~ continuando ~
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- Gostaria de dar uma volta, Luiz. Estou morto, Guilherme tem razão, tem horas que também acho uma loucura fazer dois cursos juntos.
- É puxado mesmo, onde quer ir, senhor?
- A Fê me falou de um motel recém-inaugurado muito bom, O Star, sabe onde fica? - E vejo que ele fica completamente branco. - Que foi? Tem algum problema para você se eu quiser ir lá? Alguém vai impedir nossa entrada?
- Não senhor, mas seu quarto deve ser muito melhor que qualquer motel - Ele diz e tenho vontade de rir. Dava para ver que ele estava apavorado, suas mãos apertavam o volante.
- Luiz, meu quarto eu uso todo dia, quem sabe tenho alguma ideia interessante que possa usar nele e depois, nunca fui em um motel, tenho muita curiosidade. Pode me levar lá?
Vejo que ele engole em seco, antes de responder.
- Claro, senhor.
- Obrigado - Digo olhando a paisagem pela janela, mas minha vontade era de rir.
Ele parecia um menino assustado. Será que eu estava parecendo o lobo mau??????????
O motel realmente era bonito, pedimos a melhor suíte. Achei tudo interessante, a suíte era linda, menor que meu quarto, mais muito bem dividida, eu olhava tudo, pulei na cama e fiquei um tempo brincando com o controle das luzes e Luiz em pé me olhando.
- Relaxa Luiz, aqui não preciso de um segurança, mas de um amigo. Faz assim, dá uma olhada em tudo para ver se tem algum perigo e depois tira essa arma e vem conversar comigo.
- Eu, eu - Ele gagueja - Eu não posso ficar aqui mesmo?
- Luiz, não acredito que está com medo de mim!!!!!!!
- Não senhor, claro que não, quer dizer não, claro que não - Ele diz e eu não aguento, dou uma gargalhada. - O senhor está se divertindo não é mesmo? - Ele diz aborrecido, nervoso.
Nessa hora encontrei o controle da música ambiente e começa a tocar alguma música do Roberto Carlos. Nem acreditei, aquelas bem melosas. Levantei e cheguei bem perto dele, puxei sua cintura.
- Dança comigo? - Pedi abaixando um pouco a cabeça e falando no seu ouvido
- O senhor está querendo confusão - Ouço e vejo sua nuca arrepiada
- Enquanto estivermos aqui, você está proibido de me chamar de senhor - Digo passando minha língua em seu pescoço, vejo seus mamilos ficando durinhos e passo minha mão em um deles apertando um pouquinho seu biquinho por cima da blusa.
Ficamos dançando um pouco, na verdade me relava nele, podia sentir sua respiração acelerando, dançando, eu fui colocando minha mão dentro de sua blusa e levantando-a.
- Por favor, senhor.
- Você não me obedeceu. Está proibido de me chamar de senhor. Isso é muito sério. Terá que ser castigado - Digo querendo rir, mas tentando parecer mesmo sério.
- Por favor - Ele diz baixinho em meu ouvido.
- Terá que me dar um beijo... Viu como posso ser malvado?
Ele me dá um selinho e eu passo meu nariz no dele.
- Nããããão, eu sou muuuuuuuuuuuuuuuito mais malvado, quero meu beijo caprichado...
Luiz aproxima sua boca e começa a me beijar com receio, mas eu tomo seu corpo com meus braços pegando-o forte, minha língua procura a dele e capricho, sei que ele sempre foi hetero, aquilo não podia ser ruim, senão ele iria se sentir mesmo castigado e não era o que eu queria. Eu queria aquele homem gemendo em meus braços, louco de tesão. Me lembrei de meus melhores beijos, fiquei brincando com sua boca, quando mordo seu lábio me afastando um pouco, ele pega minha nuca puxando minha boca, sua língua me invade com fome, chupa minha língua, nessa hora percebi que havia vencido sua resistência inicial. Podia sentir seu pau completamente duro, e esfreguei o meu nele que estava assim também.
Separei nossas bocas e fiquei olhando para ele de olhos fechados, respiração alterada.
Seus olhos se abrem lentamente e ele me olha surpreso.
- Que boca deliciosa, senhor - E morde os lábios percebendo que falou de novo.
- Ou você é masoquista ou terei que piorar meus castigos, até você aprender!
Ele fica vermelhinho, lindo demais e me dá outro beijo delicioso.
- Agradeço o beijo - Eu digo - Uma delícia, mais seu castigo é outro agora, me beijar não é mais castigo é? - Digo pegando sua mão e levando até meu pau completamente duro.
- Vai com calma, se... - E diz rapidamente meu nome.
Levo seus dedos até meu fecho e faço com que ele o desça, meu pau espeta a cueca louco por liberdade. Uso suas duas mãos e faço com que ele desça minha calça e a deixo para trás, vejo que ele não tira os olhos de meu pau ainda aprisionado na cueca boxer branca.
