O Estranho homem de preto
Conto De Marcela Araújo Alencar
Este caso começou três anos atrás, em minha casa quando eu estava sozinha na piscina. Meu nome é Julieta, tenho 24 anos, sou solteira. Eu realmente não sei onde começar a contar ou como explicar o que aconteceu, mas acho que preciso dizer para alguém, só para aliviar o que vai no meu peito. Moro sozinha, usufruindo a fortuna que meus pais deixaram em testamento. Infelizmente, eles já faleceram.
Vestia apenas um sumaríssimo biquíni duas peças, pois como minha piscina fica atrás da casa em um terreno cercado por murros altos, não me preocupo de ficar bem à vontade, algumas vezes até fico nua.
Bem... eu estava tomando banho de sol flutuando na piscina. Não sei se caí no sono ou o que, mas eu tive minha atenção despertada para um ruído vindo do muro. Imaginei ser Hugo, um vizinho que já dormiu comigo algumas vezes; nada sério, apesar de adorar chupar o caralho dele.
Quando tentava me levantar do flutuador para ver quem era, senti uma dor muito forte no meu ombro, quase junto ao pescoço. Era como uma picada de abelha. Automaticamente levei a mão e com os dedos percebi que era uma espécie de dardo, fincado na minha pele. Assustada, tentei removê-lo, mas fui ficando tonta e uma espécie de dormência foi invadindo o meu corpo.
Toda mole, perdi o equilíbrio, quando tentava sentar-me no flutuador, caí e sem forças e me vi afundando nas águas da piscina. Pensei que morreria afogada e depois nada mais.
*****
Aos poucos fui despertando, me sentindo como se estivesse saindo de uma enorme embriaguez, tentei sentir meu corpo, que parecia não me obedecer, foi quando percebi que estava com algo em minha boca, que a preenchia por completo. Tamanho foi o incômodo que como num passe de mágica, minha mente despertou de vez e abri os olhos.
Fiquei aterrorizada com o que vi e senti. Estava amordaçada com uma espécie de bola em minha boca, presa a nuca por algum tipo de fio. Mas o que mais me assombrou foi que meu corpo, ainda bastante dormente, estava todo dobrado, com meus pés a pouco menos de um palmo para encostar em meus ombros, numa torção que imaginava não pudesse fazer, um U fechado. O pior de tudo era que não podia mover nenhuma parte de meu corpo, que estava atado a uma espécie de poltrona, por fios transparentes, acho que de nylon ou algo assim. Os fios me mantinham presa à poltrona, desde os dedos dos pés até o pescoço e testa, que me deixavam marcas em minhas carnes de tão apertados estavam.
Um grande espelho em forma circular, acima de mim, me permitia ver por inteiro, em pânico, meu corpo. Percebia que fui sequestrada por um louco, um tarado sádico.
Com as coxas demasiadamente separada, minhas genitálias estavam expostas, mais do que na mesa do meu ginecologista, e ele tinha me depilado, pois de meus belos pentelhos castanho escuro, apenas o monte liso como a bunda de um bebê.
O terror que me invadiu fica difícil de ser descrito aqui neste meu diário. A única coisa minha que podia mover livremente, eram meus olhos, o resto, nem os dedos dos pés e das mãos, cada um com algumas voltas do maldito fio de nylon.
Alucinada, meus gritos saiam abafados pela bola macia que enchia minha boca. Meus olhos vasculharam ao redor, o ambiente estava bastante iluminado por muitas lâmpadas embutidas nas paredes revestidas de placas de cerâmica azul-claro, idênticas ao piso, que pude divisar pelo espelho acima de mim.
Com o coração aos pulos e tomada por indescritível pavor, fiquei imobilizada ali por enorme tempo, que não tive como precisar, no meio de um silêncio “ensurdecedor”. Acho que por quase um dia, pois a sede começou a me torturar e imobilizada como estava, já não sentia meus braços e pernas, tudo dormente.
