Esse é o primeiro conto que escrevo e público, então espero que gostem e apreciem. Eu não sou muito de detalhar os personagens e locais, apenas dois alguns detalhes e deixo que o leitor imagine o resto do jeito que gostar. Estou aberto a críticas e dicas. Se tudo der certo, eu posto dois capítulos por semana. É isso pessoal, boa leitura.
Capítulo 1
PEDRO
05:30 da manhã e a porra do despertador começa a gritar no meu ouvido. Só não jogo meu celular na parede porque não teria como comprar outro depois. Fico deitado, criando coragem para levantar quando a soneca toca e não vejo outra alternativa a não ser levantar e me arrastar até o banheiro. Ligo o chuveiro e espero a água esquentar enquanto me olho no espelho. Não sou tão feio e tenho um corpo normal para um garoto de 17 anos. Não sou muito malhado, mas também não sou magricela... sou "normal".
Entro no chuveiro e encosto a cabeça na parede, deixando a água cair no meu corpo. Pego o sabonete e começo a ensaboar, passando pelo meu corpo todo, quando chego no meu pênis e me dou conta de que estou duro. Já sabendo o que eu precisava para ficar mole, começo a me punhetar com a mão esquerda, enquanto com a direita vou passando pelo meu corpo, até chegar na minha bunda, aonde fico brincando com a entrada do meu ânus.
Pego um pouco de espuma com os dedos e vou penetrando, enfiando um, dois, três dedos de uma vez. O prazer que eu sentia nisso era descomunal. Meus pensamentos me levavam para as transas que já tive com alguns garotos da escola e do vôlei. E foi com esses pensamentos que eu tive minha goza matinal.
Banho tomado e uniformizado, desço até a cozinha e vejo um bilhete colado na geladeira:
" Tive que sair mais cedo para o trabalho, provavelmente volto só de noite. Deixei dinheiro para o Uber do lado da televisão. Boa aula e se cuida. Te amo, mamãe."
Minha mãe é a mulher mais guerreira que eu conheço. Foi abandonada pelo noivo no altar, depois descobriu que estava grávida do mesmo. Ele não quis assumir e disse para ela tirar a criança. Ela revoltada com a situação mandou ele para a puta que pariu e resolveu que me teria e criaria sozinha. E aqui estamos nós. Hoje ela é diretora de um dos hospitais mais famosos da região, vive ocupada com o trabalho, mas nunca deixou de me dar amor. As vezes sinto falta dela, mas sei que ela sempre pensa em mim e eu sempre penso nela...
Chamo o Uber pelo app e fico esperando na calçada. 5 minutos depois avisto o carro e entro.
Primeiro dia de aula, terceiro ano do ensino médio. Minha adolescência estava acabando e eu não sabia o que fazer, qual faculdade cursar e nem se queria fazer faculdade. Na real, eu vou deixar a vida rolar e ver no que dá. É isso.
Último ano da escola e eu vou aproveitar mais que tudo, mas também vou focar nos estudos, não posso vacilar logo agora. Só espero que nada de ruim aconteça.
RUAN
O lado ruim de fazer 18 anos é a minha família. Regada a tradições, eu fui obrigado a já escolher a faculdade, me inscrever em trabalhos da igreja e o pior de tudo, tive um casamento arranjado com a filha do pastor. O nome dela é Lara, somos amigos desde os 15 anos. Aos 16 começamos a namorar escondido e estávamos bem até uns meses atrás, quando ela resolveu contar para a família dela. Nisso o pastor foi conversar com meus pais e ficou arranjado que eu teria que me casar com a filha deles, já que estávamos namorando, e que eu era um bom partido e que minha família ficaria muito bem relacionada com os membros ricos da igreja. Por mais que eu gostasse da Lara, não amava ela a ponto de me casar, mas também não poderia decepcionar minha família...
Depois de acordado e ficar pensando todas essas coisas, eu me arrumo e desço para tomar o desjejum. As empregadas já deixam tudo arrumado, desde sucos até pedaços de bolo e panquecas. Sim, minha família gostar de esbanjar d fingir que somos norte americanos. Não sinto fome nenhuma e resolvo ir direto para o colégio.
O colégio Alfredo Romeu era o mais requisitado da cidade, onde só os filhos dos grandes estudavam, e pessoas de fora também traziam seus filhos para estudar aqui, já que a fama de ser uma das melhores do país ajudava nisso. Eu estava começando o último ano do ensino médio e torcia para não cair na mesma turma da Lara, já que ela iria querer sentar perto e ficar toda hora agarrada. Não que eu ache ruim, só não vejo necessidade de ficar junto dela o tempo todo, literalmente.
Ando em direção ao mural que informa as turmas e sala e vejo que estou no 3°A, a turma dos "nerds". O que era bom, já que a Lara ficou no 3°C.
Olhando os nomes da turma vejo que conheço quase todos, então eu estava de boa. Teria meus amigos por perto, então nada de ruim poderia acontecer... e era aí que eu estava erradoBom pessoal, espero que tenha sido legal ler, comentem e deixem suas críticas. Ofensas serão ignoradas.