Começa a tocar outra música e me abraço nele dançando devagar, podia sentir seu pau pulsando, me afasto um pouco tirando minha blusa e o abraço novamente. Não peço, mas ele começa a pegar em meu corpo a princípio de leve, mas eu o aperto um pouco e ele faz o mesmo comigo.
- É melhor mais forte, não é? - Pergunto apertando seu corpo, seus braços me apertando gostoso, deixo que ele brinque um pouquinho com meu mamilo e levo minha mão até seu fecho abrindo e descendo sua calça. - Que cuequinha mais sexy - Digo apertando um pouquinho seu cacete duraço, posso ver seus olhos arregalando, assustado. - Machuquei você? - Pergunto apertando de novo seu cacete delicioso
- Só meu orgulho - Ouço e vejo seu sorriso sem graça.
Vou me abaixando na sua frente e paro olhando aquele mastro que mordo por cima da cueca. Seu cheiro é delicioso, logo tiro aquela cuequinha e estou chupando seu pau com fome, mas não o deixo gozar. Eu o quero enlouquecido de tesão. Subo novamente e ele me agarra roçando seu corpo no meu.
- E o meu castigo? - Ouço e nessa hora sei que venci toda a sua resistência, aquele homem delicioso me quer, viro meu corpo, ele me abraça por trás, sou um pouco mais alto e facilmente passo minha bunda em seu pau meladinho.
Luiz tenta levar seu cacete até meu rabinho, deixo que ele brinque um pouquinho sem conseguir colocar, esfrego meu corpo nele como vi Artur fazendo, vejo que o Luiz está quase fora de si, eu me viro beijando sua boquinha.
- Eu sou o ativo, e ainda temos que ver seu castigo Luiz - Digo o abraçando e andando de costa até a cama o levando comigo que deita-se por cima de mim e me beija, sem parar de relar seu corpo no meu, percebo que mais um pouco daquilo e ele gozaria, podia sentir a pulsação, seu pau completamente babado. E o afasto de mim um pouco.
Ele me olha quase febril e quando tenta tocar seu pau eu seguro sua mão levando-a até o meu.
- Seu castigo... Quero um beijinho no meu cacete - Digo olhando sua boquinha.
Ele olha meu cacete duro e vai chegando pertinho e eu não o ajudo, quero ver como vai se sair.
Ele me olha assustado, como se não soubesse bem o que fazer.
- Beijinho, quero um beijinho aqui - Digo me punhetando um pouco com a sua mão.
Luiz chega seu rosto pertinho e dá um selinho.
- Só um selinho? - E ouço:
- Calma, sei que é mais malvado que isso - E tenho que dar uma gargalhada e nessa hora ele chupa a cabecinha e dou um gemido alto.
A partir daí ele se saiu muito bem, nem parecia que nunca tinha feito isso, com cuidado com seus dentes ele engolia meu pau ou o chupava como um picolé, eu o orientei um pouco levando sua boca até minha virilha, meu saco que ele lambeu e depois chupou igual balinha, nessa hora sinto seu corpo tremendo. Luiz gozava com meu saco em sua boca, sua gala espirrava e ele tentou se tocar e mais uma vez eu o segurei, ele geme e rapidamente, viro meu corpo e ponho seu pau em minha boca chupando forte e ele goza um pouco mais, quase urrando de prazer, vou sentindo seu corpo acalmar sem parar de chupá-lo, só que agora com calma, lambendo, deixando-o limpinho, subo meu corpo e procuro sua boca e nos beijamos.
Quando termina ele olha meu pau duro e leva sua mão até ele.
- Que pena que aprendeu a lição - Digo olhando para ele com a melhor cara de safado que consegui fazer - Tinha ainda um castigo para você.
- Não conte para o Tomás, mas eu tenho sérios problemas de memória, senhor - Ele diz devagar, quase soletrando e posso sentir seu pau crescendo de novo.
- É!!!! Acho que você é masoquista mesmo, posso ver que está sofrendo muito - E dou um sorriso que ele acompanha sem graça. - Pega aquele sachê ali, acho que é gel e tem umas camisinhas também ao lado, pega para mim.
- Senhor, o senhor vai com calma?
- Oba - Digo rindo - São mais dois castigos.
- Eu sou um menino muito desobediente, me castiga mesmo, mas vai com calma tá bom?
Nessa hora vejo que ele não está brincando, ele está mesmo assustado.
Pego uma camisinha, me visto, abro o sache de gel e passo todo em meu pau e sujo meus dedos, pena que era tão pouquinho.
- Fica de quatro - Digo e ele se vira na cama empinando aquela bunda linda.
