A PIZZARIA – FASE 3 - CAPÍTULO FINAL
Atenção:
Esse é o vigésimo e ÚLTIMO CAPÍTULO da Fase 3, da série “A PIZZARIA”.
Antes de prosseguir, leia, neste mesmo site, a fase 1 da série original (A PIZZARIA), do mesmo autor.
Com o final desta Fase 3, e tendo em vista que a próxima aventura (Fase 4), se for publicada, poderá ter vários desdobramentos, avaliarei opiniões dos seguidores para o enredo futuro, bastando ao leitor, caso queira, enviar a sua sugestão para o e-mail do autor, ou no campo destinado aos comentários.
Obrigado.
A PIZZARIA – FASE 3 - CAPÍTULO FINAL
CAPÍTULO FINAL
Estávamos numa quinta feira e quando acordamos para mais um dia de trabalho, Denise me informou que o seu novo amigo, Gustavo, havia ligado avisando que o hotel da cidade vizinha já estava com os quartos reservados para o dia seguinte, sexta feira, mas que surgira um problema. Então, eu lhe perguntei:
—Qual problema surgiu Denise?
—O Ma me ligou dizendo que estarão de partida justamente no sábado pela manhã, Edu.
—Mas o encontro com o seu amigo foi marcado pra sexta feira, amor. Dará tempo de você sair com ele na boa, e no sábado nos despedimos deles, uai.
—Problema é que o Ma e a Alessandra me pediram pra eu convidar você e a Vera pra sairmos nós cinco, Edu.
—E justo na sexta-feira, acredita?
Vendo que a “saída” dos cinco seria mil vezes mais interessante do que eu ter que ficar a noite inteira sozinho em um quarto de hotel, esperando a minha esposa dar para um desconhecido, sugeri a ela:
—Ora, Denise dá uma desculpa pra ele (Gustavo) e daí marcamos pra eu te levar lá outro dia.
—Temos que nos despedir gostoso deles né. Sabe-se lá quando voltarão aqui de novo, amor?
—Pois é Edu. Eu até posso pedir pro Gu (Gustavo) cancelar a reserva do hotel.
—Mas ainda tem outro problema, Edu.
—Puta merda. Qual problema dessa vez, Denise?
—O Lélis, Edu!
—Ele tá na cola dos dois. Fica tempo todo atrás deles.
E desabafou:
—Esse cara já tá enchendo o saco Edu!
—Você ficou lhe dando corda, agora dá um jeito de ficarmos livres dele, porra!
—Que homem molenga você é cara!
—Não resolve porcaria nenhuma de nada, cacete!
Ela demonstrava estar super aflita, com medo de perdermos a nossa última transa com o Magno e a Alessandra, antes de eles retornarem a São Paulo.
Daí tive que contê-la:
—Calma!
—O que você sugere que devêssemos fazer pra sairmos com eles Denise?
Ela me ordenou:
—Você terá que arrumar alguém pra ficar com o Lelis, Edu.
—Eu Denise? Tá doida? Não sou dono de zona nem nada!
—Sai fora! Resmunguei.
—Daí é problema seu Edu. Se você não cuidar disso vou dar só pro Gu e pronto.
—E você que se dane, e que durma sozinho no quarto ao lado esperando eu foder com o meu macho, seu corno babaca!
Então, blasfemei comigo:
—Filho da puta do Leleco! Vem pra cá sem um tostão no bolso, sem mulher e sem nada e vive atrapalhando os nossos esquemas.
Fiquei zangado, pois não me agradara nem um pouco a notícia da partida repentina do Magno e da minha princesa. Era sempre assim: quando tudo parecia correr bem, eles nos deixavam a ver navios. E o pior é que sumiam sem nos dar satisfação alguma. Daí eu entendi porque muitos dizem que os paulistas não se apegam às pessoas. Entretanto, sentindo-me inconformado ante a possibilidade de não ter o meu último encontro com a Alessandra, comecei a buscar rápida solução.
De repente, eu pensei com os meus botões e perguntei à Denise:
—Talvez se nós dois fôssemos à casa da sua sobrinha, poderíamos conversar com a Leila, Denise.
—E quem é essa Leila, Edu?
—Já falamos disso Denise. É a noiva que quer entrar no esquema e sabe que você irá dar pro noivo dela. O Thor, lembra?
—Não tô entendendo nada Edu. Se falamos do Lelis, que diabos teria esse raio do Thor a ver com isso?
—Calma Denise.
—Primeiro eu quero te apresentar a ela.
—E depois, já que ela se diz moderninha, e quer entrar no nosso esquema, vamos convencê-la a fazer um teste antes.
—Que teste seria esse Edu?
—Vamos dizer pra moça que você só topa iniciar o noivo dela, se ela der pro Leleco.
