PERDIDOS NUMA ILHA NO MEIO DO NADA
Conto nº 56 – De Marcela Araujo Alencar
Clara estava chorando, não queria deixar o seu pai naquele lugar onde tinha tanta gente machucando as pessoas. Mas Alexandre insistia com a filha para que ela entrasse logo no pequeno monomotor, antes que os revoltosos chegassem na pequena pista de terra, dentro dos terrenos de seu vizinho, o senhor Theo Castro, o proprietário do aparelho, que era usado para lançar pesticidas nas suas lavouras.
O país todo estava envolvido numa sangrenta guerra civil onde diversos grupos lutavam para tomar o controle do governo. E no meio do mar de sangue, todos os brancos residentes no país estavam sendo caçados e exterminados.
Encurralado em suas próprias terra, Alexandre não pode escapar por terra, então como único recurso pediu ajuda a Castro. Infelizmente o avião de lavoura, com seus equipamentos só permitia dois passageiros e Theo se dispôs a levar a pequena Clara.
Logo que o monomotor levantou voo, com Clara e Theo, muitos homens armados chegaram, mas Alexandre teve tempo de se enfurnar no matagal e sumir das vistas dos furiosos guerrilheiros.
Theo, um homem ruivo, com os sessenta e cinco anos, fez fortuna com as lavouras, explorando a mão de obra barata dos nativos, como o próprio pai da menina, Alexandre fez. Ele que a muito tinha perdido a esposa dedicou sua vida proteger a sua filha, agora com quinze anos
*****
Sobrevoando o oceano Índico, Theo pensava em chegar ao arquipélago da Indonésia, mas seu valente aviãozinho sem bússola, desnecessária para sobrevoar suas lavouras, começou a ratear e ele, desesperado, com vento lateral o empurrando cada vez mais para longe das ilhas da Indonésia, procura alguma ilhota em que pudesse descer.
Clarinha ao seu lado, não parava de chorar, assistindo o vento jogar o avião pra todo lado, como folhas ao vento e o desespero de Theo, tentando em vão ver através das nuvens onde tinha terra. Desceu até quase ao nível do mar, para fugir das nuvens escuras e deu um grito ao ver surgir a sua frente uma elevação saindo do mar como um monstro. Fez os flaps funcionarem e a pequena aeronave subiu e evitou o choque frontal mas não pode evitar que a asa direita partisse quando se chocou contra uma árvore.
Sem controle, girou em seu próprio eixo e mergulhou de lado contra a densa copa das árvores que serviu como amortecedor, evitando o embate direto contra o solo.
Clara, presa pelo cinto, inconsciente, tinha um ferimento no pé direito, que sangrava e um enorme galo na testa. Theo que nada sofreu, tratou de libertar a garota do cinto e com ela no colo, se afastou do seu avião, com medo que pegasse fogo ou explodisse, mas já há alguns metros, viu que isso não aconteceria.
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Clara acordou, sentindo dor na cabeça e no pé ferido e notou que o Theo tinha feito um rústico curativo no machucado. Ao abrigo da tempestade que rugia forte, encostada em uma grande pedra, sentia frio e com muito medo, chorava.
- Não chore clarinha, agora estamos bem, vamos ficar calmos e esperar socorro.
Ele falava isso para acalmar a garota, pois enquanto ela estava desmaiada, ele pôde fazer um ligeiro reconhecimento de onde tinham caído e tinha quase certeza que era uma pequena ilhota, destas que existem as centenas nesta região do Índico. Esperar socorro ali, era quase impossível. Ninguém sabia que uma pequena aeronave de um só motor, sem plano de vôo, tivesse sido derrubada pela tempestade.
Acima de tudo, Theo estava muito preocupado com Clarinha, o corte na sola do pé da menina, não fechava e ele não tinha nada que pudesse tratar devidamente o ferimento e ela estava febril. Diligente, retirou os dois assentos do danificado avião e assim pôde dar mais conforto a garotinha e, fez uso da calota para a cobrir e assim, poder examinar com mais precisão onde tinha caído.
