Quem diria...

Um conto erótico de Fê, contadora de orgias
Categoria: Heterossexual
Contém 3951 palavras
Data: 06/12/2019 16:14:00
Última revisão: 04/03/2020 16:23:26

Quem diria...

A vida nos prega peças – isso é verdade quase absoluta!

Em 2014, conheci um carinha na internet que era militar. Eu trabalhava como professora universitária, em cursos EAD, e ele comandava um quartel no interior de um dos estados do Nordeste. Nossa aproximação foi casual, surgindo graças a amigos comuns no Facebook. Ele escrevia, era poeta e muito ligado a vários tipos de projetos artísticos, o que me fascinou demais. Com o tempo, nossos diálogos no Facebook foram se tornando mais intensos e demorados – ele sempre tentando romper os limites da amizade e eu, sempre recusando, em razão de sermos casados e eu, até aquele dia, manter-me fiel ao meu marido.

Ele era habilidosíssimo com as palavras. Galanteador e de bom papo, conseguiu enfraquecer minhas resistências. Aos poucos, permiti que enviasse fotos, vídeos e textos eróticos – ele relatou que escrevia contos adultos, mas que tinha dificuldade com os leitores. Falou da importância da minha opinião e pediu para enviar apenas um texto. Meu erro: permiti que enviasse! Ele enviou. Quando avisei que tinha lido, ele fez um comentário, alegando que o objetivo dos contos eróticos era excitar. Se não excitasse, poderia ser jogado no lixo. Depois disso, fez uma pergunta: De 0 a 10, na escala “excitômetro”, qual a nota? Tentei desconversar, mandei carinha de quem está envergonhada (Sou muito tímida e reservada), mas, com a insistência dele, fui sincera e digitei a nota “10”. Não poderia dar outra nota. Afinal, eu estava encharcada, minha buceta pulsava, estava inchada e muito quente, querendo gozar! Naquela noite, fugindo dele, tentando não pensar na vontade que estava de dar para ele, acordei meu marido e pulei em cima, gozando alucinadamente. Meu marido, sem entender nada, foi presenteado com uma bela transa que deveria ser com outro homem, porque, verdade seja dita: “Naquela noite, eu queria ter dado minha buceta era para meu ainda desconhecido amigo”.

Ao acordar, percebendo que estava indo longe demais, resolvi fugir. Estava me sentindo estranha com tanta permissividade, pois nunca nenhum homem tinha conseguido tanto espaço e liberdade comigo, principalmente depois que casei. Imaginar que estava recebendo fotos pornográficas e, pior que isso, olhando e gostando; pensar que assistia a vídeos eróticos e me excitava... Por fim, perceber que durante a leitura dos contos eróticos que ele escrevia e me enviava, eu me masturbava, assustou-me demais. Tentar sair-me dele foi a solução mais fácil que encontrei. Evitava-o nos sites, parei de responder aos e-mails que ele enviava e não li mais nenhum dos contos. O que ele não sabia era que, apesar da minha ausência e do meu silêncio, por várias vezes abri meu e-mail e me deliciei com o material já enviado. Eram tantos homens pauzudos, tanta transa cinematográfica. Eu adorava observar os talos grossos, grandes e duros dos negrões das fotografias. As cabeças de algumas rolas davam medo, mas deixavam minha buceta em polvorosa, louca para meter! Sou muito tímida mesmo, mas a dois eu me solto, sem frescuras. Gosto de tudo na cama – adoro chupar olhando nos olhos do parceiro (meu marido foi quem me desvirginou e era o único homem que conhecia); adoro ser chupada, amo levar rola no rabo e na buceta. De quatro, sinto-me deusa, capaz de tudo! Retornando aos e-mails, um dos vídeos eu devo ter assistido a ele umas mil vezes! Era de um negrão animalesco, jumentoide, metendo numa loira – como uma mulher suporta tantos centímetros de rola na xoxota e no rabo? Eu via as fotos, degustava os vídeos e, somente depois de tudo, ia para os contos. Eram os contos que mais me excitavam, com descrições quase realistas que me davam a sensação de ser a protagonista. Quando estava viciando em reprisar tudo, fugi dele pela segunda vez e a fuga estava dando certo, as aventuras que poderiam acontecer entre nós se tornavam realidades distantes, fui sentindo menos falta daquelas sublimações da realidade... Quando, de repente, ele me surpreende novamente. Numa quinta-feira, ao abrir meu e-mail, estava o convite: Queria você no lançamento do meu novo livro. Eu fui! Aliás, eu e o meu marido fomos.

