Apaixonado pelo Popular - Capítulo 19

Um conto erótico de louie
Categoria: Homossexual
Contém 6853 palavras
Data: 10/12/2019 13:23:46
Última revisão: 11/12/2019 00:32:26

Dormir parecia mais fácil, a cama parecia mais gostosa, o ar mais leve; só por ter ele ali.

Abri os olhos na claridão dos primeiros raios de sol da manhã e o observei dormindo de costas pra mim. Seus ombros largos subiam e desciam bem suavemente, no ritmo da respiração. Suas costas tinham pintinhas espalhadas, umas perto das omoplatas, outras nos ombros, parecendo constelações de um universo.

Me aproximei e abracei ele, encostando meu rosto eu suas costas e sentindo o cheiro dele. Um cheiro de pele, conforto e suavidade.

Esfreguei meu nariz de leve, memorizando o cheiro de segurança que ele tinha. Minhas mãos deslizaram suavemente por sua cintura.

O senti respirar fundo, indicando que ele tinha acordado de leve. Alex foi se virando pra mim, e eu o encarando apaixonado.

E pensar que eu já tive vergonha dele me ver como acordo, com os cabelos bagunçados e os olhos inchados, agora eu me mostrava até do avesso pra ele.

Até porque ele tava exatamente assim: os cabelos uma massa loira desorganizada, os olhos pequenos, a bochecha vermelha do lado que ele tava deitado. Ele respirou e me puxou pra mais perto, me abraçando e beijando meu pescoço de leve.

– Bom dia – ele sussurrou no meu ouvido.

– Bom dia – respondi.

Alex abriu os olhos e alisou meu cabelo, fechando os olhos suavemente de novo.

– São que horas? – ele disse ainda sussurrando.

– Cedo – respondi. – bem cedo.

Ele deitou a cabeça em meu ombro e me apertou junto ao seu corpo.

– Então da pra gente dormir mais – e riu baixinho.

Assenti calmamente.

Afaguei seus cabelos e os beijei. Sentindo o cheiro dele. Desculpa repetir isso tantas vezes, mas é o melhor cheirinho do mundo.

Fui sentindo sua respiração ficar cada vez mais pesada, o corpo também, já que estava quase em cima de mim. Meu sono já tinha se esvaído, mas eu não queria sair dali, da presença dele. Ele era luz, um menino com o coração tão bom e puro, e sua energia era suave e deliciosa de estar. Ele passava calmaria, o que contrastava com minha intensidade latente.

A respiração dele tava pesada, o nariz encostado no meu pescoço. Fechei os olhos, me esforçando pra dormir de novo, mas minha bexiga já tava sinais de que eu não conseguiria ficar ali por muito tempo. Então fui desvencilhando ele de mim, aos poucos, até ir no banheiro e fazer minhas necessidades matinais. Tomei um banho, já pra despertar de vez. Voltei pro quarto, já botando a sunga preta e as roupas leves, pronto pra praia.

Desci, eu tava morrendo de fome, então coloquei o pão de ontem no forno e esquentei de leve, porque eu amo pão crocante.

Depois de um tempinho, Alex desceu e entrou na cozinha, a cara de sono ainda tava bem presente. Ele sentou na mesa da cozinha, me observando passar o café.

Ele me olhava meio bobo, o queixo apoiado na mão.

– Que foi garoto? – eu disse rindo.

– É que você é muito o amor da minha vida – ele disse sorrindo.

Não aguentei e fui até ele e o beijei.

– Lindo – beijei sua testa enquanto ele ainda tava agarrado em mim. – Deve tá cheio de fome, né.

Ele sorriu.

– Muita.

Tirei os pães do forno. Alex reclamou porque ele gosta de pão branco. E toda vez que comprávamos pão era essa briga.

E aí fizemos nossos sanduíches e comemos, tomando café e conversando. Era 7:10 da manhã, e eu já tava feliz.

– Já tomou banho? – disse pra ele, percebendo ainda seu cabelo seco e bagunçado.

Ele negou com a cabeça.

– Então vai logo, aproveita e já bota a sunga.

– Sim, capitão. – ele fez gesto de continência.

– Ridículo – sorri.

Meus pais desceram e encontraram ele subindo.

– Hmm que delicia, já preparou o café. – mamãe disse beijando minha testa.

– Já sim, deixei o pão quentinho. Cadê meu pai?

– Ainda tá deitado – ela disse mordendo o pedaço do pão que ela arrancou. – acho que foi o vinho.

– Pensei isso mesmo – ri.

– Mas como ele se arruma rápido deixei ele dormindo, tadinho.

– Onde tá o protetor solar? – perguntei.

– Na bolsa bege, tá pendurada atrás da porta. Mas qual cê tá falando, o 30 ou o 70?

– Os dois, um pra mim e um pro Alex – ri.

– Ah é, porque seu pai foi tirar marra e passar o 30 e ficou todo vermelho, Alex deve ser o mesmo esquema.

– Ele queima e depois vai bronzeando.

– Mesmo assim, pega os dois lá. – ela colocou o café na xícara.

Subi e abri a porta do quarto dos meus pais devagar, e peguei os protetores na bolsa de praia bege, mas assim que tava saindo meu pai acordou.

– Bon jour, fils – e se espreguiçou.

– Bon jour, père – fui até ele e dei um beijo em sua testa.

Ele me abraçou e beijou minha bochecha.

– Déjà réveillé? - ele disse surpreso.

– Je me suis réveillé à six heures. – respondi orgulhoso.

– Agora anda, estamos esperando você. – e saí do quarto dele pra ver se Alex tava pronto.

Abri a porta do meu quarto e a fechei. Alex estava deitado, mexendo no celular, e me olhou sereno. Ele estava sem camisa, usando só um short rosa pink, que ficava muito bem nele.

