As aventuras de meu filho: Descobrindo sobre Cláudio

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 1896 palavras
Data: 27/12/2019 08:53:07

Creio que para todos os pais, independente do quão liberais são, saber que o filho é gay é um baque. Seu mundo, por alguns momentos, desestabiliza e você precisa de um tempo até se adaptar a nova realidade.

Quando a notícia vem então sem nenhum preparo, como um coice de mula, nossas reações são totalmente imprevisíveis. Eu, creio, reagi muito dada a maneira como descobri. Era uma tarde de quinta. Estávamos sem internet há 3 dias em casa e depois de muita enrolação, conseguimos enfim marcar uma visita técnica. Eu não poderia estar em casa no horário, mas meu filho sim. Mesmo confiando na sagacidade do garoto, queria muito eu estar lá para tirar todas as dúvidas com o técnico. Então acelerei tudo o que eu tinha que resolver no trabalho naquele dia e fui pra casa.

Não falei nada com meu filho, até por que, não sabia se teria conseguido chegar a tempo, mas, estacionando o carro na rua, vejo satisfeito que o carro da operadora de internet estava estacionado na minha porta. Então eu ainda havia chegado a tempo.

Nunca que meus olhos estariam preparados para a cena que eu vi quando entrei pela porta.

Meu filho de 16 anos estava nu, deitado no sofá, com os cotovelos no assento e cintura apoiada no braço do móvel, mantendo a bunda erguida no ar. Atrás dele, um homem negro, grande e musculoso, vestindo a camisa da companhia de Internet. Da cintura pra baixo, corpo nu, glúteos contraindo enquanto mandava brasa no rabo do meu filho.

Foram apenas alguns segundos que bastaram para eu vencer a distância, pegar o homem que devia ter o dobro do meu peso e arremessa-lo para o canto da sala.

"Vou te matar, desgraçado!!!" Urrei e ia partir para cima dele quando sinto meu filho me abraçar pelas costas.

"Não pai. Por favor, não!!!" Apesar de tomado pelo odio, percebi que ele chorava e seu sofrimento me causou mais comoção que a raiva. Por um segundo mantive minha atenção nele, e esse foi o tempo necessário para o técnico vestir novamente as calças e sair correndo pela porta que eu havia deixado aberta.

"Cláudio, o que aconteceu, filho?" estava muito preocupado. Ele chorava muito. Lembrar da expressão dele e imaginar que aquele miserável o havia machucado me deixava louco.

Ele me abraçou e chorando, tentou falar.

"Pai... Pai .. me desc... Me desculpa. Eu... Eu não queria que você soubesse assim"

"Soubesse de quê?" Naquele momento, reconheço, eu já estava em negação. Ele não respondeu, eu tão pouco precisei.

Apenas abracei e esperei ele se acalmar, apertando seu corpo nu junto ao meu.

"Filho... Me fala, por favor. Aquela homem te obrigou..."

"Não pai" se antecipou. A voz com mais firmeza, mas ainda assustado "eu juro..."

"Tudo bem, tudo bem. Calma" e acariciei sua cabeça e seus cabelos suados.

Mais um minuto de silêncio. Ele parou de chorar completamente.

"Cláudio" chamei. Sem olhar nos olhos dele, ainda abraçando.

"Oi?"

"Por favor, me diga que pelo menos aquele miserável consertou nossa internet antes de..."

Ele começou a rir e eu também acabei contagiado

"Sim. Kkkkkk tá funcionando agora"

Rimos muito, ainda sem conseguir largar dos braços um do outro

"Te amo, filho" falei por fim. E ele me apertou mais

"Também te amo, pai. Desculpa não ter falado nada antes"

Tentei ser o pai mais liberal possível. Apesar de constrangido, tentei conversar com ele sobre o assunto. Liberei caso ele quisesse trazer um namorado pra casa. Falei sobre camisinhas, DSTs e tudo o mais. Naquelas horas eu sentia ainda mais faltade Laura, minha esposa, falecida há dois anos. Aposto que ela tiraria aquilo de letra.

Matheus era um excelente garoto, educado, estudioso. Estava adiantando nos estudos e se formaria no ensino medio ano que vem, e estava em dúvidas entre cursar engenharia ou tentar a prova para a carreira militar.