O lançamento foi perfeito! Eram três autores, todos militares. Cantaram o Hino Nacional, houve apresentações de humor e musicais... Do palanque, ele não parava de me observar – um olhar curioso e pidão. Naquela noite tive uma certeza: ou me afastava daquele homem ou estaria nos braços nele, muito brevemente. Optei pela primeira opção. Sem dar avisos, simplesmente desapareci. Depois disso, vivi crise conjugal, conheci outro militar, Comandante da Marinha – único homem que amei na vida – e me separei. Infelizmente, não deu certo com o marinheiro e hoje estou casada, novamente, com o mesmo homem. Ele entendeu o que vivi e aceitou recomeçar. Entretanto, o que narrarei aqui não tem a ver com nenhum deles, especificamente. Aconteceu exatamente hoje, em agosto 2016, depois de busquei reatar os laços com o comandante do interior.

Dei “Oi!” para ele no Facebook. A resposta veio apenas dois dias depois. Conversamos, ele desabafou, reprovando minhas atitudes, externando o tamanho da mágoa. Pedi desculpas, tentei explicar minhas razões... Sem que esperasse, ele pergunta se ainda tenho as fotos, os vídeos e os contos. Respondi que tinha deletado tudo. Ele insiste: “Dentre as fotos, mandei fotos minhas?” Dei um sorriso e respondi que dentre as mais de 5.000 fotos nenhuma era dele! Ele sentenciou: “Quer retomar ao envio das fotos? Se quiser, mando uma minha agora!” Pensei em recusar, mas, em razão do que já tinha feito com ele, aceitei. Ele pediu alguns minutos, enquanto subiria e trancaria a porta. Minutos depois, surge na tela do meu celular um membro lindo, grande e grosso, que fez minha buceta encharcar imediatamente! Fiqu-ei louca! Sem pensar muito, confiando nele, tirei uma foto e enviei. E mais uma, e mais uma... Fomos, aos poucos, excitando um ao outro. Resumo: gozamos pelo Whatsapp e trocamos algumas dezenas de fotos. Numa delas, mostrava o meu gozo entre meus dedos. Ele ia enviando áudios que me deixavam zonza de tanta vontade de trepar – Como eu queria aquela rola das fotos dentro de mim! Ele mostrou fotos saindo leitinho da cabeça da pica, mandei fotos dos seios, da buceta, do bumbum, simulando que estava chupando um cacete... Eu não podia falar nem enviar áudios, por estar em casa com minha filha, mas foi uma tarde deliciosa, cheia de sacanagens. Por volta das dezoito horas, meu marido chegou e tive que sair. Antes de sair, pouco antes, comentei que gostaria de gozar com ele no dia seguinte, amanhã, depois que visitasse a obra da construção de algumas casas que estamos fazendo. Foi dessa declaração que surgiu a razão do conto que narrarei agora.

Eu falei para meu amigo que estamos construindo casas. De imediato, ele comentou que os operários, que todos eles, devem morrer de vontade de me pegar. Pior que deve ser verdade! Inclusive, meu marido morre de ciúmes e me obriga a sempre ir bem vestida, comportada. Falei que eram três pedreiros, cinco serventes e um mestre de obras, e que todas as manhãs eu visito para ver como andam os serviços. Quando disse isso, ele comentou que eram nove rolas loucas para meter em mim. Sorri, achei exagero, mas ele fez um desafio. Quer apostar como todos querem comer você? Como assim apostar? – respondi. Ele continuou: Já percebeu algum deles ficar de pau duro quando você chega ou passa por eles? Respondi que ele estava louco, que nunca olhava para eles, que era muito recatava e evitava qualquer tipo de contato mais demorado. Eu ia, olhava tudo e retornava para casa. Foi então que o safado me desafiou. Beleza! Amanhã, fará diferente. Tem algum que acha que tem mais tesão por você? Sei lá, acho que um dos mais novos, um forte e alto, acho que ele tem, sim! Ele sempre está por perto e já o observei mordendo os lábios, mas não dei atenção. Agora, com suas loucuras, é verdade, esse olha demais mesmo! Pronto! Achamos a sua isca! – ele comentou, eufórico, numa mensagem de voz.

