Outra saliva...em seu sexo

Um conto erótico de Franco_Lux
Categoria: Homossexual
Contém 2226 palavras
Data: 03/11/2019 12:24:49

Uma badalada única soou e me lembrou de que era tarde. Eu nao sabia bem que horas eram...mas sim de que havíamos avançado bastante pela noite e que..era ..muito tarde. A noite havia sido aliás ...bem longa....cheia de dança..coquetéis de fruta cheios de álcool insinuante...sorrisos...gritos...barulho..música no máximo...e ao final de tudo...a costumeira calmaria das pessoas apagando uma a uma...das despedidas e de tudo o mais. Há uma hora estávamos em um jogo de baralho..sem fim...que começara com 12 pessoas e que agora tinha apenas 4. E o quarto..acabara de ser eliminado...e se despedia da dona da casa..Miriam. Aquela era sua festa..seu momento...seus amigos...e ela fazia questão de se despedir um a um...pois nao sabíamos mais se nos veríamos...já que tdos estavam completando o curso....e tomando seus caminhos.

É dessa conjunção entre um presente intenso e um futuro diferente e descompromissado...que nascem as pequenas possibilidades de distorcer o tempo e o espaço....de viver algo que nunca viveríamos em tempos ordinários...simples....contínuas. É a descontinuidade do fluxo ordinário da vida...que traz a oportunidade de experimentar sem medo....e sem remorso. E aquela noite era assim...tudo...absokutamente tudo...estava alinhado.

As últimas rodadas do jogo...tinham sido difíceis..lentas...todos ali estavam acabados com a festa...sono...teor de álcool cobrando seu preço...e tudo que havia começado animado..agora..parecia ressaca...se arrastando naquela cozinha..longe da sala completamente destruída pela festa que aquela moça tinha concordado em hospedar. Ela era tão simpática...ainda meio desconhecida de nós..mesmo que conversássemos com ela tao frequentemente. Nós achávamos que a conhecíamos..mas a noite ainda nos mostraria que ...na realidade...isso nao era verdade. Àquela altura...do outro lado da mesa retangular da cozinha...havia apenas Mayna..e eu ...Franco, o redator...o narrador de todas as nossas aventuras. Mas a noite ainda guardava suas surpresas...

