Leia engoliu com muito tesão a esporra do namorado, gemendo tão alto, de boca cheia, que Dona Verônica só não ouviu porque estava ferrada no sono. Depois beijou o rapaz sensualmente, com a boca ainda toda babada de sêmen, sabendo que Gil gostava disso.
Os dois tinham muito o que conversar, mas nenhum dos dois queria falar. Estavam cansados, suados, e com sono, e Gil dormiria ali mesmo, se Dona Verônica não tivesse colocado a regra de não querer ver o comedor de seu filhinho.
Gil só se sentiu desperto durante a caminhada até em casa. Depois de semanas tentando falar com seu viadinho e sendo rejeitado, sentia-se leve e feliz. Amava Leia, amava a irmã, e ia pro Exército, como queria. Estava doido para contar pra Gilda, mas achava que ela estaria dormindo. Já era madrugada. Errou!
Ao abrir a porta de casa Gil viu depois dos móveis da sala, à esquerda, que o quarto da irmã estava aceso. Gilda saiu, ansiosa pelas novidades, e se trancou com o mano no quarto dele. A indiazinha gostosona não lhe deu nem tempo de contar algo. Era evidente que o irmão tinha transado com Leia. Gil estava feliz e leve como não o via há semanas. Sedenta, a adolescente despiu o macho de bermuda e cueca e fez o irmão contar tudo enquanto aplicava um boquete apaixonado em sua pica, ainda úmida de porra e da saliva de Leia.
Gil gozou na boca da irmã segurando a cabeça dela angustiado, porque a rola tava muito sensível. Gilda, soberana, curtiu os jatos de porra na boca, engoliu, lambeu todo o pau e depois os lábios do mano, e o liberou:
- Agora tu pode dormir. Merece!
Em seu próprio quarto a indiazinha se masturbou, imaginando a foda do irmão com Leia, e também dormiu.
Enquanto Gilda boqueteava o mano, era Leia que se masturbava deitada em sua cama, com os lençóis cheirando a suor e porra de homem. Depois de gozar ainda fez o balanço do dia, antes de adormecer.
Tinha tomado no cu de três pirocas diferentes! Pra primeira, do Seu Mario, tinha dado de camisinha. Deslizava mais fácil, mas não era tão bom quanto “no pêlo”. Sobretudo porque não sentia a porra quentinha se espalhando. Depois sim, aí tinha dado como gostava, pra Vadão e pra Gil. E tinha mamado nas três rolas, apesar de não ter provado da porra do cliente. Três machos num dia, como em seus melhores dias!
Agora tinha certeza do que sentia por Gil. Ele era seu homem de verdade. Tinha com ele uma pegada e um encaixe que não tinha com Vadão. E Gil era cada vez mais carinhoso com elazinha. Pensava nele como tinha ouvido uma colega da escola falar do namorado: “quero ele pra pai dos meus filhos!”. A vantagem é que “viadinha não engravida”, pensou rindo sozinha.
Quanto a Gilda, a veria nas aulas, quando começassem o 2° ano do ensino médio. Até lá tentaria ficar de bem, e esvaziar o rancor que sentia. Não podia brigar com a cunhada, nem ficar sem a melhor amiga! Mas nunca mais ia deixar Gilda se meter entre ela e Gil. Se seu namorado quisesse continuar enrabando a irmã, e dando porra pra ela beber, problema deles. Preferia até não saber, desde que Gil não descuidasse de sua viadinha!
Mais complicado era Vadão em sua vida. Tá, seu amor era Gil, e o que tinha com ele, na cama, era muito mais especial do que com qualquer outro. Mas aquela pirocona enorme de Vadão, e o jeito maduro e abrutalhado do taxista, lhe davam um tesão incrível. E não podia esconder de si mesma seu lado puta. A ideia do sexo aleatório, com clientes, lhe excitava, e as primeiras experiências não tinham sido ruins. Preferiu pensar nisso depois, e dormiu.
Quando acordou Leia se preparou para seu domingo dedicado à mãe, como sempre fazia. E logo de cara teve uma surpresa. Não se lembrava de ver a mãe de olheiras, como naquela manhã. E incrivelmente, apesar das olheiras, Dona Verônica estava com um bom humor muito raro. Passaram o dia felizes e Leia nem de longe imaginou que ela mesma era a causadora tanto da alegria como das olheiras inéditas da mãe.
