Era meu primeiro dia da faculdade, e como o previsto minha timidez gritava pelo silêncio e isolamento e eu nada mais queria além de ir embora para casa o mais rápido possível. Vi um universo completamente diferente do meu, pessoas que pela aperência denunciavam suas abastadas classes sociais, com roupas de grifes, sapatos de marca e comportamento elitizado.
Passaram-se 1h e não conseguia falar com ninguém. Estava completamente isolado.
Quando acabou o período de aula, que foi encurtado devido ao trote, os veteranos começaram a separar os calouros em trios para que fosse realizada as prendas.
Não consegui ir embora antes do trote e por isso inevitavelmente teria que participar do trote.
Todos já estavam em trio, e sobrava apenas eu, e nisso aparece uma Veterana que depois eu soube se tratar de Karoline Lisandre, e direcionou a fala para mim falando:
- Ei, você aí braquelo, ainda não se juntou com ninguém porque?
- Ahh, eu só to olhando mesmo, não vou participar...
- Olhaaa láaaaa pessoal, o ninfeto não quer participar do Trote haha... Eu conto ou vocês contam? Acho que você ainda não entendeu ninfeto, é impossível ter vida social aqui nesse campus sem passar pelo trote, então para de ser maricona e entra em algum grupo.
O jeito que a Karoline falava era intimidador e por isso achei melhor passar pelo trote.
- Tudo bem então. Vou participar, o que tenho que fazer?
- Primeiramente vamos marcar o seu nome na sua cara, para todos sabermos que você é haha
Karoline escreveu em minha testa "ninfetA", apelido esse que passou a me seguir até metade do curso e logo após amarrou uma coleira em meu pescoço e disse que a partir daquele momento eu seria uma cadela até o final do trote.
Eu tentei ponderar e se negar a fazer, mas minha voz fraquejou e acabei sendo posto naquela humilhante situação. Fui obrigado a ficar de quatro e vi quando entregaram a coleira para o casal de calouros que já se conheciam desde a pré escola, e estavam noivos, Eliézer Freitas e Miriane Telavive.
Por um momento eu estive na condição que costumava colocar Rafa, submissão e humilhação, só que no meu caso, era algo público, exposto.
A cara de Miriane para mim era de desdem, nojo, até mesmo ojeriza... Já o Eliézer aparentava estar incomodado com a situação, mas pelo fato de ser calouro não tinha como me ajudar, mesmo sendo ele poupado junto da sua namorada de fazer o trote por serem ricos... A parte deles seria apenas serem os donos da cadela que era eu.
Começaram a andar pelos corredores do campus os diversos grupos, cada um com o que deveria fazer, e eu sendo arrastado pela Miriane. Tentava me manter forte, mas o desespero já tomava conta de mim a ponto de chorar silenciosamente. Por um minuto olhei para Miriane e nossos olhares se entrelaçaram, sentido eu que ela se compadecia pela minha situação, mas ao mesmo tempo notava que ela nutria um asco por mim que nem sabia explicar pois nos conhecíamos a poucas horas apenas.
Por onde eu passava todos riam de mim, eu era o assunto e sentia como se toda a faculdade me olhasse. Até mesmo alguns professores eu notei que riam da situação.
Nesse mesmo tempo um aluno veterano asqueroso se gruda atrás de mim e começa a me encochar estando eu de quatro, dizendo que a cadela estava no cil...
Eu estava desesperado e sem reação. Todo o impeto que eu tinha com o Rafa no quarto desaparecia diante dessa situação.
Nisso eu percebo que Eliézer atinge o ápice de sua paciência e empurra o veterano causando o princípio de uma acalorada briga. Eu aproveitei da situação e fugi para o mais longe que consegui. achei um local mais isolado, me encostei em uma árvore e pus-me a chorar.
Após algum tempo, vejo Eliézer acompanhando de Miriane chegando perto de mim, que já estava mais calmo.
Conversei com eles e tive a oportunidade de me apresentar e conhecê-los melhor. Vi que toda a iniciativa era derivada de Eliézer e Miriane apenas o acompanhava como por obrigação.
Observei ambos e vi como formavam um casal perfeito, Eliézer era alto, loiro, musculoso, com olhos castanhos e Miriane seguia o padrão de patricinha de filme americano, loira, rosto perfeito, olhos verdes.
Saímos dali para evitar que arrumassemos mais confusão em nosso primeiro dia de aula e me despedi deles.
Notei que Miriane estava aliviada pelo fim de nossa conversa por isso apressei-me a ir embora.
Após alguns minutos andando já para o ponto, vejo que um carro para perto de mim, e abaixa o vidro, e vejo que era ele, Eliézer me oferecendo uma carona. Eu não queria aceitar, por morar na zona leste, outro sentido da casa dele, mas fui praticamente coagido, no bom sentido, a aceitar.
Dentro so carro, perguntei sobre Miriane e soube que ela saiu com algumas amigas após a faculdade. Conversamos sobre tudo dentro do carro, e pude ver como ele era uma pessoa boa. Novamente pediu-me perdão pelo trote, dizendo que não deveria ter aceitado tal situação e eu agradeci por ele ter acabado com a cena humilhante. Em certo ponto, após perguntar se eu tenho namorada, disse para Eliézer que era gay, e vi que para ele não houve nenhum tipo de choque, nem achou estranho. Senti que tinha ganharia um grande amigo.
Quando cheguei na estação próxima de casa, onde ficou combinado que ele me deixaria, fui me despedir dele com um aperto de mão, porém ele se aproximou e deu-me um beijo na bochecha. Vi que ele ficou constrangido mas entedi que ele só queria ser cordial, por isso retribuí o beijo no rosto.
Entrei em casa e a Ju estava com Rafa, ambos em horário de almoço. A Ju perguntou-me porque cheguei tão rápido, então expliquei que um colega da faculdade me deu carona.
Rafa aproveitou da situação para tirar sarro falando se tratar de mais um viadinho em busca da presa.
Julia o repreendeu dizendo para ele não falar desse modo que poderia me ofender mas eu não esbocei nenhuma reação no momento. Ju foi para o banheiro, e nesse pouco tempo aproximei-me de Rafa, e no canto do ouvido dele, disse:
- Ajoelha e me chupa cadela.
Rafa ficou consternado, mas vi em seus olhos que em momento algum ele pensou em exitar. Desse modo, Rafa se ajoelha, abaixa minha calça e começa a chupar minha rola. Estavamos em uma cozinha americana, então da sala não é possível observar nada além da minha cintura. Prenso o putinha na bancada de Joelho e continuo metendo, e nisso minha irmã aparece na sala perguntando do namorado.
Para disfarçar eu disse que ele achou que ela havia ido no banheiro do quarto, então devia estar lá em cima à esperando. Nisso, Júlia sobe ao encontro de Rafa, quase a mesmo tempo em que a puta recebe meus jatos em sua boca, e engole até a última gota.
Rafa se levanta e aproveito para dar um belo tapão na bundinha do militarzinho fêmea. E o safado ainda da um gemidinho de putinha...
Julia desse e o sacana vai logo tascando-lhe um beijão com sua boca de porra. Minha irmã nem percebe e pergunta onde ele estava, e o safado disse que a estava esperando na garagem minha irmã nem disconfiou e apenas foi (as vezes acho que a segurança dela com relação entre eu e meu cunhado não se dá pela confiança dela em mim, mas sim por ela crer na macheza de seu homem - Bem sabe ela que esse macho geme sentado no caralho).
Após isso eu almocei e fui dormir, aproveitando essa semana enquanto o período integral não se iniciava. Não sei porque, mas Eliézer não saia de minha cabeça!
