O Quarto do desejo

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 2228 palavras
Data: 13/12/2019 19:59:27

O Quarto do desejo

Conto nº 69 – De Marcela Araujo Alencar

Natália não tem noção de como veio parar neste lugar, em completa escuridão. Estava em sua casa, dormindo no quartinho auxiliar no primeiro piso, depois de chegar da balada pouco depois das três da manhã. Não subiu para o quarto que dividia com Talita, sua irmã caçula, com receio de seus pais acordassem e ralhassem com ela por chegar tão tarde. Tinha saído com seu namorado para a balada e depois num motel fizeram sexo adoidado. Conheceu Gabriel há pouco mais de três meses, mas logo engataram um namoro firme e na segunda semana, fizeram sexo, pois não resistiu ao charme dele. Gabriel na cama se mostrou bem melhor que seu último namorado e depois não passava uma semana sem que fossem para o motel. Ele, apesar de sua pouca idade, fodia como gente grande.

Verdade que tinha bebido bastante e logo que se deitou, apagou como uma pedra. Agora acordou naquele lugar, ainda um pouco embriagada. Será que estava sonhando? Mas deu um pulo assustada quando forte claridade inundou o local. Estava numa sala ou quarto com no máximo três metros de lado, tendo como único móvel o colchão nu em que estava deitada, no meio do quarto. Que coisa de louco! Não viu nenhuma janela e apenas duas portas, lado a lado numa das paredes. As lâmpadas eram embutidas no teto, por trás de grossos vidros e Natália pode ver no centro do teto o que lhe parecia ser um negócio que jogava ar, pois pode sentir o sibilar do ar passando pelas grades.

Bastante assustada e com medo, correu para uma das portas e perplexa verificou que não tinham trincos e nem fechaduras, só a moldura lisa das portas, pintadas da mesma cor verde claro, idênticas às paredes, piso e teto.... é de enlouquecer qualquer um.

Não conseguia controlar seu medo, Quem a colocou ali dentro, como uma ratinha presa numa caixa, não a despiu. Ainda vestia camisola e a calcinha rendada. Sem saber que era dia ou noite, ficou sentado no colchão de casal, que se mostrava macio e de boa espessura. Era só ele, o colchão e nada mais. Sem lençol e travesseiros.

Tremendamente angustiada e aflita se deitou e o tempo que ali estava lhe pareceu uma eternidade, mas soluçando ela adormeceu, sono recheado de pesadelos e acordou suando e gritando por socorro. Sonhou que estava sendo assassinada com muitas lâminas afiadas retalhando seu corpo. O silêncio reinante ali dentro a deixava como se estivesse surda, então começou a cantarolar baixinho, todas as letras das músicas que conhecia de cabeça e se surpreendeu, pois assim podia “medir” o tempo. Natália como garota moderna, conhecia uma infinidade de músicas e de olhos fechados, para fugir da claridade ofuscante, esgotou todas as letras que conhecia de cor.

Meu Deus.... vou ficar louca aqui dentro, exclamou.... Nat sem controle começou gritar histérica até ficar rouca e estendida no colchão chora em desespero.

Súbito uma voz de homem lhe fala e Nat dá um pulo do colchão, olha para todos os lados, tentando ver o sujeito, mas se surpreende, ele não está ali e sua voz parece sair das paredes.

– Natália, você é uma garota bem safadinha, com apenas 18 anos já fodeu com quatro namorados. Fico abismado como consegue esconder de seus pais e de tua irmãzinha que és uma putinha.

- Quem é você? Por que me prendeu aqui?

- Garota, não faças tantas perguntas. Todos da tua família, amigos e colegas de escola, pensam que você é uma garotinha bem comportada.... mas eu sei que és uma tremenda dissimuladora.

- Cara, isso não é da tua conta.... abra maldita porta, maldito.

Um apito agudo zumbiu, tão alto que Natália teve de levar as mão para tapar os ouvidos. Mas cada vez mais alto, o zumbido parecia entrar em seu crânio. Depois de dois minutos o apito cessou.

- Natália, toda vez que você for atrevida comigo vou te castigar. De você quero obediência total.

- Maldito dos infernos... nunca vou..... aaaaaaiiiiii..... aaaaaaiiiiii o que é isso, pare pelo amor de Deus!

Natália “corcoveada” correndo como uma louca, tentando escapar dos ferrões das abelhas que por um pequeno orifício invadiram o quarto onde ela estava. Gritando de dor, encolhida num canto, tentava se livrar das ferroadas, contudo sem conseguir, então o quarto se encheu de fumaça e Natalia, atordoada, caiu desmaiada, sobre seu próprio corpo.

