-Puta que o pariu!
-puta que o pariu!
-Que merda eu fiz?!?!
Foi esse o mantra que repetia enquanto segurava aquela coleira de metal.
É verdade que sempre quis experimentar sexo com outro homem mas, aquilo foi muito além! Simplesmente perdi o controle. Era tudo novo... Novo e assustador... Assustador e excitante...
Tentei colocar a coleira mas não havia fivela ou algo do tipo. Apenas um parafuso e precisava de uma chave diferente, talvez uma allen. E eu não tinha.
Larguei a coleira de volta na caixa e comecei a perambular pela casa. Sabia que estaria no local e na hora marcada mas, tentava me convencer que não.
Dito e feito! Era uma terça-feira, em torno de meio dia e lá estava eu, aproveitando a hora do almoço do trabalho, na portaria daquele prédio num bairro nobre.
Após autorizada a entrada, peguei o elevador e fui para o andar indicado. Toquei a campainha.
O Sr. K. abriu a porta e me convidou a entrar.
-Vire-se! coloque as mãos na parede!
Fiquei meio atônito, não entendi muito bem o que estava acontecendo. Então fui empurrado até ficar na parede.
-Se você veio é porque quis. Porque quer ser meu escravo, ser usado e abusado para meu prazer. É isso mesmo que você quer?
Ainda atônito, não respondi.
-Responda! Porra!
-Sim!
-Sim o quê?
-Sim, Sr. K.
-Muito bom! Agora tire suas roupas e coloque nessa caixa ao seu lado.
Tirei tudo, fiquei completamente pelado. Tudo que eu tinha ficou naquela caixa plástica, que foi fechada e deixada ali, do lado da porta.
-Coloque as mão para trás!
Obedeci e foram colocadas algemas em meus pulsos. Não algemas comuns, mas algo caseiro, que para fechar precisava rosquear uma porca, do tipo borboleta.
-Agora vire-se e se ajoelhe!
Obedeci
-A partir de agora você é meu escravo, e eu seu Mestre! Você vai me chamar de Mestre K. e eu vou te chamar de eskravo! Entendeu?
-Sim mestre K! respondi.
Com uma pequena chave, Mestre K abriu a coleira e a prendeu em meu pescoço. Então, pegou minha cabeça e a pressionou contra seu pênis sob sua calça. No começo recusei, tentei escapar mas o Mestre me segurou até que fosse vencido pelo cansaço.. Ou algo mais forte...
Mandou eu ficar de quatro e o seguir até um dos quartos. Havia uma cama de metal e alguns equipamentos de BDSM, todos em metal.
Percebendo que notei o excesso de metal naquele quarto, Mestre K. me explicou que era um empresário do interior do estado, trabalhava com metais, Tinha uma fábrica e gostava de fazer os seus próprios aparelhos.
Me levou a uma canga, aquele aparelho onde ficamos com a cabeça e os braços presos. O incrível é que as algemas se separavam e encaixavam perfeitamente onde deveria colocar as mãos e a coleira de metal também.
Fiquei ali, no canto do quarto, com a cabeça e as mão presas na canga, o tronco reto e completamente nú!
Sem falar nada, o sádico empresário usou seu chicote em minhas costas. Com o susto eu gritei.
-Calado eskravo! Ou terei que te amordaçar!
Me segurei para não emitir nenhum som durante as 20 chicotadas que se seguiram. Já escorriam lágrimas em meu rosto quando Mestre K. decidiu parar.
Girando a manivela em uma das bases de sustentação da canga, fez com que ela se abaixasse, deixando meu tronco paralelo ao chão e num ângulo de 90 graus em relação à minhas pernas. Meu tornozelos foram presos, me deixando totalmente imóvel naquela posição.
Minha bunda estava aberta e meu ânus exposto. Como diz o ditado; "em casa de ferreiro, espeto é... pau" Já dá para imaginar o que aconteceu... Seu pênis entrou em mim com força e firmeza. Havia algum lubrificante mas meu buraco não estava dilatado e ainda estava dolorido do nosso último encontro.
A penetração foi hardcore, enfiou tudo, sem dó e bem rápido Entrava e saía... tapas na bunda já eram praticamente uma regra. E gozou...
Mesmo com dor nas costas e no buraco, novamente, arrombado, meu pau ficou duro Acho que nunca ficou tão duro.
-Quer beber minha porra, eskravo? Disse Mestre K enquanto batia sua camisinha cheia do liquido desejado em minha cara dava para sentir o calor. A parte do látex que se chocava no meu rosto era a mesma que, segundos atrás, estava no meu intestino, mesmo assim fiquei mais excitado ainda.
-Sim, Mestre K. adoraria beber toda a sua porra! Puts. Falei de novo...
-Mas não vai!
Dava para ver o sorriso em seu rosto. Provavelmente causado pela decepção no meu.
Voltando para trás de mim, o mestre pegou meu pau, absurdamente duro e começou a acariciar, ou, como dizem, me masturbar. Estava meio fora de mim e gozei muito rápido, acho que nunca foi tão rápido. Aquele orgasmo intenso deixou meu corpo mole, totalmente entregue. Se não fosse a canga, teria caído no chão.
Mestre K voltou para a minha frente e pude ver que o produto de meu orgasmo estava em sua mão esquerda. Será que ia me mandar beber aquele líquido, meu próprio líquido? Era melhor que nada...
Sem falar nada, o Mestre levou sua mão ao meu rosto e esfregou, como se estivesse espalhando um creme.
-Agora fique ai quietinho, Tenho algumas reuniões hoje, depois volto para me divertir com você mais um pouco...
Foi para a saida, apagou a luz e fechou a porta. Dava para ouvir a fechadura girar, me trancando ali dentro.
Depois de um tempo, o esperma começa a cheirar forte e a secar. Ficou pinicando o rosto.
Levou algum tempo para que eu pudesse me recuperar do orgasmo e retomar completamente a consciência. Foi então que me toquei: Já devia ter voltado ao trabalho...
Conforme prometido, mais um capítulo. E estou com muitas ideias para esse conto.
Agradeço a todos que comentaram e em tempo recorde. Não esqueçam de ler meus outros contos.
Agora são 10 comentários para a terceira parte.
Com o tempo eles vão ficando mais complexos e mais detalhistas...
E-mail para contato: paulomasoka@gmail.com.
Mandem e-mails com sugestões para novos contos bdsm;
Obrigado por lerem meus contos!