Ficou mais aliviado, pois apesar de ser minúscula a ilhota, eles podiam sobreviver ali, pois encontrou uma lagoa de água doce, formada por uma nascente e pela chuva e um pouco mais acima, uma saliência na rocha, que apesar de não ser uma caverna, poderia os abrigar. Não tinha visto nenhuma espécie de animal, a não ser pássaros, mas em compensação, a vegetação da ilha tinha muitas árvores frutíferas. De fome eles não morreriam.
Dois dias depois, já instalados em sua “nova residência”, pôde dar mais atenção à clara, com o pé inchado e com febre alta e temia que a pequena pudesse falecer, se não recebesse cuidados médicos.
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Ele a levou no colo e na pequena praia, fez com que a água salgado banhasse o pé ferido e felizmente, a ferida começou a ceder. Ainda com febre ele a alimentava e lhe dava de beber, tratando Clarinha com todo carinho, pois aprendera a gostar da bela filha de seu amigo.
Não sabendo como fazer para a febre ceder, ele a despiu e a levou para a lagoa pouco a baixo e lá a banhou, então observou como o corpinho da jovem era lindo, com seios bem formados e uma bundinha saliente com nádegas redondinhas e macias e a pequena bucetinha com lábios gordinhos e a fenda bem apertadinha. Uma delícia de adolescente
Pela primeira vez na vida, depois que ficou viúvo, Theo se sentiu excitado, muito excitado....e logo com quem! Uma garota de apenas quinze anos, filha de seu amigo; e estava incomodado com isso, sabia que era errado se sentir assim com a pequena; mas o que sentia era mais forte do que ele.
Com o passar dos dias, Clarinha foi melhorando e em consequências do zelo e do carinho que Theo dispensava a ela, passou a sentir simpatia para com ele. e a noite, quando ele a abraçava, passando os braços em torno de seu corpo, ela gostava. Se sentia protegida nos braços dele.
Sentindo isso, Theo cada vez mais a desejando, não perdia nenhuma ocasião para a beijar nos ombros e pescoço, como se tudo não passasse de um inocente carinho. Clarinha não mais estranhava que tomassem banhos juntos na lagoa, ambos nus e ele a divertindo com brincadeiras dentro da água; vindo por baixo e lhe dando “caldos”, subindo entre as coxas dela.
Não era raro que ela sentisse o membro dele encostar em sua bunda e a jovem a passou a gostar deste contato, principalmente se ele estivesse duro como um tronco. Apesar de ter quinze anos, era muito inocente, pois vivendo ao lado do pai na fazenda deles, nunca teve contato com outras jovens e rapazes de sua idade.
Clarinha gostava destes contatos de Theo, pois isso lhe trazia à memória o seu querido pai, que sempre fazia o mesmo, com aquele negócio duro dele entre suas coxas. Desde mais jovem sempre dormia na mesma cama com o seu pai que sempre era muito carinhoso com ela. Agora sentia a mesma coisa quando Theo fazia o mesmo quando tomavam banhos juntos.
Até que dois meses depois, dormindo bem agarradinhos, pela primeira vez ambos nus, Clarinha gostou se sentir o membro de Theo entre suas coxas e mais ainda com os braços em volta de seu corpinho, fazendo carinhos com os dedos em seus pequenos seios, fazendo pressão sobre seus mamilos.
- Como é gostoso isso, Theo! Igual como papai fazia.
Ele ficou admirado ao saber que seu amigo Alexandre, abusava de sua filha.
- Queridinha, teu papai fazia mais coisas com você ou só ficava fazendo esses carinhos?
- Como assim, “tio Theo”, que outras coisas? Ele ficava só assim,,, fazendo essas coisas gostosas e as vezes até ele fazia “xixi” em minhas coxas, mas estranho que o mijo dele era como uma espécie de creme.... leitoso.... que coisa mais estranha!
- Clarinha, se você está gostando.... posso lhe mostrar coisas que você vai gostar muito mais?
- Que coisas, tio?
- Vire de bunda pra cima e abra bem as coxas e fique quietinha.
