PODEROSA - 1. Um Dia de Cão!

Um conto erótico de Raslet, o Bardo
Categoria: Heterossexual
Contém 8827 palavras
Data: 01/01/2020 22:58:04
Última revisão: 19/07/2020 16:22:03

Se gosta de contos que envolvam muita sacanagem e super-heróis, este conto foi feito para você.

Poderosa (Power Girl) – DC (caso queiram procurar por imagens para uma maior imersão)

Nossa história começa com o clássico conto de um distante e condenado planeta chamado Krypton, onde uma pequena criança é a ultima esperança de uma raça agonizante. Este pequeno bebê é lançado através das estrelas à procura de um novo lar na Terra, onde se tornaria o salvador de um novo mundo. Bem, não é exatamente a história que estão pensando, mas de outro sobrevivente de Krypton.

Após crescer, fazer amigos e construir uma vida entre os super-heróis. Kara Zorl-L tem seu universo inteiro extinto e se torna a única sobrevivente dele. Após cair misteriosamente em uma nova realidade, onde tristemente descobriu que não apenas o mundo não a conhecia, como também já existia uma versão sua chamada Supergirl. Após se defrontar com sua irreversível situação Kara resolveu começar uma nova vida em Nova Iorque a partir do zero em sua nova Terra.

Kara Zorl-L é agraciada com os dons Kryptonianos de super força, vôo, super velocidade, invulnerabilidade, visão de raios-x, visão de calor, sopro congelante e super-audição. Enquanto o mundo a conhece como Karen Starr, a diretora executiva da recentemente reaberta indústrias Starrware, seus inimigos a conhecem como a super-heroína, PODEROSA.

É em meios a essas peripécias do destino que nossa historia começa...

As últimas semanas da vida de Karen tinham sido altamente agitadas e desgastantes. Fazia pouco tempo que ela conseguira vencer a enorme burocracia para se abrir uma empresa e havia ficado tão estressada com o processo de ir e vir o tempo todo atrás de assinaturas e empréstimos que chegou a conclusão que seria mais prazeroso lutar com uma lança de kryptonita enfiada em seu rabo do que fazer tudo aquilo de novo.

Agora sua preocupação era em conseguir contratar grandes cientistas e mentes inovadoras para trabalhar em sua empresa Starrware que focava em criar tecnologias que ajudavam o meio ambiente. É claro que tais mentes brilhantes tinham que caber dentro de seu apertado orçamento que após ter comprado um prédio no centro da cidade e o enchido com laboratórios altamente tecnológicos, não havia deixado uma margem considerável para desperdiçar com qualquer tamanho salarial.

Em seu apartamento, Karen estava sentada confortavelmente em frente uma enorme papelada jogada sobre a mesa, o qual analisava minuciosamente suas anotações feitas com os entrevistados e os salários pedidos por eles. Alguns realmente tinham mentes incríveis e mostravam grande interesse altruísta em ajudar o mundo e não pediam salários grandiosos, entretanto outros eram arrogantes e tinham perspectivas diferentes de como “salvar” o mundo com as tecnologias, além claro de exigirem salários absurdos.

Após um dia inteiro catalogando currículos, Karen estava quase terminando de separá-los em dois montes, os que seriam contratados e os recusados, quando resolveu fazer uma pausa e pegar um ar fresco no terraço do prédio. Ao chegar ao topo do prédio de 4 andares e sentir o vento batendo em seu rosto seu humor foi momentaneamente revigorado, pois segundos depois Karen escutou ao longe as sirenes da policia tocando alto. Ao focar mais sua super-audiação naquela direção ouviu o radio da policia avisar sobre uma perseguição a dois bandidos que acabaram de assaltar uma joelheira.

—Eu não tenho um dia de paz. - resmungou Karen soltando um longo suspiro enquanto começava a retirar sua roupa, o qual por baixo já estava seu uniforme.

Karen adorava ser uma super-heróina e ainda mais socar a cara de criminosos, porém naquelas ultimas semanas com sua vida um turbilhão não seria ruim se os criminosos pelo menos por uma semana ficassem quietos em seus buracos sujos.

Terminado de retirar sua roupa no terraço partiu voando em super velocidade em direção ao problema. Poucos segundos depois já estava a vários metros de altura sob a perseguição onde 4 carros da policia perseguiam com dificuldade um Camaro vermelho que cortava os carros a frente de forma muito perigosa e imprudente.

Karen não era o tipo de heroína que planejava, ela simplesmente sentava porrada nos criminosos e caso não funcionasse era só bater mais forte até eles desistirem ou desmaiarem, praticamente sempre funcionava. Não demorou para ela descer com um rasante em direção ao veiculo dos criminosos, agarrou sua traseira, apoiando os pés no chão e sem nenhuma dificuldade começou a fazer o carro parar lentamente.

Os bandidos dentro do veiculo ficarem sem entender o que estava acontecendo, o motorista pisava cada vez mais forte no acelerador, mas nada acontecia.

—ACELARA CARALHO! – gritou o bandido que estava no banco do passageiro.

—EU ESTOU ACELERANDO PORRA. – gritou o motorista.

Então um grande solavanco ocorreu no carro e um barulho ensurdecedor de metal rasgando e peças quebrando ouviram-se embaixo do carro. Os bandidos assustados se encolheram dentro do veículo até terminar aquele momento assustador. Quando finalmente os barulhos cessaram e ambos olharam lentamente pelo retrovisor, viram peças para todos os lados e a parte do chassi onde as rodas se apoiavam fora arrancadas.

—Vocês vão sair ou eu vou ter arranca-los dai? – perguntou uma voz feminina fora do carro.

Os dois olharam para frente do veiculo e viram uma mulher loira e alta encarando os dois de modo sério.

—Cara... é a Poderosa. – falou o passageiro.

—Eu sei. – resmungou o motorista.

—PRA FORA... AGORA. – ordenou Poderosa.

Os dois saírem lentamente do veículo de mãos para cima. Eles sabiam que havia acabado, era impossível lutar contra um kryptoniano. Pararam enfrente ao carro onde a Poderosa os olhava com sua visão de raios-x para ver se escondiam alguma arma, não que fosse perigosa para ela já que era invulnerável, porém os policiais que estavam quase chegando não eram.

Ao terminar de verificar, retornou seu olhar para o rosto dos criminosos que pareciam hipnotizados por algo e logo notou que os dois olhavam fixamente para o decote de seu uniforme.

Poderosa era uma mulher de cabelos loiros cortados na altura do ombro, tinha 1,80 de altura, pele branca, seios muito fartos, cintura fina, quadril largo, coxas grossas e um bela bunda. Seu uniforme era espécie de maiô branco super resistente com uma curta capa vermelha presa por um cordão dourado no ombro esquerdo. Suas pernas ficavam amostra e seus pés calçavam uma bota azulada que termina um pouco abaixo de seus joelhos. Contudo o que mais chamava atenção em seu uniforme era o grande decote oval, o qual ressaltava seu enorme par de seios.

—Vocês perderam alguma coisa ai? – perguntou Poderosa rispidamente.

—Não senhora. – responderam os dois rapidamente desviando o olhar, mas não muito tempo depois voltando a dar uma espiadela naqueles dois grandes melões.

