Eu fiquei muito emocionada ao ler os comentários da primeira parte do conto, para ser sincera abria a página de minuto em minuto esperando para ver quem seria o primeiro. Seus comentários são a maior motivação para continuações cada vez melhores, então por favor, comente e aproveitem…
Alguma explicações:
- O racismo é algo muito na cidade do sul do país que esse conto se passa, eu sei que é abominável, mas amenizar no conto não iria ajudar, conheci dezenas de crianças que cresceram e desprezaram os pais racistas, e esses por sua vez mudaram ou se perderam no tempo.
- Esse conto é um romance, que contém cenas absurdamente eróticas e explicitas ao longo do mesmo, porém quero que seus corações fiquem tão cheios de amor, quanto seus corpos fiquem cheio de tesão ao ler.
Qualquer dúvida por favor comente, com amor, M…
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Eu precisei depois de alguns meses assistir novamente o filme Doutor Estranho, porque a primeira vez que assisti ao lado de Júlio fiquei perdido acompanhando cada contorno daquele corpo.
Comentei no conto passado que até aquela fase não sentia muito tesão… naquele momento comecei a entender, que não sentia porque meu corpo e mente não estavam no lugar certo.
Eu não era um menino normal fisicamente, nem na aparência, e nem nos meus sentimentos pelo jeito.
O sorriso dele enquanto assistia ao filme, as risadas, e olhar concentrados em cada cena me hipnotizaram, minha calça apertada não deixava ter uma ereção completa, e nem queria, mas meu pênis babava a cada segunda molhando minha cueca…
Agradeci internamente por ter colocado uma calça preta, seria constrangedor demais que as pessoas olhassem aquela marca de mel (pre-cum) que parecia não ter fim…
- Eu preciso ir ao banheiro, não estou me sentindo muito bem…
Falei no seu ouvido como ele já havia falado algumas vezes durante o filme, e me deixado completamente molhado, imaginei que poderia ter um efeito parecido.
Mas meu objetivo era apenas respirar, tentar me concentrar em algo que não fosse aquele corpo negro que estava me fazendo perder a noção e controle físico e emocional.
- Está sentindo alguma coisa? Se alimentou bem hoje? - Perguntou ele…
- Sim sim, estou bem, só apertada…
Ele sorriu de uma maneira fofa e olhou pro filme.
Naquela hora percebi que havia falado no feminino, não entendi porque, mas era meu corpo e mente se colocando o lugar certo perante um verdadeiro macho.
Levante e passei pela sua frente para ir até o corredor, passei de costas, e senti um arrepio ao perceber que ele olhou diretamente pro meu bumbum… não devia ter colocado uma roupa tão apertada… pensei em meio aquele calor infernal na região pélvica…
Caminhei acelerado até o banheiro, abaixei as calças e sentei em um box, sentei no vaso com muita dor nos testículos e pênis…
Minha mãe odiava pingos no vaso, então me ensinou a fazer xixi sentado desde pequeno, era mais higiênico em casa, e o banheiro do shopping parecia estar limpo do mesmo jeito..
Meu pênis agora solto começou a crescer, e chegar no seu máximo de tamanho e grossura, que era na faixa de uns 11cm, e 12cm de circunferência… totalmente branco e sem pêlos com uma cabecinha rosa e contraindo de forma involuntária…
Ele pulsava e a cada pulsada uma pequena gotinha de mel saia na cabeça, comecei a me masturbar e em 20s estava tendo a gozada mais farta da minha vida…
Até aquele momento eu gozava transparente, ralinho, sem graça… até achava que os filmes pornos eram falsos quando se tratava de porra. (Alguns são)
Cada contraída fazia um jato de porra saltar, saíram 3, e um fraquinho no final, minha mente imaginava Júlio a cada momento…
Após gozar me veio um sentimento de culpa, pelo menos havia voltado ao normal, limpei a sujeira, me vesti e saí lavar as mãos, ao olhar o espaço percebi que minha boca estava vermelha, devo ter mordido na hora que gozei…
Voltei ao meu lugar novamente passando de custas para ele, dessa vez de propósito para ser notada, queria que ele me desejasse assim como estava desejando ele, questão de equilíbrio.
Sentei e já peguei a pipoca, estava mais leve, não mais sobre aquele controle do tesão como antes, consegui assistir o meio para o final do filme mais tranquilo e até fazer piadinhas como Júlio fez o filme inteiro.
Ao sair do cinema fomos comer, afinal ele reclamou de fome boa parte do filme.
Sentamos em uma mesa mais afastada, atrás de uma lancheria aonde raramente alguém passava.
- Então, o que você toma para ficar desse tamanho? Radiação gama? kkk - Falei apertando seu braço, puta que pariu, minha mão não fechou nem no bíceps.