– Tá pronto? – perguntei.

– Uhum, só te esperando pra ver se tinha protetor solar.

Sentei na cama e dei o fator 70 na mão dele.

– 70 amor? Eu não sou tão branco assim não – ele riu.

– Ah você é sim – ri zombando dele.

– Mas você sabe que eu bronzeio né.

– Não sem antes queimar, né Alex – afirmei – Anda, passa o 70.

– O que tá na sua outra mão é qual? – ele disse meio sacana.

– Nenhum – escondi rindo – você vai passar o 70.

Ele sorriu de lado e me empurrou na cama, me fazendo cócegas e arrancando o protetor solar da minha mão.

– Vou passar o 30. – ele balançou o protetor na mão.

– Palhaço – sentei de novo. – Você que sabe então. – desdenhei.

Ele respirou fundo e revirou os olhos sarcástico.

Dessa vez, eu empurrei ele e fiquei em cima dele.

– Não faz esse cara pra mim – disse tentando parecer sério, mas querendo rir.

– Adoro quando você fica mandão. – ele sorriu sacana.

Sorri.

Alex passou a mão pelo meu cabelo e segurou minha nuca, beijando minha boca lentamente.

Dei passagem para sua língua e beijei sua boca gostosa, suas mãos foram descendo pelas minhas costas até chegar ao bumbum.

Suspirei entre o beijo e o senti sorrir.

Beijei ele com mais desejo ainda, as mãos apoiadas em seus ombros.

Alex arfou, apertou minha bunda com força e mordeu meu lábio inferior, o puxando de leve.

Passei a língua em seu lábio, e então ele a chupou bem devagarinho.

Deslizei a mão pelo seu peitoral e apertei seu mamilo esquerdo de leve.

Alex gemeu de leve.

– Safado, me provocando sabendo que a gente não tem tempo.

Mordi meu lábio o encarando.

– Você é muito safado, sabia? – ele sorriu sacana – essa tua carinha só engana.

Levantei fazendo a pêssega.

– Que carinha? – fui arrumando o cabelo me fazendo de desentendido.

– Essa carinha de puto sonso que tu faz – Alex levantou e veio em minha direção, me encostando na parede, envolvendo minha cintura. – me deixa louco.

Sorri e o beijei ele, segurando sua nuca e sentindo ele sarrar em mim. Alex veio me puxando e sentou beirada da cama, me fazendo sentar no colo dele.

Nosso beijo já estava quente e molhado, o tesão arrepiando cada pelo do meu corpo.

Alex enfiou uma mão por dentro da minha camiseta branca e roçou meu mamilo entre os dois primeiros dedos, me fazendo arfar. Meu cu piscou.

– Para Alex, melhor a gente parar – disse relutante.

Ele sorriu safado e me beijou.

Alex foi levantando minha camiseta.

– Para – eu disse, mas estava rindo, então 0 credibilidade.

– Tu tá um tesão – ele disse safado, me olhando nos olhos e abocanhando meu mamilo.

Mordi os lábios e arfei, as sobrancelhas juntas.

Alex foi chupando bem devagarinho e deslizou a língua.

– Filho da mãe – segurei seu cabelo. – Para.

Mas na real eu não queria que ele parasse, tava um tesão tão gostoso e a ideia de sermos pegos me dava adrenalina.

Segurei seu rosto e o beijei, pra em seguida me levantar, mesmo que relutante.

Respirei fundo.

– Agora falando sério, vamo parar – sorri me abanando.

– Mas você não me escapa. – ele levantou e deu um tapa na minha bunda.

Puxei ele e deu o maior beijão nele, mordendo o lábio dele de leve.

Alex sorriu.

– Para de provocar.

– Parei – levantei as mãos pro alto em sinal de rendição, mas olhando pra ele com cara de cafajeste.

Ele mordeu o lábio e negou com a cabeça.

– Ai ai. – ele suspirou e foi pegar o protetor solar. – Passa pra mim?

– Passo. – e peguei o protetor, passando um pouco nos ombros dele e descendo pelo peito forte e o abdômen definido. Caralho que gostoso.

– Mas tem que passar sem manjar – ele brincou.

– Deixa de ser palhaço, garoto. – disse rindo. – e fiz duas listras no rosto dele.

E ele me olhando com aquela cara de bobo dele.

– Vira. – disse.

E passei nas costas dele, descendo cada vez mais até apertar o bumbum durinho dele.

– Ei – ele deu um pulo rindo, se virando pra me encarar.

– Que foi? Só to apertando o bumbumzinho do meu amor – zoei ele.

Ele riu e me beijou.

– Bumbumzinho de pombo desses – ele zoou.

– Duvido amor, mó popotão – dei um tapinha.

Ele fez cara de metido, me arrancando uma risada gostosa.

– Deixa eu passar o 70 pelo menos no seu ombro? – falei.

– Tá – ele respirou fundo.

– Eu tô cuidando de você, mal agradecido – disse colocando o protetor na mão sério.

– Ô bico munito – ele me deu um selinho.

Olhei sério pra ele, meio desdenhoso, passando o protetor nos ombros e costas dele.

– Prontinho? – ele disse colocando as mãos na cintura.

– Pronto. – beijei ele.

– Será que seus pais já estão prontos? – ele retribuiu o beijo.

– Acho que sim, pega logo as coisas.

E então descemos, meu pai tava terminando de colocar a blusa.

– Vamo? – eu disse meio impaciente.

– Bora. – meu pai respondeu. – Só que seguinte, Alex! – ele chamou.

– Eu – Alex respondeu.

– Vai com seu carro porque depois da praia eu vou pegar uns equipementos de pesca.

