Nandinho olhou para o ruivo com a visão desfocada pela dor, febre, sono e fome.
- Eu fui expulso de casa depois que vocês fizeram aquilo comigo.
- Koé garoto, sua mãe te colocou na rua?
- Sim, por culpa de vocês – a barriga de Nandinho roncou estrondosamente neste momento.
- Tá com fome, moleque?
- Bastante. Não comi nada o dia inteiro.
- Porra, moleque! Fudemos com a tua vida hein...
- Acabaram comigo de todos os jeitos – Nandinho teve vontade de chorar, mas resistiu. As últimas decepções que havia vivenciado o estavam tornando mais forte e maduro.
- Vai fazer o quê da vida agora, garoto?
- Não sei, não tenho para onde ir. Não sei o que fazer.
- Posso te levar pra casa de algum parente teu...
-Não tenho família aqui. Tenho uma tia no interior de São Paulo e só.
-Porra, moleque! Foi mal, mas tu era perfeito para o serviço que a gente precisava. E você mandou bem. Faz o seguinte: vou mandar a real pro Nico, ele pode te pôr no nosso bando, o que acha?
Nandinho olhou bestificado para ele. Não sabia se era pior morrer de fome ao relento ou ser escravizado sexualmente e obrigado a trabalhar para o tráfico. Sem saber o que respondeu ficou mudo.
- Koé, nem tem o que pensar. Tá na rua, tá com fome, vem pra gente. Eu, quer dizer a gente, vamos cuidar de você – o ruivo apertou seu pênis nesse momento e Nandinho viu um brilho de luxuria em seus olhos.
-Talvez eu prefira ficar aqui mesmo. A vida que vocês levam é muito diferente da minha.
-Ficou maluco, meu brother! Vai dar lição de moral agora? Agora a vidinha escrota que você levava, olha onde você tá agora! Vc tá na merda e eu tô te estendendo a mão.
-Desculpe-me, eu não quis te ofender, não foi essa minha intenção.
-Sabe cara – O gordo sentou ao lado de Nandinho e o abraçou pelos ombros – eu fui legal contigo e tu tá ligado – e vou continuar sendo se tu querer, mas vai ter que ficar esperto parceiro, aqui no morro se vacilou levou bala.
- Por favor, eu não queria ser grosseiro ou ingrato... eu... eu... eu gostei.... gostei demais do que... – as bochechas dele queimavam de febre e de vergonha – do que você fez comigo... – Nandinho engoliu toda a saliva que encontrou na boca – eu achei bem gostoso.
-Sabia que você tinha gostado, dá pra notar. A gente tem química, moleque. Vem cá, dá uma chupadinha caprichada aqui.
Sob a luz da lua, naquele rua escura a poucos metros de sua antiga casa, Nandinho abriu a boca, abaixou a cabeça e chupou deliciosamente o pau do ruivo. Era um belo pau grosso, reto, com a cabeça bem vermelha, cheio de pentelho aparados em volta. Nandinho, chupou como se sua vida dependesse daquilo, não queria irritar o bandido e, também, tinha gostado mesmo do jeito carinhoso e suave com que ele o havia estuprado; de todos que abusaram dele nos últimos dias, o gordo ruivo era o único que se preocupou com ele e lhe deu certa atenção. O marginal gemia bastante, incentivando o garoto a babar bem o pau, chupar as bolas, fazer garganta profunda... quando percebeu que o gozo estava próximo, ele segurou com força a cabeça do moleque e entornou sua porra bem no fundo da garganta dele. A porra vazou pelos cantos da boca e sujou o saco e as coxas do gordo. Sem o ruivo precisar pedir, Nandinho engoliu tudo, e lambeu todo o corpo do seu macho, deixando-o limpinho. O ruivo abriu um sorriso largo e o puxou para um beijo furioso, parecia querer engoli-lo com sua língua grande. O beijo estava muito gostoso e caliente, mas Nandinho estava febril e começou a ficar tonto, tentou se soltar, mas o ruivo o segurou e continuou beijando; virou o moleque de costas, desceu sua calça, lubrificou seu cu com cuspe e sentou a piroca na sua olhota cada vez mais arreganhada. Nandinho nem gritou, nem suspirou, apenas aguentou firme como um bom e obediente viadinho. O gordo entrou e saiu algumas vezes de seu cu, num ritmo cadenciado, porém suave e logo gozou de novo na bunda daquele viadinho novo que estava se revelando uma piranha de primeira.
- É bom gozar em você, sua bunda é grande e boa - Nandinho sorriu satisfeito ao ouvir esse elogio.
- Faz o seguinte, fica por aqui mesmo, amanhã cedo de trago umas bananas pra mata tua fome e mais tarde bato um lero com o chefe – ele se referia ao Nico.