E as horas foram passando, o que para mim pareciam dias. Eu cochilava e acordava, mas a sede e agora a fome, me torturavam e sentia minha boca seca e com a bola lá, estava com dificuldades de respirar e então tive a certeza de que o meu captor, me deixaria morrer à míngua, presa daquela maneira tão sórdida.
Na minha alucinação, pude distinguir um vulto escuro que se aproximava e em seguida um forte jato de d’água fria em meu rosto e no corpo. Isto me despertou de vez e então pude ver o homem.
Ele vestia uma espécie de “macacão” preto, que o cobria desde o pescoço até os pés, calçado com botas da mesma cor. No rosto, uma meia máscara, também preta. Ele é alto, cabelos pretos lisos, salpicados de fios brancos. Em sua mão, um balde que ele usou para jogar água em mim.
Ele se aproximou e tirou a mordaça e eu nem consegui fechar meus lábios ressecados, assim como minha língua e boca. Sem conseguir pensar em nada, murmurei para o miserável: “água...água”.
Ele se afastou e pouco depois retornou e para minha alegria, trazendo um copo de água. No meu lado direito, levou o copo a minha boca e pude sorver o precioso líquido que tanto necessitava, com enorme gula, mas logo ele retirou o copo de meus lábios e implorei por mais água. Mas ele só me deixava beber pequenos goles e então sem ele mesmo falar nada, entendi que era para não me sentir mal, se bebesse tudo de uma vez.
De tão seca estava, que implorei por mais água e ele me atendeu. Depois. Mudo como chegou, ficou explorando meu corpo, principalmente no meio de minhas coxas.
Tive muito tempo para analisar minha situação e como ele me prendeu, com minhas genitálias expostas daquele modo e como ele teve muito tempo para me depilar e me prender assim, não havia nenhuma necessidade de bancar a histérica e perguntar o que ele queria de mim, porque me prendeu desta maneira. Era lógico que o homem de preto era um tarado sádico e suas intenções eram as piores possíveis, me estuprar e fazer sofrer.
Eu sabia o que ele queria de mim e que eu nada poderia fazer para o impedir... isto estava bem delineado, meu único pavor era que ele me matasse depois, mas fatalista, nem isso, eu poderia evitar.
Sabia que o único modo dele não me matar, seria se eu o cativasse, pois era inequívoco que ele iria me estuprar.
Fiquei surpresa e contente quando ele foi por trás da “gerigonça” que me prendia e movendo algumas coisas, acho que manivelas, afrouxou um pouco os fios que marcavam minhas carnes. Foi um enorme alívio, pois agora, eu podia mover meus dedos.
Ele ficou me olhando, acho que esperando que eu chorasse e implorasse que me soltasse, mas eu fiquei muda tal como ele. Alguns minutos depois foi embora e eu me arrepende de não ter pedido algo para comer, pois se a sede tinha sido debelada, a fome não.
Algum tempo depois, ele retornou e para minha alegria, vi que trazia algumas pequenas caixas e pelo cheiro percebi que era comida.....meu Deus.... comida! Era tudo o que mais queria na vida, pois a fome estava me torturando.
Pude ver em seu rosto mascarado, um risinho de galhofa, enquanto me levava à boca, deliciosos quitutes, acho que comprados numa confeitaria, pois reconheci alguns dos salgadinhos que ele me servia e que eu devorava quase sem mastigar.
Não sei quantos dias estava sequestrada, entretanto fora meu corpo demasiadamente dormente por estar a tanto tempo imóvel, naquela mesma posição, estava seriamente intrigada, pois o meu sequestrador, só fazia olhar o meu corpo exposto e não tinha tentado mais nada.
Será que o doido iria me prender assim para sempre, será que ele não me soltaria nunca? Mas esta situação teve fim.
Em determinado momento, ele chegou, me deu água e comida e logo foi embora.... uns minutos depois eu sem poder me conter.... urinei e defequei e, pelo espelho pude ver toda a minha sujeira escorrer pelas minhas coxas e..... cair em um balde no piso, bem por baixo de mim. Minha nossa! Ele sabia que eu seria obrigada a me aliviar e fez isso de propósito, o tarado de merda.