– Equipemen... – Alex não entendeu.

– Vara, anzol, pucê – meu pai foi falando.

– Puçá, Claude – minha mãe corrigiu. – É que sexta a gente vai pra sua tia lá em Cabo Frio, aí seu pai e seu tio vão pescar. – ela se dirigiu a mim.

– Ah sim.

– Aí pra adiantar vocês, caso não queiram ir.

– Tranquilo.

E então fomos pro carro do Alex. Tava com saudade de andar naquele Honda Civic preto.

Abri a porta.

– Porra tá quentão.

– Tá mesmo. – Alex entrou ligando o ar condicionado. – ele tava vestindo o short pink e uma blusa sem manga azul claro, os óculos escuros com o cabelo arrepiado fazia ele parecer o Johnny Bravo.

Os seus braços fortes estavam marcados, e pareciam maiores.

Apertei seu bíceps bem sonso e ele me olhou rindo.

– Parece que ta maior. – confessei.

– Tô crescendo – ele disse convencido.

– Gostoso do caralho. – disse provocando ele.

– E todo seu – ele disse fazendo biquinho e me beijou.

Então saímos de casa e pegamos a estrada pra praia do Pontal do Atalaia. Primeiro a gente subia um morro, depois íamos seguindo já pelo morro, e Alex ficava admirado com as casas luxuosas que passávamos.

– Vamo ter uma casa aqui um dia – ele disse.

– Vamo – respondi debochado – Vamos sim.

– Tenha fé, eu hein – ele ergueu as sobrancelhas por cima do óculos.

– Uhum uhum – disse meio impaciente – Aumenta o som aí, eu amo essa música.

Então começou a tocar Sweater Weather do The Neighborhood. E eu realmente amava essa música.

– Cause it’s to cooold – cantei olhando pra ele. – For you hereee, so me let me hoold both your hands in the holes of my sweater – cantamos juntos sorrindo.

Mandei muito bem na letra, até mesmo nas partes mais rápidas da música, impressionando ele.

Até que chegamos até a praia, que por incrível que pareça não estava tão cheia. Tiramos muitas fotos, e estava um dia maravilhoso. Eu percebia os olhares das mulheres (e até alguns homens) pra Alex. Também, ele parecia um modelo gringo. Uma pessoa que tem 1,91 de altura não conseguia passar despercebida, ainda mais sendo lindo pra caralho né.

O mar estava um delícia, nadávamos, mergulhávamos naquele mar cristalino.

– Gostou da praia? – disse enquanto estávamos um pouco no fundo.

– Amor, parece um paraíso... – ele disse me abraçando e olhando em volta. – Sério, é o lugar mais lindo que já vi.

Sorri.

– E é mesmo.

O dia na praia foi maravilhoso, e Alex me agradeceu pelo protetor fps 70, porque o sol tava castigando. Meus pais realmente foram comprar o material de pesca na loja de um amigo do meu pai em Búzios e eu e Alex fomos pra casa. No carro as coisas já estavam esquentando, e assim que chegamos a putaria começou de fato.

Transamos na sala, sentei muito na pica dele no sofá. Depois dei pra ele encostado na bancada da cozinha. Subimos e no meio da escada ele me botou pra sentar de novo. Era uma putaria generalizada e um sexo que fazia tour pela casa. Tomamos banho de novo mas o fogo não baixava, nos deixar sozinhos era um perigo.

ALEX:

Aqueles olhos intensos e ardentes me olhavam com desejo, vê-lo ali entre minhas pernas fazia meu corpo todo vibrar. Ele deslizou a ponta dos dedos pela minha coxa, usando as unhas curtas de leve pra passear pela parte interna das minhas pernas, chegando perto do meu pau e voltando. Aquilo me dava um tesão enorme. Meu corpo todo se arrepiava, meu pau já tava pulsando parecendo que ia explodir. Olhei pra ele com a boca aberta, suplicante. Ele parecia estar achando aquilo divertido. A luz do sol que entrava pelas janelas fazia sua pele morena parecer dourada. Os olhos brilhavam num tom âmbar. Seus olhos eram tidos como verdes, mas tinham mais marrom e dourado na composição. Mesmo tendo enrabado ele na casa toda o tesão não passava, e meu pau já tava latejando.

– Me chupa, vai – sussurrei malicioso.

Ele sorriu safado e se aproximou do meu ouvido:

– Calma amor, eu quero te ver perdendo o controle primeiro – sussurrou. E mordeu minha orelha. Gemi.

Ele deu a passeada com as pontas dos dedos pelo meu peito, me arrepiando e deixando meus mamilos ainda mais sensíveis. Foi descendo pelo meu abdômen e chegou no meu pau. Ele deu uma apertada no meu pau e começou a me masturbar bem de leve. Joguei a cabeça pra trás sentindo aquele tesão louco.

Senti seu hálito próximo ao meu peito e ele passou a ponta da língua pelo meu mamilo, me fazendo gemer prolongadamente. Ele me olhou com uma cara da puto e chupou meu mamilo, me abocanhando de vez. Ele apertou meu peitoral e mordeu o lábio me olhando.

– Eu fico louco com esse peitoral – ele sorriu.

Passei a mão pelos seus cabelos pretos, que refletiam um tom prateado pelo sol.

– Então chupa, putinho.

E ele chupou meu peitoral com vontade, deslizando a boca, a língua, chupando e lambendo meus mamilos me levando à um tesão que eu não conseguia lidar. Meu pau babava muito, eu sentia ele todo molhado.

– Chupa meu pau, amor – gemi suplicante. – Chupa, vai...

Eu tava descontrolado. Totalmente entregue a ele. Meu corpo pedia por ele.