Poderosa apenas suspirou. No fim das contas eles não eram os únicos que faziam aquilo, não eram os primeiros e não seriam os últimos. Fossem criminosos, policiais ou vitimas resgatadas por ela, todos logo olhavam para seus enormes seios. Alguns olhavam fixamente com cara de bobos como aqueles dois idiotas ali e outros eram mais discretos, mas ainda sim notáveis. Isso era tão comum que Poderosa teve que se acostumar, tanto na sua vida de super-heroína como na pessoal, onde quer que fosse seus seios eram o centro das atenções.

Enquanto os policiais terminavam de prender os criminosos, um deles agradecia:

—Obrigado pela ajuda Poderosa. Sem ela com certeza eles teriam conseguido fugir. – falou o policial enquanto tentava disfarçar seu olhar percorrendo aquele decote bem em sua frente.

—Não foi nada demais. – respondeu Poderosa notando olhar indiscreto do policial. —Meus olhos estão aqui em cima, Roy. – advertiu ela em tom amigável lendo o nome do policial na camisa.

O policial ficou sem jeito e seu rosto corou.

—Ah sim, sim. Novamente obrigado pela ajuda. – respondeu Roy dessa vez olhando para o rosto de Poderosa

—Tenham uma boa noite. – concluiu Poderosa com um sorriso amigável e começando a voar dali.

Enquanto subiu para o alto ela conseguia ouvir com sua super-audição os elogios baixos que recebia entre os policiais que não eram sobre seus poderes ou sua ajuda. “Você viu o tamanho deles? Apenas um só já era quase do tamanho da minha cabeça” comentou um dos policiais pouco sabendo que Poderosa podia escutá-los ao longe. “Mais um dia em Nova Iorque” pensou ela e então partiu em super-velocidade de volta para casa.

Poucos segundos depois...

Quando chegou recolheu e vestiu sua roupa que havia deixado no terraço e retornou para dentro do prédio. Como de costume para sua segurança e dos demais inquilinos começou a usar sua visão de raios-x nos apartamentos enquanto passava pelos corredores em direção ao seu ap, para se certificar que estava tudo certo. Uma super-heroína sempre deve estar atenta a possíveis armadilhas, era melhor prevenir do que remediar.

Sua visão passava de apartamento em apartamento e tudo estava ok. Quando chegou no seu andar, 3º, novamente usou sua visão de raios-x. Neste andar tinham 3 apartamentos, o da esquerda do corredor era do Sr. Willians, um velhinho aposentado muito educado e cavalheiro que notavelmente trazia valores de outra época, do tipo que não se fica encarando os seios de uma mulher. Karen ao direcionar sua visão para este apartamento visualizou Sr. Willians com seu velho buldogue deitado em seu colo assistindo “Qual é o preço”, um programa de perguntas e respostas, ambos pareciam animados enquanto assistiam.

Ao direcionar sua visão de raios-x para a direita do corredor encontrava-se o apartamentos dos Smith. Uma família composta por 3 integrantes, o Sr. e Sra. Smith e seu filho de 15 anos Fisher. Seu olhar através das paredes começou pela sala onde o Sr. Smith assistia empolgado um jogo de futebol na TV, a Sra. Smith estava na cozinha preparando o jantar e como de costume, Fisher estava encerrado em seu quarto tocando punheta em frente ao computador. Karen parou de andar suspirou ao ver a cena e pensou “Esse muleque vai acabar sem pau”, pois toda vez que ela olhava para dentro do apartamento dos Smith, sempre lá estava Fisher, descabelando o palhaço no quarto. O pervertido tinha até um pôster dela no quarto como Poderosa.

—Esse garoto precisa arranjar uma namorada com urgência. – resmungou Karen retornando para seu ap no fim do corredor e tentando retirar aquela cena da cabeça.

Não demorou a terminar de organizar a papelada que havia deixado mais cedo. Após comer um leve sanduiche de jantar resolveu ir tomar banho para dormir, pois na manhã seguinte teria um longo dia.

Terminado sua relaxante ducha, deitou-se na cama, porém o sono não apareceu. Após varias tentativas frustradas para dormir, Karen olhou para seu criado-mudo que estava ao lado da cama. Nela havia um abajur ligado, um relógio que marcava 2h da madrugada e em pé ao seu lado seu velho e conhecido amigo Bob, um pênis de borracha de cor verde neon que apresentava um belo comprimento e uma considerável grossura.

—É... Somos só você e eu hoje Bob. – disse Karen retirando sua calcinha fio dental rosa e esticando a mão para pegar o consolo.

Poderosa deixou Bob sobre sua barriga e então com uma das mãos agarrou seu próprio seio por baixo da blusa e na outra cuspiu em seus dedos e levou até o meio de suas pernas. Enquanto a cima de seu corpo um dos bicos rosados de seus enormes peitos era suavemente acariciado pelas pontas de seus dedos, logo abaixo seu clitóris recebia uma úmida massageavam prazerosa. Conforme o tempo passava suas caricias ficavam cada vez mais fortes e rápidas, sua mão esquerda apalpava com desejo seu enorme peito alternando entre vigorosos apertões e puxões em seu bico rosado. Sua mão em meio a suas pernas se movia rapidamente em círculos em cima de seu clitóris e o interior de sua buceta já se mostrava extremamente molhada, indicando que seu corpo estava pronto para o ato sexual.

Com a respiração pesada, Poderosa largou seu seio farto e agarrou seu velho amigo Bob. Sem demora ou timidez nessa relação, Karen empurrou Bob para dentro de sua buceta que imediatamente se apertou ao seu redor e o encharcou com seus fluidos vaginais kryptonianos como uma cobra, que se enrola em sua vitima e injeta seu veneno para não deixa-la fugir. Sua melhor amiga não teve piedade e enterrou Bob profundamente em seu interior úmido, quente, macio e escuro. Logo Bob estava entrando e saindo naquela buceta em uma velocidade sobre-humana arrancando gemidos prazerosos de sua amiga, Karen.

Poderosa usava sua super-velocidade para meter seu consolo com voracidade em sua buceta enquanto sua outra mão massageava seu clitóris sem parar. O prazer que sentia naquele instante fazia seu corpo balançar na cama, suas pernas se abrirem mais para Bob e seus pés se forçarem contra o colchão. Ironicamente Karen lembrou-se de Fisher mais cedo se masturbando e sentiu-se de certo modo culpada, não por ter uma excitação pelo garoto, o que não ocorreu, mas pelo fato de julgar Fisher por se masturbar tanto. Ele era um adolescente que estava com os hormônios a mil, contundo não tinha ninguém interessado em transar com ele, por isso sua única alternativa era se acabar em punhetas. Diferente dela que se masturbava sozinha não por falta de interesse de alguém, mas porque não confiava tão fácil nas pessoas e com segredos que super-heróis têm se tornava ainda mais difícil.

Fisher batia tanta punheta por falta de oportunidade de sexo real, já Poderosa se masturbava sozinha por escolha própria, o que vinha ocorrendo já a um bom tempo.

“É, talvez eu seja mais culpa de me masturbar do que o garoto” pensou Karen fechando os olhos e aumentando as estocadas de Bob em sua buceta. Pouquíssimos minutos depois ela gozou forte saltando um belo gemido abafado para não acordar os vizinhos enquanto seu corpo se revirava em cima da cama. Poderosa ficou ali parada, ofegante por algum tempo, ainda com Bob dentro de sua buceta e o movimentando bem devagar em seu interior, curtindo cada segundo do prazer do orgasmo que ia lentamente se dissipando.

