Parte 7 – A volta de Marcelo
Meu nome é Arthur, e para quem ainda não me conhece, sou branco e com olhos verdes, e embora seja relativamente alto com meu 1,75m, nunca fui muito forte ou masculino. Na verdade sou bastante magro para meus 15 anos, com exceção de bunda e pernas que são um pouco maiores. Como sempre gostei de ficar sentado lendo, acredito que seja esse o motivo.
Quando tinha 10 anos fui bolinado pelo filho mais velho do nosso vizinho, Marcelo. Ele tinha 17 na época e quase me comeu (bom, só um pouquinho). E agora, depois de não ter notícias dele por quase 5 anos, vejo o mesmo sentado tranquilamente no sofá da minha casa, ao lado de minha mãe.
- Oi querido. – disse minha mãe, vindo me dar um abraço – Marcelo vai passar alguns dias aqui em casa, tudo bem?
- C-como assim? – deixei minha mochila cair no chão, sem conseguir tirar os olhos dele.
Marcelo foi levantando e veio apertar minha mão. – Tudo bem Arthur? Como foi de viagem?
- Tudo. – respondi sério, mas tentei relaxar quando vi o olhar severo da minha mãe. - Por que está aqui?
- Só até minha mudança chegar. O apartamento da mãe não tem nem colchão, então não posso ficar lá ainda. Levaram tudo quando nos mudamos.
- Digo, por que voltou pra cá?
- Faculdade. É um saco mas o curso que vou fazer só tem aqui, então vou morar sozinho no ape antigo.
- Até lá – atalhou minha mãe – você vai dividir o quarto com ele. E como o Marcelinho é visita, vai dormir na cama.
- Que isso tia, não tenho mais idade pra ser Marcelinho (risos). Eu durmo no chão mesmo, não precisa se preocupar.
- Nada disso, visita dormir no chão duro, tá doido!? – olhando para mim – As coisas dele já estão lá no quarto, ele chegou uns dias antes de você. Larga sua mochila lá e vamos jantar.
Fui para o quarto sem falar mais nada, mas minha cabeça virada num turbilhão. Claro que minha mãe agia desse modo com ele, eu nunca havia contado para ela o que acontecera anos atrás, então ele era apenas o filho da nossa vizinha precisando de ajuda. E como nosso apartamento só tinha dois quartos, obviamente que ele iria dormir no meu. Minha mãe odiava quando precisava colocar colchões na sala quando meus primos vinham todos ao mesmo tempo. Imagine então por vários dias.
As coisas do Marcelo não eram muitas, apenas uma mala grande com roupas e alguns livros. Era a presença dele que me incomodava. Não sabia exatamente o que sentia, visto que não havia acontecido nada ‘sério’ da outra vez, mas tampouco conseguia ignorar o fato. Ele, ao contrario, parecia sequer se lembrar disso, ou então realmente não dava importância. Teria que esperar para ver.
Mas como ele havia mudado! Ele sempre me pareceu um adolescente assustador quando era mais novo, e de certo modo, ainda era intimidador, mas de um modo diferente. Eu não era muito baixo, mas ele era ainda maior, devia ter perto de 1,85m ou mais, forte apesar de não musculoso, tinha deixado os cabelos pretos crescerem até perto dos ombros, e um pequeno cavanhaque também. Seus olhos negros eram os mesmos que me lembrava, mas a expressão mudara também, de entediado para inteligente. Mas sua personalidade tinha mudado mais ainda, onde antes era impaciente e mau humorado, agora era só sorrisos e conversando com todo mundo. Parecia outra pessoa.
Não pude segurar minha imaginação. Será que ‘lá’ havia mudado também? Enterrei esse pensamento e fui jantar.
...