Entro no meio de suas pernas e vou para frente chupando seu pau um pouco, sua virilha e ele de quatro comigo ali, Luiz vai se esfregando em minha boca e sinto seu cacete completamente duro quando, só então saio debaixo dele e começo a beijar suas costas. Meu dedo sujo de gel, já está na portinha de seu rabinho, que só brinco, sem enfiar meu dedo, circulando seu rabinho, ele começa a rebolar em meu dedo, enfio um pouquinho e tiro, Luiz geme reclamando.
"- Puta que pariu, aquele macho delicioso está mesmo pedindo para ser comido. Tenho que fazer essa caridade." - Penso rindo, logo dois dedos então em seu rabinho e ele rebola.
- Cara que loucura, isso é bom pra caralho. - Ele diz
- O meu dedo é bom pra caralho, vou te mostrar algo agora, bom pra caraaaaaaaaaaaaaaaaaaalho.
- Me come, vai - Ele pede baixinho.
- Não escutei direito, você quer o que?
- Não seja malvado. Você ouviu.
Enfio meu dedo outra vez e tiro rapidamente.
- Você disse o que?
- Me come pôrra, enfia esse caralho em mim, me come!!!
- Hummmmmmmmmmmm quer isso aqui? - Pergunto com a cabecinha de meu pau no seu rabinho.
- Quero, me dá!!!
E começa a mexer sua bunda, seguro em sua cintura e tento colocar meu pau, mas aquele rabinho virgem está mesmo apertadinho. Dou um tapa em sua bunda, brinco com seu pau um pouco e ele vai relaxando e começo a enfiar devagar.
- Para, dói demais.
Ouço, mas não o obedeço, só paro um pouco com ele dentro e logo estou pondo mais um pouco, e assim devagar fui pondo meu cacete todo, Luiz está suando muito.
- Quer que eu tire? - Pergunto quando sinto meu saco batendo em sua bunda, puxando suas costas e mordendo sua nuca.
- Só se quiser que te mostre como sei brigar, me come cara, vai, me come.
Começo a bombar seu rabinho, vejo uma mistura de dor e surpresa em seu rosto, o prazer chegando o faz rebolar em meu pau gemendo alto, pôrra como geme aquele macho, não quis punhetá-lo, queria mesmo que ele gozasse só comigo em seu rabinho e assim foi, mas como ele já tinha gozado, primeiro fui eu que gozei gemendo alto, minhas pernas tremendo e vendo isto ele veio logo depois, molhando sua barriga, seu peito. Assim que meu pau amolece e sai de seu rabinho, arranco a camisinha e me deito o puxando para os meus braços, estamos completamente ofegantes, completamente molhados, ele esfrega nossos paus melados e já a meia bomba e lambe meu peito, meu pescoço.
- Nunca pensei que um homem pudesse cheirar tão bem - Ele diz quando ouvimos seu celular tocando. Ele levanta rápido dizendo - É o Tomás. Pronto - Ele diz respirando apressado. - Claro que estou ofegante, acredita que ele resolveu dar uma corrida para espairecer? Acho até que já previa isso pois nem quis que eu vestisse o terno. - Posso ouvi-lo dizer e ele me dá uma piscadinha. - Não, não precisa mandar ninguém, está tudo bem, Tomás, daqui a pouco ele cansa e voltamos.
Luiz desliga e volta para a cama, deita-se e me puxa me deitando em seu peito. Posso sentir seus olhos em mim.
- Que foi? - Digo encarando seus olhos negros.
- Me desculpa.
- Não entendi - Digo sinceramente.
- Sempre que chegam os rapazes eu... - E vejo que ele fica sem graça.
- Continue - Digo o incentivando
- Não fique ofendido, por favor, mas, sempre que via os rapazes chegando pensava que você era... Um babaca. Sabe, pode ter as mulheres mais gostosas que o dinheiro pode comprar e ficava se deitando com eles.
- Não sou mais um babaca?
- Cara, nunca imaginei que fosse assim. Que pegada mais gostosa - E ele aperta meu corpo em seus braços - Que boquinha faminta - Diz e me beija.
- Sua boca é uma delícia - Digo sinceramente o beijando novamente.
- Se resolver dar esse rabinho, você se lembra de mim? - Ele pede dengoso passando a mão em minha bunda
- Claro, mas vai ter que entrar na fila - Digo rindo, virando meu corpo e esfregando minha bunda em seu pau molinho que ameaça acordar, ficando meio bomba. Me viro novamente ficando em seus braços. - Machuquei você? - Pergunto apertando um pouco sua bunda gostosa.
- Que loucura, como tanta dor consegue se transformar em tanto prazer?
- Ainda não sei, pena que temos que ir - Eu digo - Eu ia adorar um segundo tempo.
Luiz afasta meu corpo um pouco:
- Você acha que eu virei gay?