Mais tarde, quando Dona Verônica foi se deitar, sentindo que precisava repor o sono da noite anterior, a viadinha se plantou ao lado do telefone, esperando a anunciada ligação de Vadão. O taxista sabia dos horários da casa de Leia e certamente ia dar um jeito de driblar a família e cobrar da bichinha a tarefa das pazes com Gil, e ela teria o prazer de contar que tinha dado tudo certo. Leia esperou quase em vão, porque quem ligou depois de dez da noite foi Gil, e não Vadão.
Entusiasmado com a foda da noite anterior, Gil queria repetir o “namoro”, e também queria conversar. Contra todo o tesão que sentia, Leia teve que dizer não. O dia com a mãe tinha sido maravilhoso, e a bichinha não queria colocar em risco a permissão de transar dentro de casa, recebendo o namorado sem a mãe saber. Gil concordou a contragosto, e o casalzinho romanticamente combinou de se masturbar ao mesmo tempo, na hora de dormir.
Na segunda, logo cedo, Dona Verônica deu uma dispensada em Leia. Tinha ligado pra secretaria da paróquia, e agendado uma confissão fora de hora com o bom padre Estéfano, que ciente das angústias da viúva, atendeu ao pedido. A viadinha, por seu lado, queria ir falar com Paulete, mas sabia que só depois das quatro da tarde, porque era “dia de Vadão”.
Padre Estéfano aceitou o contratempo da confissão fora de hora porque estava curioso sobre os desdobramentos da sexualidade tanta da viúva gostosa, como do filho boiolinha. E a mãe de Leia não o decepcionou. Depois do diálogo litúrgico, Dona Verônica desembuchou tudo assim que pôde falar, num tom entre excitada e alarmada:
- Padre, deixei meu filho e o namorado fazerem as coisas deles em casa, no quarto de Lelio. Será que fiz bem?
O padre se surpreendeu. Não esperava tamanha tolerância daquela ovelha para com o amor diferente do filhinho viado, apesar de ter recomendado mais de uma vez. Não tão cedo. Muito menos tinha previsto que a viúva fosse se excitar com isso, como a voz dela denunciava. Mas era um velho sacana, e resolveu se divertir:
- “Coisas”? Que coisas, minha filha?
Dona Verônica sentiu o rosto pegar fogo, e agradeceu à Virgem pela penumbra do confessionário.
- Co-coisas... as coisas... deixei eles namorarem, padre...
- Ah! Sim. E então?
- Será que fiz bem? Agi certo?
- O único jeito de saber é tentando. Mas fizeste o bem, Filha... deixa te perguntar uma coisa. Se você proibisse teu filho de namorar o rapaz, ou qualquer outro rapaz... proibisse de namorar outro homem... você acha que daria certo? Ele nunca mais faria isso e passaria a gostar de mulheres?
- Ah... não sei, Padre...
- Seja sincera, Filha! Você veio aqui para contar a verdade, perante Deus!
Envergonhada, Dona Verônica teve que admitir que tinha certeza de que Lelio era e seria um fresco a vida toda, e que só seria feliz se ele pudesse ser uma menina para outro homem, como padre Estéfano tinha dito antes.
- Então você não só agiu bem, Filha, como foi uma mãe melhor do que a enorme maioria das mães. Fez o certo, e acolheu o amor dos jovens sob um teto abençoado. Protegeu o que devia ser protegido! Não importa o que as pessoas digam, fez o melhor para seu filho!
O peito de Dona Verônica se encheu justificadamente de um orgulho quente, tranquilizador. Sabia que a confissão lhe ajudaria. Mas queria mais. Tinha mais coisa pra contar e redimir.
- Mas Padre... o Senhor disse que o único jeito de saber era tentando... o que o Senhor quer dizer com isso?
- Isso não tem nada a ver com o seu filho gostar de meninos, mas com o relacionamento dele. Poderia ser um namoro com menina, que daria no mesmo. É uma preocupação...
- Não entendi...
- Calma, filha. Preste atenção! É uma preocupação que todos nós, irmãos em Cristo, temos que ter. Nosso mundo faz as pessoas adoecerem de espírito e de caráter. Você tem que ficar alerta com seu filho, e consigo mesma, também.
- Como assim, padre?
- Eu me refiro a abusos. Pessoas doentes amam de forma doente. Abusam das pessoas que amam. E esse abuso pode ser físico, como pode também ser espiritual. Esteja sempre atenta a isso.