Eu, de fato, era abençoado em ter ele como filho.

Mas a revelação de outrora, acabou por causar uma desarmonia em nossa relação, de uma maneira que eu jamais imaginaria.

Por duas vezes, a cena com o cara da tv a cabo invadiu meus sonhos. A imagem daquele homem grande fudendo meu filho tão pequeno. Aquela bunda tão bonita.

Nas duas vezes, acordei excitado. Uma vez até com o pau babando. Tentei não deixar transparecer que algo me incomodava, mas por vergonha do que eu mesmo estava sentindo.

Confesso, sem orgulho, que algumas vezes saí do trabalho mais cedo, sem avisar, torcendo para esbarrar com outra cena igual a primeira quando chegasse. Mas saí frustrado de todas elas. Cláudio recebia amigos em casa. Alguns eu imaginava que poderiam ser mais que amigos. Quando um ou outro dormia em casa, eu ficava na parede tentando ouvir se algo acontecia. Eu não estava bem. Estava precisando de ajuda. Mas minha vergonha não me deixava admitir isso.

Então, há mais ou menos 5 meses do primeiro incidente, ocorreu-me uma idéia. Era sábado, eu tinha pedido dois galões de água para entregar em casa, na mercearia onde sempre peço. Normalmente, quem entrega é Sebastião, um senhor muito simpático e batalhador. Mas naquela tarde, quem estava lá era um jovem diferente. Traços rústicos, parecendo descendente indígena, pele morena, cabelos lisos. Braços fortes, vestia uma camiseta branca e bermuda jeans. Um belo sorriso.

"O que houve com o senhor Sebastião" perguntei, após ele descarregar o caminhão e pegar o dinheiro.

"Ele continua na mercearia. Mas não faz mais entregas. Estava ficando pesado pra ele."

"Imagino" concordei. "Aceita uma água?"

"Sim, por favor. Está muito quente"

Eu ofereci e o observei enquanto bebia. A pele brilhando de suor, o peito e ombros largos. Dava para ver que as pernas eram fortes, mesmo com a calça. Quando ele se foi, uma idéia brotou, silenciosa, em minha cabeça.

Uma ideia da qual eu sequer havia dado conta, embora estivesse agindo para sua conclusão ao longo do mês.

A princípio, eu "esqueci" de pedir nossos galões de água semanais, deixando acabar. Claudio me alertou numa manhã de terça e eu, aparentando esquecimento, disse que iria providenciar. No dia seguinte, deixei tudo preparado para sair cedo do trabalho e liguei para meu filho. Perguntei se ele estaria em casa e, confirmando, agendei a entrega da água para ele receber. A conta, deixaria para o mês seguinte, como eu era cliente da mercearia a tempo. Então, após sair do trabalho, liguei para a mercearia e pedi. Cheguei em casa e estacionei na esquina da rua, e esperei. Meu coração estava acelerado. Uma tensão a qual nunca havia experimentado e da qual não queria pensar a respeito. Quando vi a bicicleta de entregas passar por mim, fiquei eufórico. Vi quando o entregador, sem camisa, desceu, tocou a campainha e meu filho atendeu.

Levou os dois galões, como de costume.

Esperei. Vontade de entrar logo em casa, mas tinha de me controlar. Não precisaria esperar muito se tudo desse certo.

5 minutos se passaram e ele não havia saido ainda. Era hora. Andei com o carro e o estacionei na entrada, como de costume. Entrei e cheguei no quintal. Porta encostada apenas. Abri em silêncio e entrei na surdina.

Ao chegar na entrada da cozinha, meus olhos foram recompensados.

De costas pra mim, estava o entregador, costas nuas e com o brilho do suor. Calça jeans arriada até os joelhos. Corpo grande, forte. Não vi meu filho de imediato, soy quando olhei para a bunda do entregador e encontrei suas mãos brancas agarrando as nádegas morenas. O som do órgão sendo sugado pela sua boca.

Queria poder ver melhor, mas não podia. Minha vista ali, apesar de limitada, tinha o privilégio da ocultação. Então me contentei em apenas imaginar o restante daquela pintura ao invés de contemplar a obra de arte como um todo.

