(Pessoal, esse conto não começa 100% na putaria, é um romance com dominação, e no início inclui racismo e homofobia, é baseado em uma fase linda da minha vida, espero que gostem da leitura e divirtam-se. Os próximos capítulos envolvem mais putaria para os que estão de pau duro já kkkk)
Me chamo Maurício, e para manter alinhado com o nome, cresci como uma verdadeiro Mauricinho, família estruturada, pai, mãe e irmã.
Sempre fui muito branquinho, e por ter problemas com testosterona, cresci muito devagar, aos 15 anos no primeiro ano do ensino médio, parecia estar na sexta série, ou até menos.
Tinha traços femininos no rosto, e o cabelo loiro até os ombros mantido desde criança com ótimos cremes e muito cuidado pela minha mãe, que me faziam ser confundido com uma menina quando visto de costas.
Meu pai sempre foi um homofóbico racista de carteirinha, do tipo velado, que na rua trata a todos com muita educação, mas em casa adora menosprezar as minorias. Cresci com piadas racistas e um certo nojo de gays e negros.
No primeiro ano do ensino médio foi a primeira vez que precisei estudar em uma escola diferente, ainda era particular, mas menos glamurosa do que a que sempre estudei.
O orçamento da família estava sendo reajustado porque minha irmã mais nova estava entrando na escola, e minha base de educação era muito forte, poderia fazer o enem sem medo, mas ainda era muito novo.
Logo no primeiro dia de aula percebi muitas diferenças, diferente da outra escola que os negros se resumiam a funcionários, apenas na minha sala já haviam um professor negro, 4 colegas negros, e 2 bichinhas bem afeminadas.
Me deu um certo nojo e me senti muito superior, mas foquei nos estudos.
Logo no primeiro dia fui direcionado a um trabalho em dupla com um dos viadinhos, e fingi muito bem estar a vontade, aprendi com meu pai esse fingimento na cara dura.
Enquanto falávamos do trabalho durante o recreio, um dos meninos mais velhos veio e deu um tapa na bunda do meu colega.
Meu colega tinha o cabelo preto e liso mais logo que o meu, pequenos seios de sutiã e a voz final, mas ainda muitos traços masculinos, no interior pensei que eu era mais feminina que ele...
Dei um pequeno sorriso quando isso aconteceu e ouvi de forma grosseira:
- Tá rindo é bichinha? Quer um tapa na bunda também?
Aquelas palavras me deixaram tremendo de raiva, o que esse merdinha estava pensando? Logo antes de abrir a boca e xingar aquele idiota, meus olhos ficaram vermelhos de raiva e encheram de água. Eu travei de medo.
Nunca haviam falado assim comigo na outra escola, que tipo de escola era essa? Pensei naquela fração de segundos.
Até que vi uma costa larga passar na minha frente me fazendo dar um pequeno passo para trás de susto. Era um dos meus novos colegas, o negro mais escuro da sala.
Não tinha percebido ainda o tamanho dele, devia ter uns 30cm mais alto que eu, e os músculos dos braços e costas marcavam na camisa cinza.
- Carlos, só por que você está a 3 anos no primeiro ano, não te dá o direito de zuar os novatos, devia dedicar essa agressividade ao estudos. - Ele falou de forma grossa e direta. Mesmo que as palavras soem gentis, o tom de voz e a forma bruta afastou o idiota que me ameaçou.
O rapaz que havia me ameaçado a pouco deu uma travada ao ouvir daquele “monstro” essas palavras tão diretas.
- A gente se vê bichinhas…
Falou e saiu com outros amigos.
A escola não parou para olhar aquilo, devia ser algo normal, enquanto tudo aconteceu percebi que estava com o rosto molhado, chorei de medo e senti um frio interno insuportável.
O rapaz que ainda não tinha nome se virou e colocou a mão em meu ombro, a mão deve abraço todo ombro sobrando dedos ainda… era enorme.
- Você está nem novata? - Disse ele.
- E-estou… - Respondi sem perceber que me chamou no feminino.
- Ele é menino Júlio, deixa de ser distraído! - A bichinha que se se intrometeu.
- Ah, desculpe, não quis ser indelicado. - Falou Julio - Fiquem mais perto da lancheria, lá o “senhor não consigo passar de ano”, não vai mexer com vocês, qualquer coisa me chamem.
Eles começaram a falar do trabalho e trocar experiências, e eu fiquei tímido olhando de canto para Júlio. Ele era muito forte mesmo, provavelmente fazia musculação a anos, e o rosto quadrado lembrava meus personagens de quadrinhos.
No fim daquele dia cheguei em casa ainda meio assustado, não tinha ninguém em casa para ver minha cara de mongo após ser ameaçado de tomar um tapa na bunda.