Dona Verônica queria sinceramente se aliviar a culpa de ter ouvido o sexo entre seu filhinho e Gil, mas também queria aprender mais. Viu na advertência do padre uma oportunidade de esclarecer sua cabeça, sobre a forma diferente de relacionamento sexual de seu rebento.
- Padre... eu preciso confessar mais uma coisa...
O tom de intimidade da fala da viúva comunicou ao experiente sacerdote que lá vinha uma narrativa sexual, das que ele gostava. Bem picante! E ele se colocou ainda mais atento:
- Confesse, filha...
- Padre... eu... fiquei escutando o namoro deles, de ouvido colado na... parede!
- E...
- Ái, Padre... tenho muita vergonha de confessar...
- Confesse, minha filha. Se você não pode contar pra mim, seu confessor, vai poder contar pra quem mais? Coloca pra fora este peso.
- É que... o na... namorado do meu filho... ele fez com meu menino...
- Ele bateu no seu menino? Maltratou de algum jeito? Humilhou?
- Não! Isso não, Padre!... é que... Padre... depende... e é isso que eu queria perguntar
- Filha, você me confunde. Pergunte, então!
- Ele... o namorado do meu filho... ele fez com meu filho o que um marido faz com a esposa... mas meu menino não é mulher, o senhor sabe... então ele fez... no bum-bum de Lelio.
Padre Estéfano controlou a vontade de rir. Aquela mulher achava que o sexo entre homens era como? Mantendo o tom respeitoso, declarou:
- Isso se chama sexo anal, minha filha. Um homem penetra o outro no ânus.
- Eu sei, Padre. Eu sei disso! Mas... isso não é um tipo de abuso, de que o senhor falava?
- Filha, nada feito com amor, com respeito e consentimento mútuo, na relação amorosa, é abuso. Seria se fosse contra a vontade do seu menino.
- Hummm...
- Você disse que escutou o namoro. A penetração do namorado em seu filho, desculpe o modo de falar... foi contra a vontade dele? Teve alguma violência física, ou humilhação?
Dona Verônica lembrou imediatamente da voz feminina e sensual de Lelio, chamando Gil: “Então vem, amor... me come... num aguento mais esperar!”
- Não, Padre... meu filho chamou pelo namorado. Até pediu... ele implorou por isso... e por mais coisa ainda...
Padre Estéfano já era um idoso impotente, mas a descrição que a mãe fez do filhinho viado lhe provocou uma breve corrente elétrica, dentro das calças. Imaginava o que seriam “outras coisas”, e lembrou com saudades de uma fiel que, décadas antes, era particularmente habilidosa na felação. Queria que Dona Verônica desse mais detalhes, mas tinha que tomar cuidado. Continuou:
- Filha, você ouviu algo, da relação entre os dois, que acharia impróprio no amor entre um homem e uma mulher?
- Eu... sabe, Padre... o sexo anal...
- Tirando o sexo anal. Você escutou algo de ruim?
- Não...
- O que o namorado sente por seu filho é o mesmo que seu filho sente por ele?
- Padre... isso eu tenho que admitir... foi uma surpresa. Eu achava que ele se aproveitava do meu filho... mas Lelio disse que ele não foi o primeiro... e muito mais importante do que isso, Padre! Os dois se amam de verdade! Depois de tudo o que eu ouvi, eu tenho certeza! Os dois se amam com uma paixão que eu nunca vi entre homem e mulher.
Padre Estéfano riu por dentro. Aquele viadinho tinha mentido pra ele, semanas antes, dizendo que o filho de Dona Mara, Gil, o tinha descabaçado. O menino era uma putinha mentirosa! Levava a mãe no bico. E Dona Verônica era uma ingênua, que confundia tesão e bem querer, paixão e amor. Mas a viúva estava no bom caminho, e Padre Estéfano a ia tranquilizar.
- Então, Filha, Deus lhe deu a oportunidade de ser o anjo da guarda desse amor sincero entre dois jovens. Acolha-os sempre! Podemos terminar?
- Desculpa, seu Padre... é que... tem mais umas coisas que eu queria confessar sobre isso...
Padre Estéfano queria encerrar e sair do calorão do confessionário, mas a lembrança do que era tesão o manteve curioso:
- Sim?
- Padre... eu pequei... ouvindo meu filho ser menina... eu... ái, Padre...
