Salve galera, tudo de boa? Eu já publiquei antes aqui na Casa dos Contos, mas já faz mo cota, aí como eu gosto do site decidi trazer um bagulho novo aí que espero que dê resultado kkkk
Então é isso, bora tentar né. Boa leitura!!!Eu primeiro entrei em contato com o Guilherme quando ingressei no Amauri Olinto, isso foi no primeiro ano e eu acabara de abandonar o colégio federal que havia ingressado. Não tínhamos contato direto, mas tínhamos amigos em comum, o que acabou contribuindo para que soubéssemos da existência um do outro assim que eu cheguei.
Naquela época, estava apaixonado por uma pessoa que estudava nesse colégio e que foi o motivo da minha desistência do outro. Acontece que foi uma grande burrada, não deu certo. A pessoa e eu brigamos e ela me abandonou completamente no começo do semestre. Foi um momento complicado porque éramos do mesmo grupo de amigos e isso acabou dividindo todos nós, coisas de adolescente.
A quebra de expectativa, o ambiente extremamente inferior à escola de antes, física e academicamente, amizades que foram ficando estranhas, problemas em casa, tudo isso ajudou no processo de frustração que eu estava prestes a enfrentar. Foram tempos difíceis, eu beirei à exaustão completa, fiquei extremamente deprimido e sem vontade de nada.
Minhas notas caíram, estava sempre mudando o grupo de amizades, minha própria personalidade não estava muito sólida, estava naquela fase experimental da adolescência em que as crises existenciais são rotina. Acabou que, entre tragédias e comédias, eu comecei a namorar.
Foi um ano e meio, um pouco menos ou um pouco mais, de relacionamento, mas acabamos não dando certo. Muitas diferenças, muita imaturidade e diversos outros fatores que nos deixaram cansados. Nesse período, eu e Guilherme às vezes nos falávamos, mas tínhamos nossas diferenças. Só fizemos amizade mesmo no final do segundo ano, no aniversário de uma amiga, que marcou história por ter juntado as pessoas que mais se odiavam na mesma mesa e ter feito elas se gostarem.
Foi uma época de muito agito porque tinham os meus novos melhores amigos, o meu término, e o começo de um período muito específico de festas que durou, para mim, o resto do ensino médio. Muita bebedeira, pegação, e eventualmente drogas. Foi o meu período mais vivaz.
Foi nesse cenário que a nossa amizade cresceu, por mais improvável que fosse. Ele o atacante mais famosinho da escola, fanático por futebol, sempre de camisa de time e corrente de prata no pescoço, eu com a minha presença esquisita. A fama do meu cérebro chegava antes aos lugares, mas nunca fui o estereótipo de nerd com óculos fundo de garrafa e sem vida social, pelo contrário, eu sempre fui do tipo que sabia socializar e tinha espaço em muitos grupos por isso, mas sempre tive tendências mais “maduras”, por assim dizer.
O Guilherme era bonito, daqueles tipos óbvios, com aquele jeitão moleque de ser, quase viril demais se não fosse a personalidade de brincalhão. Ele beirava a infantilidade às vezes, para ser sincero. Não posso negar que desde o começo, até mesmo antes de virarmos amigos de fato, ele já chamava um pouco a minha atenção por esse lado.
No começo do ano seguinte, e antes do início das aulas de terceiro ano, eu dormi pela primeira vez na casa dele. Nós e os outros meninos que eram nossos amigos no colégio sozinhos porque os pais dele tinham ido viajar, como faziam frequentemente. Eu levei muita maconha e uma bala que tivemos de dividir entre todos, acabou nem surtindo muito efeito.
Naquela noite, ele fumou o primeiro baseado dele e dormimos todos juntos, na cama dele e do irmão unidas, e acordamos lado a lado. Nada muito impactante na época, mas algo que merece destaque. Depois desse dia, seguindo o fluxo geral e intenso que vivíamos, nossa intimidade cresceu, embora por pouco tempo.
Sempre rolavam brincadeiras de cunho sexual entre a gente, daquele tipo de “homem zoando homem”, com todos nós, mas com ele era diferente. Ele sempre levava as coisas a um nível maior, isso sempre levantou desconfianças da parte dos outros meninos, mas todos levavam com certa tranquilidade essa desconfiança. Mas, no carnaval daquele ano, as coisas ficaram constrangedoras entre a gente.
Naquela época em que eu virei amigo do Guilherme, ele era apaixonado por uma amiga nossa, a aniversariante que nos juntou. Eles tinham uma história mal resolvida que resultou em problemas por muito tempo depois daquilo e eu dava conselhos para ele. No carnaval, bêbado, ele começou a desabafar comigo e eu, claro dando ouvidos. Nada de estranho nisso, se não fossem as coisas que começaram a acontecer depois.
Em um dado momento eu saí para urinar e ele atrás. Nada de muito relevante porque já tínhamos nos visto nus antes, mas daquela vez alguma coisa estava diferente. Talvez porque quando ele bebia ficava cheio de toques demais e fazia declarações demais. E as tentativas de contato por parte dele aumentaram muito, até o terceiro dia de carnaval, quando ele deliberadamente me encoxou na fila da revista.