Acordou sentindo tudo rodando. Não viu mais as abelhas e alarmada notou que estava nua, deitada no colchão e uma tira de couro ligava seus tornozelos e, presa nela um cabo metálico que subia até o teto e sumia por um orifício circular. Com muito medo, ficou sentada e tentou se libertar da tira que prendia seus tornozelos juntos.

Depois de muitas tentativas desistiu, pois a tira estava com muitas voltas envolvendo os tornozelos e muito ajustadas e, suas pontas dentro de um anel de ferro, unindo tudo ao cabo metálico. Gritou atemorizada quando percebeu o cabo pouco a pouco se distendendo, sendo engolido pelo furo no teto.

Lentamente suas pernas foram sendo suspensas sob atração do cabo. Começou a gritar por socorro, quando percebeu que está sendo suspensa pelos pés de ponta-cabeça. Minutos depois estava pendurada com as pontas dos pés tocando o teto. Em pânico abriu o berreiro, olhando para o chão, com medo que o homem resolvesse a soltar bruscamente e ela se arrebentaria lá embaixo.

Mas não foi isso que aconteceu. Natália ficou pendurada pelos pés por muito tempo e já não tinha voz para gritar pedindo que ele a tirasse dali, mas o seu algoz parecia que não a escutava. Nesta posição foi perdendo a consciência e nem percebeu que apagou.

Sentiu que seus cabelos estavam encharcados e isso teve o poder de a despertar de sua letargia. Com terror, viu que estava com a cabeça mergulhada pela metade dentro de um recipiente grande com água dentro. Tentou usar as mãos, mas seus pulsos estavam amarrados juntos por trás.

Natália gritou desesperada quando bruscamente sua cabeça ficou mergulhada no barril e então suspendeu a respiração, sentiu que estava engolindo água. Logo sua cabeça livre e ela pode respirar aliviada, a um palmo da superfície liquida, com os longos cabelos “flutuando” na água.

- Tenha calma Natália.....todo mundo tem de morrer um dia e agora chegou a tua hora.

- Pelo amor de Deus...não me mate! Eu não fiz nada que o prejudicasse. Imploro... tenha piedade... por favor.

- Está certo, por enquanto eu pouparei tua vida, mas exijo que me obedeças em tudo; qualquer rebeldia tua te mandarei para o inferno.

- Não me mate.... eu juro que vou obedecer a você em tudo...não o insultarei mais. .... Por favor!

A sala se encheu de gás e Natália apagou. Quando acordou estava sobre o colchão e nem sinal da corrente e do barril de água, mas do lado pode ver uma caixa.

- Natália abra a caixa e faça uso do que encontrar lá dentro. Não se esqueça....obediência total ou então te mandarei para o inferno.

Assustada, vai até a caixa e abre e arregala os olhos quando vê o que há lá dentro: Um enorme pênis de silicone, imitação perfeita de um de verdade, com vibrador interno, movido a mini bateria e com estimulador de clitóris. Um plus anal gigante de silicone, igualmente com vibrador e bateria.

- Minha nossa! O que é isso?

- Não se faça de santa, garota! Sabes muito bem o que é e para que servem.... enterre bem fundo na buceta e no rabo e ligue os vibradores e não os retire até as baterias exaurirem.

- Não me faça fazer isso.... nunca usei estas coisas!

- Faça como manda as instruções nas embalagens ou queres que eu solte as abelhas?

- Não...não... eu faço!

Natália, soluçando olha para o pênis realístico e com muito cuidado, com as pernas abertas vai colocando aquela coisa enorme dentro dela e depois com as pernas bem separadas faz uso do plus anal. Ele é enorme e tem dificuldade, pois seu ânus é virgem; mas com esforço consegue. Agora deitada, com os olhos fechados liga os vibradores. Sente o estimulador de clitóris burilando seu apêndice e deixa as coisas acontecerem. Está aflita, pois não sabe quanto tempo dura as tais baterias.

- Que diabo,... isso é muito gostoso! Natália não sabia que podia ficar tão excitada usando estas coisas, mas aos poucos é dominada por um prazer que nunca sentiu antes e com as coxas separadas, geme de prazer, apalpando os seios e em minutos, explode em violento espasmo, dando gritinhos enquanto fecha as pernas apertando os membros artificias dentro dela.

Mas os vibradores continuam a tremer e tudo recomeça e novos orgasmos explodem e geme como uma louca.