Desconversei, falei sobre poesias, sobre o trabalho, mas ele insistiu:

– Amanhã, assim que chegar ao canteiro de obras, vai chamar esse garoto, o mais novo.

– Para quê?

– Simples. Você vai chamar o garoto e, sem nenhum pudor, vai olhar para o pau dele. Apenas olhar.

– Nunca faria isso!

– Claro que vai fazer! Permito que não faça, com uma condição.

– Qual seria?

– Não precisa fazer isso que pedi se o fato de se imaginar olhando para o garoto não tiver deixado você excitada.

Nunca tinha passado pela minha cabeça provocar homens, em nenhuma circunstância, é verdade. Todavia, a forma como ele conduzia as perguntas, dando-me a certeza de que se olhasse ele ficaria de pau duro em menos de dois segundos, mexeu com minha curiosidade e meu lado de felina. Sou tímida, repito, mas adoro transar! Adoro estar a dois, dando e sentindo prazer. Adoro provocar meu marido, deixa-lo louco com insinuações, com fotos nua, com posições exóticas. Adoro transar em lugares perigosos, adoro o perigo do sexo. Sempre fiz com meu marido, mas adoro correr riscos antes de ser cravada por uma rola, em qualquer dos meus buracos! Por isso, mais uma vez, assim como na nota 10 que dei ao conto, assumi que estava excitada – e estava mesmo!

– Que droga! Você é terrível, estou excitada demais! Juro que estou com vontade e curiosa, doida para saber se ele vai mesmo ficar de pau duro, imediatamente, quando eu olhar. O problema é depois. Eu olho, ele fica de pau duro... E depois?

– Depois você vai embora, como se nada tivesse acontecido, e fica imaginando a punheta que ele baterá pensando no seu olhar. Simples? Detalhe: olhe com vontade, com desejo, com curiosidade...

– Ele é alto, quase 1,80m. Deve ter uma rola enorme, do tipo que adoro! Que loucura! Não acredito que estou assim, tão melada, só de imaginar...

– Vai fazer? – ele interrompeu.

– Vou tentar!

– Não, senhora! Quero uma certeza! Vai fazer? Vai olhar para a rola do novinho e esperar ficar dura? Dois segundos, não mais que isso... E ela estará no tamanho máximo!

Ao ouvir esse final, em nova mensagem de voz que ele enviou, meu corpo tremeu. Adoro rolas grandes e grossas – de repente, me veio a lembrança das milhares de fotos que ele me enviava no e-mail, minha xoxota pulsou e decidi que tinha que viver essa experiência.

A noite virou tortuosa agonia. Não consegui dormir. Normalmente, vou visitar a construção cedinho – em média duas vezes pela manhã –, mas sempre saio antes do meu marido e ele regula as roupas que tenho que usar. Em razão do que faria, entretanto, decidi usar uma saia curta, sensual, que meu marido não poderia ver. Enrolei um pouco, falei que não estava bem e que dormiria mais alguns minutos antes de ir. Ele pareceu preocupado, mas o tranquilizei, informando que poderia trabalhar, sem receios. Logo eu estaria bem. Tomaria um banho e o mal-estar passaria. E assim fiz. Esperei meu marido sair, desci da cama e fui tomar um demorado banho. Minha xoxota já estava louca de tesão – eu estava, sim, preparada para o primeiro “Olhar fatal” da minha vida! – Foi assim que ele batizou minha situação, de “Olhar fatal”.

Quando cheguei à construção tudo pareceu diferente. Não sei se eles estavam diferentes ou eu estava diferente, mas, pela primeira vez, percebi, claramente, que todos me olhavam e me desejavam. Homens não têm faro de cão – se tivessem, todos sentiriam que eu estava no cio, com o sulco da minha excitação transbordando pelas pernas. Eu sentia que estava excitada, com um líquido viscoso forçando minha calcinha, querendo escorrer pelas pernas. Sempre gozo assim, emitindo jatos que fluem e lubrificam minha buceta, aumentando meu tesão e facilitando a penetração que acontece leve, sem machucar nada dentro de mim. Que sensação maravilhosa eu estava sentindo! Sem nenhuma palavra, sem nenhum toque, apenas por sugestão do que poderia acontecer, se tivesse coragem de executar o que planejara a noite inteira que passei em claro, meu corpo já queria gozar, entrando em êxtase, num clímax indecifrável que apenas o gozo do sexo proporciona e pode provocar numa mulher que deseja ser possuída e invadida por varões sedentos.