"as regras ainda valem..certo?", perguntou Miriam. Todos riram e eu disse em tom jocoso.."..mas é claro!". Impossível nao rir daquilo...pois fora idéia do Moacir..o rapaz que deixara o jogo logo no início...eliminado..com rosto aliviado pela chance de sanar sua bebedeira com sono. A idéia era simplesmente trazer um pouco mais de animação ao jogo...propondo que o vencedor pudesse escolher um "castigo erótico"..para os últimos perdedores. Nem ele mesmo lembrava de ter estipulado isso..quando deixou o jogo e foi embora. Era uma grande brincadeira...sempre fora e assim seria...todos esqueceriam disso a medida que saíssem..como Moacir esqueceu. E o jogo prosseguiu....e sim..40 minutos depois...tínhamos um vencedor..e era eu. Finalmente...pois agora sim..o relógio marcava 06h10 da manhã e os primeiros raios de sol apareciam tímidos na janela da cozinha..com o som de alguns pássaros perdidos no meio daquela cidade. Olhei para Mayna..minha namorada na época...e ambos nos levantamos para nos despedirmos. Miriam nos olhou sorrindo..e disse"nao esqueceram de nada?"...eu fiquei sem resposta simplesmente por nada entender..mas Mayna na hora lembrou.."ahh..é claro...Franco...qual é o castigo?"...e imediatamente...todos os três caíram em uma gargalhada gostosa e solta..com o absurdo da situação. Mayna levantou-se e pegou sua bolsa, que havia deixado ao lado..na fruteira, preparando-se para sair...enquanto eu...fiz o mesmo indo em direção à geladeira, em busca de minha carteira. Miriam se manteve onde estava..rindo..e nos olhando. " vamos Franco...nao temos o dia todo.."..brincou..apontando com os olhos a janela com o alvorecer. Eu ri novamente..e disse..."ahh tá..."..e..continuei..mas ela me interrompeu de novo.."vamos..peça logo!". E olhei para ela surpreso...e achando tudo engraçado demais para perder o timing das coisas..emendei descompromissado..."bem..vejamos...hummm..quero que uma de vocês chupe a outra...simples assim!". Novamente..explosões de riso...dos três...naturalmente. Mayna já de bolsa na mão ..sobre seu vestido..havia se sentado novamente para rir..e eu continuava em pé. Mayna foi rápida entre uma risada e outra soltando um "nem ferrando..." e mais risadas...risadas e risadas. Eu peguei minha carteira ..pronto para ir...olhei para Mayna e ia dizer algo quando ouvi..do outro canto da mesa..a voz de Miriam dizendo calmamente..."ok..eu topo". Dessa vez eu explodi rindo e Mayna fez o mesmo..olhando para Miriam como se ela tivesse acabado de contar uma piada fora de hora...estranha. Miriam manteve o sorriso..mas também...um olhar que pela primeira vez...incomodou nossa certeza de que aquilo fosse uma simples brincadeira jocosa. O riso minguou aos poucos e foi relançado por Mayna..na tentativa de acreditar que tudo era uma brincadeira...desesperadamente. Eu fiquei paralisado..sem saber o que fazer...mesmo que rindo. Nao é que nao conhecíamos Miriam...mas ela era de uma turma que nao era a nossa. Tínhamos amigos em comum...já havíamos estado juntos..mas..isso era tudo..ela era um nome..uma mulher ligeiramente mais velha...sempre simpática..e sim..atraente...mas ainda desconhecida para nós. Isso aumentou minha sensação de que aquilo poderia nao ser brincadeira. Mayna por outro lado...denunciava pela primeira vez.. tensão em seu riso..e eu sentia isso também...mesmo sem ve-la. Miriam deu dois passos e se ajoelhou..em frente a Mayna..e Mayna riu novamente...mas agora me olhando...com um olhar que claramente..me fuzilava..por ter provocado aquela situação bizarra e inusitada. Miriam sorria ..e de joelhos...me olhou...sem perder o sorriso...e me disse suavemente "posso?". Eu nao respondi..e ela tão pouco esperava resposta. Com Mayna sentada na cadeira..as maos de Miriam Em um instante sumiram por baixo de sua saia..agarrando de leve as laterais da calcinha de Mayna. Ao sentir o toque daquelas mãos ali...e a surpresa do movimento....Mayna deu um salto na cadeira...como se tivesse tomado um choque...disparando desesperadamente outra gargalhada...olhando agora o teto..e Miriam. De onde eu estava..do outro lado da mesa..vi apenas a expressão de seu rosto mudar para desespero, sem parar o riso...me olhando sem saber o que fazer. E vi também outra coisa...em seus tornozelos...ainda presa....a calcinha que Miriam havia acabado de puxar. naquele momento..senti...que algo realmente iria acontecer..e meu coração disparou com a ousadia da cena. Ela era minha namorada...Miriam era uma desconhecida... Mayna parecia nao querer...e eu...estava simplesmente atônito..e sem ação. Miriam nao perdeu tempo algum..e ainda sorrindo docemente...desapareceu seu rosto por baixo da saia de Mayna. Outra explosão de risos nervosos por parte de Mayna...mas agora..só ela..ria. Uma explosão seguida de movimentos...sacolejos...ela reagia como se sentisse cócegas..se movendo na cadeira..enquanto Miriam se mantinha em silencio e eu...eu nada via...sentado do outro lado da mesa. E assim foi por talvez..um minuto... um minuto de farra ..e nao de sexo. Mas este foi um minuto que se acabou...quando vi ...plela forma como Mayna arqueou seu corpo para frente..e franziu o rosto..de olhos fechados..que algo havia mudado...que a eletricidade no ar da cozinha era agora outra....e que Miriam..havia avançado uma linha importante. Mayna permaneceu com essa expressão..imóvel por alguns segundos...soltando o ar devagar ...entao. E nesse momento...a cena que mostrava a vitória da sedução..foi singela e simples. Sem retirar a cabeça dali....vi as mãos de Miriam brotando por baixo da saia..e se posicionando em cada joelho de Mayna..para entao....delicadamente..forçá-los...a se abrir mais. E seus joelhos...ahhh..antes tensos...contorcidos..simplesmente cederam ..sem esforço algum, separando suas coxas...devagar..e continuamente. Naquele momento..percebi que outra pessoa provava do sexo de minha mulher...que outra saliva pela primeira vez...se misturava ao tesão de Mayna e que aquele movimento de coxas ..ou a falta de resistencia da parte de Mayna em evitá-lo...denunciava o que ela sentia com aquela boca intrusa...estranha...imprevista...e talvez..imprevisível.

Coxas abertas...agora e Mayna voltou a recostar-se na cadeira.. de olhos fechados...com a cabeça imóvel. O único sinal de seu prazer era agora..sua boca...que havia se entreaberto...ficando assim...parada...congelada em volúpia. E o silêncio tomou conta de tudo...pontuado apenas pelo ruído do ponteiro dos segundos do relógio de parede..que agora eu ouvia como a batida de meu coração. Outro suspiro de Mayna..e meu pau já parecia que iria explodir em minha calça. Eu nao devia estar com ciúmes? E nao devia salvá-lá daquilo? ..eu nao deveria cuidar que só eu a tocasse assim? ..meu tesão momentâneo..simplesmente respondia a todas essas perguntas com um sonoro nao...e me ensinava ali e agora..que Mayna ..deveria ser todos os homens e mulheres que ela desejasse...comigo.

