Oi gente, aqui é a Bia! O que estão achando do conto? Vamos para o capítulo 6!
Mamãe queria uma Filha | Capítulo 6: Aniversário de treze anos
Quando minha mãe me disse que eu teria que tomar dois comprimidos de vitaminas todos os dias de manhã, achei normal pois eu já tinha visto várias propagandas na TV e na internet de marcas famosas que vendiam pílulas com vitaminas para fortalecer o corpo. Eu até mesmo gostei da ideia porque, na minha cabeça, os comprimidos me ajudariam a me desenvolver como homem e eu ficaria alto e forte. Depois que eu me tornasse homem, provavelmente minha mãe desistiria da ideia de me fazer usar roupas de mulher. Como eu era bobinho...
O que eu ainda não sabia é que aqueles dois comprimidos que eu teria que tomar diariamente eram, na verdade, hormônios femininos. A doutora Angélica havia calculado a quantidade certa de miligramas de cada hormônio que eu deveria tomar e mandou fazer os comprimidos de forma manipulada. O plano da minha mãe era realmente me fazer virar uma menina... bom, eu não sabia de nada daquilo e tomei os primeiros comprimidos com um copo de leite.
– Tomou tudo, Larissinha? Ótimo! – Eu não entendi o porque mas minha mãe sorria de modo malicioso naquela hora. Mas o que mais me deixou confuso foi o que ela diria depois.
– Sabe filha, existem coisas na vida que somente nós devemos passar... um dia você vai entender tudo o que estou fazendo por você, só digo uma coisa, só uma mãe ENXERGA A ALMA DE UM FILHO, pode ter certeza!
Nossa, eu não esperava que minha mãe fosse me dizer aquilo. Mas afinal, o que ela quis dizer? Bom, eu não tinha a mínima ideia, mas dada a loucura da mamãe nos últimos meses, achei melhor não perguntar nada.
COMECEI A TOMAR OS COMPRIMIDOS TODOS OS DIAS. Os dias da semana foram se passando e eu me senti mal algumas vezes. Às vezes meu estômago doia, outras vezes eu sentia uma onda estranha de calor. Perguntei para a minha mãe se aquilo poderia estar relacionado com os comprimidos mas ela disse que não. Teve um dia que eu comecei a chorar, de repente. Eu estava mudando.
Conforme o tempo foi passando, eu fui me acostumado com a minha rotina. Todos os dias eram praticamente iguais: acordar cedo, vestir o que minha mãe mandava, me maquiar, tomar café da manhã com os comprimidos, ajudar com as tarefas domésticas, ajudar a fazer comida. Minha mãe continuava a criticar os meus modos, dizendo que eu deveria aperfeiçoá-los para deixá-los cada vez mais femininos. Eu estava sendo moldado a cada dia que se passava e fui perdendo o contato com os meus amigos do futebol e do bairro. É claro que eu dizia para a minha mãe que eu queria ir jogar bola ou ver meus amigos mas ela sempre negava meus pedidos, alegando que eu ainda estava de castigo.
Bom, se por um lado eu estava perdendo amigos, por outro lado pelo menos minha mãe parecia cada vez mais boazinha e carinhosa comigo. De vez em quando ela me trazia alguns doces da padaria e dizia que naquele dia eu merecia pois eu havia me comportado direitinho, como uma 'mocinha crescidinha'. O estranho era que, ser chamado de 'mocinha crescidinha' há alguns meses seria o mesmo que me ofender mas agora não, eu estava tão confuso que ficava até feliz em ouvir aquilo dela.
Depois de um tempo, mamãe disse que deveríamos ter mais momentos mãe-filha e, por isso, começamos a assistir novelas e seriados juntos. Todos os dias eu assistia a novelas com a minha mãe após o almoço e, a noite, assistíamos seriados no NetFlix. Todas as novelas e seriados que víamos na TV eram basicamente a mesma coisa: falavam de romance ou de relacionamentos amorosos, sempre com a narrativa do ponto de vista da mocinha. Cara, para quem gostava de assistir futebol e desenhos de super-heróis, aquilo era um inferno mas eu FARIA DE TUDO PARA A MINHA MÃE CONTINUAR FELIZ. Mamãe ainda me fazia perguntas sobre o que tínhamos acabado de assistir para conferir se eu realmente tinha prestado atenção.