Descarreguei minha raiva dando tapas na parede, eu era muito mimado mesmo, mas na época só soube tomar um banho e descansar.
Pelado antes de colocar a roupa pós banho e olhei no grande espelho do quarto, eu não tinha músculos, nem altura, nem queixo quadrado, me senti diferente, e a todo momento lembrava das costas largas e braços marcados do Júlio.
Me virei de lado e vi no espelho a silhueta do bumbum e do posterior de coxa, as únicas partes do meu corpo que pareciam ter músculos eram essas, deixando o bumbum levemente empinado.
Me olhei de costas e percebi que Júlio não foi indelicado, eu era uma menina de costas, talvez cortar o cabelo ajudasse, mas eu amava meu cabelo loiro e mudei de opinião na mesma hora.
No dia seguinte não tinha aula, então poderia ir no shopping assistir um filminho e esquecer desse primeiro dia de merda.
Meus pais eram meio ausentes, papai trabalhava a semana toda, inclusive sábado no escritório, e minha mãe nos finais de semana fazia tratamentos de beleza, as vezes até comigo hidratando o meu cabelo, eu odiava esperar, mas adorava como ficava.
Depois de um café da manhã em família e almoço que a empregada havia deixado pronto, me arrumei e fui para o shopping.
Coloquei uma calça skinning que comprei a 1 ano e nunca tinha usado, ela marcava bem minhas pernas e valorizou as coxas e bumbum, uma camisa branca e tênis igualmente branco.
Não entendia na época, mas vi que queria me sentir mais bonito, ver os músculos do Julio me fizeram querer ser notado também.
Na época eu adorava romances em animes, quadrinhos, livros e filmes, e adorava heróis, ainda mais quando era algo junto.
Não sentia tesão louco como adolescentes da época, às vezes me masturbava vendo algum porno, mas só gostava de ver as cenas que a mulher chupava ou a mulher gozava, adorava compilações de orgasmos femininos, ver elas tremendo enquanto gozavam com aqueles paus enormes dentros me fazia gozar muito rápido.
Mas como já citei, a falta de testosterona me fazia ter menos tesão do que o normal. Convidei um amigo da antiga escola pra ver um dos novos filmes da Marvel comigo, nos encontramos dentro do cinema, na parte de comprar os lanches.
Quando cheguei ele estava com outro amigo, que eu não conhecia e riam de um assunto deles. Comprimentei tudo mais e entrei na conversa.
Eles falavam de um cara que tinha passado, parecia um macaco musculoso, e faziam piadas com isso, inclusive colocando aquela famosa frase: Fica musculoso porque tem pau pequeno e quer compensar…
Dentre outras piadas sobre tomar esteróides, e que todos ficam assim tomando bomba.
Era cruel, mas eu cresci com eles e confesso que aquele papo cruel e meio racista me fez esquecer o que acontecera no dia passado, mas diferente de antes, me deu nojo de ouvir eles falando.
Até que um deles falou:
- Não olha agora, mas o macaco bombado está vindo…
Percebi na hora que era o Júlio voltando com sua pipoca para entrar no cinema, ele me olhou nos olhos e virei o olhar para baixo.
Morri de medo dele vir até mim e mostrar que na nova escola tinha pessoas como ele, e isso me deixou muito envergonhado.
Porém algo aconteceu naquele momento, eu percebi um olhar de vergonha nele, e pensei que ele não poderia estar ciente das piadas com sua aparência.
Ele havia me defendido, sem me conhecer, e eu estava com dois idiotas rindo da cara do único cara que foi legal comigo sem interesse.
Ele sentou em um dos sofás com a pipoca apoiada em uma perna e com uma mão começou a usar o celular, meus amigos me chamaram para entrar no cinema mas falei que iria comprar pipoca, podiam ir entrando.
No momento que tive certeza que eles haviam entrado fui caminhando até ele.
- É Julio né? - Perguntei e notei que minha voz fina tirou sua concentração do celular.
- É Mauricio né? - Ele respondeu sorrindo. - Seus amigos não vão gostar de ver você falando com o macaco musculoso. É eu ouvi quando passei a primeira vez por eles.
- Me-Me desculpa, eu não sabia que era você quando eles falaram. Vim te agradecer por ter me defendido ontem, eu não esperava que fosse tão agressivos os recreios por lá.
- Na hora eu jurei que o Carlos estava ameaçando uma menina, mas disponha dos meus serviços, o macaco musculoso está aí para te proteger. - Falou de forma mais séria, e isso me deixou desconfortável.
- Porra, se você ouviu eles falando porque não foi lá? Você é grandão, pode se virar né?