Quando ele retornou, eu fechei os olhos com força, não queria ver o rosto dele. Eu estava totalmente acabrunhada, vexada e humilhada ao extremo. Queria morrer naquele momento.
Senti que ele, usando uma espécie de mangueira dirigia fortes jatos de água em minhas genitálias, tão fortes que chegavam a doer. Abri os olhos assustada e o vi, com um tubo flexível de borracha, ligada a alguma torneira, jorrando água para me limpar. Fechei os olhos novamente e as lágrimas começaram a escorrer pela minha face.
Foi aí que o Homem de preto demonstrou o que queria de mim. Escutei o som de alguma coisa se arrastando e abri os olhos. Ele se aproximava arrastando um pesado banco de madeira, alto o suficiente para que ele ficasse entre minhas coxas, na altura de minhas genitálias e a menos de dois palmos de meu rosto, o vi enterrar a cabeça no meio delas e sua boca beijar minha buceta. Um beijo molhado bem no meio de minhas carnes.
Por uma eternidade ele ficou com a boca enterrada me lambendo e chupando e o mais nojento, colocava a ponte da língua em meu ânus. Deus do Céu... eu sou humana, não sou um robô, fiquei excitada com a língua do Homem de preto, burilando meu hímen e logo depois, explodi num violento orgasmo. Eu podia ver, a um palmo e meio de meu rosto, ele sugar todos os meus fluidos, que fluíam abundantes das paredes de minha xoxota. Podia ver seus olhos verdes me fitando enquanto fazia dois dedos entrarem e saírem de minha vagina, com tal violência e rapidez que parecia queimar as paredes vaginais. Seus olhos pareciam zombar quando novo orgasmo tomou conte de meu corpo e não deu para fechar meus olhos, quando ele tirou os dedos de minha grutinha, lambuzados do meu gozo e os levou até meu rosto e os esfregou nas minhas faces até ficassem limpos. Eu queria morria de tão humilhada fiquei. Sem nada falar ele foi embora e me deixou ali, com meu corpo dormente pela posição forçada.
Somente muitas horas depois ele retornou e tirou a mordaça e me deu de água e comida e implorei que me soltasse, pois já não sentia meu corpo. O homem de preto apenas me olhou e deferiu um tremendo tapa no meu seio direito. Dei um grito de odor e vi a marca vermelho dos dedos deles no bojo do seio.
Mas sentir que ele aliviou a pressão das cordas e agora eu podia mover um pouco os braços e a pernas, entretanto os músculos das coxas pareciam querer arrebentar, forçados como estavam a tantos dias.
Novamente urinei e defequei e na posição que estava, fiquei imunda e dava para escutar o som das minhas vezes caiar no balde. Por tudo que é sagrada, eu queria morrer, já não aguentava física e emocionalmente ficar presa desta forma indigna, hedionda.
Acho que mais um dia se passou e eu não resisti e apaguei, já não sentindo nenhuma parte do meu corpo. Não sei quanto tempo fiquei apagada e então senti que já não estava com os dedos dos pés tocando meus ombros. Estava estirada sobre uma superfície dura e fria, acho que metálica, mas o que senti e vi, me aterrorizou de tal modo, que não resisti e comecei a gritar alucinada.
Estava com uma espécie de cinta de metal, desde a cintura até metade das coxas, muito ajustada ao meu corpo. Não sei como ele colocou aquilo em mim, pois me parecia uma peça inteiriça e o pior percebia que dentro do ânus e da vagina, algo como membros de borracha ou silicone, não sei bem.
Aquela complexa geringonça dentro de mim, me causava muito dor. Sentia que pouco acima do umbigo, a “cinta” era um pouco mais fina, parecendo uma faixa de 3 cm de largura, que de tão ajustada em torno de mim, estava me machucando e senti bastante dor ali. Era como estivesse colada ao meu corpo. Com pernas e braços livres, tentei ficar sentada, mas fiquei tonta e gemi de dor e tive de continuar deitada com tudo rodando em minha volta.