Apesar de estar sempre ocupado fazendo trabalhos domésticos ou assistindo novelas e seriados, mamãe começou a perceber que ainda assim eu estava ocioso. Foi aí que ela teve uma ideia brilhante, pelo menos para ela: já que eu ainda tinha tempo, eu deveria ESTUDAR. É isso mesmo o que vocês leram, eu tinha que estudar nas minhas férias. Mas eu não tinha que estudar matérias de escola. O que eu tinha que estudar eram artigos retirados de revistas para garotas adolescentes que minha mãe começou a comprar na banca de jornal que tinha perto de casa. Ela começou a levar para casa exemplares das revistas 'TodaTeen', 'Capricho', 'Atrevida' e outras revistas femininas. Quais artigos eu tinha que ler? 'Qual a melhor maquiagem para a noite', 'Arrasando e impressionando seu gato' e outros artigos que tenho até vergonha de comentar. Eu tinha que ler os artigos, explicar tudo para a minha mãe, fazer um resumo escrito e dar uma opinião. Por exemplo, se eu ia falar sobre cores de batom, eu tinha que começar o resumo assim: 'Minha cor favorita de batom é...'. Não bastasse eu ter que escrever aqueles resumos estúpidos, mamãe ainda me fazia guardá-los em uma pasta, organizando por data.
Após um período me forçando a me comportar de maneira feminina, mamãe resolveu fazer um teste: ela iria convidar uma amiga que estudou com ela para nos visitar e eu teria que agir da melhor forma possível. Se a amiga da mamãe realmente acreditasse que eu era uma menina, eu teria UMA ÓTIMA SURPRESA. Eu fiquei todo animado, achando que essa 'surpresa' seria eu ter minhas roupas de menino e minha vida antiga de volta. Como eu era bobinho...
A amiga da minha mãe chegou em casa em um dia depois do almoço, nos cumprimentou e conversou bastante, ela era muito simpática e extrovertida. Eu vestida um vestidinho evasê cinza que ia até as minhas coxas e havia me esforçado na minha maquiagem. Tentei parecer a mais feminina possível.
– Nooosaaa!! Mas você é a filha da Vanessa mesmo? Sério? Você é lindaaa demais! Hahaha! Quantos anos você tem, meu bem? – A amiga da minha mãe me perguntou, enquanto mexia nos meus cabelos.
– E-eu tenho quase treze...
– Nossa, mas você é incrível! Se meu filho te conhecesse, ele ficaria louco por você! O nome dele é Ricardo, ele é só um pouquinho mais velho que você... quer ver algumas fotos dele?
Tentei ser o mais simpático possível, deixei a mulher me mostrar as fotos do seu filho e até comentei que O GAROTO ERA BONITO.
Enquanto minha mãe e a amiga dela conversavam na sala, eu fui para a cozinha fazer café. Depois eu levei o café para as duas, servindo-o nas melhores xícaras que minha mãe tinha.
– Nossa, mas que sonho de filha você tem, Vanessa! Ela é tão delicadinha, tão educada! – A mulher falava, sorrindo para mim. – Senti um frio estranho na barriga, o que era aquilo? Eu gostei de ser elogiado como uma garota?
– A gente se esforça ao máximo para educar os filhos, não é? – Minha mãe disse, tentando parecer modesta mas tenho certeza de que por dentro ela estava dando pulos de alegria.
Depois que a amiga da minha mãe se despediu da gente no portão de casa e foi embora, entramos na sala e eu pude ver um sorriso gigante no rosto de mamãe. Eu tinha conseguido, com certeza eu teria a minha 'ótima surpresa'.
– Ai filha, você se comportou de maneira espetacular hoje! Eu nem tenho palavras! Você está de parabéns! – Minha mãe estava bem feliz e me abraçou, enquanto eu aguardava minha 'surpresa' ansiosamente.
– Como recompensa, vou te falar sobre a surpresinha que você vai ganhar: Eu farei uma festinha aqui em casa para o seu aniversário de treze anos! O que acha?
– É mãe!? Que maravilha! Eu acho incrível e... – Eu realmente fiquei animado mas... na hora que parei para pensar, fiquei com uma dúvida.
– Mas mãe, eu vou ter minhas roupas de menino? Vou pode chamar meus amigos para a festa?
– Que isso, mocinha? Do que você está falando? Você pode sim chamar seus amigos, mas se vestir de menino, não!
Cara, fiquei arrasado de ouvir aquilo. Mesmo vestido de garota, fiquei tão decepcionado que resolvi CONFRONTAR minha mãe.
– Mãe! Eu me esforcei! Eu fiz sua amiga acreditar que eu era uma menina! Me comporto bem todos os dias! Eu mereço ser menino de novo!! – Eu já perdia a paciência e começava a gritar.
– Há, meu Deus, pronto! Só porque eu disse que você teria uma surpresa você já pensou que se vestiria que nem um moleque? Logo uma menina tão linda como você? Seria um desperdício!
– Mas mãe, eu..
– Se continuar a se comportar como uma criança chorona, eu vou te fazer vestir uma fralda plástica e usar uma chupeta na sua festa, é isso o que você quer?
Fiquei completamente aterrorizado com aquela ameaça pois eu sabia que a minha mãe era louca o suficiente para me fazer usar uma fralda na frente de todo mundo. Por um instante, eu estava por um fio de sofrer uma humilhação épica. Pensei bem antes de responder a pergunta.
– B-Bom, eu.. SINTO MUITO MAMÃE, me desculpe! Eu entendi errado sobre a sua 'surpresa'...