Quando seus sentidos foram retornando ao normal, Karen puxou seu consolo de borracha para fora e o colocou em pé de volta ao criado-mudo. Bob estava completamente encharcado com seus fluidos vaginais, os quais começavam a escorrer pelo corpo daquele pênis verde neon e terminavam formando uma poça em cima do criado-mudo. O sono bateu e seus olhos começaram a ficar pesados:

—Amanhã eu limpo isso. – disse Karen com um longo bocejo caindo nos braços do cansaço.

Na manhã seguinte...

Trim... Trim... Trim, trim...

O despertador tocava freneticamente 8:00 da manhã. Poderosa se recusava a levantar e o despertador gritava cada vez mais alto, então não conseguindo apertar o botão para desliga-lo perdeu a paciência e com um porrada com a mão destruiu o pobre coitado. Uma das peças voou e a acertou no rosto. “Que ódio” pensou Karen começando a se por em pé.

Feito um zumbi se direcionou para o banheiro, catou sua escova com uma má vontade e se pós a escovar os dentes. Após um belo banho demorado suas energias voltaram. Enrolada em uma toalha branca saiu do banheiro e no mesmo instante uma carta passava por baixo da porta. Imediatamente Karen estranhou, pois as cartas sempre eram depositadas no correio do primeiro andar e com sua visão de raios-x olhou o que havia dentro antes de pegá-la e para sua surpresa, havia fotos suas no terraço do prédio trocando de roupa e se tornando a Poderosa.

No mesmo instante ela abriu a porta e deu de cara com Fisher, seu vizinho adolescente, que ficou assustado e se pôs a correr escada abaixo.

—Volta aqui moleque. – advertiu Karen saindo correndo atrás de Fisher.

Enquanto Fisher descida desesperado as escadas, do lado ao contrário vinha o Sr. Willians subindo. Durante a descida Karen esticou os braços e conseguiu pegar o colarinho do casaco de Fisher, contudo o inesperado aconteceu. Karen esqueceu que suas mãos estavam segurando a toalha em seu corpo e ao larga-la ficou completamente nua em frente ao Sr. Willians que a olhava surpreso.

No mesmo instante largou Fisher que estava de costas e não viu nada. O garoto continuou sua corrida desesperada escadas abaixo sem perceber que enroscada em seu pé levava embora a toalha de Karen. Ela olhou em volta e não encontrou a bendita toalha e de forma extremamente envergonhada arrancou do saco de compras do Sr. Willians uma baguete (pão longo) e um punhado de cenoura que ainda estavam com a rama. Karen utilizou a longa baquete para tapar seus enormes peitos o que não deu muito certo já que a espessura do pão conseguiu apenas cobrir os bicos dos seios e as cenouras foram utilizadas para tapar sua buceta depilada.

—Desculpe Sr. Willians, já já devolvo isso. – falou Karen totalmente sem jeito enquanto começa a andar de costas para trás.

—Não precisa. Pode... Ficar. – respondeu Sr. Willians ainda confuso com toda a situação.

Karen rapidamente retornou para seu apartamento, colocou a primeira roupa que viu e pulou pela janela atrás de Fisher. Alguém descobrir sua identidade secreta seria o seu fim e de seus amigos.

Enquanto isso fora do prédio...

Fisher terminou de descer as escadas e saiu pela portaria desesperado fazendo a curva na esquina, olhando todo tempo para trás a procura de sua perseguidora. Sem perceber o que estava a sua frente bateu de cara com algo firme como uma parede e macio como um travesseiro e despencou no chão. Ao se recuperar do susto olhou para cima e viu Karen o observando de uma maneira muito brava.

—Você já foi longe demais garoto. Temos que conversar. – falou Karen muito irritada colocando o pé no peito de Fisher e o impedindo de levantar.

—Não me machuca, moça! Um cara me deu cinquentinha pra deixar aquele envelope debaixo da sua porta! Eu juro... Eu não tenho nada com isto! – falou Fisher assustado.

—Você abriu ele?

—NÃO! Tava lacrado! Confere! Não era da minha conta! – respondeu Fisher rapidamente.

—Então porque você correu? – questionou Karen não acreditando na história do garoto, porém retirando seu pé do peito e ajudando-o a levantar.

—A senhora me olhou com uma cara assassina e me deu medo. – respondeu ele.

Karen ainda não havia se convencido da história, mas dava para escutar o coração do garoto batendo freneticamente em seu peito.

—Vamos dizer que eu acredito... Como a pessoa que lhe deu aquilo se parecia... EXATAMENTE? – perguntou Karen querendo que Fisher fosse especifico.

—Ele usava um longo casaco preto, mas tinha uma roupa roxa por debaixo dele... e tava maquiado que nem um palhaço de circo. – explicou Fisher.

O Coringa? Pensou Karen. O que ele estaria fazendo em Nova Iorque? Até onde ela sabia o Coringa havia sido pego pelo Batman na semana passada em Gotham e estava preso no asilo Arkham.

—Ele me deu o endereço e disse pra eu jogar aquilo por debaixo da sua porta... Que era um presente pra pessoa que morava ali. Aí ele entrou em um carro preto e saiu fora. Eu não tenho ideia do que tem lá... Você tem que acreditar em mim. – continuou Fisher tentando se explicar.

Karen o observava de modo muito sério analisando cada palavra do garoto.

—Por favor não chama a polícia para mim. Eu não sou durão o bastante pra viver na prisão! Eu só tenho 15 anos e pior... MINHA MÃE ME MATARIA!!! – concluiu Fisher.

Era notável que o garoto estava extremamente assustado.

—Ótimo... Eu acredito em você. Eu não vou contar pra sua mãe se me prometer não falar mais com estranhos de agora em diante. Vai me prometer? – questionou Karen segurando o garoto pelo queixo e aproximando seu rosto do dele.

—Eu prometo. – falou Fisher no mesmo instante.

—Certo. Agora, cai fora antes que eu mude de ideia.

Fisher saiu correndo feito um relâmpago e logo dobrou a outra esquina.

Karen retornou para seu quarto e se trocou para ir ao prédio da Starrware. Antes de chegar a sua empresa, entrou em contado com o super-herói Ajax, um marciano que sempre estava na Torre da Liga, e o entregou as fotos que lhe foram dadas para tentar descobrir quem era o chantagista.

Mais tarde já em sua empresa...

Karen discutia os últimos detalhes das contratações e as funções que cada um assumiria com seu administrador e seu cientista chefe. Contudo durante sua reunião a super-audição dela capitou inúmeros gritos assustados e pedidos de ajuda que foram aumentando cada vez mais.

—Os dois podem continuar sem mim. Eu deixei tudo anotado, caso tenham alguma duvida conversamos depois. – disse Karen se levantando da mesa.

—Karen? A gente precisa tratar disso agora. – falou James, o administrador.

—Relaxa. Eu sei que vocês conseguem dar conta disso sem mim. Confio em vocês – concluiu Karen com um sorriso e se retirou da sala.

James e o Dr. Ornell apenas se entreolharam sem entender nada.

Enquanto Karen foi até um escritório vazio, colocou seu uniforme e partiu para entender o que estava acontecendo.

Quando chegou bem ao centro da cidade, estava tudo um verdadeorp caos, as pessoas corriam para todos lados, rastros enormes de fogo e destruição seguiam até o que parecia ser gigantesco robô negro com mais de 6 metros de altura.

—CURVEM-SE PERANTE SEU NOVO DEUS MORTAIS! CURVEM-SE PERANTE ULTRA-TEC! – gritou a estrondosa maquina negra.

—Mais um idiota que acha que é Deus. – resmungou Poderosa.