Abri os olhos ao pressentir que o homem de preto estava se aproximando, assustada perguntei o que ele tinha feito em mim porque colocou a “meia armadura” no meu corpo.
Não respondeu meu questionamento, apenas tocou na superfície metálica, como que a examinando, principalmente na faixa de 3 cm na minha cintura. Só então falou:
- Sei que deves estar sentindo um pouco de dor, mas logo isso passará. Estivesse dormindo por quase três dias, mas isso foi necessário, para que eu pudesse uma incisão na tua barriga.
- Meu Deus! Você fez o que?????
Mas uma vez, aquele maluco de merda não respondeu e apenas voltou a falar:
- Voltou te sedar novamente, para fiques quieta e não prejudique os pontos.
- Miserável de merda!!!! Que pontos são esses? O você fez canalha?
Sem que pudesse evitar, ele colocou uma espécie de máscara de vidro que cobria minha boca e o nariz. Fui ficando tonta e logo adormeci.
Quando voltei a mim, já não sentia nenhuma dor, mas o incomodo da estranha peça que me vestia persistia. Estava reclinada sobre um sofá e o mais estranho de tudo, estava vestida e calçada, com vestimenta que não eram minhas.
O Homem de preto, sentado numa poltrona, ao me ver desperta, veio sentar-se no sofá ao meu lado.
- Finalmente acordou, Julieta! Dormiste por quase cinco dias e tive de a alimentar por meio de sondas, mas tudo está bem agora. Vou te liberar e poderás voltar para a tua vidinha.
Meu coração pulou de alegria. Aquele miserável, sádico e doente irai me libertar!
- Você vai tirar esta coisa de meus quadris, não é mesmo?
- Não posso Julieta.... isso é um membro de você agora, faz parte de tuas genitálias, grampeado dentro de teu orgasmo. Impossível de ser removido. Mas não se preocupe, para urinar e defecar, na lateral de teu short de aço, tem dois pequenos orifícios, que internamente liguei à bexiga e ao intestino grosso por meio de tubos. Foi uma intervenção difícil e muito demorada, mas eu fui muito cuidadoso e você tem uma boa recuperação e nós tivemos muito tempo, não é mesmo? Vou te liberar, mas vou estar sempre perto de você instalei dentro de teu corpo, alguns censores que me dirão exatamente a tua localização e se tentar ajuda médica para tentar remover o short, eu saberei e vou te fazer sofrer muito, por enzimas que serão liberadas em teu organismo.
Eu estava como que petrificada de horror escutando o homem de preto falar. Não podia ser realidade! Ele segurou um pequeno aparelho, parecido com um controle remoto e pressionou em um botão.
Gritei de dor, parecendo que tudo dentro de mim estava se partindo e ainda me contorcendo em agonia; ele mexeu no controle e o suplício desapareceu como por encanto.
- Está vendo garota? Você não poderá revelar para ninguém que está vestindo a minha criação... se o fizer vais morrer em agonia.
Ele acionou outro botão e eu tombei no sofá desfalecida.
*****
Acordei deitada na espreguiçadeira à beira da minha piscina, vestindo um largo short cinza que sabia não era meu, pois os que uso são bem justos e curtos, ao contrário deste. Logo de início imaginei que tudo não tinha passado de um sonho, um pesadelo, mas logo vi que não. Por baixo do short, o incomodo de metal me incomodava e não deixava em me sentar direito.
Assustada, percebi quando Hugo pulou o muro e veio falar comigo;
-Por Deus, Ju! O que aconteceu com você? Sumiste misteriosamente por quarenta dias, sem avisar a ninguém. Confesso que eu fui registrar o teu desaparecimento, pois nenhum dos teus amigos sabia de você e a tua casa estava com a portas dos fundos escancaradas. Tem policiais investigando o teu sumiço.