- Sim sim, eu deveria ter ido lá, dar um soco na cara dos branquelos que calçam nos pés 2 meses do meu salário, eu não seria expulso do shopping. Já viu o que a polícia faz com os macacos bombados? Meu filme está começando, até mais!
- Ei, me desculpa, eu não me toquei disso, você fez bem em não agredir, mas eles cresceram assim, deixa eles de lado, que filme vai assistir?
- Doutor estranho, e você?
- Eu também! Qual sua sala?
- 03…
- Porra, a minha é a 04, podíamos assistir juntos - Pode parecer meio precoce essa mudança, mas era o primeiro negro que eu conhecia e falava de igual, na verdade me sentia inferior, e não me preocupei com o ex colega, eu nem veria muito ele mesmo. - Pera ai, vou comprar um da sala 03 e vemos juntos, bora?
- Se vai gastar a toa cara, entra comigo e fica em silêncio…
Sorri sem entender e passamos pelo fiscal que carimbou os ingressos dizendo a sala que cada um de nós deveria ir, ao passa ele me deu um leve apertão no braço para seguir ele e entramos na sala que já passava os trailers.
Subimos até a última fileira e falei baixinho
- A última é muito ruim, devia ter comprado no meio…
- É a única que eu fico confortável…
Na fileira havia o lugar dele, mais alguns espalhado, mas nenhum do lado.
Viu porra, se eu tivesse comprado conseguiria do lado, pensei na hora. Mas vi que ele conversou com uns meninos ali e eles liberaram um lugar do lado da poltrona de Julio.
Sentei e falei baixinho:
- Como você conseguiu isso?
- Nem todos são racistas de merda, e eu falei que era meu primeiro encontro, te chamaram de novinha gostosa kkkk - Ele falou rindo
(Eu vou usar kkkk , rsrs, hahaha, nesse texto, interpretem como uma risada, odeio ficar escrevendo se a pessoa está rindo ou não... )
Fiquei vermelho como um pimentão e ele continuou:
- É minha vingança pelas suas amizades ruins heim, kkk
- E acho que mereço dessa vez, falei envergonhado e sorrindo
As pernas dele também marcavam na calça jeans, mas diferente da minha que era feita para isso, as coxas dele eram enormes, a camisa casual preta com gola V marcava o peitoral, e não entendia como nem sentado ele tinha barriga…
Pela primeira vez na vida senti um calor na região da barriga e alguns contrações na uretra bem intensas… como se meu bumbum contraísse de inveja.
Passei alguns minutos olhando para ele até acabar os trailers e meu foco final foi no volume absurdo da região íntima…
A falta de testosterona deixou meu corpo se desenvolver mais devagar, inclusive o pênis…
Era uma região minha que seguia a pele branca, até uma cabeça rosinha, e bem encolhidinha dentro de uma pele que cobria tudo. Quando ficava duro a cabeça saia toda, mas mole era músculo. Cerca de 3 a 5cm, quando frio ou enrugada ainda menor.
Meu corpo tinha pouquíssimos pêlos, e ali não cresceu nada ainda…
Mas no corpo de Júlio parecia ter crescido muito mais que só os músculos…
A piada sobre bombado e pau pequeno que havia ouvido a alguns minutos me veio na cabeça, eu acho que eles não tinham olhado para o volume dele antes de falar aquilo.
Estava em um pequeno transe apreciando aquele corpo com cuidado para não ser notado, quando a tela e luzes ficaram 100% escuras e tomei um susto…
Sabe aqueles 10 a 20 segundos que o cinema para antes de começar o filme e após encerrar o trailer?
Senti um arrepio no pescoço que desceu pelo corpo até uma contração de pauzinho e bumbum junto, quando ouvi sua voz no meu ouvido.
- Eu estava muito ansioso por isso… - Meu corpo se contraiu apertando as mãos na poltrona enquanto sua voz grossa soltava cada palavra quase tocando minha orelha e aconteceu algo inimaginável para minha na época… - Eu amo Doutor estranho, li todos os quadrinhos dele, encerrou Júlio.
Em uma contração de uns 10s senti minha cueca molhar, eu soltei pequenas gotas de mel e porra juntos enquanto ele elogiava o filme, minha cabeça voltou pro lugar e me toquei que havia quase gozado.
(Mel é como chamaremos o líquido pré porra )
Não saiu muito, mas o bastante para doer às bolinhas, não entendi aquilo bem, mas percebi que estava feliz de estar ali, um filme legal, um cara legal, e uma cueca começando a molhar, um tesão diferente e uma sensação de segurança absurda ao lado dele.
Olhei pro seu sorriso branco elogiando o filme fiquei vermelho mais uma vez...