Lembro de sentir o volume dele por inteiro, e mesmo com o pau mole, todo o contorno dele na minha bunda. Eu podia sentir a maior atração do mundo por ele, que mesmo assim não poderia deixar aquilo de graça, virei e reclamei. Ele pediu desculpa mas fez de novo. E de novo, e de novo, até que, quando eu já tinha perdido a conta, eu senti as mãos dele na minha cintura e um movimento constante de investidas contra o meu corpo. Precisei falar mais sério.
—Estão me empurrando aqui. – Ele disse com a cara mais cínica do mundo.
Cínica, eu digo, porque era óbvio que era mentira. Tinha um espaço considerável na fila entre ele e o cara que vinha antes, que por sinal, era nosso amigo e estava conosco. Não eram um momento de agitação, eram só pessoas numa fila para serem revistados, não tinha ninguém pulando ali. Mesmo me atentando a isso deixei passar e ele parou.
Dentro da arena esse tipo de investida continuou acontecendo e, em momentos que eu me agitava e íamos para a muvuca ele me bolinava. Passava a mão nas minhas nádegas e quando dava me sarrava, acho que ele pensava que eu não ia perceber no meio do agito. Esses contatos estavam tão explícitos e constantes que o primo dele começou a nos zoar, dizendo que ele queria me comer. Alcoolizado ele disse que sim e eu fiz gracinha para disfarçar o momento constrangedor. Depois disso ficou estranho falar com ele na sala. Me afastei um pouco e depois mudei de sala, via ele cada dia menos.
Só nos reaproximamos no fim do ano, quando dei um livro de reportagem esportiva para ele porque era a área que ele sonhava em atuar. O livro era sobre a história de um jogador do SPFC, o time dele. Comprei duas cópias, uma eu guardo até hoje. Depois daquilo ele começou a falar comigo sobre assuntos que eu gostava, como política, que era um assunto que eu discutia com frequência. O outro contato divisor de águas e que marcou nossa história juntos, e que abriu portas para tudo que eu vou relatar nessa história, foi a despedida pós formatura.
Fizemos uma social na casa de um amigo e depois de beber muito, fumar muito, e falar muita bobagem decidiram dormir. Não quis deixar e pulei em cima de todo mundo, fiz a maior algazarra, foi um momento de grande descontração. No meio da putaria ele segurou meus dois braços e simulou que estava me bombando. Sabia que algo do tipo ia acontecer porque ele já tinha começado a passar a mão em mim sem motivo quando falava, a prolongar os toques e fazer brincadeiras de duplo sentido.
Acabamos dormindo os dois numa cama de solteiro e eu sarrei ele a noite toda. Pressionava com força o meu membro contra a bunda dele, que eu já era completamente tarado. O Guilherme é branquinho, com cabelo loiro escuro cortado bem baixo, em degrade, sempre riscado, cara de novinho, e bunda dele é uma delícia. Redondinha e avantajada, empinada, durinha. Sempre marcando nas bermudas de moletom que ele curtia usar, só de ver eu ficava louco.
Outra coisa que eu descobri, naquela noite mesmo, que amava no corpo dele eram as costas, largas e malhadas. Nunca tinha reparado antes, só me dei conta quando abracei ele por trás e fiquei com o rosto enterrado no meio delas, sentindo o cheiro de vinha dele. De manhã, quando eu fui usar o banheiro, minha rola estava toda melada no samba canção, tamanho foi o tesão de ter feito aquilo com ele.
Naquela época, fazia mais de um ano que tínhamos nos aproximado no aniversário. Foi o nosso contato mais íntimo durante esse período. No outro dia ninguém comentou nada, ele foi embora cedo porque tinha jogo, mas sem nenhum auê.
Foi ali que eu percebi que eu sentia um tesão absurdo nele e talvez alguma coisa mais. Não era paixão, nem nada do tipo, porque eu não tinha vontade de fechar com ele, mas com certeza era alguma coisa, eu estava disposto a jogar para ver aonde aquilo iria dar. Depois dessa percepção, as coisas mudaram muito na nossa vidaÉ isso aí pessoal, espero que tenham gostado porque fazia tempo que não escrevia tô retomando com esse conto, com o tempo eu vou desenferrujando kkk
Talvez apareça gente pra perguntar, e antes que aconteça: sim, é baseado numa história real, mas eu disfarcei dados que pudessem entregar a nossa identidade. Bagulho de segurança e cês tão ligado como é.
Me desculpo por qualquer erro e agradeço a visualização, espero que tenham curtido.
Comentários incentivam o autor (e muito kkk) e são uma otima maneira de lançar aquele feedback daora e dar a opinião de vocês e eventuais sugestões, então boa galera, usem essa ferramenta se possível.
No mais, fé meu povo e até o próximo.
Abração!!!