Ela tentou utilizar sua visão de raios-x naquela monstruosidade para saber se era apenas um robô controlado remotamente ou uma espécie de armadura robótica com alguém dentro. Contudo sua visão não foi capaz de atravessar uma blindagem interna feita de chumbo. Então não obteve respostas.

Sem muitas informações Poderosa se direcionou para baixo com sua super-velocidade e foi para cima de Ultra-Tec.

—LÁ ESTÁ A PODEROSA!!! ESTAMOS SALVOS!!!! – gritaram varias pessoas fazendo Ultra-Tec olhar para cima e detectá-la.

—HAHAHA... LÁ VEM OS PEITOS VOADORES! – gargalhou Ultra-Tec se preparando para luta.

“PEITOS VOADORES? ESSA É NOVA, VOU TE ENSINAR A COMO FALAR COM UMA MULHER. PRINCIPALMENTE UMA QUE ESTÁ PRESTES A CHUTAR SUA BUNDA” pensou Poderosa fechando sua mão para dar um belo murro naquele gerigonça.

Entretanto quando Poderosa estava apenas a 3 metros de acertar seu alvo, Ultra-Tec abriu inesperadamente uma arma circular em seu peito e disparou em direção a ela. Poderosa não conseguiu desviar a tempo e foi atingida em cheio por uma explosão de energia imensa que a arremessou a centenas de metros dali.

Poderosa sentiu uma dor excruciante no corpo como se agulhas geladas tivessem rasgado sua carne, porém ao olhar seu corpo não havia se quer um arranhão. Seus sentidos estavam confusos e antes que pudesse notar a aproximação de Ultra-Tec recebeu um forte soco no rosto daquela enorme mão negra fazendo-a afundar no chão da rua. Então disparou o enorme robô lançou outra rajada de energia em direção a cratera formada acertando novamente Poderosa em cheio.

Ultra-Tec agarrou Poderosa que ainda estava caída ao chão pelos cabelos e a levantou até a altura de seus olhos.

—VOCÊ SERÁ A PRIMEIRA A SE CURVAR A MIM, PODEROSA! – falou Ultra-Tec.

O corpo inteiro dela doía, aquele raio de antes era alguma espécie de onda sônica que não causava ferimentos físicos, mas proporcionava uma dor intensa. Ela agarrou com as duas mãos a mão mecânica de Ultra-Tec que segurava seus cabelos e tentou abri-la, porém foi em vão. Seu corpo parecia fraco, estava dormente pela dor que ainda percorria toda sua extensão, então aproveitando a situação e da posição que estava disparou com toda força sua visão de calor no rosto de metálico Ultra-Tec que apenas riu.

—SEJA UMA BOA MENINA E PARE DE SE DEBATER. AJOELHE-SE PERANTE MIM E DEIXO VOCÊ TER O PRAZER DE SE TORNAR UMA DAS MINHAS FUTURAS CONCUBINAS. – falou Ultra-Tec.

Ao ouvir tais palavras, Poderosa ficou furiosa e a dor já não era o suficiente para segurar sua força. Agarrou novamente a mãozarra de Ultra-Tec e conseguiu abri-la para se libertar.

—PARECE QUE VOU TER QUE ADESTRÁ-LA ANTES DEIXAR ENTRAR NO MEU HARÉM. – criticou Ultra-Tec abrindo novamente sua arma no peito e mirando em Poderosa que estava caída no chão.

—NÃO VAI NÃO. – falou Poderosa soltando uma forte rajada de sua visão de calor bem no meio da arma do peitoral de Ultra-Tec que explodiu e o arremessou para muito longe.

Poderosa levantou-se e foi em direção aos escombros onde Ultra-Tec havia caído e ao se aproximar uma enorme pedra foi jogada contra ela. Contudo dessa vez Poderosa estava alerta e segurou a grande rocha com destreza antes que ela atingisse algumas pessoas que fugiam logo atrás. Ultra-Tec levantou dos escombros sem nenhum arranhão, nem mesmo sua arma no peitoral havia se danificado com a explosão.

—Isso só pode ser brincadeira. – queixou-se Poderosa.

No mesmo instante ela jogou a gigantesca rocha de volta em Ultra-Tec que com um simples movimento rápido de mãos a despedaçou em pleno ar. Uma grande nuvem de poeira tomou conta da rua e Poderosa percebendo a chance, avançou com toda sua super-velocidade em direção a ele. Fechou o punho e deu um fortíssimo soco em Ultra-Tec que novamente foi arremessado para longe, contudo dessa vez, o grande robô preto se recuperou em pleno ar como um gato ágil, apoiou os braços e pernas no chão e parou sua arremetida.

—BOA TENTATIVA, PEITOS AMBULANTES! – caçoou Ultra-Tec sem nenhum arranhão.

Poderosa sentiu seu sangue ferver com aquelas palavras e novamente partiu para cima de Ultra-Tec com mais velocidade e mais força em seu golpe. Conseguiu o atingir em cheio, mas dessa vez ele apenas foi empurrado um pouco para trás.

—HAHAHA, NEM PRECISO TENTAR DESVIAR DE SEUS GOLPES PODEROSA. – gargalhou Ultra-Tec.

“Que porcaria é essa? Já era pra essa coisa estar destruída ou pelo menos avariada” – pensou Poderosa depois de dar dois golpes colossais naquela maquina. O maior problema era que como ela não sabia exatamente o que tinha dentro daquela coisa, se aumentasse demais a força de seus golpes poderia acabar matando alguém que estivesse lá dentro.

—ESPERO QUE NA CAMA VOCÊ SEJA BEM MAIS ENERGETICA DO QUE ISSO. – caçoo Ultra-Tec enquanto caminhava lentamente com passos estrondosos que faziam o chão tremer.

“QUE SE FODA! VOU AUMENTAR A FORÇA AOS POUCOS” pensou Poderosa sentindo seu corpo tremer de raiva.

Ultra-Tec recebia todos os golpes de Poderosa com grandes gargalhadas, enquanto debochava de suas inúteis investidas. Quanto mais falava, mais forte ela batida, porém não surtia efeito algum. Além disso, Poderosa tinha que desviar dos rápidos contra-ataques que recebia como socos, chutes e rajadas de energia, os quais varias vezes conseguiu escapar por poucos centímetros.

Após um último soco devastador que criou uma cratera no chão da rua quando Ultra-Tec desviou. Poderosa acabou se descuidando neste movimento e recebeu um fortíssimo gancho em seu queixo que a arremessou para longe.

Após um forte impacto no chão Poderosa levantou-se com um pouco de dificuldade, pois ficara levemente tonta com a porrada que recebera.

—VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU NÃO É?! EU... SOU... INVENCIVEL! – vangloriou-se Ultra-Tec abrindo os braços.

Poderosa ainda com os sentidos aturdidos não pensou duas vezes e partiu para cima de Ultra-Tec que sem dificuldade alguma desviou de seu golpe e acertou uma potente joelhada na barriga de Poderosa que ironicamente foi arremessada ao mesmo lugar de onde havia partido.

—ACHO QUE ESSAS SUAS TETAS ENORMES ESTÃO DRENANDO TODO SANGUE QUE DEVERIA IR PARA SEU CERÉBRO. MAS NÃO SE PREOCUPE PODEROSA... APESAR DE SER UMA LOIRA BURRA, VOCÊ TEM UM CORPO BONITO. VOU ADORAR FUDER ESSA SUA BUCETA KRYPTNONIANA TODAS AS NOITES! – ironizou Ultra-Tec.

