Era de manhã e eu estava na minha tradicional torrada com requeijão e café preto de todos os domingos, meu café da manhã preferido. Pedro e Artur haviam saído cedo para ir à feira e fiquei sozinha em casa. Exatamente por isso fiz questão de não usar nada de roupas, pois estava um belo e quente domingo de verão.
Enquanto tomava o café, olhava ao mesmo tempo distraída as fofocas do instagram e não me dei conta que havia alguém na porta. Van estava entrando na cozinha quando me viu nua, ficou com vergonha e parou na porta.
- Dona Marta, bom dia! - Van falou, acho eu, com o intuito de perceber sua presença.
- Menina! Não sabia que estava aí! – Um grito abafado saltou de minha boca.
Saiu uma mistura de grito de espanto com desorientação. Tentei debilmente me cobrir com o celular, até lembrar que não havia nada que ela não tivesse visto. Me acalmei e comecei a rir, foi espontâneo. Ela por sua vez riu também. Era uma situação comum e ao mesmo tempo inesperada. Deixei aquilo de lado e a convidei a sentar-se comigo na mesa para tomar café.
- Bom dia minha querida, desculpa o susto, achei que estava só em casa. Sente aqui e tome café!
- Tudo bem Dona Marta, eu não queria assustar, mas não sabia como chamar sua atenção.
- Ok, não tem problema. Agora pega uma xícara e se serve.
Van levantou para pegar a xícara e ao sentar fez uma expressão de dor no rosto. Achei estranho, mas não disse nada, afinal ela também não comentou. Passamos alguns minutos conversando e ao longo da conversa, toda vez que ela se mexia na cadeira a expressão voltava à sua face angelical.
- Van, o que está acontecendo? Toda vez que se mexe faz uma carinha de dor. Você está com algum problema?
Ela fez uma cara de espanto tão genuína que não teve como disfarçar, era evidente que algo estava errado. Tentou de todas as formas mudar de assunto, mas eu não deixei, sabia que tinha algo de errado com ela. Não sei o que me ocorreu, mas acho que meu instinto de mãe estava presente no momento e eu queria saber de todo modo o que estava acontecendo com ela.
- Não é nada Dona Marta!
- Que não é nada o que, eu consigo ver que está sentindo dor. Anda, fala logo.
Após alguns minutos de negação ela resolveu contar o que estava acontecendo finalmente:
- Sabe o que é Dona Marta, é que estou com um pouco de vergonha. É algo íntimo.
- Mas Van, não precisa sentir vergonha de mim, estou pelada na sua frente! - Ao falar isso, sorri e ela sorriu de volta, entendeu que estava em um ambiente seguro.
- É o seguinte, ontem eu e Artur tentamos uma coisa nova. Ele sempre insistia, mas eu não tinha vontade de fazer isso. Mas quando eu vi a senhora fazendo com o Seu Pedro naquela vez que ele cortou o dedo, eu fiquei com vontade. Pareceu ser algo muito bom.
- Van, do que você está falando?
- Eu e o Artur tentamos fazer por trás ontem, daí não soubemos como fazer e me machucou. – Enquanto ela falava, sua voz ia sumindo tornando-se quase inaudível de tanta vergonha.
Demorei alguns instantes para entender do que se tratava. Assim que compreendi, inconscientemente algo se mexia dentro de mim que fez meu corpo ir esquentando. Era um mix de sensações que o resultado era bom. Gostei daquilo e para não perder o momento resolvi instigar um pouco mais:
- Mas Van, como que ele fez? Você se preparou antes?
- Na verdade não, a gente estava fazendo na frente, mas toda vez ele enfia o dedo atrás e eu gosto, mas é só o dedo não é? O pinto é bem mais grosso.
Ri de sua constatação. Aparentemente ela só havia percebido que o pau é mais grosso que o dedo na hora mesmo, pois sua expressão era genuinamente de alguém surpresa. Então ela continuou:
- Ele pediu para eu ficar de quatro, deu uma lambidinha no meu buraquinho e foi colocando para dentro. Doeu muito, eu quase chorei. A gente fez por um tempinho só até que eu não aguentei mais.
Enquanto ela explicava, fui me excitando sem perceber. Meus seios foram formigando, minha bocetinha foi esquentando. Continuei a conversa sem transparecer:
- Mas você não pode fazer isso assim de uma vez, tem que estar preparada.
- Como? Eu nunca fiz isso. Eu achava que era só enfiar. Pareceu fácil quando a sra fez.
- Mas não foi fácil. Só pareceu porque eu não queria dizer para o Pedro, mas doeu muito. Quando vamos fazer essas coisas, geralmente eu me preparo antes.
- Como posso fazer isso?
- Vem cá, eu vou te mostrar.
Continua.