Ele sorriu. Parecendo que tinha conseguido o que queria.

Louis foi caindo de boca no meu pau, dando uns leves gemidinhos enquanto me olhava. Quando ele fechou os olhos se deliciando no meu pau eu não aguentei. Eu dei um gemido alto. Eu tava sentindo tanto tesão que nem sei.

Aquele boquinha vermelha chupava como ninguém. Ele mamava me olhando, a cabeça descendo e subindo. Ele tirou o pau da boca pra expor a cabeça que tava vermelha de tanta dilatação. Ele passou a língua bem na pontinha e puta que pariu, o tesão só cresceu. Então ele circulou a cabeça do meu pau com a língua e engoliu de uma só vez. Senti meu pau chegando na garganta dele e o olhei já doido. Apertando os olhos, as sobrancelhas juntas. Eu já estava suando, provavelmente vermelho. Lá fora estava calor, mas aqui dentro era um verdadeiro vulcão.

Ele passou a me mamar com mais rapidez. A boca subindo e descendo no meu pau, saboreando minha rola. Ele acariciava de leve minhas bolas enquanto chupava. Até que tirou meu pau da boca e deu uma atençãozinha à elas. Ele lambeu com vontade, chupando de leve enquanto masturbava meu pau. A mão dele tava toda melada pela minha porra. Eu tava com um pau babão como nunca.

O mundo parece que desacelerou e só tinha a gente ali. Ele de joelhos, me chupando tão gostoso, naquela posição linda. Suas costas formando uma curva linda e a curva de sua bunda arrebitada exposta pra mim era uma visão deliciosa. Dei um tapa nela. Ele me chupou mais. Parecia que ele ia me engolir. Meu pau já tinha feito sua boca de casa. Modesta parte eu tenho um pau grande, e ele parecia caber certinho na boca dele. Óbvio que nem tudo, né. Mas eu nenhum momento eu sentia dentes. Ele apertava os lábios na pressão perfeita, chupava bem molhado e dava aqueles gemidinhos. Era o melhor boquete do mundo. Eu virava os olhos, segurava seu cabelo com força e socava na sua boca o chamando de vários apelidos safados. E ele gemia em aprovação.

– Me bate – ele afirmou.

Dei um tapa na sua cara e segurei seu cabelo, socando meu pau na boca dele – Tu quer assim, sua puta?

– Mais forte – ele sorriu.

Sorri de lado, todo malicioso. E dei mais um tapa na cara dele, dessa vez mais forte.

Ele deu aquela arfada de satisfação. Segurei meu pau e dei uma surra de pica nele.

– Quer ser tratado assim pelo teu macho, é?

Ele assentiu muito safado.

Se ele continuasse me mamando e me excitando daquele jeito eu ia gozar. E eu não queria gozar agora. Eu queria retribuir aquele prazer que eu tava sentindo.

Peguei ele e sentei no meu colo. Beijei aquela boca gostosa e abracei ele, me afogando em seu corpo. Ele beijou minha testa e me olhou nos olhos.

– Eu te amo tanto, seu puto – ele disse sorrindo.

Beijei sua boca.

– Eu te amo mais, safado. Só você pra me deixar louco.

Ele riu me beijando mais e mais.

Eu amava o equilíbrio dele de ser muito safado e profissional do sexo ao mesmo tempo fofinho e jovial.

A gente ficou se beijando muito, eu roçando meu pau no cuzinho dele e ele segurando meu peito, estimulando meus mamilos com os dedos. Beijei seu pescoço e segurei sua cintura. Meu rosto estava bem na altura do seu peito. Ele estava com um peitoral mais desenvolvido, cheinho e mais definido. Os mamilos marrons duros e apontando pra frente. Uma delícia, ainda mais bronzeado daquele jeito.

Afundei meu rosto, sentindo seu cheiro que eu tanto amava. Ele segurou meu cabelo e passou a língua nos meus lábios.

– Sua vez de chupar.

Sorri safado, dei um beijo nele e caí de boca naqueles mamilos gostosos. Ele era ainda mais sensível que eu. Então aproveitei isso. Ele adorava que eu passava a língua na pontinha e depois abocanhasse o máximo que eu conseguisse. E eu fazia isso, passava a língua, chupava só o biquinho e colocava tudo na boca. Chupei tanto que acabei deixando uns chupões. Ele passou a rebolar no meu pau, quase que sentando enquanto roçava os mamilos nos meus lábios. O cabelo preto caía até a metade dos olhos. A boca vermelha entreaberta e arfando. Os olhos fechados e a expressão excitada. Ele apertava meus ombros, meus braços, enquanto eu chupava seu peito e dava beijos em seu abdômen. Ele segurou meu rosto e me lascou um beijaço. Sua língua quente e volátil me explorando, seus lábios comprimindo os meus de um jeito selvagem. O beijei na mesma intensidade, com fome dele. Nossas línguas se cruzavam e deslizavam, ele lambia a minha e a chupava. Aquele beijo safado, sabe?

Eu segurei seu corpo no meu e o deitei naquele tapete no chão. A luz do sol entrando pela janela transformando seus olhos em mel líquido.

Prendi seus braços no tapete e passei a beijar seu pescoço, ele já tava gemendo loucamente. Beijei sua boca vigorosamente, sentido seu gosto.

Louis respirava quase que ofegante, todos os pelos do corpo arrepiados. Eu o dominara.

– Eu te amo - ele disse entre os lábios vermelhos pelos meus beijos.

Não há um eu te amo mais sincero que esse. Tudo se mistura. Amor, tesão, carinho, desejo.

– Eu também te amo, amor.

Deitei sobre seu corpo. Deitando em seu peito o beijando e escutando as batidas enérgicas de seu coração.