Dou uma gargalhada divertida.
- Claro que não Luiz, por acaso a Paula deixou de ser um avião?
- Cara, que avião é aquela mulher, hein!!! - Ele diz divertido. - Treinamos um pouco juntos, naquela tarde, ela luta pra caralho.
- Espero não ter que ver isso - Digo rindo da animação dele, que me vira e se aproxima do meu pau que estava molinho, passa seu rosto nele e vejo que me cheira.
- É estranho, nunca fui homofóbico, tenho até um grande amigo que é gay, mas nunca achei que pudesse gostar.
- Cheguei a conclusão que o mundo caminha para a bissexualidade - Eu comento. - Porque nosso prazer tem que ser determinado por alguma glândula ou parte do corpo? Se te estuprarem, com certeza você não vai gostar, mas fiz tudo direitinho - E dou um sorriso piscando - Porque não ia gostar? Talvez a princípio tenha aceitado por algum receio, mas depois que relaxou...
- Eu não tive receio de você - Ele diz quase ofendido - Tive receio de gostar, isso sim, mas a curiosidade venceu, ainda bem - E dá uma chupadinha na cabeça do meu pau. - Desde aquele dia na balada, que fiquei cabreiro. Nunca tinha tido uma ereção por um homem, aquilo me deixou muito curioso, e quando você começou, eu tentei parar, mas assim que meu pau pulou eu vi que tinha que continuar. Tinha que ver como é isso. Tenho um amigo que diz que corre o mundo atrás do pau. Cada vez que me liga está em um lugar, diz que seu pau apontou e ele foi atrás - E Luiz dá uma risada gostosa. - Quando o meu te quis eu tinha que ver qual era.
- E o que achou? - Pergunto curioso.
- O anal podia doer menos, precisa coragem para começar, mas depois é surpreendente, acho que nunca senti tanto prazer e gostei dessa pegada, com mulher tenho sempre que ficar controlando minha força e do beijo também gostei muito. Parece mais faminto, sua boquinha me deu o maior tesão - E ele sobe seu corpo me beijando novamente e como que para provar sua opinião, me pega gostoso, apertando. - Bom, na verdade gostei muito - Ele continua me encarando - Você está certo, se tivesse me obrigado, eu teria te impedido. Sai do meu último emprego por isso. A esposa do sujeito achou que eu era o gatinho de cama dela. O cacete, me deito com quem quero, não sou garoto de programa, pôrra - E fica me encarando um tempinho e passa seu nariz pelo meu. - Temos que ir.
- Eu sei - Digo dando um beijo gostoso, logo me levanto e começamos a nos vestir com calma.
Ele ligou para a portaria pedindo para fecharem a conta e voltamos para casa, no caminho conversamos como amigos, ele contando dos clientes loucos para os quais ele havia trabalhado, ri muito das encrencas que ele já havia entrado.
Estamos entrando em minha propriedade, quando esperando o portão abrir, ele diz:
- Gosto muito desse emprego, o salário é bom, Tomás é meio neurótico, mas é legal, temos muitos benefícios e o chefinho é até bem simpático - Ele diz rindo para mim.
- Porque diz isso, acha que vou despedi-lo?
- Espero que não, mas o Tomás com certeza o faria se descobrir que ficamos hoje.
- Quem eu ponho na minha cama não é problema do Tomás - Digo - Nem tenho que lhe dar essa informação. A não ser que pretenda me processar por assédio, por mim, estamos bem - E vamos entrando na propriedade, Luiz me acompanha até a porta de casa onde Tomás está nos esperando. Luiz entrega-lhe a chave do carro e me dá boa noite.
- Quando quiser fazer outra corrida, pode me solicitar - Ele diz - Um pouco de exercício é sempre bom, senhor.
- Obrigado Luiz, Tomás dê um descanso para ele, hoje peguei pesado, boa noite Luiz, acho que semana que vem terei algum tempo e, se não se importar mesmo podemos repetir, já cansei de correr sempre aqui pela propriedade.
- É só avisar senhor, foi um prazer, boa noite - Ele diz, sai andando e começa a assobiar.
Entrei satisfeito em casa, foi a primeira vez que fiz sexo sem pagar, alguém se deitou comigo simplesmente porque quis. Gostei.
Só fui ver o Luiz novamente na segunda, ele que ficaria na porta da sala e saindo do carro foi andando ao meu lado até lá, quando me diz:
- Estive ontem com minha namorada.
- Sim? E tudo bem? - Pergunto o encarando enquanto andávamos
- Tudo, teve um sabor diferente, mas foi ótimo. Quarta vou sair com aquele meu amigo gay. Quero ver como é ser ativo.
- Mas ele vai topar? - Perguntei rindo da cara boa que ele fez.
