Fim das férias praianas, de volta às Alterosas, passei a evitar, do todas as formas possíveis, ficar sozinho em casa. Era ficar sozinho e Amanda parece que adivinhava, tocando a campainha logo a seguir. Mesmo tendo deixado bem claro que não a comeria em minha casa, ela não desistia. Seu nome era Amanda, mas o codinome era Persistência. Eu próprio a aconselhava a se preocupar mais com o vestibular no fim daquele ano do que com a sacanagem, mas ela dizia que dava conta das duas coisas. Encontrávamos, vez ou outra em outro bairro, longe das vistas dos vizinhos, e aí sim, rolava tudo que tínhamos direito.
Desse jeito, entre mil e uma acrobacias, foi-se o ano, que terminou com a aprovação de Amanda justo para a universidade em que eu lecionava. Pelo menos era para outra área do conhecimento e, portanto, não viria a ser minha aluna. Mas os quatro anos seguintes prometiam, até porque a sem vergonha optou exatamente pelo turno que eu lecionava.
Iniciadas as aulas, Amanda já havia iniciado o namoro com um amigo delas de ensino médio, coisa que aprovei e incentivei. Primeira semana de aula ela já deu um jeito de me encontrar pelos corredores da universidade e perguntar que horas eu terminaria meu último tempo de aula, porque ela queria carona para casa. Disse a hora e em que ponto eu costumava deixar meu carro, no estacionamento interno, subterrâneo, dos professores. Por acaso era um lugar bem mal iluminado.
Passei aqueles tempos de aula em duas turmas diferentes, distraí-me e nem me recordava do pedido de carona. Passei na sala dos professores, na coordenação, deixei os livros de pauta e fui embora para o carro pensando numa aluna nova, muito interessante, sem nem me lembrar daquela outra tentação. Fui direto para o carro, acionei o controle remoto e aí Amanda saiu da penumbra em que estava, atrás do carro, junto à parede, já perguntando "pronto para uma carona bem safada, tio?".
Dentro do carro Amanda mandou outra direta:
- "se você deixa o carro aqui, no lugar mais escuro do estacionamento, é porque já pegou ou está pegando outra aluna e, se bobear, foderam por aqui mesmo. Não quero nem saber quem é, mas pode avisar para a vagabunda que agora você só vai comer essa morena aqui".
Confesso a vocês, a primeira coisa que veio à minha cabeça, naquele instante, foi "Atração fatal" logo seguido de um sonoro "puta-que-pariu". Envolver-se em casos loucos tem seus prazeres, mas também tem seus riscos, principalmente quando uma das partes nada tem a perder, muito menos o juízo, que parece nunca ter tido. Acabei lembrando do folclórico dirigente corintiano, Vicente Matheus, que certa ocasião largou a pérola "quem tá na chuva é pra se queimar" e resolvi cair dentro de uma vez.
Para não me passar de muito fácil, impus-lhe uma condição para que continuássemos amantes: ela deveria ficar noiva do namorado, o mais rápido possível, casar-se com ele logo que terminasse a faculdade. Ela questionou o porquê e eu respondi que ela era muito maluca e que se ela acabasse engravidando tinha que ter um responsável oficial por isso. Ela deu uma gargalhada, perguntou se já não bastava o namorado ser um corno e se ainda era necessário ele assumir a paternidade do filho do amante. Respondi que sim e que eu tinha certeza de que ela, como boa vagabunda que era, teria muito prazer nisso. Ela pensou um pouco e logo que respondeu "tá fechado". Trato feito partimos para a ação.
Naquele dia, naquele estacionamento mesmo, rolou a primeira de muitas fodas com a caloura safada. Depois de muito beijo e muita chupação, deixei-a totalmente nua e a fiz gozar de todo jeito, inclusive, como não poderia deixar de ser, comendo aquela bunda maravilhosa e deliciosa, que ela dava com uma arte que poucas conseguem dar.
Após aquela primeira seção de sacanagem saímos dali e fomos em direção a sua casa, uma quadra antes da minha. Ali, na frente de seu prédio, rapidinho nos despedimos. Chegando em casa, para evitar fofocas, caso tivéssemos sido vistos juntos no carro, já cheguei avisando que tinha dado carona para a Amanda, o que acabou gerou um "legal" tanto da minha filha quanto da minha mulher.
Como depois que entra a cabecinha o resto é fácil, dali para diante as coisas foram ficando cada vez mais quentes e loucas. Não bastava mais as transas nos dias que ela ia direto para casa, de carona comigo. Mesmo nas oportunidades em que o namorado - depois noivo - ia buscá-la, ela fazia questão de primeiro dar para mim. Nesses dias, sabendo que ele a esperava no portão principal de acesso à Universidade, é que as fodas eram mais quentes e cada vez mais loucas. Cada dia era uma novidade. Certo dia, depois de para lá de suados, resolvemos sair nus do carro, irmos para trás dele, junto a parede, ela debruçada sobre o carro e ali darmos umas boas gozadas.
Eu tinha plena consciência que havíamos perdido os limites, mas viciado em sexo ou em droga é a mesma coisa, cada vez mais fundo, cada vez quer algo mais pesado, quer ir além. Nunca usei droga, mas olhava para um drogado, dependente, que não conseguia deixar de usar, e me via. Quantas vezes, no motel, todos os horários comprometidos, atrasado para tudo, querendo ir embora, ela ficava de 4, rebolava a bunda para mim e perguntava
- "tem certeza de que não quer comer meu cuzinho mais uma vez?"
E começava tudo de novo.
Íamos seguindo em frente com aquela loucura toda até o dia que ela disse que sua última fantasia era fazer o noivo assistir a gente fodendo. O dito cujo nem sonhava que já era corno e ela ainda queria que ele assistisse! Dali para diante, nos dias que ele a esperava na saída, ela sempre pedia para que a última gozada fosse em sua boca. A safada saboreava cada gota, jogando a porra de um lado para outro da boca, para que não ficasse um só canto, um só dente, sem sua dose de leitinho. Em seguida, ela saía do carro e ia em direção ao portão, sem sequer passar no banheiro para se lavar. Estava disposta a que o noivo descobrisse que ela tinha um amante. O tempo que ela caminhava até o portão era o mesmo tempo que eu saída do estacionamento e da universidade, pelo portão de acesso exclusivo de professores e administração, desse a volta e a visse chegando ao portão e dando um beijão daqueles com muitas voltas de língua, quando ela lhe transferia resquícios de minha porra. E ele nunca reclamava ou sequer dava a entender que desconfiava que ela havia mamado outro.
A certeza que tínhamos que ele sabia que ela tinha outro e que consentia - quem cala consente - e, ainda, a convicção de que ele era totalmente apaixonado por ela e que faria de tudo para não a perder, ia nos deixando cada vez mais à vontade para novas ousadias. Agora era ela quem já viajava na ideia de que eu a engravidasse e ela o fizesse assumir. Onde isso ia parar?
Fim de curso chegando e ela, cumprindo o acordo que fizera comigo, já estava com o casamento marcado. Bem, mas esse é um outro capítulo dessa história.
(Continuação de A ninfeta: 1 - seduzindo o pai da amiga)
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