"Cara, tenho de ir. Preciso fazer outras 3 entregas"

"Fica um pouco" meu filho pediu.

Eu me ocultei um pouco, caso se levantasse de uma vez.

"Não da, cara"

"Vai uma rapidinha só" Cláudio sugeriu, se levantando e virando de costas. Arriou o short sem pestanejar e apoiou as mãos no azulejo da cozinha, oferecendo a bundinha ao entregador

"Pqp. Não posso"

Silenciosamente, eu torcia para que ele se entregasse e foi o que ocorreu. Mesmo protestando contra, o garoto encaixou o pau e começou a meter.

"Mete, vai" ele pediu e eu também, para mim mesmo.

"Caralho" ele arfava.

"Forte cara, vai" Cláudio implorava e o garoto foi fazendo mais forca, mas não o bastante.

"Mete logo, garoto. Arregaça ele" me peguei falando baixinho, já expremamente excitado com a cena.

Uma pena o garoto não meter tão bem quanto o cara da manutenção da internet. O negão de outrora já teria partido meu filho ao meio, e ele não precisaria ficar implorando para ele meter mais forte. Mas era espantoso ver como meu filho aguentava rola. O garoto, apesar de pouco eficiente, ainda sim metia com força. E Cláudio parecia nem se importar. Queria mais, pedia mais.

Creio que eu e ele saímos na vontade naquele dia. Pois o garoto logo gozou. Dentro do meu filho mesmo. Confesso que aquilo me agradou.

Cansado, ele foi colocando as calças de volta e eu subi as escadas. Era hora de sair dali e era arriscado demais sair pela entrada. Entrei em meu quarto e aguardei. Quando olhei pela janela e vi meu carro estacionado na porta, praguejei. Por sorte Cláudio não havia acompanhado o entregador até a saida. Só esperava que ele também não tivesse olhado pela janela. Caso contrário eu seria descoberto.

Pelo que parecia, nada havia ocorrido. Logo escuto os passos de Claudio pela escada. Minha porta costumava ficar encostada mesmo, então ele não percebeu nada já que fiquei quieto

Então, ouço ele entrar no banheiro e, apôs distinguir o som do chuveiro, saio cuateloso e desço novamente.

Quando Cláudio sai do banho, estou na cozinha bebendo um copo de água.

Cláudio me ve e se surpreende.

"Chegou cedo, pai"

"Sim. Consegui sair um pouco cedo hoje" disse, sem ter o que falar para contínuar o assunto.

Ele não falou mais nada, apenas se serviu também de água e bebemos em silêncio. As vezes ele me olhava de rabo de olho e eu não entendi ao certo o que aquele olhar significava.

No fundo, imaginei que Claudio sabia que eu estava ali o tempo todo. Mas aquela era uma pergunta da qual eu jamais me atreveria a averiguar a resposta.

Mais tarde, saí para a mercearia e paguei a conta da água e outras coisas que deixo na minha conta de la. Aproveitei e encontrei o entregador e lhe dei a gorjeta que sempre dava quando Sebastião entregava a água. Esperava que ele nunca perguntasse a Sebastião quanto eu o pagava, caso contrário teria visto que fui especialmente generoso com ele.

Continua...

*Pessoal, esse conto tem continuações, mas ao contrário de outros que postei aqui, ele não possui uma cronologia definida e, com isso, talvez não tenha um final definitivo. Na verdade, ele faz parte de um relato de um conhecido, que me permitiu divulgar aqui. O nome do personagem será Fábio, como todos os demais, para proteção de sua identidade, e partes do conto terão acréscimo ficcional, os quais não vou divulgar quais são para não estragar a brincadeira. Conforme meu amigo for narrando mais e, é claro, autorizando, complementarei essa série. Boa leitura a todos e ótima virada de ano

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Comentários

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Novo relato na página. Espero que gostem

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MARAVILHA. PRECISA CONTINUAR ESSE CONTO. PRECISA HAVER MAIS DIÁLOGOS ENTRE PAI E FILHO.

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Pessoal, tem relato novo saindo hoje. Espero que gostem

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so avisa nesse capitulo se tiver postado outro assim quem acompanha será avisado

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Cara, que conto maravilhoso,pelo jeito o que vem a seguir, tem as mesmas características! Parabéns

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