Nessa hora, Denise caiu na risada.
—Você é um idiota Edu!
—Estamos falando de coisa séria e você me vem com uma “criancice” dessa cara.
E concluiu:
—Ora, eles nem se conhecem e você acha que a menina vai saindo assim de boa com um velho estranho, ainda mais com o Lelis?
—Não é assim não Denise.
—Tudo será com calma e bem planejado, amor.
—Mas que plano você tem Edu?
Fui lhe explicando:
—Depois que eu lhe revelei o esquema, ela ficou curiosa sobre a pizzaria, Denise.
—E já topou irmos nós quatro lá. Você sabe: ela, o Thor e nós dois, amor.
—Explica isso melhor Edu: onde o Lelis entra nessa história, rapaz?
—Vamos até lá pra convencê-la a sair com três amigos nossos, Denise.
—E quem seriam esses três amigos, Edu?
—Ora, Denise, além dele (Lelis), poderiam ser o Caio e a esposa (prima do Lélis).
Ao recordar do nome do Caio, Denise não gostou:
—Mas você vai mexer de novo logo com o sacana do Caio, Edu?
—Esse puto já queimou o meu filme. Você sabe!
—Tenho ódio dele! Encerrou.
Tive que lhe amolecer:
—Calma Denise. Isso já é passado. Agora nós dois precisamos da ajuda dele, compreende amor?
Ainda desconfiada, ela argumentou:
—E essa moça vai topar sair na boa, assim sem mais nem menos com esse bando de gente desconhecida Edu?
—Você tá completamente sem noção das coisas, cara.
Daí, eu lhe falei abertamente sobre a moça, sem discrição alguma:
—Acho que sim Denise. Ela é uma piranha. Comi ela fácil, você sabe.
—Fodi ela na cama da sua sobrinha, se você quer saber!
—Até gozei na boca dela!
Nessa hora, Denise esbravejou:
—Cachorro! Porque tá me contando isso, idiota?
—Vá tomar no cu você e ela!
Eu ponderei:
—Por favor, não vamos ficar com picuinha de novo Denise.
—Não temos tempo a perder!
Eu a lembrei:
—Você trouxe macho escondido aqui em casa, deu pra ele na nossa cama, e eu aceitei na boa.
—Portanto, é hora de pararmos com isso, não acha?
—O “negócio” vai ser bom pra todos nós Denise!
E a provoquei:
—E por acaso você vai me dizer que não tá a fim de dar pro Magno de novo?
Sentindo-se ofendida, ela retrucou-me:
—E por acaso você não vai comer a mulher dele em troca, seu puto?
—Pensa que eu não sei que desde o início você tá me usando pra fazer as suas safadezas, filho da puta?
—A Vera me alertou sobre isso e olha no que deu!
—E pare de ser infantil Edu: é claro que vamos foder com eles porra!
— Por sua culpa eu já sou piranha velha mesmo né caralho?
—Virei depósito de porra né seu pilantra!
—E não me deixa nervosa hein Edu. Já tô ficando cheia dessas putarias que você arranja!
—Qualquer hora eu largo tudo isso viu?
Ainda bem que eu não comentei com ela que a Leila também havia dado para o Magno, até porque isso eu não poderia lhe dizer, pois inúmeras seriam as consequências.
Depois que ela se acalmou, tentei convencê-la:
—Não se estresse Denise. Estamos apenas conversando.
—Vamos amor. A Kátia tá no trabalho e não vai saber que estivemos lá.
—Daí você me ajuda a convencê-la, e se ela topar o Leleco vai ficar doido e fará o Caio e a esposa sair com eles nem que seja à força.
—E enquanto o Leleco não comer essa biscat... opss. moça ele não dará sossego pra ninguém.
—E daí eu, você e a Vera teremos caminho livre pra fodermos gostoso com o Magno e a Alessandra, Denise.
—Vamos ajeitar isso logo, antes que a sua irmã desista desses lances, amor.
Nessa hora, referindo-se à Vera, Denise comentou:
—Mais fácil eu desistir do que aquela uma fazer isso!
—Você também fez a minha irmã virar uma puta safada Edu.
—Coitada da mulher que se envolver com você cara.
—Seus amigos casados não sabem o risco que correm!
E voltando a se referir à irmã, comentou:
—Pior que ela ainda não cansou de dar pro Ma: hoje à tarde ele comeu ela de novo, acredita?
Foi-me difícil descobrir se a aparente crise de ciúme da minha mulher teria sido motivada por eu ter ficado com a Leila, ou se reportava ao fato de o Magno estar pegando a Vera direto, deixando-a para escanteio.
—Mas, isso não era problema meu. Pensei.