Mais tarde naquela noite tive algumas das minhas perguntas respondidas. Estava arrumando as camas para dormir quando Marcelo entra no quarto apenas de toalha. Depois de fechar a porta, tirou a toalha da cintura sem cerimônia e começou a secar o cabelo enquanto procurava suas roupas na mala, de costas para mim. Ele realmente não ligava para nudez além do socialmente aceitável, ou será que era apenas perto de mim aquilo?
Não pude deixar de notar que ele tinha uma bunda bonita também, firme e sem pelos, mas só pude olhar para ela por poucos segundos. Logo que encontrou um calção limpo, se vestiu rapidamente. Não pude ver o ‘outro lado’, mas como estava sem cueca, pude notar pelo volume que não havia mudado muito ali também.
- E Aí Arthur, como vão as coisas? – disse sentando na cama ainda secando os cabelos.
- Vão bem. Calmas. – disse seco.
- E as namoradas?
- Só uma – fiquei nervoso sem saber o porque – Conheci ela na viagem da turma agora.
- Bacana – jogou a toalha molhada num canto do quarto e apoiou os cotovelos nos joelhos - Ela é bonita?
- Eu gosto dela. Parece roqueira mas é meio tímida, cabelo vermelho.
- Hmm... E foram até onde?
- Como assim?!
- Você sabe... – me olhou sorrindo.
- N-não interessa!
Apaguei a luz do quarto e me deitei.
- Calma cara, só tô curioso. O João nunca me conta nada. Nem sei se ele curte meninas. – deitou também, se cobrindo apenas com um lençol. – Pelo menos nunca vi ele com nenhuma.
- E você? – perguntei depois de alguns minutos de silêncio.
- Eu o que?
- Namoradas...
- Ah. As vezes fico com algumas em festas, mas nunca fui muito de namoro. Ainda mais dividindo quarto com irmão mais novo. Sabe como é.
- Sei... Bom, vou dormir que tô cansado da viagem.
- Até amanhã então.
Senti ironia na voz dele? Deve ser impressão. Deitei de frente para ele e tentei pegar no sono.
...
Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, desisti de fingir que dormia. Não conseguia parar de pensar no passado, tanto com Marcelo como com Carlos, ali naquele mesmo quarto. Já estava excitado a horas, mas não podia fazer nada com ele estando perto assim. Precisava matar a curiosidade, ou então iria acabar enlouquecendo!
Ajoelhei no colchão e fiquei vários minutos olhando Marcelo para ter certeza que ele dormia. Sua respiração estava constante e lenta. Meu coração parecia querer sair pela boca, sem acreditar no que estava prestes a fazer.
Leve como uma pluma, toquei seu braço, esperando uma reação. Que não veio. Toquei então seu abdome, sem reação dele também. Trancando a respiração para não fazer barulho, encostei em seu calção, direto em cima do pau. Mesmo com a roupa e o lençol, pude sentir sua temperatura. Era quente como me lembrava, mesmo não estando duro.
Precisava de mais.
Puxei o lençol apenas na sua cintura, e aproximei meu rosto da sua virilha. Pude sentir seu cheiro mesmo através da roupa. Sem conseguir me conter, encostei meus lábios em seu pau dando um leve beijo, e pude sentir ele crescendo. Recuei no mesmo instante.
Odiei a mim mesmo por ter feito isso, e puxei o lençol de volta.
- Só isso? Esperava mais. – sua voz era um sussurro, mas me apavorou o mesmo tanto que um grito teria feito naquela situação.
- V-voc... acordado?
- Difícil não acordar desse jeito. Porque parou?
Engoli em seco – Você sabia o que eu ia fazer?
- Imaginava – ficou de lado, de frente para mim.
- Por que? – foi só o que pude dizer depois de um tempo.
- O modo como me encarou desde que chegou. Não mudou nada.
- Então você lembra. De quando éramos mais novos.
- Claro que sim. Mas achei melhor esquecer o assunto, ainda mais depois de dizer que namorava uma menina.
Pensei em Ninah...