– Me domina. Eu sou todo seu. – ele disse eu meu ouvido enquanto segurava meu cabelo.

Um ímpeto selvagem se apossou de mim, desci beijando todo seu corpo, e quanto cheguei no pau eu me desafiei a dá-lo prazer.

Coloquei seu pau na boca e o chupei.

Ele respirou fundo e sussurrou: devagar...

Segui seu mando.

E o chupei devagar.

Eu não era muito experiente nisso, então o que ele dizia eu fazia.

Louis nunca gostou muito de ser chupado, mas parte disso eu achava que era porque ele não queria me forçar ou algo do tipo, ou que ele não se permitia sentir prazer.

Mostrei pra ele que ele podia sim relaxar e se entregar. E ele se entregou.

O chupei bem molhado e devagar, como ele fazia comigo e ele suspirou. Ele me olhou com a boca entreaberta e mordeu o lábio.

– Isso amor, assim... - e gemeu.

O chupei com vontade. Parecia que ele ia se derreter na minha boca. Seu pau tava muito duro e quente, eu o sentia pulsando. Me ousei descer lambendo suas bolas e ele deu um risinho safado.

– Aaah Alex... - e segurou meu cabelo.

Chupei devagar e o fiz se desmanchar de tanto sentir prazer. Ele era realmente muito sensível.

Desci pelo seu períneo e abocanhei aquele cuzinho que já tava piscando pra mim. Eu só sei que ele segurava meu cabelo com força, chamava meu nome, gemia alto.

Eu me revezava entre chupar seu pau e seu cu e ele ia a loucura.

Voltei a chupar seu pau enquanto penetrava seu cuzinho com meu dedo, estimulando sua próstata.

– Alex.... – ele tentou se segurar em algo – gemendo profundamente – eu vou gozar...

Continuei no mesmo ritmo, molhando um pouco mais a boca até que ele gemeu prolongadamente enquanto gozava na minha boca. Eu nunca tinha sentido isso, mas foi incrível. Sentir ele se derretendo, o corpo amolecendo e ele jorrando de prazer pra mim. Sua porra tinha estranhamente um gosto de côco. Não sei porquê. Talvez muito água de côco aqui em Arraial? E era levemente doce. Engoli e o beijei. Ele agarrou meu rosto e em seguida envolveu meu pescoço com seus braços, me beijando carinhosamente, gemendo entre o beijo.

Louie sorriu pra mim e me abraçou.

– Só você mesmo pra me fazer explodir de prazer.

Beijei sua bochecha e seu pescoço, e então sussurrei em seu ouvido:

– Ainda não acabou, safadinho. – mordi seu lábio inferior – Cê quer mais?

Ele assentiu provocante, me beijando ardentemente.

O virei abruptamente de bruços e deitei em cima dele, abracei seu corpo e passei a roçar meu pau na sua bunda. Ele gemia de satisfação sentindo meu pau que tava duraço e babão pronto pra comer ele ali mesmo.

Beijei suas costas, subi pra nuca o arrepiando por completo e fiz um caminho de beijos descendo pela sua espinha, até chegar no seu bumbum, que prontamente abri expondo aquele cuzinho rosado e apertadinho. Aquela visão me fazia delirar.

Caí de boca naquele cu e linguei muito. Eu deslizava minha língua pra cima e pra baixo, girando a pontinha bem no seu anelzinho, fazendo ele gemer. Ele encostava o rosto no tapete. Tentando abafar os gemidos. Mas eu queria mesmo é ver ele perdendo o controle. Finalmente estávamos sozinhos e desinibidos. Foda-se os vizinhos.

Eu o linguei até ele me implorar por pica. Eu fiz ele pedir enquanto dava tapas naquela bunda redonda. A marquinha perfeita. Seu tom de pele dentro da marquinha era um tom naturalmente dourado, contrastando com a pele cor de canela pelo bronzeado.

Passei só a cabeça do meu pau na portinha do cuzinho dele e ele gemeu. Pedindo pica. Seria até cômico se eu não tivesse tomado pelo tesão.

Cuspi no meu pau e no cu dele pra lubrificar e fui entrando devagarzinho. Deitei em cima de dele, beijando sua boca enquanto ele gemia naquele misto de dor e prazer. Eu o sentia se dilatando em volta do meu pau, fazendo do seu corpo o abrigo perfeito. Encaixei meus dedos entre os seus, segurando nossas mãos próximas ao seu peito.

– Tá tudo bem, amor? – beijei sua bochecha.

– Vai devagar – ele disse baixinho.

E eu fui metendo bem devagarzinho, com o meu corpo colado no dele. A gente se beijava naquela posição mesmo. Eu sentia como se protegesse meu amor. Em cima dele, formando um casulo de tesão e músculos.

E então ele sussurrou:

– Me come mais forte – todo safadinho – Mete, amor!

Então sorri e passei a meter com mais velocidade. Sem descolar meu corpo do seu. Seu corpo vibrava em baixo do meu. Totalmente entregue. Eu metia muito naquele cu que tava agora adaptado ao meu pau.

Louis gemia prolongadamente. Me beijava. Segurava meu cabelo e pedia pra ir com mais força.

Eu socava no seu cu. Meu corpo subindo e descendo rapidamente, como se eu estivesse fazendo flexão. De punhos fechados no chão, metendo com força enquanto ouvia o som do meu corpo se chocando com o seu combinado com os nossos gemidos. Aquilo tava muito gostoso. Mas eu sentia que tava perto. Então disse:

– Pera aí, amor – e ajoelhei ao lado dele, ofegante.

Ele entendeu do que se tratava e puxou minhas bolas lentamente pra baixo.