Dei “Bom dia!” para todos. Eles responderam, a uma única voz. Estava no paraíso! Eram nove rolas desejando meu corpo – as palavras do meu comandante ecoavam dentro de mim: “São nove rolas loucas para meter em você... Nove rolas... Loucas... Para meter... Em você... Loucas para meter em você”.

– Algum problema, Dona Ires?

Fui resgatada dos devaneios pela voz do Felipe, justamente o mais novo, o sortudo que naquela manhã, ainda naquela manhã, teria a honra de receber o meu “Olhar fatal”. Será que ficaria de pau duro?

– Algum problema, Dona Ires? – ele insistiu, tadindo, preocupado.

– Não, Felipe! Estava distraída, apenas.

Visitei os pavimentos – são dois andares. Fiz recomendações, dei broncas em todos, avisando que estavam demorando demais para concluírem o serviço... O mestre de obras tentou justificar, pediu desculpas. Enquanto falavam, cada um tentando dar explicação diferente, eu estava imaginando o que fazer para ficar a sós por alguns segundos com o Felipe. Pensei em várias desculpas esfarrapadas, mas nenhuma parecia viável. Felizmente, o destino nos prega peças e a solução veio deles, sem que precisasse fazer nada. João, o mestre de obras, foi quem resolveu tudo por mim:

– Dona Ires, a senhora está lembrada de que ainda falta trazer o restante dos azulejos do revestimento do banheiro da casa seis? A senhora comprou, mas deixou com o seu marido.

– Nossa, seu João! Desculpe, mas esqueci de trazer hoje. O Fábio saiu e não consigo pegar sozinha, é muito pesado.

Antes que terminasse de justificar, o Felipe sugeriu:

– Se a senhora quiser, posso ir buscar, Dona Ires!

– Iria comigo, Felipe?

– Sim, claro!

Tentando justificar possível demora, inventei uma desculpa, falando que ele precisaria esperar alguns minutos lá em casa, até que resolvesse algumas pendências da empresa. Ele, copiosamente feliz, comentou:

– Que é isso, Dona Ires! Não tem problema, não! Esperar sentado é melhor que carregar massa nas costas!

Eu quis morrer de vergonha! Será que ele desconfiou das minhas intenções? Pensava em desistir de tudo, falaria isso para todos, quando o seu João, gritando com o Felipe, aliviou minhas tensões:

– Seu moleque preguiçoso! Vai logo, seu enrolão! Dona Ires, desconte as horas que esse danado vai ficar esperando sem trabalhar!

– É pouco tempo, seu João. Voltaremos logo.

Sorri, despedi-me e partimos no meu carro.

Moramos a poucos quarteirões da obra. Parei o carro. Abri o portão. Entramos.

Naquela manhã, a senhora que nos ajuda nos afazeres domésticos chegaria somente depois das dez horas. No relógio, os ponteiros marcavam exatamente oito horas e trinta e três minutos. Eu estava tensa, ansiosa, com a boca seca – minha buceta, entretanto, encharcava mais e mais a cada segundo, prestes a explodir num orgasmo louco, sem precedentes, por ter feito nada, absolutamente nada além de fantasiar olhar para um homem e descobrir se ele ficaria mesmo de pau duro, imediatamente! Que loucura isso! Que sensação estranha essa que a curiosidade nos provoca... Tantos homens dariam tudo para que eu me permitisse olhar para o pau deles e eu estava ali, maliciosamente, forçando a barra para olhar o cacete de um servente de pedreiro, homem quase desconhecido, motivada pela sugestão de um homem que me enlouquece quando cria situações inusitadas para que o desejo e o tesão surjam em contos eróticos. Em minutos, se tivesse coragem, estaria dentro de um conto erótico... Essa possibilidade quase arranca um gemido dos meus lábios.

– Dona Ires, onde estão os azulejos?

– No quintal, Felipe. Entre. Pode buscar.