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Clarinha nunca podia imaginar que fosse tão gostoso Theo beijar e lamber sua xoxota e seus bumbum. Certo que, alguma semanas antes, quando fez isso pela primeira vez, ficou assustada e com nojo com ele a chupando com a boca onde ela mija e caga, mas agora não queria outra coisa, pois aquilo era delicioso e ela sentia uma espécie de choque percorrer todo o seu corpinho de adolescente que tremia gemendo de prazer.
Alguns meses mais tarde, a garota, ficou viciada com um homem de sessenta e cinco anos, fazendo sexo oral nela. Até que ele, não suportando mais, a estuprou.
Clarinha deitada de costas, com Theo a lambendo, gemia com a língua dele “brincando” com o pequeno hímen, mas pouco antes da menina explodir, ele tirou a boca de suas genitálias e foi escorregando o corpo para cima do dela, no meio de suas pernas. Ela sentiu as mãos dele espremerem os seios e as lambidas em seu pescoço e ombros, mas sentiu também, a cabeça do pênis se posicionar entre seus lábios vaginais lubrificados com o seu pré-gozo e mesmo como se sentindo esmagada pelo peso dele, sentiu enorme prazer com o roçar na entradinha de sua grutinha.
A menina reclamou quando as paredes foram forçadas pelo leve impulso de Theo, forçando se “encaixar” dentro dela.
- Aaaaiii...assim não tio, tá doendo! Fique só roçando, que tá muito bom!
Mas Theo, queria mais, queria deixar seu gozo dentro dela.... descarregar esses meses de puro tesão em que só a lambia e ela gozava e ele ficava a “ver navios”, Hoje tinha chegado a vez dele.
Clarinha deu um enorme grito de dor, que deve ter escoado por toda ilha, quando Theo enterrou com um só impulso o pau por inteiro dentro dela e por instantes perdeu os sentidos. Logo retornou e não pôde conter os gemidinhos, não de prazer, mas de dor, com ele se movendo dentro dela, num entra e sai muito muito rápido.
Por muito tempo ficou choramingando e Theo bufava, lambuzando seu pescoço e ombro de salivas enquanto a cavalgava, louco de prazer; até que descarregou nas entranhas da jovem uma enorme quantidade de porra acumulada por tanto tempo.
Mesmo depois de descarregar sua carga, ele continuou dentro dela por muito tempo, até que Clarinha reclamou.
- Tio, por favor saia de cima de mim.... minha xoxota tá doendo, você me machucou... nunca mais vou querer que faças carinhos em mim!
Mas não foi assim. Uma semana depois, Theo estava novamente dentro da garotinha. Nesta segunda vez, ela se negou, mas com as insistência dele, permitiu .... e até gostou.
Um ano depois, Clarinha permitia ao “tio Theo” tudo que ele queria dela e ele até a sodomizou.
*****
Quando clara completou vinte anos, já era “viúva” há pouco mais de um ano. Theo falecerá vitimada por uma doença, que a jovem nunca ficou sabendo qual era.
Na área mais elevada da ilha, viu ao longe uma escuna, que vinha veloz empurrada por suas muitas velas.
Os tripulantes, por meio de binóculos, observaram na pequena praia, uma mulher vestindo tanga feitas de folhas de bananeiras e ao seu lado dois meninos pequenos, igualmente vestidos, com não mais de quatro anos.
- Capitão...devem ser nativos...não achas?
- olhe com mais atenção, Doutor Alexandre...A mulher, apesar da pele queimada pelo sol, tem cabelos loiros, assim como os meninos, vou mandar um escaler para os recolher. Tenho certeza de que são náufragos.
Menos de uma hora depois, o escaler retornava trazendo a mulher e os meninos. Mesmo ainda no barco, o contramestre, gritou lá debaixo:
- O senhor tem razão, capitão....eles são mesmo náufragos, mas não de uma embarcação, a senhora disse que o avião que viajava, um monomotor, caiu nas encostas desta ilhota e ela está aqui desde que tinha quine anos. Um verdadeiro milagre!
- Deixe de conversa, homem e os traga para bordo logo!
Na ponte de comando o senhor Alexandre, proprietário da escuna, exclamou para o aturdido marinheiro ao seu lado:
“Minha filha... minha garotinha querida”
FIM