- Há anos ele fica dando indiretas, ele vai ficar muito surpreso - E dá uma risadinha sacana e percebo que seu pau dá uma acordada, ele disfarça arrumando e nisso vem passando duas gatinhas, vejo que ele olha disfarçado e brinco com ele.
- Viu? Não deixou de gostar delas, só abriu seu leque de opções.
- Você está certo, muito obrigado, o primeiro homem a gente nunca esquece - Ele diz e me dá uma piscadinha. Abre a porta da sala para que eu entre - Boa aula, senhor - Ele diz se posicionando ao lado dela, pelo lado de fora.
Quinta eu o vejo novamente, mas ele ficou na frente no carro, somente na sexta tivemos chance de conversar. Ele ficaria na porta da sala, na parte da tarde.
- E então como foi? - Pergunto curioso, andando até a sala.
- Você não vai acreditar que aquele viado é ativo!!!!!!
Dei uma gargalhada.
- Mas ele é passivo também - Ele diz rindo - Cara é demais, realmente gostei.
- Que bom - Digo sem parar de rir, a cara dele estava ótima.
- Quando quiser dar uma corrida, me avise, levo mais gel, aquele sache é uma miséria. Boa aula, senhor.
Naquela semana temos um trabalho em grupo e os convido para fazermos na minha casa.
- Mãe? - Falo terminando o almoço.
- Sim, filho?
- Amanhã à noite vamos fazer um trabalho em grupo aqui, seremos quatro, a senhora poderia providenciar um lanche para nós?
- Claro, filho - E vejo seu sorriso, o pai está certo, não custa nada incluí-la em nossas vidas.
- Eu posso atrasar um pouco no trânsito - Continuo - Haveria algum problema se a senhora os recebesse por mim?
- Claro que não, será um prazer. Você quer que façamos um jantar?
- Não mãe, pensei em lanche, quando vamos na casa do Pietro nos oferecem algumas pastas, pães e coisas para sanduíche. Os rapazes gostam de cerveja e a Fernanda, vejo que sempre bebe suco. Sabe aquela torta de frango que eu gosto? Pensei nela, talvez uma tabua de frios, o que a senhora acha?
- Entendi, farei uma boa mesa de lanche para vocês - E ela se levanta e me abraça por trás, beijando meus cabelos, toda feliz.
- Tomás, precisamos conversar - Eu ouço enquanto vou para o quarto escovar os dentes, em poucos minutos tenho que voltar para a faculdade. - Meu menino está trazendo uns colegas amanhã, vou pegar os nomes e precisamos... - Ainda posso ouvir.
Como seria fácil tornar minha mãe infeliz. Era só dizer que sabia tudo que ela havia feito, condená-la, excluí-la de minha vida, como quase fiz logo que voltei para casa. Ela errou, o pai também quando não impediu, eu errei quando deixei.
Seu amor por mim estava estampado naquele sorriso, ontem eu a vi saindo do meu quarto, ela havia comprado um novo sabonete e estava substituindo o do meu box.
- Achei sua pele um pouco ressecada, meu lindo - Ela diz me vendo entrar no quarto. - Experimente esse que coloquei no seu banheiro.
Seu amor estava ali, naquele sabonete cremoso, na barra de chocolate que ela sabe que eu gosto e, esporadicamente, o encontro em meu quarto, como que esquecido...
Na quarta, chego em casa e sou informado que a Fernanda e o Guilherme já haviam chegado. Entro em casa, entrego meu material para um empregado que o leva para o meu quarto e vou me encontrar com eles.
Eu os encontro em uma salinha intima e vejo mamãe conversando animadamente com os dois. Guilherme tomava uma cerveja.
- Boa noite, desculpem o atraso - Digo entrando, Guilherme levanta batendo sua mão na minha e Fernanda me dá um beijinho - E Pietro? - Pergunto dando um beijo na mãe.
- Atrasado como sempre - Fernanda diz - Aquele consegue atrasar até na casa dele.
- Que casa maneira meu - Guilherme diz - Sua mãe é demais.
- Super simpática - A Fernanda diz vendo-a se afastar.
- Que bom que gostaram, pensei em ficarmos na sala de leituras, vamos para lá? - E nessa hora o Tomás me informa que o Pietro chegou.
- Cara, você não se perde aqui não? - Ele diz animado rindo, me abraçando - Que casa mais 10, a gente pode fazer um tour?
- Outro dia, seu folgado - Guilherme diz - Atrasou de novo né, seu pôrra, temos que entregar o trabalho amanhã.
- Porque não voltam em um sábado e tomamos um banho de piscina - Eu os convido.
- Podemos dormir aqui? - Fernanda pergunta na hora.
- Falando em gente folgada - Pietro diz rindo
Ela fica vermelha.
- Vocês viram o tamanho dessa casa? - Precisamos de um dia todo só para conhecer e com certeza terá um ou dois quartos de hospedes, não é? - Ela diz me olhando.