Outro suspiro...e a cabeça se mexeu de leve. Pude ouvi-la sussurrando de leve...bem baixinho.."puta que pariu...."...e o palavrão soou mais como um poético pedido de socorro na torrente prazer a que ela estava submetida...do que como algo vulgar ou deslocado. Eu entendi tudo...ali....e além disso... só havia o silêncio. Miriam ajoelhada...parecia imóvel..eu só notava o volume de sua cabeça marcada na saia de Mayna..e mais nada....nada mais denunciava as sensacoes ...os toques...os segredos daquela boca. E foi entao que Mayna se moveu..com um espasmo na cadeira...como uma gata que acorda languda de um longo sono...e entao outro espasmo contido...tentando encontrar seu lugar na cadeira...a posição correta que na verdade nao existia....se movendo abruptamente...movendo agora os labios...que nao mais entreabertos..se apertavam tensos.. Foi quando percebi o ruído de fundo...leve...cadenciado...além do relógio...mais suave que o relógio..com ritmo também constante. Um ruído de madeira arrastando de leve no chao..marcando um ritmo...e ao esticar um pouco mais a cabeça...entendi tudo. Uma das mãos de Miriam..se mantinha apoiada no joelho de Mayna ...mas a outra...agora ....havia se perdido embaixo de sua saia...e mesmo nao enxergando nada...deixava claro que era o motivo do ruído. A cadeira de Mayna respondia de leve a cada movimento da mao...de leve...o tempo todo..no mesmo ritmo...em pequenos golpes delicados..em pequenos movimentos..cada um deles seguido de um espasmo em seu corpo...de desespero....atônita ao sentir algo que nao esperava sentir...e buscando uma nova posição na cadeira. Eu nada via..e isso tornava tudo ainda mais excitante. O que ela estava fazendo?...quantos dedos estavam ali..tocando minha Mayna no seu mais íntimo? ..um?..dois?..mais? ...como Miriam os movia? quantos Mayna suportaria?..quantos ela..desejaria? Eu nao teria resposta para nada disso..mas nao importava...Mayna se contorcia e me dava a única resposta da qual eu precisava...um prazer imenso a assolava...e ela estava delirando com aquilo. E Miriam continuou..nada de acelerar...nada de aumentar a força..nada de mudar...apenas..continuou..e continuou...por mais segundos..ou pequenos minutos..nos quais Mayna debrucou as maos na mesa..retirou-as..tentou erguer o quadril de leve..e desistiu...voltou..torceu sua posicao...segurou a mesa...recostou-se na cadeira...voltou...assumiu todas as poses que o tesao cobrou de seu corpo...sempre mantendo seu rosto em silencio..tenso mas silencioso. Esse ritual durou um ou dois minutos ..até o momento no qual ...colocou novamente as mãos sobre a mesa...e abriu os olhos..me olhando fixo. Mas quando fez isso..nao havia olhar....nao havia foco...só havia prazer...perdido..inebriante...louco...seus olhos me olhavam sem me ter. Seus olhos passaram pelos meus ..nao me encontraram e continuaram sem foco. No entanto..com uma expressao que misturava surpresa...tesao e culpa...sua voz..rouca agora...entrecortada..surgiu..e suas palavras nunca mais deixarão de acompanhar meus momentos de extremos tesão: "Franco...me desculpe...mas nao consigo mais...segurar.."..e ..hoje sei...que antes mesmo de terminar sua frase...sua primeira contração de seu gozo ja havia tomado sua buceta ...emergindo na forma de um espasmo enorme. Ela lutou para terminar a frase..na tentativa de demonstrar que a explosao de prazer que a tomava ainda havia deixado algum mínimo controle a ela...tentando conter a sensacao de pera e cmquista...de gozar ali...daquele jeito..domada..subjulgada pela língua e dedos de outra mulher...

Que nao havia sido comvidada a faze-lo...e na frente de seu homem. Ela lutou por alguma dignidade..mas cada contração se transformava em dor de prazer..e um longo sussurro rouco se formou...e nao pôde ser contido. E assim foi...por longos e deliciosos..segundos...até que ela desfalecesse na cadeira..com a cabeça para trás...usada..abusada..gozada...provada...e ensinada..por aquela mulher..que se retirou vagarosamente de baixo..e de dentro de minha Mayna..para me olhar...com olhos extasiados e boca encharcada de tesão...e me agradecer sem palavra alguma...por amar tanto assim...o prazer..de minha mulher. Miriam apenas se ergueu...e sorrindo extasiada com o que havia conseguido...me olhou com serenidade e disse “...vou fazer um café para nós”

Essa história, nao tem continuaçao aqui...pois ela nunca terminou...verdadeiramente.

Franco_Lux, casal_luxuria@yahoo.com

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