Ele entrou. Eu o acompanhei, ao largo. Ele foi pegando as caixas e as levando para o carro. Eu o observava. O corpo esbelto, braços fortes, a barriga sarada, as pernas longas... De repente, pensei em como seria o pau dele. Dizem que homens magros possuem rolas grandes e grossas. Será? Estava distraída, pensando na rola do Felipe, quando ele me chamou:

– Pronto, Dona Ires, coloquei todas as caixas no carro. A senhora ainda vai resolver alguma coisa?

– Obrigada, Felipe! Sente-se, volto já!

Quando ele sentou e entrei, olhei, por instinto, para trás. E olhei exatamente na altura do pau dele, com a intenção que fui orientada – olhei dando a ele a certeza de que buscava ver o pau dele, apenas o pau dele. E, quem diria, o previsto aconteceu, em fração de segundos. Antes que eu desse uma piscada de olhos, “ele” já estava duro, levantando o short do Felipe. Ele tentou disfarçar, colocando as mãos, mas foi inútil. O “Olhar fatal” era irresistível e absoluto – tinha uma pomba, enorme, no meu caminho!

Embora desconcertada, consegui entrar. Fui até a cozinha, tomei água e fiquei imaginando o que fazer. Saio, ligo o carro e volto para a construção? Vou até ele, ponho aquele mastro para fora e chupo? Fico aqui, parada, aguardando alguma atitude por parte dele... E se chupar e ele contar? Antes de qualquer coisa, preciso ter certeza de que ele guardará segredo. Enquanto viajava em mil possibilidades, ele me chama:

– Dona Ires, posso lavar a área da senhora, enquanto resolve o que tem que resolver?

Da cozinha mesmo respondi:

– Claro, Felipe!

– Onde está o material de limpeza?

– Aqui na cozinha, na despensa.

Em segundos ele chegou. Abriu a porta e foi pegando o material que precisava. Estávamos nitidamente desconfortados com a situação.

– Desculpe, Dona Ires, tá!

– Por que, Felipe?

– Por ter ficado daquele jeito quando a senhora olhou para mim.

De repente, ele soltou um rosário de confidências que assustavam e aumentavam ainda mais o meu tesão e a minha vontade de ver, pegar, chupar lamber, sentar, ser engolida por “ele” – Sei lá! O que aconteceria depois que visse a rola do Felipe, sinceramente, era imprevisível.

– Tudo bem, Felipe. Não deveria ter olhado, foi descuido. É que...

– Eu acho a senhora muito linda! Desde que vi a senhora, senti que era legal. Atenciosa – Briga com a gente, mas é atenciosa.

– Obrigada!

– Eu nunca amorei, sabe.

– Não?!

– Não! Tenho vergonha de falar, mas nunca beijei uma mulher. Sou muito tímido e não sei como falar com as mulheres. Parece ser difícil conquistar uma mulher.

Descobrir que o Felipe nunca tinha namorado, que nunca tinha feito sexo, que nunca tinha sido chupado nem chupado uma xoxota. Imaginar que toda a experiência sexual dele se resumiria, provavelmente, a bater punhetas vendo fotos de mulheres nuas em revistas ou sites, tudo isso mexeu mais ainda comigo – nessa hora, meu tesão chegou ao ápice e decidi que precisava agir. Brinquei com ele, falei que não era tão difícil assim, que bastava um pouco de jeitinho que daria certo.

– Será, Dona Ires? Será que é fácil? Beijar é gostoso?

– Sim, Felipe! Tudo que se refere a vida íntima é muito gostoso.

Minhas palavras possuíam ar de carinho e cuidado. Por instantes, senti-me amiga e confidente. Achei que nosso papo tomaria rumo de confidências e aconselhamentos, mas, mais uma vez, a vida deu voltas e nos surpreendemos. Ele, ao recolher os materiais de limpeza e preparar-se para sair da despensa, ficou, novamente, de frente para mim. A curiosidade falou mais alto e, pela segunda vez, olhei para o pau dele, com desejo, deixando nas entrelinhas que havia uma curiosidade – eu queria, sim, saber o que aquele short escondia. Como da primeira vez, a ereção foi imediata. Dessa vez, impossível de encobrir com as mãos que estavam segurando vassoura, pá, rodo, detergente. Silenciamos por alguns segundos. Quebrei o silêncio:

– Vai acampar, Felipe?