- Temos, na verdade, vários - Eu digo - Sábado agora vou viajar, mas podemos combinar para o próximo, se vocês puderem.
Todos toparam e fomos fazer o trabalho. Mamãe bate na porta por volta das 20h avisando que tinha um lanche à nossa disposição.
Paramos um pouco e abrindo a porta da sala, vejo que a mãe mandou colocar um aparador na parede lateral à porta com uns dois metros de comprimento. Tinha de tudo ali, vários sucos, pastas, vários pães, duas variedades de tortas salgadas, bolo, hambúrguer, queijos, uma taça gigante com um pé alto cheio de gelo e algumas latinhas de cerveja e ao lado colocaram uma das mesas de jardim, com uma toalha linda, florida.
- Desculpe o improviso - Mamãe diz chegando - Mas se têm pouco tempo é melhor comerem por aqui mesmo.
- A senhora caprichou!!!!!!!! Muito obrigada - Fernanda diz já se servindo.
- Porque não lancha conosco, assim podemos conhecê-la um pouco - Pietro diz educado.
Eu puxo uma cadeira para ela e peço para trazerem mais uma.
- Fique mãe, quero que vejam que mãe linda que eu tenho. - Ela sorri encabulada, fica um pouco conosco, come alguma coisa, mas logo nos deixa a vontade.
Acabamos o trabalho quase 23 horas. Fui a um dos banheiros sociais e quando volto vejo um cutucando o outro.
- Que foi? - Pergunto ao Pietro
- Eles estão com vergonha de pedir - A Fernanda diz.
- Pedir o que?
- Nós queremos conhecer seu quarto - Guilherme diz.
- Só isso? Vamos lá, então - Digo levando-os até a outra ala da casa.
Temos seis salas grandes, de vários tamanhos e decorações diferenciadas que usamos em ocasiões também diferenciadas. Não vou descrever cada uma, mas são lindas, é onde a mãe se diverte, decorando, temos a sala árabe, com véus coloridos e toda a decoração pertinente, uma estilo rococó, para reuniões mais oficiais, a maior de três ambientes, moderna, com design mais arrojado, quase toda em vidro e inox, enfim, cada uma para uma determinada ocasião. Fomos passando por elas até chegarmos em meu “quarto”, que fica nesse primeiro pavimento, minha porta está paralela a uma escada larga que leva ao segundo pavimento onde ficam o dormitório de meus pais e os quartos de hospedes, que rodeiam uma sala ampla onde nossos convidados podem relaxar um pouco, ver uma TV e dois banheiros sociais.
Mas não subimos, paramos na porta do meu dormitório. Na verdade, tenho um pequeno apartamento.
Entrando nele damos de cara com uma antessala grande. É uma salinha de visitas, com sofás, um computador, uma mesa de estudos grande onde posso ver o material que tinha entregado ao empregado logo que cheguei, uma das paredes está repleta de livros e na outra parede é uma porta de vidro fumê blindado que pega a parede toda.
- Onde vai dar essa porta? - Fernanda pergunta logo que entra e eu a abro.
Saímos em um jardim grande. Tem um playground todo de madeira, cheio de brinquedos e a Fernanda corre para lá.
- Essa não teve infância - O Pietro diz rindo, mas indo para lá também.
Vejo a Fernanda correndo na escada de cordas. Logo acendo as luzes e eles podem ver tudo.
- Você tem um forte apache igual aqueles do filme - Pietro diz espantado, vendo o forte em tamanho quase natural, eu o puxo e mostro o outro lado - Putz é uma aldeia indígena, olha aquela taba - Ele diz impressionado
- O que é aquilo? - Guilherme pergunta vendo uma escada, mais a frente
- Uma casinha na árvore - Respondo e logo ele corre para lá.
Subo com ele e logo chegam os outros dois.
- Cara isso aqui é demais - Fernanda diz.
- Eu gostava muito de vir aqui, tem tempo que não venho - Digo surpreso com o tempo que não ia ali. Mas tudo estava limpo e arrumado, como que esperando minha chegada.
É uma casinha mesmo, tem um quarto, com uma cama de solteiro, uma geladeirinha pequena, uma janela, uma varandinha com mesinha e cadeiras, é muito legal lá. Podemos ver quase toda a extensão da casa, meu parquinho particular todo iluminado. Me lembro de quantas vezes brinquei ali com os seguranças e minhas babás. Mamãe já quis, várias vezes, desmontar tudo e fazer coisas mais adultas, mas eu sempre pedia para consertarem algo que estragava e ia ficando.