A minha resposta foi a melhor possível e eu demonstrei humildade. Minha mãe aceitou minhas desculpas e eu consegui fazê-la desistir de chamar os meus amigos para a festa. Bom, a festa iria acontecer de qualquer jeito, mas pelo menos eu não passaria vergonha na frente deles.
O ano tinha acabado, já havia se passado um mês e agora estávamos em Janeiro quando o dia da festa chegou e minha mãe comprou bolo, doces e bexigas. Em cima do bolo havia letras rosas com o meu novo nome: Larissa. Mamãe fez questão de convidar nove pessoas: Duas vizinhas e as filhas, minha tia Mariela e as minhas primas e a amiga da mamãe que esteve recentemente em casa, que também levaria O FILHO RICARDO. Fiquei em choque ao descobrir quantos e quem seriam os convidados que viriam para a minha casa. É claro que a minha mãe somente me disse quem seriam os convidados quase na hora da festa.
Para a ocasião, vesti uma blusinha branca com mangas curtas e um shortinho jeans escuro, que ficava levemente agarrado nas minhas coxas, com uma cinta preta. Na blusinha, que mal chegava na minha cintura, havia desenhos de pontos turísticos do Brasil e do mundo em preto e uma frase escrita bem no meio do peito: 'Girl Power!'. Também usei um par de brincos de pedrinhas brancas que havia comprado no shopping e ainda vesti uma sandália melissinha LIP preta. Quando terminei de me maquiar e de me arrumar, fui me olhar no espelho.
– 'Meu Deus, pareço mesmo uma garota de treze anos! Nossa mas... que estranho, a cada dia que passa parece que fico mais parecida com uma menina! Olha essas coxas e bunda grandes! E esses braços, lisinhos... e estão mais finos? Sem falar na minha pele e nos meus cabelos, eles estão tão... suaves!? O que está acontecendo comigo?' – Eu começava a achar estranho aquela aparência tão feminina.
– 'Caramba! Aposto que EU SERIA UMA DAS MENINAS MAIS BONITAS DA MINHA CLASSE...' – Após ter este pensamento, comecei a ter uma super ereção, a mais forte que eu tive na vida até então. A ereção foi tão forte que fiquei curioso.
Como eu estava sozinho no meu quarto e a porta estava trancada, resolvi tirar aquela história a limpo. Comecei a explorar meu corpo, fui passando devagarinho minhas mãos pela minha barriga e cintura e desabotoei meu shortinho jeans. Logo comecei a puxar o zíper para baixo e deixei o shortinho cair no chão. Eu pude ver o meu peruzinho enorme, pelo menos para o tamanho padrão dele, embaixo da minha calcinha. Tomei coragem e comecei a massageá-lo. Eu estava sentindo muito prazer e de uma forma que eu nunca tinha experimentado, tudo aquilo era novo para mim. Continuei massageando o meu pintinho e comecei a gemer de prazer, foi aí que resolvi tirar minha calcinha que parecia que pegava fogo. Me ver no espelho tão feminina e com o pênis durinho me fascinava e eu estava a ponto de explodir. Mal toquei no meu pintinho e não aguentei, comecei a jorrar esperma por todo o chão do meu quarto, foi a minha primeira ejaculação. A sensação foi tão intensa que eu até babei e revirei meus olhos... e minhas perninhas ficaram bambas. Eu tinha acabado de aprender como sentir prazer USANDO MINHAS ROUPAS FEMININAS.
– Larissa! Filha, os convidados chegaram! Vai lá no portão para recebê-los!
Tomei um susto quando ouvi minha mãe e corri para o banheiro para me limpar. É claro que me lembrei de limpar todo o chão... depois eu me arrumei e fui no espelho para verificar se estava tudo certo.
Apesar de ainda estar meio confuso, me preparei para receber os convidados e para ser humilhado. Todo mundo iria me ver vestido com roupas de mulher e provavelmente iriam rolar de rir. Primeiro chegaram a minha tia Mariela e as minhas primas.
– Oi menina! Tudo bem? Quem é você, o meu sobrinho Arthur está aí? – Minha tia perguntou.
– S-sou eu, tia! M-Minha mãe está me fazendo usar roupas de menina... de novo...
Bom, eu não sabia qual reação era pior na minha opinião, ver minhas tias e primas rindo na minha cara ou ver o que elas realmente fizeram: elas ficaram pasmas, com as bocas abertas e olhos arregalados, parecia que tinham visto um fantasma. Acredito que me senti pior vendo a atual reação delas pois lá na fazenda, quando riram de mim, o clima estava leve e eu achava que tinham levado tudo na brincadeira mas agora não, o negócio era sério, eu parecia definitivamente uma garota.
– Q-Quê? V-Você.. está me zoando né? O-Onde está o meu sobrinho? – Minha tia parecia inconformada.
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Fim deste capítulo! Não se preocupem, as cenas de sexo selvagem estão chegando... rs!
Beijinhos!