– Ele, ingenuamente, respondeu:

– Por que, dona Ires?

– Por quê? Armou a barraca em segundos, meu menino! Só pode estar com vontade de acampar...

Fui interrompida:

– Minha vontade, Dona Ires, é outra.

– Qual seria, posso saber?

Já ouviu aquele ditado que diz para dar dinheiro, mas não dar liberdade? Pois é, ele é a mais pura verdade. Por que estou falando isso? A resposta do Felipe esclarecerá:

– Beijar a senhora sei que é impossível, mas sempre tive vontade de saber se a senhora chupa uma rola tão gostoso quanto imagino quando me masturbo pensando na senhora. Dona Ires, desculpe se serei muito safado, mas todas as noites, desde que iniciamos a construção, eu bato punheta pensando na senhora! Eu e os outros! Todo dia, quando a senhora sai, a gente fica brincando e falando que a senhora é gostosa. O seu João fala assim: “Ah, maldita! Sem jeito! Mais uma punheta hoje para essa gostosa!”.

Eu quis sorrir – pensei no meu comandante que mais uma vez tinha acertado, falei que era exagero dele, que era uma mulher normal... Estava com as feições enrubescida de vergonha, mas o Felipe, para minha surpresa, estava solto demais. Parece que os homens, depois que damos liberdade, por menor que seja, mesmo os inexperientes, conseguem assumir o papel de caçadores e atacam mesmo, sem receios. É como se ao abrirmos qualquer possibilidade eles percebessem que precisam agir, antes que desistamos. Só vejo essa explicação para entender o que o Felipe fez. Ele não apenas interrompeu o que eu dizia, mas, sem permissão, dentro da minha casa, em total demonstração de desrespeito, porque eu não o autorizei a fazer nada... Ele simplesmente largou tudo o que estava segurando e desceu o short, liberando uma rola que tinha quase o dobro do tamanho da rola do meu marido. Engoli em seco o espanto! Até ensaiei uma bronca, mas o que consegui soltar mesmo, alto e bom tom, foi um memorável Nooooossssssaaaaaa!!!

Abrirei um parêntese para falar como sou. Branquinha, olhos pretos, cabelos pretos e longos, sorriso cativante, bunda apetitosa, que arranca suspiros, pernas grossas e provocantes, xoxota grande e carnuda, com lábios discretos e grelinho escondido – que só aparece quando estou muito excitada, depois de deliciosa e demorada chupada. Não raspo a xoxota por inteira – deixo uns pelinhos em cima para dar charme e chamar a atenção. Meu marido é mais baixo que eu, dois centímetros mais baixo. Por isso fiz referência ao tamanho do pau do Felipe – o do meu marido tem 14cm; o do Felipe, com certeza, passa dos 22cm! Em relação à espessura, também, que é isso!!! Assustei quando vi – merece um quadro de tão grosso e lindo!

Depois que ouviu minha exclamação, o Felipe assumiu, definitivamente o comando de tudo. Pegou na rola, apontou-a em minha direção e não mais pediu, ordenou:

– Chupe, Dona Ires! Mate minha curiosidade. Chupe, vai!

Estava ali com um propósito. Busquei aquele instante e não poderia fugir. Meu corpo queria, minha alma também. Antes de ficar de joelhos e abocanhar o Felipe, fiz um pedido:

– Felipe, sei que nunca fez isso, mas sabe que sou casada e que tenho uma reputação para zelar. Dos nove que trabalham lá, você foi o escolhido. Nunca fiz isso, nunca traí meu marido e sabe que se comentar com eles eu estarei frita. Por favor, promete guardar segredo?

Ele me respondeu puxando minha cabeça e silenciando minha voz.

Dez horas e quinze minutos, a Maria chegou. Abri o portão. Ela entrou. Sem que a Maria percebesse, saí com o Felipe e o deixei na construção.

Ainda faltam alguns meses para que tudo fique pronto e entreguem as casas. Até lá, vou aguardar o silêncio do Felipe. Se souber guardar segredo, terá tudo o que deseja, sem restrições.

O que fiz, desde que fui silenciada até a chegada da Maria? Segredo! Tente imaginar, consegue?

Dona Ires

...

Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com minhas amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.

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Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com minhas amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.

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