- Eu gosto muito dela, por favor não conta nada!
- Não tenho nada a ver com sua vida Arthur, você não é mais criança, sabe o que está fazendo.
Fiquei olhando seu pau sem conseguir falar nada. Só podia ver seu formato geral e tamanho pela luz da janela, mas mesmo isso me fez salivar.
- Não vou te forçar a nada, o que fizer será por sua vontade agora.
- Como não forçou quando eu era mais novo? – falei finalmente o que realmente queria.
- Admito que cometi um erro, você era novo demais naquela época, e peço desculpas por isso. Mas parecia estar gostando, e não pediu para parar. O que vai fazer?
Fiquei um longo tempo analisando aquela estranha situação. Marcelo me fazendo escolher se queria ir até o fim ou não. Meu corpo sabia o que queria. Pensei em Carlos, na similaridade com a situação que agora estava.
Com o coração doendo de nervoso, peguei no pau de Marcelo e comecei a acariciar lentamente por cima do lençol.
- Odeio você.
- Eu sei. – tirou o lençol e o calção, sentou na cama com as pernas abertas.
Aproximei meu rosto do seu pau e passei os lábios na cabeça que começava a inchar nas minhas mãos. Não podia vê-lo direito no escuro, mas podia sentir. Sua temperatura, seu cheiro, seu gosto...
Passei a língua, ao mesmo tempo criando coragem e aproveitando o momento que fantasiava a tanto tempo. Abocanhei seu pau lentamente, a cabeça mal entrando na minha boca. Mal podia acreditar no tamanho daquela coisa, continuava enorme mesmo eu não sendo mais criança. Comecei a lamber mais do que chupar, passando ele pelo meu rosto enquanto punhetava.
- Se divertindo?
- Cala boca! – respondi sem muita convicção, com a boca toda melada. Ele segurou minha cabeça e conduziu de volta ao seu pau.
- Shh... sem reclamar agora. Você que quis isso.
Sem poder fazer muita coisa, voltei minha concentração em chupar da melhor forma possível. Ele estava certo sobre eu desejar aquilo, sentir vergonha não adiantava nada. Ele guiava minha cabeça dando pequenas estocadas, literalmente fodendo minha boca. Coloquei a mão dentro do meu calção e comecei a me masturbar também, logo senti de Marcelo se inclinando por cima de mim e apertando minha bunda por dentro da roupa.
- Tenho que confessar, já me masturbei algumas vezes lembrando daquele dia. Quer ir até o fim?
- Não! – disse entre medo e o tesão – Você é muito grande, não tem como!
- Tem sim... – e seu dedo procurou meu buraquinho, que a essa altura, já estava completamente melado – Ainda mais que você já deu a bundinha antes, posso sentir.
- Fiz poucas vezes... com meu primo. – engoli em seco - Ele era muito menor que você, não vai entrar!
- Vai sim. Você já conseguia quando era mais novo. – e girava o dedo dentro de mim. – Deixa meu pau bem babado.
Fui sentindo seu dedo me relaxando aos poucos. Tentei deixar a maior quantidade possível de saliva no seu pau, já rebolando quando começou a colocar o segundo dedo. Não seria fácil aguentar aquela tora no rabo, mas a vontade de tentar era maior. Ele então se levanta e pega alguma coisa na mochila, deitando meu torso por cima da cama, me deixando de quatro.
- Esse creme vai deixar mais fácil – e começou a aplicar algo gelado no meu rabo, empurrando com os dedos – Tenta relaxar agora...
Comecei a tremer com a lembrança, a situação era muito parecida. Sentia seus dedos entrando e saindo cada vez ais fácil, em nenhum momento sentindo dor. Só não sabia dizer se era por causa do creme, por já ter levado o pau de Carlos antes, ou por causa do tesão que estava sentindo. Antes que notasse, já havia um terceiro dedo quase entrando também.