- Vai me deixar aqui sozinho e com fome? – Nandinho estava incrédulo.
- Vou, mas pode confiar em mim. Amanhã cedo eu volto – o gordo se levantou, fechou o zíper da calça e saiu assoviando pelas ruelas do morro. Nandinho ficou ali, com o cu lambuzado, sem ter onde se lavar, febril e com fome, cada vez mais fome.
De repente, porém, ele ouviu som de alguém correndo pela noite e em seguida viu a silhueta gorda com os imensos peitos balançando junto com o vento da madrugada, o qual fazia seus cabelos vermelhos esvoaçar.
- Achou mesmo que ia te largar, moleque? Só quis te zoar um cadinho. Vem comigo! Eu participei da desgraceira e não vou te abandonar – Nandinho quis ser forte, mas não conseguiu... seus olhos lacrimejaram e as lágrimas rolaram – vem comigo, eu cuido de você......
Enquanto isso, na casa de D. Emiliana, o pastou perdeu a desfaçatez. Estava com raiva profunda de Nandinho, mas não conseguia esquecer a sensação inebriante de, enfim, ter comido o cu daquele viado safado. Pensou que no último momento, o garoto iria ter medo, imploraria perdão e ele ficaria ali feito um rei, comendo a mãe e a bichinha. Mas, não a peste enfrentou a situação e saiu de casa com a roupa do corpo. Mas, o Pastor queria mais, queria toda a juventude, beleza e habilidade sexual daquele jovem. Ele olhou para o lado e viu Emiliana lá, com os seios de fora, com o lençol cobrindo apenas suas parte intimas, já muito usadas. O Pastor já havia comido ela outras vezes, mas desta fez questão de ser bruto e sádico, para que ela tivesse consciência do erro que cometeu ao permitir ser usada pelo chefe do morro. Ela era uma ovelha do seu rebanho e ninguém mais poderia usá-la. O Pastor não tinha medo de Nico, pois tinha contatos no submundo também e saberia usá-los se fosse preciso. Até lá ia castigar Emiliana com a força do seu pênis e arquitetar algo para trazer aquela viadinha de volta e se deliciar em seu rabo suculento. O Pastor cutucou Emiliana, ela bocejou e acordou.
- Agora vai ser no cu! – Os olhos da mulher se esbugalharam e ela gelou – Tu é culpada por ter um filho viado, vai sofrer até se livrar desse pecado.
Dito e feito, ele atolou sua pistola no cuzinho apertado de D. Emiliana. Talvez por raiva ou sabe-se la por qual outro motivo, seu pau havia dobrado de tamanho. A coroa suspirou e respirou profundamente, mas não fugiu da raia e aguentou toda a metralhadora no seu rabinho.
O pastou a segurava pelos ombros e tirava todo o pau do seu cu e depois colocava tudo de novo, ia cada vez mais profundo, explorando novos centímetros do intestino reto da megera e enterrando sua tora sempre com mais força, raiva, violência e ódio. Começou a apertar o pescoço dela e sentiu prazer ao ver que ela lutava em vão para respirar. Se lembrou de Nandinho e socou mais forte, em sua fantasia era o cu do menino que ele comia, um cu delicioso, com bandas fartas, lisinho, carnudo, muito apetitoso, para o qual já tinha se punhetado tanto. Mas, em vez disso estava ali comendo aquela coroa velha, boa até, tinha a carne voluptuosa, mas não era gostosa como o filho. E ao lembrar que não era o filho que estava ali, ele a possuía mais e mais e quase quebrava seu pescoço de tanto apertar. Ela começou a ficar roxa e o Pastor sentiu ainda mais tesão.
- Eu te curo, Madalena! Você se salvará dos seus pecados, meretriz! – Era impressionante, mas seu membro ficava maior e mais duro, o coração batia acelerado e descompassado, o quarto ia ficando quente, a mulher cada vez mais roxa, já até um pouco esverdeada e seu pau feito uma rocha permanecia desbravando sua gruta anal, sem se importar com o cheiro de fezes que começava a contaminar o ambiente.
Na luta por oxigênio, a mulher se soltou do seu corpo, rolou para o lado e caiu no chão. Sem titubear ele a agarrou no chão frio e meteu de novo em seu cu. Não tirou o pau lá de dentro. Ficou com ele lá, parado, naquele buraco quente, sentindo as pregas da velha o comprimindo. Seu pau pulsava e tremia e soltou um catarro grosso feito um mingau pelando que queimou as tripas das mulher e a fez bufar. O gozo era intenso como uma cachoeira e quando a última gota saiu, ele gemeu:
- Eu vou te salvar do fogo do inferno, Nandinho. Eu vou... – nesse instante ele caiu para trás e ficou sentada no chão, com a bunda no piso gelado e Emiliana olhou para ele atordoada achando que tivesse tido um AVC.