– Pra liberar o fluxo sanguíneo – ele disse me beijando.

Sorri e fui recuperando o fôlego.

– Aí sim.

Louis deitou, esparramado como um gato. Os olhos brilhando pelo desejo.

– Me come assim – ele disse confiante.

Deitei em cima dele e ele me beijou com força. Segurando meu rosto enquanto eu encaixava a pica de volta naquele cuzinho.

Eu metia de frente pra ele, na "posição do missionário". Naquela hora eu não vi mais nada. Eu só meti com MUITO tesão naquele cu. Ele contraía o cu ao redor do meu pau pra me provocar. E conseguia. Eu tava todo suado, vermelho. Ele estava brilhando também. O cheiro de sexo estava no quarto. Eu meti igual uma britadeira kkkkkkkk

Soquei muito aquele cu. Ele perdeu totalmente a linha enquanto dizia estar tendo orgasmos. Ele arranhava minhas costas. Beijava minha boca, me lambia, me apertava e segurava. Aquilo só me deixava com mais e mais tesão.

– Deixa eu te comer de ladinho, deixa.

– Deixo – Louis lambeu meus lábios e ficou de lado, de costas pra mim.

Entrei nele e fui metendo gostoso, ele mordendo o lábio e gemendo que nem uma puta, o que me enchia de tesão.

– Geme, porra – soquei fundo no seu cu.

E ele gemeu.

– Grita – soquei mais forte.

– AAAAAAA – ele gritou – Fode.

E bombei naquele cuzinho gostoso, abraçando seu corpo e beijando ele.

– Ai, tá muito gostoso Alex – ele disse gemendo.

Sorri cafajeste.

– Quer rola, quer? – disse tirando quase todo o pau do cuzinho dele.

Ele assentiu ofegante.

E soquei de uma vez só nele.

– AAAAAAH – ele gemeu alto encostando a cabeça no tapete. – Ai meu cu!

– Tá doendo? – perguntei levemente preocupado.

– Não, tá muito gostoso! – ele me olhou com raiva – Fode essa porra!

E soquei no cu dele freneticamente, fazendo meu pau virar um vibrador.

Louis abraçou meu pescoço me olhando nos olhos, suas sobrancelhas juntas, a boca aberta.

Beijei aqueles lábios carnudos.

Ele passou a mão no meu peito e gemeu mordendo o lábio.

Bombei gostoso até não ter mais forças pra segurar o gozo. Eu

– Não tô aguentando mais, amor!

Então ele me beijou e disse: Então goza na minha boca.

Um puto mesmo...

Tirei meu pau de dentro dele e ele sem nem titubear abocanhou ele. Meu pau tava vermelho e quase explodindo. Quando ele fez uma garganta profunda eu não aguentei. Gozei muito. Eu gozei litros. Parecia que eu não ia parar de gozar. Meu corpo todo amoleceu e da minha boca só saía gemidos altos. Roucos. Apertei os olhos enquanto uma lágrima descia involuntariamente.

Louis engoliu minha porra e riu.

– Como assim cê tá chorando?

Eu ri junto.

– Foi tão bom que nem sei. – E ele me beijou. Dessa vez mais carinhosamente.

Eu estava ofegante. Todo suado e vermelho. Eu tava com cheiro de homem. No caso suado mesmo e com aquele odorzinho nas axilas. Louis me deitou e me cheirou por inteiro. Ele me fungava e se deliciava.

– Eu amo seu cheiro de macho – e me beijou.

Beijei sua boca devotadamente.

– Por favor não me mata de tesão, não, senão eu não aguento.

Ele riu.

Beijei seu peito, chupando seus mamilos enquanto dedava ele até ele gozar e mais uma vez se esparramar pra mim.

Puxei ele pra cima de mim. Passando a mão pelo seu cabelo preto e sentindo seu cheiro. Mesmo suado ele era cheiroso. Um cheiro de homem misturado com um cheiro que não sei explicar. Mas era gostoso. A gente ficou abraçado no tapete do quarto, beijando e fazendo carinho um no outro.

Envolvi meus braços entorno dele, fazendo um cafuné, enquanto ele acariciava meu rosto, deslizando os dedos pelo meus traços como se me analisasse em braile.

Ele deitou a cabeça em meu peito. Eu acariacava seu cabelo e suas costas que eram lisinhas. Ele me abraçava. A gente olhou nos olhos um do outro e sorriu. Porra, a gente se amava tanto.

A luz do pôr do sol deixava sua pele num tom de bronze. Seu cabelo refletia o brilho prata do qual tinha mencionado. Seus olhos pareciam o próprio por do sol. De alguma forma verde e alaranjado.

– Eu não quero levantar daqui – ele disse preguiçoso. – Tá tão bom.

Sorri.

– Tá mesmo.

Eu me sentia completamente satisfeito. Queria que aquele momento durasse pra sempre. Ficamos ali, deitados no tapete até o sol se pôr e a noite cair. Seus pais chegaram e fomos pro banho. Tomamos um bom banho, nos beijando e cuidando um do outro. Risos, espuma e beijos.

Eu só sabia admirar sua pele. Pessoas dariam milhares por um bronzeado daqueles. Sua pele já era naturalmente morena, mas agora parecia mais vívida. Brilhante. Quente.

Já eu me olhei no espelho e vi que mesmo estando bronzeado, eu não chegava perto dele.

Eu não era TÃO branco assim, também... tentei ser otimista. Minha pele tinha um fundinho meio rosado. Pêssego, como Louis tinha dito. E agora com o bronzeado meus olhos pareciam mais azuis e o cabelo mais claro.