- Pare...pare de falar Hugo, que você está me deixando nervosa! Agora estou de volta…eu tive de.... de me afastar um pouco e ir relaxar num spa, para relaxar um pouco. Sabes que sou sozinha e não gosto de dar satisfação de minha vida a ninguém, por essa razão não comuniquei.... Eu e você, só fodemos algumas vezes, só isso. Está entendendo cara?
Hugo ficou um pouco abalado, aceitou minhas esfarrapadas desculpas.
- Eu estou louco de saudades tua, gata! Vamos dar uma trepadinha?
Ai começou o meu dilema, o meu martírio.... trepar com ele ou com qualquer outro, estava fora de cogitação. Apesar de eu querer muito.
Hugo, Fernando e Hidalgo devem me achar louca, pois nunca mais eu os deixei trannsarem comigo. Em minhas relações sexuais com eles era somente eu os chupando e nem permitia que me vissem sem o shorts. Como poderia?
Fazia planos ocultos, geralmente com intuito de me livrar da maldita coisa que veio arruinar minha vida.do sádico homem de preto. Mas agora, três meses passados já me acostumei com minha desdita e com aqueles monstrinhos enterrados em minha buceta e na minha bunda e quase morria em meio a seguidos orgasmos, quando eles começavam a vibrar enterrados em minhas genitálias. O mais assustador era que isso acontecia fora de qualquer padrão. Algumas vezes ficavam dias quietinhos e outras voltavam a vibrar em dias seguidos, em qualquer horário.
Acontece que eu, ao contrário daquela maquinaria infernal, não sou de ferro e fui ficando debilitada e ardendo em febre alta. Lógico que necessitava assistência médica, entretanto tinha um medo enorme de visitar um médico ou uma clínica. Alguma coisa dentro de mim não estava de acordo com o programado pelo sádico homem de preto e eu não tinha como pedir socorro a ele; acho que seria o único habilitado a ver o que estava errado, naquela merda que colocou no meu corpo.
Já sem nenhuma condiçãoao de me alimentar e de sair da cama, imaginei que poderia morrer se não recebesse assistência médica. Sendo assim, tomei uma decisão que iria mudar minha vida por completo.
Consegui, a muito custo, ir dirigindo para uma clínica que eu conhecia bem, por já ter sido medicada lá no passado. Todavia, ao volante, meu estado de saúde, de tão precário, não me deixava ver direito para onde ia e quase sem sentidos, me carro foi parando em plena avenida, e nem notei os carros buzinando atrás de mim.
Caída sobre o volante, com o suor escorrendo em “cascatas” de meu corpo, distingui muitos rostos em volta do meu carro. Uma senhora entrou e com a mão na minha testa, levou um baita susto.
- Minha nossa! Ela está com febre altíssima...necessita de socorro urgente.
Apenas olhava para a mulher e não conseguia entender que ela falava comigo.... parecia que ela só movia os lábios. Depois o som de sirenes e alguém com roupa branca fazendo perguntas que eu pouco ouvia e sem condições de falar, me vi sendo retirada do meu carro e então tudo foi sumindo e não senti nada mais.
Hoje e sei que fiquei internada num hospital de referência, por quase dois anos e quase todo este tempo em coma, induzido ou não, entre a vida e a morte. Sofri muitas intervenções cirúrgicas, por especialistas de diversas áreas, todos perplexos, estarrecidos com o que fizeram comigo. Nunca tinham visto tal grau de perversidade. Tive de ser “costurada” e “remendada” internamente em “n” partes, principalmente no sistema reprodutor feminino e, em consequência nunca poderei ser mãe. São passados quase três anos desde meu encontro com o diabólico homem de preto, que as autoridades nunca puderam encontrar.
Hoje a beira de minha piscina, terminando de escrever este meu diário, levo a mão no meu ombro, pois senti uma dorzinha ali, percebi que era uma espécie de dardo, fincado na minha pele. Assustada, tentei removê-lo, mas fui ficando tonta e uma espécie de dormência foi invadindo o meu corpo.
Ele de novo!...Não!.... Não!.... Grito aterrorizada antes de perder os sentidos.
FIM