A mulher foi se aproximando e ele, mais uma vez, agarrou seu pescoço e ordenou:
- Vai trazer seu filho de volta, sua puta. Vai trazer sim. É minha missão salvar vocês dois. Eu mato você se ele não voltar para cá.
- Nuncaaaaaaaa – ela gritou - o demônio não voltará para essa casa nunca.
- Sua vadia, eu sou o dono da sua alma e a voz da sua razão, obedeça-me – e para certificar-se de que ela entendeu a esbofeteou com força. Ainda achando pouco, trouxe sua boca até seu pênis e mijou muito lá dentro. Satisfeito, subiu na cama e deitou de bruços. Um pernilongo picou sua bunda peluda, mas ele não se importou. Sonhou com Nandinho...
Nandinho acompanhou o gordo por várias ladeiras, becos e lugares sinistros. Durante todo o trajeto ele ficou apertando a bunda grande e gostosa do garoto, abraçando ele e dando alguns beijos. Apesar de fraco, febril e faminto, Nandinho estava gostando de receber todas as aquelas demonstrações de afeto, coisa rara e incomum para ele. Por fim, eles chegaram num barraco pequeno e muito velho.
- Senta aqui, moleque – falou o gordo puxando um banco de madeira – come isso aqui – e lhe entregou um barra de chocolate pela metade e pegou uma lata de coca-cola na geladeira.
Nandinho comeu rapidamente, mas sem perder as boas maneiras, afinal foi rigidamente educado e sabia se comportar a altura de sua formação moral. O gordo improvisou um sanduiche enquanto Nandinho comia o chocolate e depois eles o saborearam juntos.
- Será que eu podia tomar um banho? – perguntou timidamente.
- Só se for comigo junto!
Eles tiraram suas roupas e se apertaram no banheiro estreito, todo de cimento. Á agua estava fria, mas a manhã estava com uma temperatura gostosa e Nandinho não ligou. Era bom sentir a água deslizando pelo seu corpo e limpando a sujeira, além de apaziguar as dores da sua alma. O ruivo o ensaboou com o sabonete e lambeu cada pedacinho do seu corpo, com exceção dos pés e do pênis.
- Moleque, eu não tenho vontade de parar de te comer. Nunca fiquei assim, tu me dá um tesão da porra.
- Me come, então... – Nandinho que já não era mais tão bobinho, apoiou as mãos na parede e empinou a bunda, convidando-o a deleitar-se no seu cu – vem, eu também quero.
O ruivo não se fez de rogado e sentou a piroca no cuzao de Nandinho. Ele estava impressionado com o sofrimento que via anteriormente em sua fisionomia e admirado também em ver a boa desenvoltura sexual do jovem, sem dúvida, na cabeça do gordo, Nandinho nasceu mesmo para ser um viadinho, seu viadinho a partir de agora. Depois de mais uma esporrada, eles se deitaram abraçados e peladinhos e dormiram um sono revigorante e quase romântico. Nandinho teve alguns pesadelos, mas os braços roliços de seu macho o embalaram e seu hálito quente em sua orelha e nuca fizeram-no relaxar.
Nandinho acordou primeiro e, como sempre fazia, começou a arrumar a casa. Não queria ser um estorvo para o ruivo e cuidar dos afazeres domésticos era algo que ele sabia fazer com mestria. Como não tinha uma roupa limpa para usar, ele fez todo o serviço pelado. Até montou uma mesa de café da manhã. Quando o gordo acordou, ele esfregou os olhos para ter certeza de onde estava, pois não reconhecia o antigo chiqueiro em que morava. Puxou Nandinho para um beijo e, mesmo com o mau hálito matinal, o garoto correspondeu se enroscando em seus braços e sentando em seu colo. Ficaram um bom tempo trocando saliva, beijos e caricias, até que o ruivo o colocou no chão, foi ao banheiro mijar e voltou para comerem junto o desjejum que o viadinho tinha preparado. Saciados, o ruivo disse que iria sair para fazer seus serviços e conversar com o chefe do morro sobre a situação de Nandinho.
Nandinho ficou em casa sozinho gozando de uma liberdade única que nunca usufruiu na vida. Em seu íntimo sentia-se uma nova pessoa, libertado de suas amarras sexuais e moralistas, vivia um vida nova, sofrida e prazerosa simultaneamente.