E voltei a insistir:
—Então, Denise. Vamos logo lá meu amor.
—Se ela (Leila) topar, deixa o Leleco comigo. Encerrei.
Mesmo emburrada, finalmente ela aceitou.
Fomos.
DOIS DIAS SE PASSARAM:
Era quase meio dia e já estávamos no sábado. Na calçada, em frente à casa da Dona Cida, eu e a Denise estávamos abraçados, enquanto a Vera amparava a velha senhora numa cadeira de mogno, com encosto de cetim bege, que trouxera da varanda da casa. Lágrimas disfarçadas escorriam das nossas faces enquanto acompanhávamos a SUV Tucson preta sumir ao longe no quarteirão, levando os nossos três amigos de volta a São Paulo.
Visivelmente abalada, mais uma vez Dona Cida tentou nos consolar repetindo o discurso de outrora:
—Não fiquem tristes meus filhos.
—Nessa vida é assim mesmo: pessoas veem, e pessoas se vão.
—Podem ter certeza de que eles não se esquecerão de vocês e logo a alegria dos meus sobrinhos retorna a essa casa.
Olhei para as duas irmãs: ambas estavam tristonhas. Concordando com a Dona Cida, Vera falou-me:
—Não fique triste, Edu.
—A Dona Cida está certa: um dia eles voltarão.
Por fim, os perdemos de vista.
Felizmente, o dia anterior, sexta feira, transcorrera exatamente conforme planejáramos: após conhecer a Denise, Leila se encantara com a minha esposa, que facilmente a convencera a conhecer o Leleco, explicando-lhe acerca do pacto de solidariedade que os adeptos e membros da vida liberal têm um para com os outros. E se ela queria mesmo entrar nesse circuito, a sua dose de sacrifício inicial – que seria ficar com um “membro” estranho - , agora se lhe estava sendo exigida.
Bom de conversa e ainda por cima músico, tal qual o Thor, noivo da Leila, não fora custoso para a linda belo-horizontina cair na lábia do malandro paulista, que parecia não acreditar nos predicados da donzela, achando-a um presente dos céus.
Como já era costume, a ida da loira à pizzaria, acompanhada do Caio, da Cintia e do Lélis terminara no motel. Deveras enciumado, Leleco sequer deixou o marido da sua prima, Caio, aproximar-se da bela jovem.
Baixada a poeira, certamente o Leleco jamais iria entender qual fora o motivo de a loira sedutora cair literalmente de graça no seu colo, ainda mais ele que sempre soubera que não existe almoço grátis. Felizmente, como bom malandro, Lelis não questionou o inesperado “presente” até porque, como dizem, “a cavalo dado, não se olha os dentes”. E melhor dizendo, nessa situação, o seu prêmio tratou-se de uma linda égua castanha, com ancas generosas, além de outros predicados.
E assim, livres da proximidade do Leleco, Vera, Denise e eu comemoramos a noite de sexta feira na nossa casa, e recebemos com imensa alegria e desejo o casal Magno e Alessandra, para uma formidável despedida.
E o ápice do nosso encontro acontecera quando a minha cunhada se entregara de corpo e alma à Alessandra, que aos beijos a fizera gozar na nossa frente, com o grelinho enfiado na buceta. E também fora divino vermos as duas envolvidas num excitante sessenta e nove.
Explodimos de tesão ao fazermos o raro “quinsexo”, com a cunhada sendo mais uma vez enrabada de quatro pela imensa verga do Magno, tendo a Alessandra deitada à sua frente com as pernas abertas para que fosse chupada no grelo, enquanto de costas, a Denise ficara agachada com a buceta no rosto da Alessandra, por ela sendo chupada. E enquanto isso, de joelhos, eu ofereci o pau para a minha esposa chupar, gozando em sua boca.
O gozo de nós cinco parecia interminável, até que nos separamos e o Magno e a cunhada foram dormir no sofá cama do quarto dos meninos. E daí, eu, a Denise e a Alessandra pernoitamos no nosso quarto, na imensa cama de casal, onde fodemos madrugada a dentro.
Por fim, eu e a Denise ficamos felizes pelo fato de, finalmente, a sua irmã ter se juntado a nós nesse mundo mágico do prazer. Como diria o compositor, agora só nos bastava “deixar a vida nos levar”.
Doravante, a mim ainda restaria aguardar ansioso a viagem que faria ao Rio de Janeiro, na companhia da Leila, Ticiane, Alessandra, Thor, Magno e Tobias. Isso se não aparecesse mais alguém para nos acompanhar.
Quem sabe um dia eu possa contar tudo o que rolou naquela viagem e em outros eventos em “A PIZZARIA – Fase 4” mas, isso seria uma outra história. E, como sempre, longa história!
carlao1978@bol.com.br
FIM