- hahaha, engraçadinha… Tomo 2 horas de treino, uma de musculação e outra de aeróbico, e mais 5 refeições bem diferentes dessa daqui… - Falou mordendo seu sanduíche que parecia nada em suas mãos.
- Mas é sério, tem algum motivo além de ficar gostosão para ser tão grande? - Pqp de novo, estava elogiando ele em cada pergunta.
- Você me acha gostoso? - Falou em meio a uma mastigada.
- Não, quer dizer, é legal, parece um super herói, eu quis dizer… - Me enrolei ainda mais quando vi seu sorriso safado.
- Tudo bem, eu também te acho gostoso. - Falou sorrindo
- O-obrigada…
- Sabe, na verdade te acho mais bonito que a maioria das meninas que já conheci. - Ao ouvir isso olhei para baixo, aquele calor na região pélvica estava voltando - E fica mais linda falando no feminino.
Nesse momento eu adoraria dizer que flertei muito bem, ou que mantive a paz, mas não foi assim, eu meio que perdi o controle e fiquei no modo obediência… algo que mais tarde vocês vão entender melhor.
- Se-se vc quiser eu posso falar no feminino. - Essas palavras saíram sem querer, era o maldito tesão falando novamente.
- Eu prefiro sim, me faz sentir melhor saber que estou saindo com uma menina, mas respondendo sua pergunta. Eu pratico musculação desde os 11 anos, já são 6 anos de prática.
- Você tem 17? Re-provou?
- Não, eu cresci no interior e teve uma briga entre minha mãe e pai, ai entrei um ano atrasado na escola, e sua ex escola não me aceitou. Eu sei que parece vitimismo, mas podíamos pagar, fui recusado por ser negro.
- Me desculpa
- O que? Você é dono da escola? kkkk
- Não bobo, só, me senti mal, se tivéssemos colegas diferentes, talvez as pessoas fossem menos preconceituosas.
- To te zuando, relaxa, qualquer negro aprende a lidar com isso desde criança, não que acostume, às vezes a gente explode, mas no geral é de boa. Comecei a treinar com 11 anos, desenvolvi muito rápido, e desde então nunca parei. Meu objetivo é participar de uma competição em 2 ou 3 anos.
- Ah, tipo aqueles caras que arrastam caminhões?
- Ah, não. Esses fazem força, eu faço músculos, ñ que eu não faça força, mas é diferente.
- Ah, outra hora você me explica melhor então.
- Claro, mas vou te levar em um lugar legal aqui no shopping, que os mauricinhos não conhecem…
- Gostei do trocadilho kkk
Saímos da lancheria e demos a volta por uma saída de funcionários, me sentia muito radical, e acabamos em uma espécie de pátio, com campo, e brinquedos infantis.
Ele me explicou que era um espaço de funcionários, que conheceu quando seu pai trabalhava ali, me levou ainda mais para longe atrás de uma parece com um banco de madeira e algumas árvores.
- Eu nunca beijei um homem - disse ele me apertando com as mãos na cintura
Olhei para baixo, e fiquei vermelho, aquele tesão inicial do cinema havia voltado, não tinha como me controlar, e nem como me masturbar novamente, estava preso com duas mãos enormes na minha cintura.
- Não precisa beijar... - Falei olhando em seus olhos - Eu posso ser uma menina
Falei sem saber que estava assinando um contrato em minha mente, ao negar minha masculinidade assim de forma tão clara.
Apertou mais forte minha cintura, beijou meu pescoço e foi até o ouvido:
- Quer ser minha menininha? - Falou grosso e baixinho
- Quero, quero muito.
- Implora! -Falou apertando mais um pouquinho a cintura.
- Por favor, me deixa ser sua menininha…
Sua boca carnuda beijou a minha com fome, e então lembrei que era meu primeiro beijo, mas acho que aprendi rápido, a língua dele era grossa, grande, quente…
Suas mãos desceram para minha bunda, cada mão apertava um lado inteiro, e pela primeira vez em minha vida eu me senti 100% menina.
Parou o beijo e foi para meu pescoço, beijando, raspando a barba rala, e mordendo…
Nesse momento aprendi que ele adorava quando eu falava no feminino, mas ficava surtado quando eu gemia.
Comecei a soltar suspiros, e gemidos baixinhos, casou muito bem com minha voz fina e delicada, e a cada gemidinho ele ficava mais louco.
O telefone dele tocou, eu estava praticamente gemendo como uma atriz porno no seu ouvido…
Sentia aquela coisa dura e enorme pressionando minha barriga e aquilo me deixava cada vez mais louca nas mãos dele.
Aquela boca, aquele cheiro, aquele sentimento de segurança e entrega em seus braços, ali era meu lugar, não tentando ser algo que eu não era mais… menino.
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Vou postar uma parte do conto por dia, partes menores porém diárias, seus comentários vão e motivar a entregar cada vez mais :-)
beijinhos