- Tira o calção – sussurrou no meu ouvido – e abre essa bundinha pra mim.
Completamente submisso, fiz o que ele mandou e abri as bandas da bunda o máximo que pude. Senti ele encostar a cabeça no meu cuzinho e começar a forçar. Assim como antes, foi dando pequenas estocadas e entrando um pouco de cada vez, abrindo caminho à força apesar de toda a lubrificação. Mesmo um pouco anestesiado pelo creme, dessa vez eu estava sentindo muito mais que antes. Por mais que me esforçasse para permitir sua entrada ao invés de apertar, não estava sendo fácil.
Nada do que havia feito com Carlos antes poderia ter me preparado para aquilo. Fui sentindo minhas pregas cedendo e seu pau me abrindo. Até que ele agarra minha cintura e numa estocada forte, entra todo em mim! Tive que enfiar a cara no travesseiro para abafar o grito de dor e prazer.
Tentei fugir para a frente, mas estava preso entre seu pau e a cama. Por sorte, ele parou um pouco quando me sentiu tentando fugir.
- Caramba, que cuzinho apertado! Vai me fazer gozar rápido assim.
- Tá ardendo muito, tira um pouco!
- Daqui a pouco passa, relaxa. – e começou a movimentar novamente.
Eu sentia como se tivesse uma faca enfiada em mim, de tanto que ardia. Mas assim como ele falou, conforme eu me acostumava a dor foi diminuindo. Conseguia sentir ele deslizando quase ate sair completamente, depois entrando lentamente. Logo já estava rebolando com aquele pau enorme no rabo, gemendo como uma menininha.
- Tá... tão bom... ahhn... nunca... senti assim...– ele estocando cada vez mais rápido conforme sentia menos resistência. Mas parou de repente, e se inclinou sobre mim, falando no meu ouvido.
- Quer ver uma coisa? – pegou minha mão e levou ela até suas bolas, encostadas na minha bunda– Falei que você aguentava.
Mal tive tempo de entender o que ele dizia, estava concentrado em não gozar e sujar o colchão. Ele me agarrou pela cintura e começou a meter mais rápido, tive que ficar mordendo o travesseiro para não acordar ninguém.
-Que cuzinho guloso Arthur! Ele nasceu pra levar pau! – e estocava cada vez mais rápido.
Eu ouvia ele ofegando mesmo que se esforçasse pra não fazer muito barulho, sabia o que aquilo significava, e eu mesmo não estava numa situação muito melhor. Consegui pegar meu calção e colocar entre meu pau e a cama para não sujar.
Enfiando com força, seu pau inchou e jorrou dentro de mim como nunca havia sentido antes. Jatos fortes me inundavam por dentro, e não pude segurar por mais tempo. Acabei gozando junto com ele, mesmo que meu pau estivesse completamente mole naquele momento.
Quando saiu de dentro de mim, senti um ar gelado entrando no buraco aberto que era meu rabo. Estava completamente arrombado, e sua porra começava a escorrer pela minha perna. Cai deitado de bruços no colchão sem forças para mais nada.
Ele, como antes, usou uma cueca para limpar a bagunça, mas não me limpou junto dessa vez.
- Finalmente acabou... – eu disse cansado – Eu não ia aguentar muito mais tempo.
- Melhor ir no banheiro se limpar antes que alguém acorde. – e com um sorriso acrescentou – Não quero engravidar ninguém tão cedo.
- Idiota. – dei um sorriso cansado.
Fiz o que ele disse, tão logo minhas pernas pararam de tremer. Queria tomar banho, mas não podia arriscar. Sentia arder tudo, e provavelmente iria piorar depois, mas como ele disse antes, aquilo era escolha minha. E o pior de tudo, tinha quase certeza que com ele morando perto, iria acabar acontecendo de novo.
Com o cuzinho arrombado e pegando fogo, imaginando a próxima foda, pensei em como iria contar isso pra Ninah.