- Conta, Filha!
- Eu me imaginei no lugar dele... e pequei... comigo mesma... me toquei... naquele lugar... e agora... eu acho que to doente padre!
O padre pensou irritado que seria muita ignorância Dona Verônica achar que ficaria doente por causa de uma siririca! Ela não podia ser tão idiota! Respirou fundo e perguntou com uma calma forçada:
- Doente como, Filha?
- É que... Padre... eu não vejo a hora de meu filho receber o namorado de novo, pra ouvir mais coisa e me tocar de novo... Padre... é horrível...
Enquanto Dona Verônica começava a chorar mansinho, Padre Estéfano outra vez lamentou não ser dez anos mais novo, pra poder dar àquela viúva gostosona o remédio que realmente lhe faltava: pirocadas! Mas conhecia seu rebanho e sabia que André, um negro grande, cinquentão e de bem com a vida, queria atender àquela demanda. Era o homem que Dona Verônica sentia olhar sua bundona, na fila da comunhão.
Padre Estéfano não era alcoviteiro, nem garoto de recados. Não ia falar de um pro outro, mas podia criar situações. André queria ser diácono, e estava na lista de fiéis que iria para o retiro espiritual da paróquia, no carnaval. Sem nada de luxo, o retiro com Cristo daquele ano seria realizado na fazenda de um irmão marista, em Marajó, que emprestara o local e garantira o transporte. Homens e mulheres ficariam em alojamentos separados, e três padres dirigiriam as atividades. Se aquela ovelha fosse...
O bom Padre acalmou Dona Verônica, e pregou a necessidade de saber ouvir e atender às demandas da carne de forma saudável, para evitar os tormentos das tentações. Enfatizou que ela ainda era uma mulher bonita, e que deveria arranjar um namorado. A mãe de Leia aos poucos se acalmou, mas contestou o conselho, com uma ponta de vaidade:
- Ái, Padre, qué isso? Tenho mais de quarenta. Aqui em Belém os homens acham que depois de vinte e cinco é tudo velha. Só querem saber das novinhas.
- Nem todos são assim, Filha. E não há mal sem remédio, nem peça sem encaixe. Mas vamos falar de outra coisa. Você está muito atormentada. É muita mudança na sua vida, e muita culpa carregada. Precisa acalmar teu espírito. Pra isso eu tenho uma ordem pra você. Uma tarefa!
O padre explicou que quase tudo tava arrumado, com o trabalho voluntário dos fiéis, mas que faltavam cozinheiras. E ele conhecia as tortas de banana e de cupuaçu de Dona Verônica, que faziam sucesso nas festas da paróquia.
Dona Verônica primeiro disse não. Ela secretamente não queria ficar sem suas siriricas noturnas, ouvindo o sexo do filho, mas para o padre falou só no medo de deixar o filhinho sozinho por cinco noites, de sexta a quarta. E isso o padre afastou com um bom conselho:
- Filha... deixe seu filhinho com o namorado, na sua casa...
- Mas Padre!
- Filha... é uma forma de acolhida. Daqui até lá você avalia, mas acho que você pode confiar no rapaz. Conheço a mãe, Dona Mara, boa mulher. Marista... e imagina o que significará pra eles. O reconhecimento de que você confia neles. Mas só pense, e mais perto você resolve. Se preferir, levamos seu filho. Não se aborreça.
Depois desse dia, enquanto se passavam as semanas de Janeiro de 1994 Leia se realizava como mulherzinha de Gil, ao mesmo tempo em que se sentia culpada por seu lado puta, ligado a Vadão e à prostituição. Os programas com clientes se sucediam, e a viadinha nem mais fazia questão de transar com Vadão depois de cada sexo por dinheiro. E por seu lado, o taxista também tentava se distanciar emocionalmente, alarmado por ter sentido ciúmes da bichinha.
O dinheirinho que Leia ganhava era metade gasto em presentes pra Mãe, e metade guardada, porque a viadinha queria comprar um presentão pra seu namorado, agora já totalmente aceito por Dona Verônica.
E Dona Verônica mudara radicalmente quanto a Gil, agora o recebendo com a um genro querido, e uma vez por semana preparando torta de banana com canela, a preferida do rapaz. Leia e o namorado, de início, ficaram constrangidos e estranharam. Mas logo curtiam ter mais alguém, além de Gilda, sabendo deles. Conversavam sobre futuro, e faziam queixas de brincadeirinha, um contra o outro, à boa mãe e sogra. E Dona Verônica achava o máximo a ideia de o namorado do filho ir para o Exército.