Poderosa ainda aturdida pelo segundo golpe avançou contra ele que imediatamente disparou uma rajada de energia de seu peito acertando-a em cheio. Poderosa voou alguns metros enquanto seu corpo rasgava o chão de asfalto. Como esperado sua invulnerabilidade não lhe deixou um arranhão em sua pele, mas seu corpo inteiro estava dolorido. Contudo a dor daquela rajada de energia fez retornar seus sentidos ao estado normal e sua tontura passar.

—DEPOIS QUE EU TERMINAR COM VOCÊ PODEROSA. VOCÊ SERÁ UMA BELA CADELINHA DOMESTICADA... QUE EXISTIRÁ APENAS PARA ME DAR PRAZER. – advertiu Ultra-Tec.

—PORQUE VOCÊ SIMPLESMENTE NÃO CALA BOCA E LUTA! – criticou Poderosa ignorando a dor e rumando velozmente contra Ultra-Tec.

—EU? HAHAHA... QUEM IRÁ CALAR A BOCA SERÁ VOCÊ QUANDO EU FINALMENTE ENTERRAR MEU MEMBRO RIGIDO DENTRO DO FUNDO DE SUA GARGANTA E AFOGÁ-LA COM MEU SÊMEN. – caçoou Ultra-Tec enquanto tentava acertar Poderosa que dessa vez evitava ataques físicos e utilizava apenas sua visão de calor na luta.

Poderosa voava rapidamente ao redor de Ultra-Tec enquanto disparava de seus olhos 2 feixes de lasers extremamente fortes em diferentes partes daquele corpo metálico. “Em algum lugar deve existir uma fraqueza” pensava ela.

—DESISTA! EU CONHEÇO PERFEITAMENTE TODOS SEUS PODERES KRYPTONIANA. SUA SUPER FORÇA, VÔO, SUPER VELOCIDADE, INVULNERABILIDADE, VISÃO DE RAIOS-X, VISÃO DE CALOR E SUA

SUPER-AUDIÇÃO. MINHA ARMADURA FOI CONSTRUIDA PARA RESISTIR A TUDO ISSO. E NÃO HÁ NA QUE VOCÊ POSSA FAZER PARA ME DERROTAR. – explicou Ultra-Tec vangloriando-se.

Espera ai... BINGO! – pensou Poderosa.

Então ela repentinamente parou de usar sua visão de calor e tentou dar um soco na arma do peitoral de Ultra-Tec. No mesmo instante ele disparou uma rajada em cheio em Poderosa que foi arremessada para longe e parou quando bateu de costas com força em um carro.

Ultra-Tec viu Poderosa ao longe tentar se levantar, porém não conseguiu e voltou a sentar-se no chão.

—EU... SOUDEUUUS!!! – gritou Ultra-Tec vitorioso.

Seu canto vitorioso foi interrompido repentinamente pelas risadas de Poderosa.

—Hã? – exclamou Ultra-Tec sem entender.

—Um Deus?...(risadas)... Alguém que constrói uma armadura gigante para dominar o mundo, ao meu ver está querendo compensar outra coisa PEQUENA. Será que vou ter que usar uma LUPA no seu harém? – disse Poderosa rindo muito.

Ultra-Tec ficou furioso com tal insulto e com um grande pulo caiu em frente a Poderosa que nem tentou fugir.

—PELO VISTO VOCÊ NÃO APANHOU O SUFICIENTE PARA APRENDER A RESPEITAR SEU NOVO MESTRE. – falou Ultra-Tec pegando Poderosa pelos cabelos e a erguendo até altura de sua cabeça metálica.

Quando terminou ser erguida, Poderosa serrilhou os lábios para Ultra-Tec.

—HUM... QUER UM BEIJO? – caçoou ele.

Então Poderosa soprou um forte vento gelado que quase instantaneamente começou a congelar todo o metal do corpo de Ultra-Tec.

—O QUE? – gritou ele largando-a enquanto tentava se afastar, porém seus movimentos estavam super lentos pelo gelo que se formava em sua estrutura corporal.

Poderosa caiu em pé e com um super folego deu outro sopro ainda mais forte que congelou mais e mais o corpo de Ultra-Tec.

—QUE PORRA É ESSA? – gritou Ultra-Tec completamente imóvel com seu braço direito erguido para frente.

—Isso é meu Sopro Congelante. Parece que você não conhecia esse, bocudo. Admito que não é o super poder mais glamoroso do meu arsenal, mas ainda sim é bem útil. – explicou Poderosa com as mãos na cintura observando aquele enorme monte de sucata congelada.

“Loira burra. Um corpão e pouco cérebro. Tá bom.” – pensou Poderosa enquanto com um leve empurrão fez Ultra-Tec balançar para trás e ao bater ao chão se despedaçou todo. Um vapor surgiu dos destroços e barulhos de tosse davam para ser ouvidos.

—Que frio. – falou um voz tremula em meio ao vapor.

Então Poderosa deu um fraco assopro que dispersou aquela cortina branca e bem em sua frente estava um homem baixo e gordinho.

O homem parou de tremer e lentamente virou para trás e olhou para cima. Uma enorme loira de 1 metro 85 e seios fartos o olhava fixamente.

—O que você disse mesmo que iria fazer comigo todas as noites? – perguntou Poderosa em um tom irônico e irritado.

—Eu não...

Antes que ele pudesse continuar, Poderosa deu um peteleco com seu dedo na cara de Ultra-Tec que voou alguns poucos metros antes que caísse no chão desmaiado.

—Problema resolvido. – falou Poderosa com um grande suspiro.

Logo as pessoas começaram a sair de seus esconderijos e a se reunir.

“VIVA. A PODEROSA VENCEU”, “EU SABIA QUE ELA IRIA CONSEGUIR”, “ESTAMOS SALVOS”, “OBRIGADO PODEROSA, VOCÊ É DEMAIS” e vários outros elogios e agradecimentos começaram a ser gritados pela multidão enquanto batiam palmas pela vitória da super-heroína kryptoniana.

Poderosa apenas sorria e agradecia as pessoas que vinham cumprimenta-la.

—Não foi nada. Só fiz o meu dever. – repetia ela.

A policia e bombeiros já estavam no local cuidando dos feridos e da destruição causada. Ultra-Tec já algemado era conduzido para o carro da policia, onde ainda zonzo com o peteleco que recebera falava coisas sem nexo.

Não demorou para Poderosa ficar cercada de repórteres que queriam entrevista-la e como de costume sempre tinha algum jornalista ou cinegrafista focando sua lente nos lugares errados.

—Coff, coff! – tossiu Poderosa olhando para um dos câmeras que sem jeito entendeu a mensagem e retornou atenção de sua lente para o rosto dela.

Após uma rápida entrevista, Poderosa despediu-se e saiu voando deixando todo aquele aglomerado de pessoas para trás.

Seu corpo estava sem um arranhão, mas bem dolorido. Poderosa apenas desejava retornar para casa e relaxar na sua confortável banheira com uma bela água morna e o simples silencio de sua casa.

Durante seu voou, seu comunicador da Liga da Justiça tocou.

—Oi, me diga que têm boas noticias Ajax? – perguntou Poderosa esperando algo para melhorar seu doloroso dia.