Deve parecer infantil para vocês, mas são minhas melhores lembranças da infância, tudo que preciso tenho no resto da casa, posso me dar ao luxo de manter aquele lugar, como um álbum de fotografias vivo. E só olhar para o forte e posso me lembrar do Eustáquio, um segurança divertido, que me dava uma arminha de brinquedo, subia correndo as escadas de proteção do forte e gritava:
- Corra General (claro que era eu rsrsrsr), mande fecharem os portões, estamos sendo atacados...
Depois descemos da casinha e voltamos para a salinha.
- Mas você dorme no sofá? - O Pietro pergunta olhando em volta.
- Não, aqui é a antessala, é onde estudo e fico no computador, meu dormitório mesmo é ali - Digo mostrando uma porta - Venham, deixe mostrar - E eu abro dando passagem para ele. Pietro para na porta e Fernanda tromba nele.
- Posso ver também? - Guilherme diz alto, reclamando
- Cara, isso é demais - A Fernanda diz entrando.
Bom, tem uma cama enorme redonda cheia de almofadas que fica em um canto e pega uma boa parte do quarto. A parede atrás é toda espelhada e tem um aparador de aço inox com tudo embutido nele. Som, luzes, controle da TV, algumas gavetas pequenas, onde guardo coisas que posso precisar na cama, como camisinhas, gel, livro que esteja lendo, coisas assim. Tem também uma divisão para CD e DVDs (hoje) antes tinha uma divisão grande para as fitas cassete. E uma tela de TV enorme suspensa, presa no teto por um braço inoxidável.
No canto à frente, um frigobar com um pequeno sofá de dois lugares, uma mesinha baixa e outro aparelho de som. Ao seu lado uma porta. Na outra parede tem um jardim de inverno e nela uma porta que leva até o banheiro.
Nisso os três se jogam na minha cama e o Guilherme me puxa e começamos uma guerra de almofadas. Depois que cansamos ficamos os quatro deitados rindo.
- Muito massa mas não tem banheiro - Pietro diz.
- Pô cara, mas tu é chato, aposto que tem um banheirinho qualquer, aquela porta ali dá onde? - Fernanda pergunta apontando
- É um closet, não vão querer ver, tem roupas sapatos, ternos.
- Mas não tem banheiro - Pietro insiste
Todos atacamos o Pietro com as almofadas e quando paramos eu me levanto:
- Quer conhecer meu banheiro? Vamos lá, então - E vou indo para o jardim de inverno
- Não vi essa porta - Pietro diz, e posso ouvir da Fernanda que correu na frente e abriu a porta:
- Puta que pariu!!!!!!
Meu banheiro é maior que o quarto, logo que entramos vemos uma banheira de hidromassagem gigante, cabem umas 10 pessoas, tem uma escadinha de madeira para chegar nela e um deck em toda a volta, com uma geladeirinha suspensa, outra tela enorme de TV.
Na parede do lavabo uma grande bancada com o espelho de corpo inteiro e prateleiras abertas com toalhas e coisas de banho.
Pegando uma das paredes laterais um grande boxe transparente com duas duchas com jatos circulares de hidromassagem e ao seu lado uma meia parede de vidro translúcido separa o vaso sanitário que tem um pequeno lavabo, uma ducha intima, toalha e revisteiro
No outro canto duas saunas, seca e a vapor e entre as duas uma ducha fria enorme com a água caindo como uma pequena cascata, ao lado dessa cascatinha bancos de madeira largos onde se pode deitar para uma massagem e para relaxar duas cadeiras confortáveis.
- Não falei, você não tem um banheiro, seu viado, isso é um quarto de banho - Pietro diz - Empresta um short? Claro que vamos tomar uma sauna né?
- Claro que empresto - Digo rindo da cara dele que não queria se dar por vencido.
- Estou brincando cara - Ele me abraça - Isso é demais, meu irmão. Quem sabe no final de semana que ficarmos aqui usamos. Tem sauna lá na piscina?
- Tem - Digo
- Claro que tem né? - Ele diz rindo - Mas podemos tomar aqui não podemos?
- É claro que sim, Pietro, e traga sua namorada quando vier, tem lugar para todos. Bom, querem que peça ao motorista para levar alguém em casa?
- Alguém notou que estamos sendo mandados embora? - Guilherme diz brincando. Todos rimos.
- Amanhã tem aula cedo - Eu digo me desculpando e assim cada um ligou para seu motorista, e o Tomás chamou alguém para levar o Guilherme.
Não preciso descrever o final de semana que eles vieram. Curtimos muito, nadamos, tomamos sauna, bebemos muito, ficamos um tempão brincando no forte. Fernanda achou uma fantasia de índia e trouxe e nos divertimos muito, no final estávamos todos fazendo um lanche na casinha da árvore. Vi que não sou só eu que tenho saudades da infância rsrsrsrs
Mamãe parecia encantada em cuidar dos meus convidados. Até cancelou um jantar beneficente, só para estar lá e acompanhar tudo. Caprichou nos dois almoços, lanchinhos na beira da piscina, ficamos todos no sábado à noite no meu banheiro e ela mandou servir um jantar delicioso no meu quarto.