Nandinho lavou as roupas de seu macho numa área externa da casa, vestindo apenas um shortinho curto que alguma mulher havia esquecido ali. O shortinho ficou atochado em sua bunda, valorizou suas curvas e ele se sentiu bonita e feminina.
Quando o gordo voltou suado e cansado para casa, Nandinho estava dormindo no sofá com o bumbum virado para cima. O ruivo olhou para sua bunda e lambeu os beiços. Tirou uma foto dela com seu celular e salvou. Sacudiu Nandinho e lhe acordou:
- O chefe aceita que você trabalhe para ele: você pode continuar fazendo entregas como já fez ou virar puta profissional, o que você acha?
Assustado o garoto indagou:
- Puta profissional?
- Sim, vai dá o cu por dinheiro. Dá pra faturar bem. Vai ter que ir pro asfalto, mas novinha e gostosa deve fazer uma boa grana.
- Eu faria sexo com desconhecidos?
- Garoto, você era cabaço até outro dia, mas tem incrível habilidade pra da o cu. Aproveita isso, hein...
- Eu não sei o que pensar...
- Você pode ficar por aqui mesmo, podemos ter um lance legal, to vendo que você cuida bem da casa... e então, o que você acha?
Nandinho ficou de boca aberta e assustado.
- Cara você é livre, mas você tem um talento. Eu gostei de você, mas, o lance é a grana, você me entende? Eu sei que entende... aqui não tem mãezinha pra pagar suas contas... – as mãos do gordo já estava nas coxas grossas de Nandinho e sua boca vinha se aproximando... – a gente precisa lucrar, até mesmo pra poder continuar junto e vivendo uma pegação legal...
- Mas...
- Moleque, quietinho. É sim ou não. E o não é a rua. Vocês escolhe.
- Eu vou embora - e se levantou.
O ruivo lhe de uma chave de braço por trás e o apertou com força.
- Sai por essa porta que os camarada te furam na bala. Tá ligado do perigo que você tá correndo. Tá achando que to gostando de dividir minha vadia com mais gente. A gente não tem escolha, moleque. É ordem do chefe!
- Eu pensei que você ia me proteger...
- Quem protege a gente é Deus, pirralho.
- Eu... eu... eu estava gostando de você...
O ruivo riu e o abraçou.
- Eu gostei de você desde que te vi, seu viado. Mas, não boto meu cu na reta por ninguém. A gente pode ficar junto e você virar puta. Você pode virar puta e ficar sozinho. Ou Você pode morrer. Só vai depender de você. Agora, cai de boca aqui que eu to com tesao.
Nandinho ajoelhou e, apesar de confuso, mamou o caralho com gosto acre, de suor, mijo e sebo. O ruivo ficou apertando sua cabeça e, por diversas vezes, Nandinho ficou sem ar, mas, em nenhum momento parou de chupar e sorver aquele mastro cheio de pentelhos ruivos. Chupar pica agora era algo comum para Nandinho e ele se empenhava em dar o melhor de si. Enquanto isso pensava na proposta que recebera. Não tinha muita escolha, é verdade. Mas, era uma vida nova, um recomeço praticamente. Seria livre, poderia ter seu próprio dinheiro e, principalmente, não viveria uma vida de mentira como sempre viveu. Sua mãe o enganava, o Pastor o enganava. Nandinho lembrou do negão que tinha tirado o lacre do seu, dos seus colegas de escola que abusavam dela, da fúria voluptuosa do Pastor e percebeu que afeto e verdade só recebeu desse ruivo que agora entupia sua boca com a extensão do seu falo ereto e que não amolecia por nada. A baba que escorria já estava molhando o sofá e formado uma poça. O casebre era quente e ambos suavam. Nandinho sentia o short roçando sua bunda e isso lhe dava um sensação gostosa. O gordo apertou sua cabeça com as duas mãos e a reteve na direção de sua virilha.
- Toma seu leite, sua puta! Bebe tudo, desgraçada. Viadinha tesuda do caralho. Vou faturar contigo, filha da puta safada. Toma leite. Toma, vagabunda. Engole o leite do teu macho, filha da puta. Vai ser todo dia assim agora.
Nandinho engoliu e falou:
- Eu aceito, quero ser puta, me ensina?
- Não precisa de te ensinar nada, piranha. Você já nasceu pronta. Só vamos arrumar uns peitos pra você no futuro, é só o que te falta.
- O dinheiro que eu ganhar...
- Essa parte eu cuido pra você, ok!
- Estaremos juntos nessa?
-Estamos juntos desde que comi seu cu no chão da sua casa, meu amor. Não te abandono por nada – um beijo molhado selou esta última frase.
- Eu vou ser puta e vou ganhar muito dinheiro pra gente poder se amar pra sempre...
Pobre Nandinho, pobre garoto...