—Bem, havia somente duas digitais no envelope e nas fotos que você me deu. Uma é sua e a outra não está no sistema... Mas o que eu posso te dizer é que ela pertence a alguém que é muito jovem... Ele ou ela é quase adolescente. Além disso, seu chantagista parece ser fanático por açúcar, encontrei diversos resíduos de diferentes doces nas fotos. – explicou Ajax.

—Merda...– xingou Poderosa ao juntar as peças.

—Você precisa da ajuda da Liga para resolver esse problema? – perguntou Ajax.

—Não precisa. Eu sei quem foi o engraçadinho que tirou essas fotos. Valeu pela dica... Ajax, me faz um favor e destrói isso, por favor. – falou Poderosa.

—Pode deixar. – concordou Ajax.

—Obrigada. – agradeceu Poderosa e desligou.

“Aquele pirralho me enganou direitinho com o papo do palhaço.” Pensou Poderosa irritada e logo em seguida suspirou aliviada vendo o lado positivo da situação:

—Pelo menos não foi um criminoso que descobriu minha identidade. – sussurrou ela ao vento.

“Me perguntou o aquele garoto queria de mim” pensou Poderosa, “Bom, amanhã eu resolvo isso com ele. Agora quero apenas um belo e demorado banho” concluiu em seu pensamento.

Poucas quadras depois...

Poderosa não demorou para chegar ao quarteirão de seu prédio, e de forma sorrateira encontrou um beco vazio, o qual usou para vestir suas roupas civis em cima de seu traje. Trocada e algumas dezenas de passos depois adentrou em seu prédio.

Como de praxe a cada andar Karen utilizava sua visão de raios-x para se certificar que tudo estava bem e sem pretensas emboscadas. Quando finalmente chegou em seu andar, sua visão através das paredes foi imediatamente para o apartamento dos Smith a procura do jovem chantagista que para variar lá estava encerrado em seu quarto tocando punheta em frente ao computador.

—Olha o que tenho que ver. – resmungou Karen. —Depois dizem que não existe desvantagem em ter super poderes. – criticou enquanto assistia Fisher descabelando o palhaço.

Ironicamente o garoto gozou antes que ela parasse de observá-lo e quando Karen viu a porra de Fisher voar em pleno ar e acertar a parede, sua expressão facial mudou para uma cara de nojo.

—Nossa... Esse quarto deve ter um cheiro de água sanitária inacreditável. Tenho pena da mãe desse garoto. – criticou Karen mantendo sua expressão de desgosto e imaginando a Sra. Smith tendo que limpar aquele quarto.

—O pervertido ainda tem um pôster meu no quarto. – comentou Karen ao perceber uma grande imagem sua colocada na parede atrás de Fisher.

Karen escutou alguns passos subindo a escada do andar abaixo e aos olhar com sua supervisão notou que era o Sr. Willians. Depois do que havia ocorrido pela manhã, o qual ficou nua em sua frente, Karen achou melhor ir logo para seu apartamento. Ela cuidaria do moleque no dia seguinte concluiu.

Um pouco mais tarde naquele inicio de noite...

Karen já estava relaxando seu corpo dolorido na água confortavelmente morna a algum tempo e até mesmo conseguiu tirar um belo cochilo nela. Quando sentiu-se totalmente revigorada encerrou seu banho. Após terminar de se enxugar e colocar uma roupa leve e confortável, Karen estirou-se em seu sofá e com o controle remoto começou a navegar pelos canais da TV a procura de algum filme de terror, o qual era o gênero que ela mais gostava.

Na mesinha centro entre a TV e o sofá estava uma enorme caixa de pizza aberta que ela havia acabado de receber.

Antes que encontra-se algo a campainha tocou.

—Será que ele esqueceu alguma coisa? – comentou Karen referindo-se ao entregador de pizza que saíra a pouco tempo dali.

Contudo ao abrir a porta, não havia um desajeito entregador de pizza, mas sim um garoto baixo de pele branca e cabelos ruivos.

—FISHER. – rosnou Karen.

—Olá, Poderosa. – falou Fisher em um tom baixo tentando disfarçar seu olhar que rapidamente encontrou grandes seios de Karen.

Tais palavras fizeram os olhos de Karen serrilhar-se em direção ao garoto.

—Veio se entregar moleque? – perguntou Karen com uma mão apoiada na porta e outra na cintura.

—Não mesmo. Eu vim para fazer um trato. Uma troca. – explicou Fisher.

Karen olhou para o garoto por alguns segundos.

—Entra. – ordenou ela com um gesto de cabeça.

Fisher entrou em seu apartamento olhando para todo lado altamente curioso.

Após fechar a porta Karen voltou a encará-lo.

—Desembucha. – disse ela.

—As fotos... Por três favores. – continuou Fisher fazendo o numero 3 com os dedos.

—Você não é muito jovem para chantagens? – questionou Karen levantando uma das sobrancelhas.

—Tenho 15 anos e já não sou mais uma criança. Além disso, eu consegui descobrir sua identidade secreta, coisa que seus inimigos não conseguiram. – vangloriou-se Fisher.

—Boa resposta. Mas e se eu não quiser brincar? – falou Karen se aproximando de Fisher com um tom de desdém.

—Você é uma heroína. Não vai fazer nada de ruim comigo. – advertiu Fisher de modo seguro.

“O garoto é inteligente” pensou Karen.

—Posso contar para seus pais que você inventou uma historia maluca sobre mim e agora está me chantageando. – falou Karen com um sorrisinho no rosto.

—Você pode fazer isso, mas depois que meus pais verem as fotos vão saber que estou falando a verdade. Além disso, eu armazenei as fotos em um servidor online, por isso mesmo que eu fiquei de castigo pela chantagem ainda posso enviar elas para todos os jornais do mundo. – advertiu Fisher cruzando os braços em uma pose de vitória.

Droga... pensou Karen. O moleque tinha razão ela não iria fazer nada de ruim com ele e entrega-lo para seus pais poderia ser pior ainda.

—O que você quer? – rosnou Karen derrotada cruzando seus braços.

—Primeira ordem... digo favor... Quero ser seu assistente tipo como o Robin é do Batman, mas com uma roupa legal e não quero lutar, você pode ficar com essa parte. Apenas te ajudar a solucionar crimes, mas pegamos os bandidos juntos. Tipo eu sou a mente e você o corpo. – explicou Fisher enquanto movia as mãos pelo ar como se a ideia fosse brilhante.

—O que mais? – perguntou Karen achando aquilo ridículo, pelo menos não estava pedindo para assaltar um banco.

—O segundo... Quero um objeto seu de minha escolha. – falou Fisher.

—Pra que? – perguntou Karen curiosa.

—Eu e meus amigos somos super fãs de heróis e todos eles têm um objeto de algum super-herói, legitimo e oficial, menos eu e por isso sou zuado. Eu escolho um objeto e você aparece na frente deles para confirmar que é seu. – explicou Fisher seu grande plano genial.

Karen revirou os olhos desaprovando aquilo, mas até ali tudo bem.

—E o ultimo? – perguntou ela.

—O ultimo... Bom... é... hum... – resmungou Fisher parecendo não saber como dizer.

—Desembucha logo garoto. – ordenou Karen esperando a bomba.

—Ok... Vamos lá... Quero perder minha virgindade com você. – falou Fisher parecendo mais nervoso.

—QUE?! – perguntou Karen chocada achando que tinha ouvido errado.

—Quero perder minha virgindade com você. – falou Fisher com mais confiança.

Karen ficou boquiaberta ainda sem acreditar no que ouvira. Sentiu seus punhos começarem a se fechar em seus braços cruzados.