A verdade é que o interesse sexual movia a viúva, que ficava tão ansiosa pelas visitas do namorado do filhinho viado quanto a própria Leia. Não que ela quisesse roubar o macho do filhinho. Sua ansiedade vinha dos momentos de prazer solitário que tinha, cada vez que Gil e Leia se trancavam no quarto. Ela mantinha a hipocrisia de “não saber” que os meninos transavam no quarto, e sempre fingia sono e “ia dormir”, liberando a transa dos jovens, que se dedicava a acompanhar excitada, ouvindo pela parede, enquanto se acabava em intermináveis siriricas. E morria de vontade de perguntar ao filho sobre o que ele sentia, se tinha prazer de verdade dando o cuzinho, e como era chupar uma rola dura até receber porra na boca. Mas, claro, seus puderes a travavam.
Numa madrugada em que Gil ainda não tinha gozado, mas já tinha feito a viadinha gozar duas vezes, Dona Verônica ouviu o casal combinando de viajarem juntos no carnaval, e se alarmou. Perderia sua fonte de prazer por quase uma semana! Mas o pior ela ouviu logo depois, começando pela bichinha:
- Ái, amor... se eu me montar todinha... toda produzidinha... pro carnaval... tu me leva num bloco pra gente se divertir?
- Danada! Se tu te produzir toda eu vou é te comer mas é muito!
- Úiiii... então isso é um sim! Vou me montar muito gostosa pra tu!
- Tu já é gostosa de qualquer jeito... safada...
Enquanto os dois se beijavam, Dona Verônica pensava em como impedir Leia de sair na rua, produzida, num bloco de carnaval. Mesmo que o namorado estivesse ao lado, a mãe da bichinha morria de medo de violência homofóbica contra o filhinho. Daí lembrou do convite de Padre Estéfano.
Se ela viajasse para o retiro espiritual a casa ficaria só para os dois. Eles poderiam passar todo o carnaval trancados, e Dona Verônica não achava que Lelio fosse arriscar ser visto “toda produzida” pelos vizinhos. Era bem diferente dele fazer isso longe de casa, se viajassem. E ainda apelaria para o bom mocismo de Gil, pedindo-lhe para tomar conta da casa e de Lelio.
No mesmo instante em que a Mãe planejava, Leia se colocava de joelhos na cama, entre as pernas de Gil, e acariciava o saco depilado e o caralho duro do namorado, com delicados toques de pontas de dedos. Já tinha aprendido que descrever o que sentia para seu homem o excitava, e era de uma dedicação sincera para com aquela pica linda. Sem saber, a viadinha excitava tanto ao namorado como à mãe, ouvindo atenta atrás da parede:
- Sabe, Gil? Eu nunca vou cansar de olhar teu pau. Ainda mais quando tá duro assim!
- Tu gosta muito, né?
- Eu amo... de pedra! É tão lindo... essa cabeça lilás... fico olhando e daí lembro o que sinto quando ele tá todinho dentro de mim... huuummm...
- Ele tá dodói...
- Táááá? Ai meu Deus! Donde que tá? Por que que tá dodóizinho?
- Ele tá dodói... de ter ficado dentro de tu... foi teu cuzinho mau... mastigou muito ele...
- Foi? Tadinho... sofreu muito?
- Foi...
- Mostra pra mim donde que tá dodói, que vou examinar bem de pertinho...
- Aqui, ó!
Gil apontou o colar da glande, perto do freio, e Leia segurou firme na base da rola e olhou de tão perto que ficava vesga. Sua cara denunciava a vontade de voltar a abocanhar a piroca do namorado, e isso a deixava linda, aos olhos do macho.
- Acho que é aqui, ó!
Leia falava, e beijava e lambia o lugar. Depois perguntava se o “dodói passou”, e como Gil negava, a viadinha beijava e lambia outro ponto da jeba. Repetiam tudo, e quando quase não faltava mais nada para beijar, da ponta da uretra à base do saco, a bichinha super excitada saiu da brincadeira para comentar entusiasmada, enquanto cheirava forte toda a genitália de seu homem:
- Gato! É impressionante!... mesmo depois de me fuder muito... sniff... o cheiro de tua pica... sniff... é cheiro de macho... teu cheiro... sniff... que delícia... sniff... sniff...