- Puta que pariu! Como é bom.... alucinada de tanto prazer ela agarra a ponta do caralho e frenética faz com que ele entre e saia de sua vagina, enquanto seus gemidos se tornam mais intensos.

Quase desfalecida de tantos orgasmos, Natália com os olhos revirados, ainda tem os dois monstrinhos dentro dela, agora inertes. Exausta pega no sono. Quando acorda, fascinada, vê ao seu lado um boneco de ar, imitação de um homem e com um enorme caralho de silicone erguido como um mastro entre as coxas do boneco.

Fica olhando e curiosa toca no pênis de mentira e o vê imitação perfeita de um verdadeiro. Ela ri, pois sabe que exageram nas dimensões daquilo pois, ela viu e experimentou os pênis dos seus quatro namorados e nenhum tinha nem a metade disso aqui.

- Natália, não é tempo de examinar o seu presente; monte nele e goze.... troquei a bateria do plug.... o coloque de volta no teu cu e o ligue.

Ela indecisa, olha para o pau do boneco e para plug ao seu ao lado. Depois de segundos toma uma decisão, segura o plug e de cócoras senta por cima; geme quando o sente ir entrando no seu cu ainda sentada, liga o bichinho. Excitada, se deita por cima do boneco e dirige a enormidade dele para a sua buceta, e empolgada com seus buracos entupidos, começa a movimentar seus quadris freneticamente e fica horas se esvaindo de tanto gozar, até que se sente tonta.

Não sabe o que está acontecendo, algo espeta suas nádegas e a sensação de mal estar se acentua. Parece que está flutuando e que mãos a levantam. Sons de buzina, ronco de motor e um trepidar a sacudir seu corpo. Depois grande burburinho, muitas vozes e ela sente nova picada no seu bumbum.

Quer sair desta zoeira em sua cabeça, sons que se parece com milhões de insetos, mas não consegue. Alguém lhe dá algo amargo para beber e ela não se sente capaz de recusar.

Tem a sensação de que está sendo apertada no meio de corpos suados e geme quando algo duro entra na sua buceta e no seu bumbum.

Nova picada no seu bumbum e tudo volta a ficar escuro. Lentamente sua mente vai ficando limpa e Natalia se sente de volta ao seu corpo, mas então dor intensa percorre cada pedacinho dela.

Gemendo de dor, percebe que está jogada nua sobre algo frio e molhado. Consegue abrir os olhos e observa que é noite e que está ao relento sob a grama úmida de orvalho.

seu raio de visão, mesmo ao rés-do-chão, lhe permite divisar vultos que se aproximam dela. Então vê horrorizada, que são muitos homens. Alguns estão vestidos somente com camisas, expondo seus sexos rígidos.

- Vejam a putinha acordou..... agora será melhor continuarmos a fodendo.

Natália é agarrada por dois homens e é levada para um tronco tombado no chão e de bunda para a lua é violentamente estuprada, hora pelo ânus, hora pela buceta. O certo é que os homens fazem fila a espera de a penetrar. São rudes e a machucam com tapas e mordidas montados na coitada.

Devem ser uns dez, que retornam à fila para a estuprar novamente. Natália, sente a enorme quantidade de esperma encher suas entranhas pelos seus dois buracos, mas está totalmente submissa aos brutais e gemendo de dor, vai aos poucos apagando.

*****

Natália acorda e não sente dor e frio. Se sente aquecida e sonolenta e perplexa percebe que está num leito de hospital. Uma jovem com roupa branca se aproxima e com um sorriso cheio de simpatia fala com ela.

- Seja bem vinda... bela adormecida, você nos deu um enorme susto, dormindo por tanto tempo. Seus pais e amigos vão ficar felizes ao saber que voltaste para a gente.

A enfermeira tagarela, faz leitura dos diversos instrumentos ligado à Natália e sai do quarto, para minutos depois retornar acompanhada de uma senhora, mais idosa, igualmente vestida de branco,

– Seja bem vinda Natália...eu sou Margô, a sua médica. A notícia que você acordou já correu por todo hospital e estamos todos felizes com isso.

Natália, se sentindo muito fraca, dá um tímido sorriso para a médica e pergunta;

- Quanto tempo estou aqui, quanto dormi?

- Muito tempo querida.... mas isso não importa agora. Descanse e depois vamos conversar.

- Quanto tempo, doutora?

–anos.

Apesar de muito tentar e, dos psiquiatras e policiais, e mesmo sua família buscar respostas , Natalia não foi capaz de ter a mínima ideia de como foi parar naquele quarto horrível e por que foi torturada e depois estuprada noutro lugar, Tudo permanece para sempre em absoluto mistério

FIM

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