—Que tipo de virgindade você está falando? – perguntou ela para ter certeza que ambos estavam falando da mesma coisa.

—Sexo. Estou na puberdade e não me aguento mais ficar só na punheta. Preciso transar com alguém. – explicou Fisher firmemente parecendo altamente necessitado daquilo.

Karen respirou fundo e começou a contar até 10 para manter a calma.

—O que você está faz.... – antes que Fisher pudesse terminar Karen agarrou a gola de sua camiseta e ergueu o garoto do chão.

—O QUE VOCÊ ACHA QUE EU SOU MOLEQUE? UMA DAS PUTAS QUE VOCÊ FICA ASSISTINDO NA FRENTE DO COMPUTADOR? – perguntou Karen muito brava com o rosto muito próximo de Fisher.

—NÃO, NÃO, NÃO. É apenas uma noite e só. Se preferir podemos fazer só na posição papai e mamãe. É uma noite só. – falou Fisher na maior cara dura mesmo com a voz um pouco trêmula.

—E VOCÊ ACHA POUCO? – perguntou Karen serrilhando os olhos.

—Sim. – respondeu Fisher de modo ousado com os pés em pleno ar tentando manter uma pose sem medo, mas seu coração estava acelerado feito um bate-estaca.

—GAROTO... VOCÊ TEM NOÇÃO COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO? – vociferou Karen. —EU TENHO FORÇA O SUFICIENTE PARA ESPREMER SEU CORPO INTEIRO DENTRO DE UMA LATINHA DE ERVILHA! – ameaçou Karen.

Fisher engoliu sua saliva assustado, mas ainda sim teve coragem para continuar:

—Você é uma super-heroína e não vai fazer nada comigo, porque você ajuda as pessoas e não as mata. – argumentou Fisher. —Nem mesmo criminosos.

Aquelas palavras atingiram com força Karen. “Droga, perdi a cabeça” pensou.

Karen largou Fisher e novamente apenas suspirou. Até mesmo ela percebeu que sua atitude fora desmedida. Ameaçar um adolescente de 15 anos com morte, mesmo que ele fosse um super pervertido, era demais. Quando se acalmou resolveu negociar com o garoto:

—Fisher... Esse seu último pedido não vai rolar. Pedi outra coisa. – advertiu Karen.

—Esses são meus 3 pedidos e não vou mudar. É isso ou as fotos vão parar nos jornais. – falou Fisher erguendo a cabeça com uma expressão inquebrantável.

“Esse pervertido também não me ajuda” pensou Karen seriamente na possibilidade de sumir com ele.

Contudo ela sabia que ele era um garoto jovem, inexperiente e pelo visto burro. Estava agindo conforme a idade e sob os efeitos de seus fortes hormônios descontrolados. “Maldita puberdade humana” pensou Karen. Após pensar um pouco em uma saída, Karen viu uma vantagem nestas características que poderia usar a seu favor. Com 15 anos com certeza o garoto não conseguiria diferenciar blefes de verdades, e isso era uma vantagem para ela, pensou Karen.

—Tudo bem. Já que você não quer negociar, não tem acordo. – falou Karen calmamente estendendo a mão em direção à saída de sua casa.

Fisher pareceu surpreso com a resposta dela.

—QUE? Eu estou falando sério! Se minhas exigências não forem atendidas vou publicar as fotos. – ameaçou Fisher em uma posição pomposa.

—Tudo bem, vai lá. – falou Karen sorridente apontando para a porta.

—Sério? – perguntou Fisher ainda mais surpreso.

—Sim. Eu quis negociar e você não. Então se você prefere ficar sem nada, a escolha é sua. – explicou Karen.

Fisher ficou pensativo por alguns segundos.

—Então... Qual sua proposta? – perguntou Fisher meio contrariado.

“ISSO” comemorou Karen por dentro.

—Concordo com seus dois primeiros “favores”, mas o terceiro você vai ter que mudar. – falou firmemente Karen.

Fisher pareceu decepcionado, mas pensativo aquilo era um bom sinal.

—Um boquete você aceita fazer em mim? – perguntou Fisher.

—Obvio que não. – respondeu Karen com misto de raiva pela pergunta e de vitória pelo garoto ter pedido algo menor.

—Uma punheta? – perguntou Fisher levantando uma das sobrancelhas esperançamente.

—Não.

—Posso pelo menos chupar sua buceta? – perguntou Fisher com receio.

—Eu vou fingir que nem escutei isso. – advertiu Karen vendo que o garoto só pensava em putaria.

—Então... eu posso mamar em...

—Nem pensar... – interrompeu Karen vendo que Fisher não iria mudar o tipo de pedido, resolveu apostar no meio termo.

—Quer saber garoto vamos fazer assim: Ficamos apenas nos dois primeiros pedidos, você pode ser meu assistente por uma semana e o objeto de herói que você quer para mostrar aos seus amigos pode ser uma das minhas calcinhas, deixo até você escolher. Posso até aparecer para eles para confirmar que é minha. Aposto que nenhum deles tem a peça intima de uma super-heroína. – propôs Karen.

Fisher ficou pensativo olhando para o chão como se analisasse cada parte da proposta de Poderosa.

—Temos um acordo? – perguntou Karen estendendo a mão em direção a Fisher para não deixa-lo pensar muito.

—Se eu for seu assistente por 2 anos, eu aceito. – propôs Fisher.

—Duas semanas. – lançou Karen.

—1 ano. – contrapropôs Fisher.

—Um mês e não falamos mais nisso. Ultima oferta. – falou Karen.

—Ah qual é? Pelo menos 6 meses. Por favor. – pediu Fisher pela primeira vez mudando sua cara marrenta de poker e parecendo mais um adolescente de 15 anos.

Karen não queria bancar a babá de um adolescente, muito menos ficar presa 6 meses a adolescente pervertido.

—POR FAVOR, 6 meses? Eu prometo que não vou te atrapalhar e juro que obedeço tudo o que você disser. Por favor? – prometeu Fisher tentando fazer uma cara inocente.

Karen respirou fundou.

—Tudo bem, 6 meses. – aceitou Karen não acreditando em suas próprias palavras.

—OBRIGADO. – comemorou Fisher alegremente.

—Mas escute bem! Você vai obedecer tudo o que eu disser e mandar sem questionar ou reclamar. Fui clara? – perguntou Karen olhando diretamente nos olhos de Fisher.

—Sim, sim. Vou seguir cada palavra. – concordou o garoto.

—Então temos um acordo. – confirmou Karen.

Fisher apenas acenou com a cabeça animadamente.

—Vamos encerrar isso por hoje que estou cansada. Então vem escolher logo a calcinha que quer para dar o fora daqui. – avisou Karen andando em direção a um armário branco.

Fisher foi a seguindo de perto. O apartamento de Karen era diferente dos Smith, totalmente moldado com um conceito aberto, o único lugar que tinha uma parede interna era em volta do banheiro. Cozinha, sala de estar e quarto estavam tudo no mesmo cômodo, o qual era bem grande e espaçoso. Karen odiava paredes onde morava, pois dava uma sensação de prisão a ela. Então ao comprar este apartamento gastou uma boa grana para reforma-lo e deixa-lo ao seu gosto, apenas o banheiro permaneceu com as paredes, o restante do lugar era totalmente aberto podendo ver todo o apartamento independente de onde você estivesse dentro dele.