Fernanda deu mole e dormiu comigo no sábado. Foi bom, sexo é sempre bom, mas ela parecia deslumbrada. Muito mais com a casa, do que comigo. Acredito que teria gozado simplesmente se soubesse o preço do quadro que ela gostou, que ficava ao lado da cama
Pietro pediu para ver as Ferraris e até saímos passeando com elas pela propriedade. Todos dirigiram, tiraram retratos, Fernanda não disfarçava, parecia hipnotizada.
Domingo, quando todos vão embora, estou voltando para meu quarto quando o Tomás me chama.
- Senhor, posso lhe falar um momento?
- Claro, Tomás, e obrigado pela sua ajuda, meus colegas gostaram de tudo e os seguranças não incomodaram em nada.
- Que bom senhor, são jovens simpáticos e nenhum deu problema, ninguém entrou onde não podia, então, não tivemos nenhum trabalho. Na verdade, queria lhe falar sobre a garota que ficou com o senhor.
- A Fernanda?
- Sim.
- Que tem ela?
- Pudemos ouvir uma conversa dela com a namorada do Pietro. Ela não sabe que temos câmeras gravando as áreas externas. Gostaria que a ouvisse senhor.
- Não, Tomás, não precisa, diga o que preciso saber.
- Ela comentou que ganharia na mega sena se te fisgasse.
- É, eu percebi que ela ficou deslumbrada. Obrigado Tomás, é mais justo me prevenir que me impedir de viver, não é? - E fico encarando-o.
Vejo que ele fica completamente branco.
- O que o senhor sabe?
- Sei de tudo e não pense que te recrimino, você não trabalha para mim, mas para eles e estava recebendo ordens e eles não precisam saber que eu sei. Não vai mudar meu passado, mas pode tornar meu presente um inferno. Quanto à Fernanda, vamos ser só colegas. Logo me formo e não vou dar nenhuma chance para ela achar que tem qualquer cartão dessa loteria aqui.
- Não sei exatamente o que te contaram senhor...
- Tomás, isso não importa. Por sinal, gostaria de começar a treinar alguém para ser meu chefe de segurança. Alguém como você é para meus pais. Gostaria de ter alguém trabalhando para mim com a sua competência, sua lealdade.
- Ela também se aplica ao senhor.
- Não se entrar em conflito com eles, você trabalha para eles. Quero alguém em quem possa confiar, que abra meus olhos quando notar que mesmo aqueles que me amam estão, de alguma forma, me enganando.
- Como o senhor soube?
- Como eu nunca duvidei, é que importa, Tomás. Por isso não quero escutar nenhuma gravação. Será que a mãe não mandou que a manipulassem? Não precisa dizer nada - Digo quando ele tenta falar, nesse caso eu mesmo vi que a Fernanda estava interessada em meu dinheiro. - Eu não sou idiota e nem quero ser tratado com um novamente, mas agradeço sua preocupação.
- Senhor, por favor... Senhor! - Tomás insiste
- Diga, Tomás - Digo impaciente.
- Quero que saiba que lamento, sempre discordei, mas o senhor sabe que cumpro ordens.
- Sei, por isso quero alguém que cumpra as minhas ordens, Tomás.
- Posso encontrar alguém para o senhor.
- Faça isso, final do ano que vem estarei fora do país, devo ficar fora uns três anos pelo o menos, gostaria de ter alguém de confiança ao meu lado e que pudesse continuar comigo quando começasse a trabalhar, dentro ou fora do Brasil.
- Gostaria de ser essa pessoa senhor, mas não posso deixar seus pais.
- Eu sei e nem lhe pediria isso, mas se puder encontrar alguém eu ficaria grato. Boa noite, Tomás. - E vou andando. - Que tal o Luiz? - Digo voltando. - Ele pode ser treinado. Ele fala algum idioma?
- É fluente no inglês. Eu o acho um pouco esquentado senhor, me dê um tempo, voltaremos a falar sobre isso.
- Boa noite, Tomás.
- Boa noite, senhor.
Na segunda a Fernanda ainda tentou ficar comigo, mas disse que não podia ficar com ela, pois estaria me formando e sairia do país por alguns anos e não queria me ligar em ninguém.
Continuamos estudando juntos e algumas vezes até liberei o Fabrício para ficar com ela. Eu não a culpava, nem a recriminava. Ela tentou facilitar a vida e não deu certo. Ela não insistiu, nem tentou me sacanear, simplesmente entendeu que não deu certo.
-
~ eai, meu povo. como estão? queria um Luiz pra mim :( hahahah, espero que gostem! até amanhã <3 ~