Presos na Mesma Cadeia - Capítulo 1

Um conto erótico de Lucioseixas
Categoria: Homossexual
Contém 1118 palavras
Data: 09/12/2019 19:51:35
Última revisão: 04/02/2020 18:08:59

Alguns homens costumam viver suas vidinhas pacatas com mulheres e filhos, eu nunca quis isso. Sempre gostei de viver no perigo. Eu simplesmente preciso sentir a adrenalina em minhas veias. Ok, pode me chamar de louco, na verdade, eu até gosto dessa sensação de ser diferente da maioria das pessoas que preferem a paz, eu gosto mesmo é da guerra.

Eu me chamo John Luke, e nesse exato momento estou sendo preso por um crime que por incrível que pareça eu não cometi. Já cometi atos que poderiam me levar em cana como, pilotar minha moto chapado, e até mesmo mandar policias irem pro inferno, mas até agora eu havia conseguido sair livre dessas situações... Até agora.

Como já falei antes, eu estou sendo preso... E não é uma sensação agradável, principalmente para um cara como eu que acima de tudo ama a liberdade, inclusive tenho uma tatuagem em meu pescoço com essa palavra "liberdade".

Bom, acho que estou enrolando demais, eu irei explicar resumidamente o porque de estar sendo preso. Eu costumava sair com um traficante que me dava drogas em troca de uns amassos. Claro que eu não transava com ele, era apenas uns pegas, chupadas e umas mãos bobas, apenas isso. Afinal de contas, eu tenho um grande afeto pelo meu "precioso", ou seja, o meu rabo, então, eu não dava o meu cú para ele, mesmo que ele sempre insistisse, eu conseguia fazê-lo esquecer... Mas enfim, continuando, hoje cedo o filho da puta me ligou dizendo que estava afim de dar um trago e me chamou para ir a casa dele, claro que eu fui assim que desliguei o celular, mas quando cheguei na casa do infeliz ele estava ferido, havia sido esfaqueado, ele ainda respirava e pediu para que eu tirasse a faca que estava cravada nele. Como eu sou Burro, eu tirei a faca, e após alguns minutos ele não resistiu e morreu, eu fiquei nervoso, admito que sou um filho da puta que não se importa com muita coisa, mas aquele merda era um ser humano, apesar de ser um bosta.

Não sei como ou o por que, mas logo as sirenes de viaturas vinham se aproximando, acredito que alguém tenha visto ou escutado alguma coisa e tenha chamado a polícia. Claro que eu fiquei puto, tentei correr, pulei muros, corri entre vizinhanças, mas fui pego. Nem preciso dizer que não adiantou falar minha versão, eles não acreditaram, e para ser sincero, aquele maldito advogado que eu acreditei que seria minha salvação, é o cara mais estúpido que conheci, usou palavras em minha defesa que não fizeram sentido algum, mas enfim, estou sendo preso por causa de um homicídio que eu não cometi.

Ao chegar na cadeia, milhões de pensamentos passam por minha cabeça. Como vou fazer para provar minha inocência? Quem me conhece sabe que sou um baita desgraçado que só sabe arrumar encrenca, então não tenho quem testemunhe por mim, ao menos para dizer que sou "um cidadão de bem".

Caminho em passos largos, algemado, com um policial grande atrás de mim que de vez em quando solta um xingamento. Sou jogado com brutalidade dentro de uma cela. Há um outro preso deitado na cama, ele olha para mim e levanta uma sobrancelha. Não sou muito bom em entender expressões faciais, mas acredito que ele quer que eu diga alguma coisa:

John Luke: Oi parceiro!

Ele se levanta e me analisa.

Bob: Não sou seu parceiro!

Solto um riso seco e olho para ele com um ar brincalhão:

John Luke: Bom, somos companheiros de cela, então isso é o mesmo que parceiros!

Ele dá um riso de lado. O olho bem, ele é alto, em torno de 1,91, branco, cabelo preto, está sem blusa, seu corpo é definido, possui uma barriga tanquinho admirável. Ele me lembra o ator da série Lucifer.

Bob: Você é esperto, acho que sua companhia não será tão ruim. Ao menos, sabe chupar um pau?!

Paraliso... Mas era só o que me faltava, ser assediado pelo o meu companheiro de cela logo no primeiro dia.

Bob: Está surdo?!

John Luke: Não... Apenas, não esperava por essa pergunta!

Bob: Então é bom ficar atento, aqui vai ser o tipo de pergunta que você mais vai ouvir!

John Luke: Olha, chupar um pau não é o problema, apenas, não quero pegar HIV ou gonorréia!

Ele dá uma gargalhada, eu começo a rir também. Sinto que eu e esse cara vamos nós dar bem.

Bob: Cara, você é uma figura. Como se chama?!

John Luke: Eu me chamo John Luke e você?!

Bob: Eu sou o Bob!

Damos um aperto de mão. Seu aperto é firme.

Bob: Olha cara, acredito que vamos ter muito tempo para conversar, agora eu vou dormir, hoje o dia foi difícil!

John Luke: Aposto que nesse lugar todos os dias são!

Ele dá um riso.

Bob: Boa noite Parceiro!

Ele deita na cama, eu faço o mesmo, logo escuto o ronco dele. Não sei como, mas acabo pegando no sono e acordo ao som de uma sirene.

Bob: Merda, eu odeio a porra dessa sirene!

John Luke: Bom dia para você também Parceiro!

Falo em um tom brincalhão.

Bob: E o que tem de bom nessa merda? Vou te dizer, porra nenhuma!

Ele se levanta e logo sai, sem dizer nenhuma palavra. Acho que esse cara só pode ser bipolar. Mas admito que fui com a cara dele.

Porra, o que me preocupa é que ele me deixou sozinho nessa merda, mas tudo bem, eu sou John Luke, nada me impede. Me levanto e caminho em direção aonde alguns presos estão indo. Enquanto ando, um preso passa e olha para mim da cabeça aos pés, eu também o encaro, para mostrar que não tenho medo de porra nenhuma. Logo chego no refeitório, procuro Bob com o olhar e não o encontro:

Ric: Olha só Teddy, putinha nova, e olha que bunda gostosa!

Teddy: Verdade Ric, que vontade de meter meu karalho nessa puta!

Dois presos falam olhando para mim.

John Luke: Vai se fuder seus merdas, as únicas puta que tem aqui são vocês!

Eu sei, eles são dois, e eu sou apenas um, sem falar que eles provavelmente são veteranos aqui, mas eu não podia deixar eles falarem dessa forma comigo.

Eles se levantam e vêm em minha direção com tudo:

Ric: O que a cadela latiu?!

Luke: Por acaso você é surdo? Quer que eu repita? As únicas putas que têm aqui são vocês!

Teddy: Olha só, a putinha tá cheia de marra!

Eu os encaro com punhos cerrados.

Ric: Vamos ensinar para essa putinha quem é que manda Teddy!

Eles estão em posição para me socar, Quando de repente...

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