Nos vestimos e deitamos juntinhos, agarrados. Parecíamos no início de namoro. Ele não parava de repetir o quanto me amava e me abraçava enquanto dizia isso. Meu peito ardia de tanto amor que parecia que eu ia explodir. Fiz a questão de fazer o mesmo. Se nossos amigos vissem a gente aqui iriam zoar até a morte. Estávamos realmente melosos e eu amava isso.

Deitados. Abraçados. Nos beijando profunda e apaixonadamente. Trocando carícias. Amando com força, naquela noite quente de fevereiro.

O ar condicionado do quarto era um alívio pro calor, eu sentia meu rosto arder levemente.

Estávamos assistindo American Horror Story: Asylum no notebook, que estava em cima do puff, ao lado da cama. Até eu perceber sua respiração suave até demais.

– Louis? – chamei baixinho.

E ele não respondeu.

Pegou no sono...

Ele tinha mania de dormir com a bochecha apoiada em uma mão, seus lábios carnudos faziam um bico involuntário, que eu achava a coisa mais fofa. Sua boca não era grande, mas os lábios eram carnudos na medida certa.

Os olhos fechados faziam uma dobrinha, pelo formato do olho dele ser tão pequeno e puxado. Se eu por exemplo fechasse os olhos, minhas pálpebras ficavam completamente retinhas, as dele não, elas formavam uma dobrinha. Era tão fofo.

Sua franja caía pela testa, os fios lisos e grossos ao mesmo tempo, de um tom tão preto que parecia que ele pintava.

Antes de conhecê-lo eu não achava que as pessoas podiam ter o cabelo num tom tão escuro assim. Era engraçado esse pensamento.

Acho que isso foi uma das primeiras coisas que reparei quando vi aquele menino entrar na sala de aula. Os ombros largos, mas o físico esguio. O cabelo preto azulado, criando um contraste com os olhos verdes-escuro-avelã–e-não-sei-o-que-mais. A pele morena clara, não no tom de marrom avermelhado agora. Mas um tom de canela, meio oliva. Tipo da atriz Shay Mitchell. Ri baixinho por essa ter sido a única referência que pensei.

Ele parecia meio havaiano, meio indígena, ou o verdadeiro latino.

O crush nele foi inevitável. Mas eu não sabia tanto dos meus sentimentos. Eu namorei apenas um menino antes, o Daniel. Mas durou apenas 3 meses.

Daniel... tão legal mas tão fútil e fresco. Louis era parceiro pra tudo. Eu poderia levar ele pra comer no Paris 6 ou num podrão na Afonso Pena que ele ia com a mesma animação. Era dramático e colocava profundidade em cada palavra ou ação, mas no fundo isso era algo que eu admirava... as pessoas são tão superficiais hoje em dia. E por mais que me irritasse, no fundo era o tipo de pessoa com quem eu queria casar. Alguém disposto a colocar meus pés cansados no colo e ouvir sobre meu dia. Alguém que está comigo nos meus dias felizes e nos meus dias tristes. Ele era esse alguém.

Como podem perceber, meus pensamentos vagaram pra caramba. Levantei, fechei o notebook e voltei pra cama, encoxando ele e abraçando sua cintura.

Praia cansa muito... Imagina praia e depois uma sessão de sexo hahaha.

Eu estava cansado, com um pouco de fome, mas com preguiça de descer. Eu queria era ficar aqui, com meu canadensezinho.

Suspirei e apaguei, dormindo com ele, mesmo sendo 19h ainda.

LOUIS:

Peguei no sono e nem senti, a série tava boa, mas o cansaço bateu. Fui acordando aos poucos, sentindo peso do braço do Alex na minha cintura. Me virei pra encarar ele dormindo que nem um bebê, as bochechas estavam queimadinhas de sol, assim como os ombros que estavam levemente rosados, o peito também. A parte alta de seu peitoral estava rosadinha. A luz da rua entrava pelo quarto, que era bem claro mesmo com todas as luzes apagadas.

Ouvi a porta abrindo e minha mãe entrou, que reparou que eu tava acordado.

– Filho, vai jantar?

– Vou – sentei na cama. – Tô morrendo de fome.

– Acorda o Alex, tá tudo pronto. Seus tios estão aí, vieram jantar com a gente.

– Ah sim. Já estamos indo.

Ela fechou a porta e eu levantei acendendo a luz.

– Amor? – balancei Alex de leve.

Ele abriu os olhos meio perdido.

– Vamo jantar.

Ele assentiu calmamente. Levantando devagar. Os músculos contraindo.

– Meus tios estão aí – soltei.

Ele arregalou os olhos.

– Oi?

– Relaxa, eles são legais. – sorri.

Ele assentiu meio nervoso, e foi pro banheiro se arrumar. Achei engraçado o nervosismo dele.

Ele lavou o rosto, passou enxaguante bucal, penteou o cabelo e trocou de roupa duas vezes.

Eu só lavei o rosto e passei um corretivo de leve, e depois um gelzinho de sobrancelhas que pintava levemente meus pelos.

Também passei enxaguante bucal já que não fazia muito sentido escovar os dentes antes do jantar e botei só uma regata preta, que ornava com meu short florido.

– Tô bem? – ele disse meio nervoso.

– Alex, são só meus tios. – eu disse abraçando ele. – Relaxa.

Ele respirou fundo.

– Mas to apresentável? – ele sorriu.

– Tá lindo pra caralho.

Ele usava uma blusa azul royal, que combinava com os olhos dele e uma bermuda marrom. Descemos e encontramos minha tia Vânia e meu tio Luiz na sala.

– Benção tia – a beijei e abracei.

– Deus te abençoe, meu filho – ela disse – Ih tá bonito!

Sorri, brigado.

– Oi tio – abracei meu tio Luiz.

– Vem cá, tu não para de crescer não cara? – ele riu.