Karen parou enfrente a um bonito roupeiro branco, puxou a primeira gaveta embaixo e apontou para dentro:

—Escolhe uma. – mandou Karen não gostando muito daquilo, mas dos males o menor pensou.

Fisher se aproximou da gaveta e olhou para ela como se quisesse confirmar que podia mexer ali.

—Vai lá pode mexer. É nosso acordo. – aprovou Karen querendo que Fisher entendesse que o acordo era para ser cumprido corretamente.

Fisher não estava mais tão ousado como antes, ele parecia ter ficado acanhado com a situação, mas seus olhos reluziam alegremente ao olhar para suas calcinhas, notou Karen.

O garoto começou a inspecionar a gaveta, calcinha por calcinha, retirava do lugar abria e olhava para ver como era. Quando Fisher foi se aproximando do canto inferior da gaveta Karen começou a pensar “Essa ai não, essa ai não, escolhe outra”. Mas Fisher pegou exatamente a calcinha predileta dela.

Sua predileta era uma calcinha fio dental da cor rosa com um coelho branco da Playboy na frente. Karen adorava essa peça que já se demonstrava que não era nova e já tinha alguns anos de existência. Contudo esses anos moldaram e amaciaram perfeitamente a calcinha ao corpo dela. Karen quando a vestia era como se estivesse usando nada por baixo. Gostava muito de usar essa calcinha quando saia com suas amigas da Liga para ir a uma festa ou nas boates para se divertir. Era confortavelmente gostoso sair com aquela peça intima.

—Quero essa. – disse Fisher adorando aquela calcinha fio dental e acabando com as esperanças de Karen

—Tem certeza? Tem outras ai, bem mais novas... e menores do que essa. – falou Karen tentando persuadir o garoto através da taradice dele. —Essa é bem velha e feia. – criticou tentando novamente fazer Fisher escolher outra.

—Tudo bem, eu gostei. Vou ficar com essa mesmo. – confirmou Fisher levantando-se e agradecendo

“Merda” pensou Karen com um grande pesar na alma, vendo sua calcinha predileta ir embora.

—Eu não acredito que vou fazer. – sussurrou Karen bem baixinho para si.

—FISHER! – chamou ela.

O garoto imediatamente parou de andar e virou-se para ela. Karen respirou fundo e começou:

—Quando eu disse que você podia escolher a calcinha que quisesse, isso incluía também a calcinha que estou usando neste exato momento. – falou Karen morrendo de vergonha por dentro.

—SÉRIO? – perguntou Fisher boquiaberto.

—Sim. Eu me esqueci de falar. Mas se você ainda quiser trocar essa pela que estou usando, eu deixo. – falou Karen como se estivesse fazendo uma boa ação com ele. —A calcinha que estou vestindo também é fio dental. – apelou Karen para ter certeza que garoto iria querer trocar.

—EU QUERO! – falou Fisher de uma forma muito empolgada.

—Vira. – ordenou Karen e o garoto assim fez, ficando de costas para ela.

Karen pensou em pegar uma calcinha qualquer de dentro da gaveta e entregar para ele. Mas conhecendo como Fisher era pervertido, sabia que o moleque iria querer cheirar sua calcinha quando chegasse em casa, não teria como enganá-lo nesse ponto. Então com sua super velocidade em menos de 1 segundo retirou seu short, tirou a calcinha e recolocou o short.

—Pode virar. – ordenou Karen.

—Mas já? – perguntou Fisher estranhando a velocidade de uma ordem para outra.

—Sim.

Fisher virou e viu Karen segurando uma calcinha fio dental de cor preta pela alça.

—Pode pegar. – disse Karen balançando a calcinha.

Fisher sentiu seu coração acelerar ao se aproximar. Entregou a calcinha rosa para Karen que sentiu um alivio e entregou a outra ao garoto que a olhava como à relíquia mais rara do mundo.

Fisher olhou para aquela calcinha preta por alguns segundos e pareceu não muito satisfeito.

—O que foi? – perguntou Karen não gostando da reação do garoto.

—Como vou saber que essa calcinha era a que você estava usando e não outra qualquer que você pegou da gaveta quando eu estava de costas? – questionou Fisher.

—Como bom pervertido que é, vai descobrir quando chegar em casa e cheirá-la escondido de seus pais. – criticou Karen. —Mas para facilitar sua vida vou te mostrar uma coisa. – completou

Karen pegando a calcinha preta da mão de Fisher.

Karen segurou cada alça da calcinha com a ponta dos dedos de cada mão.

—Como você pode ver, isso é uma calcinha fio dental e pelo tamanho, sim, isso estava enterrado na minha bunda. Caso chegue em casa e tenha duvida... Aqui estava posicionada minha buceta e aqui estava meu cu. – apontou Karen. —Você vai saber diferenciar o cheiro dos dois e ver que estou falando a verdade. – explicou Karen sem paciência jogando a calcinha preta para

Fisher que todo embasbaco por aquelas palavras quase a deixou cair no chão.

—Hã... Valeu. – respondeu Fisher ainda parecendo em transe.

—Agora vai para sua casa que nos falamos amanhã. – disse Karen girando Fisher pelos ombros e o levando até a porta.

—Até amanhã então. – se despediu Fisher animado.

—Até. – falou Karen com pouco empolgação.

Logo Fisher retornou para seu apartamento.

Karen fechou a porta e decidiu que não espiaria o que o garoto iria fazer com sua calcinha. Porém sua curiosidade falou mais alto e não resistiu. Poderosa utilizou sua visão de raios-x para ver o apartamento ao lado. Fisher como previsto foi direto para seu quarto, ignorando o chamado de sua mãe para jantar. Trancou a porta e sem pudor algum começou a cheirar a calcinha dela.

Karen soltou um leve riso irônico.

—Esse garoto realmente precisa encontrar alguém para transar. – reclamou Karen.

Então ela viu Fisher deitar-se na cama com sua calcinha enterrada no rosto na altura do nariz e a começar abrir o zíper na calça.

—AH NÃO! Já vi disso o suficiente para uma vida inteira. – reclamou Karen desativando sua visão de raios-x e se direcionando de volta para o sofá.

Karen jogou-se deitada em cima do sofá e voltou a passar os canais da TV atrás de algum filme de terror.

“Que dia do cão” pensou ela com um longo suspiro. Contudo sua sorte parecia ter mudado, pois inesperadamente encontrou seu filme predileto que recém estava começando: Aliens vs Zumbis – A ressurreição de Mordiak.

—Agora sim meu dia melhorou... – comemorou Karen pegando um generoso pedaço de pizza de pepperoni enquanto se aconchegava melhor no sofá.

Após chutar a bunda de um criminoso incomodo e tagarela e resolver seu pequeno problema com seu jovem chantagista. O dia estressante de Poderosa iria terminar prazerosamente com uma saborosa refeição e um sangrento filme. A combinação de duas coisas que ela adorava.

Continua...

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Comentários

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Muito bom!! Espero q oa proximo caps tenha mais putaria... Mais foi foda pela criatividade!!

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Não, tinha heroina melhor para homenagear, se não a sexy Symbol da DC, não tem que não a conheça que nunca tenha fantasiado com aquele decote oval naquele uniforme branco. Quando o moleque pediu uma punheta, fiquei imaginando, com a força que ela tem, ela arrancaria o pau dele fora, Aliás essa de " você é um super-herói não vai fazer nada comigo " esqueceram de avisar o Batman. KkkkkParabéns, e por favor continue. Fico imaginando como sria a mulher-gato nos seu contos.

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