Leia partiu pra cima, pra beijar apaixonadamente a boca de Gil, como se quisesse dividir o sabor e cheiro de rola que amava, com o namorado. E assim que interromperam o beijo o macho voltou ao roteiro:
- Inda tá dodói!
Leia deu um risinho sacana de uma fração de segundo, mas logo colocou uma mão espalmada no rosto, e arregalou os olhos, fingindo espanto:
- Égua! Curei não? Já sei o que vou fazer!
A passivinha voltou para a cintura do namorado e abocanhou de uma só vez a rola de Gil, sugando desesperadamente, como se fosse extrair todo o sêmen de seu homem de uma vez só. O macho gemeu alto, com o boquete, e no outro quarto Dona Verônica gozou com uma intensidade da qual não se lembrava!
A viúva já sentia o sono do relaxamento profundo com o gozo, quando ouviu o namorado do filho gemer alto, e pedir com tesão na voz:
- Faz aquilo!
- Aquilo o que? Ah! Já sei! De engolir ele todinho assim?
Leia aplicou um garganta profunda na pica de Gil, e o gemido do macho confirmou pra Dona Verônica que o filhinho colocava toda a pica de seu homem na garganta, deixando a viúva a se perguntar como ele conseguia. Quando a viadinha tirou a trozoba toda babada da boca, e buscou ar barulhentamente, a mãe já sabia de que se tratava.
- Assim, amor? Assim que tu queria?
Gil lembrou da guia de Oxumaré e pediu pra bichinha fazer “com aquele colar colorido”, recordação carinhosa que Leia amou. Dona Verônica ouviu direitinho o filhinho revirar uma gaveta e o chacoalhar das contas do colar quando achou e colocou.
Leia refez o ritual de enrolar a base da piroca do macho com o colar, deixando-o frouxo no próprio pescoço como se fosse um cinto de segurança ligando sua boca ao mastro que amava. A viadinha lembrou que também tinha feito aquilo com Luiz Cláudio e com Vadão, mas em nenhum dos casos era tão verdadeiro como com Gil. Queria de verdade que a falsa mandinga que inventara realmente ligasse o falo à sua boca para sempre.
Pensando na mística que tinha criado, Leia atendeu o pedido do namorado e entre esgares de vômito e movimentos de engolir, fez a piroca desaparecer de novo em sua garganta, só parando quando já espremia as contas da guia de macumba entre seus lábios grossos e o púbis do amante, que a premiava gemendo alto. Manteve ao máximo a pressão, até os pulmões começarem a gritar por ar, e foi soltando de novo.
Leia riu lindamente pra Gil, toda babada, e repetiu o diagnóstico sobre a gosma que sua garganta tinha deixado na piroca, enquanto agarrava firme aquele tarugo grosso de carne:
- O melhor lubrificante do mundo!
Gil, completamente entregue, receou que sua bichinha fosse interromper o oral querendo ser comida de novo. Aquilo tava muito bom pra parar!
- Tu já queres ele nesse teu rabão de novo?
Leia riu deliciada pela gentileza, batendo uma punheta lenta na pica de sua paixão. Tinha outra ideia.
- Eu não, macho! Eu quero só ficar aqui... tocando uma pra tu... e te olhando... sabe que nunca te vejo direito... quer dizer... nunca vejo direito teu rosto, quando tu goza?
- Hummm... gostoso assim... mas tu tá de potoca!
- Eeeeuuu?... Euzinha???
- Tu me vê de pertinho quando gozo dentro de tu... com a gente de papai e mamãe!
Leia deu um risinho sarcástico e negou sapeca:
- Aí não, né gato?
- Por que?
- Porque aí, quando tu tá metendo neuzinha... e goza... nooooossa! É bom demais!... Aí eu tô muito ocupada pra prestar atenção no teu rosto!
A viadinha respondeu e mergulhou de cabeça para um novo garganta profunda no macho, outra vez arrancando gemidos bem altos do engolido.
O chacoalhar das contas do colar, e o diálogo, permitiam que Dona Verônica, do outro lado da parede, imaginasse direitinho cada movimento do filhinho viado na pica do namorado. Tanto no boquete como na punheta. E a viúva se acabou na siririca novamente, antes de dormir tão profundamente como não se lembrava de dormir.