– Gente, esse é o Alex. – eu disse – Alex, minha tia Vânia e meu tio Luiz.

Ele sorriu e os cumprimentou, e meus tios foram muito fofos com ele, deixando ele a vontade.

– Finalmente conhecemos o Alex! – minha tia disse.

– Também né, parece que esquece que tem irmã, nem passa lá em casa – minha mãe zoou.

Era engraçado ver uma do lado da outra. Mesmo sendo irmãs do mesmo pai e da mesma mãe, elas eram bem diferentes. Minha tia Vânia era branca, tinha o cabelo castanho claro e os olhos também castanhos, mas num tom escuro. E minha mãe cabelo preto como o meu e a pele morena. Minha tia até tinha os olhos levemente puxados, mas era claro que ela tinha puxado a parte alemã da família.

Jantamos carne assada, coisa que minha mãe mandava muito, muito bem mesmo. Eu estava muito feliz por eles terem gostado do Alex de cara, eu percebia isso. Eles faziam questão de incluir ele na conversa.

– A gente quer você lá no churrasco sexta, hein – minha tia disse pro Alex.

– Claro, vai ser um prazer – ele sorriu tímido.

Depois do jantar tomamos sorvete, o que combinou muito com o calor. Sentamos todos na varanda, conversando sobre tudo. Alex agora já estava menos tímido, e até pontuava questões na conversa.

– Porque o Paulinho não veio, tia? – perguntei sobre meu primo de 14 anos.

– Já sabe né, aquele só quer saber de computador, ai ficou com o Julio e a Lana – que são respectivamente meu primo mais velho e a esposa.

– E minha mãe? O Julio vai buscar ela no Rio?

– Vai amanhã. – minha tia respondeu – Já prepara os ouvidos, porque ela fala pelos cotovelos – minha tia disse pro Alex.

E ele riu sem entender muito.

Mas minha vó falava demais mesmo.

Acabou que meus tios foram embora, e subimos pra escovar os dentes.

– Seus tios realmente são bem legais, vida – Alex disse – Fiquei impressionado que em nenhum momento eles ficaram “ooh meu sobrinho namora um menino”

Sorri.

– Graças a Deus né. – ri – Sério, sou muito privilegiado.

– Por que não conheci sua família antes? – ele questionou.

– Ah sei lá, Alex. Acho que não tivemos oportunidades. Ainda mais que minha tia mora em tempo integral em Cabo Frio agora. Meu tio mora em Brasília, minha tia Rosa em Minas. Nem sempre dá pra reunir todo mundo...

Ele assentiu.

– Sei bem. – ele me abraçou. – eu só tenho minha tia Anna e meus primos de família aqui. Além da minha vó, é claro...

– Saudade deles – confessei – Eles são incríveis.

Deitamos juntos na cama.

– Minha tia ficou apaixonada por você – ele riu – Ela fala sempre “ele é tão bonzinho”

Sorri e o beijei.

– E eu por ela, eu a adorei. E a casa dela então, maravilhosa.

– As vezes sinto falta de morar lá, sabia.

– Nossa devia ser o playson do Recreio, menino surfistinha.

Ele riu e escondeu o rosto.

– Eu era.

Rimos juntos.

– Ai ai.

– A gente poderia morar lá.

– Na sua tia?

– Não, no Recreio.

– Ai não Alex, Recreio é longe de tudo.

– Que tal Barra? – ele sugeriu.

– Acho melhor – concordei – Não é tão caro quanto a zona sul e é perto da praia, aí a gente sempre pode ficar bronzeadinho assim.

– Perfeito – ele me beijou sorrindo.

– A gente bota isso como planos pra daqui há 10 anos, ok? – ri.

– 10??? – ele me olhou descrente – Por mim eu casava com você hoje! – e riu me beijando.

O encarei olhando ele nos olhos.

– Não faz essas brincadeiras que eu sou emocionado – ri – E fico acreditando.

– Não é brincadeira, ué. – ele me abraçou, ficando quase que em cima de mim. – Eu quero viver minha a vida com você.

Eu acho que abri o maior sorriso desse mundo ao ouvir aquilo.

– Você não quer? – ele me encarou meio debochado.

– Óbvio que eu quero – abracei ele o beijando.

Rimos juntos, até o silêncio começar a surgir. Mas o silêncio era apenas de palavras, porque nossos olhos diziam tudo e mais um pouco. Nossos rostos a poucos centímetros um do outro, alisei o seu, acariciando suas bochechas. Seus lábios rosados formavam um leve sorrisinho. Seus olhos azuis pareciam o mar de Arraial do Cabo. Ele fazia cafuné em meu cabelo, fechei os olhos, sentindo seu olhar sobre mim. Abri levemente, e ele sorriu.

– Eu te amo tanto, Alex – confessei. – Nunca pensei que poderia um dia amar e me sentir tão amado assim.

Ele sorriu empático. Hoje em dia ele entendia minhas questões.

– Eu também te amo, canadensezinho. – e beijou minha testa. – E enquanto eu respirar, eu vou te amar.

Meus olhos marejaram.

– Eu também.

Nos beijamos suavemente, e então tiramos a camisa por conta do calor, deitei em seu peito forte, e ele passou o braço ao meu redor, beijando meu cabelo.

Sua pele quente e cheirosa. Sua respiração suave. Seu coração batendo firme, assim como o meu batia.

– Boa noite. – sussurrei.

– Boa noite, amor da minha vida. – ele disse.

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Comentários

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Li seus contos todos em dois dias e amei continua logo

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Obrigado a vocês que estão lendo e dando feedback!!! Isso me impulsiona a sempre continuar, porque tem muita água pra rolar ainda kkkkkkkk

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