Dentro de uma cabine de estacionamento com o manobrista; com um jornalista que foi entrevistá-la sobre transplantes; nos fundos de um restaurante com o cozinheiro; com um borracheiro numa oficina mecânica de beira de estrada. Celeste colecionava amantes e cada vez mais controlava e organizava suas fodas por aí. Só não controlava o impulso que irradiava do seu coração novo para possuir todo seu corpo. Ela estava desconfiada que todo esse tesão tinha alguma ligação com o órgão transplantado, mas como descobrir de fato? A questão é que ela estava amando trepar com quem lhe despertasse seus instintos mais sacanas.
Isso tudo porque o sexo com Ribeiro era uma desgraça. Sempre foi. O marido a respeitava demais e nunca forçava nada durante os anos de cuidado. Tudo bem, ela reconhecia. Mas ele pegou hábito e continuou tratando-a como um cristal mesmo após a cirurgia. Se sentindo uma nova mulher, não tinha como ele ser um novo homem. Era o mesmo maridinho manso de sempre. Ela o amava, um excelente companheiro. Mas a cobrança da buceta um dia chega. E a conta para ele, a essa altura, estava uma dívida impagável...
A surpresa veio quando o marido chegou embriagado além do normal e pediu pra ter uma conversa séria com ela. Desembuchou às lágrimas.
- Perdoa, Cel! Eu estava lhe traindo!
Ribeiro estava aos prantos. Não restava a Celeste nada a não ser consolar o marido que continuou o relato, soluçando de tristeza e de cachaça.
- Nesses últimos anos que você estava piorando, eu me senti um caco. Recebi ajuda de uma mulher chamada Luzia. Fragilizado por seu estado, ela me confortou muito e a gente acabou se envolvendo... Eu... continuei me encontrando com ela...mas... terminei tudo, Cel, eu juro!!!
Celeste ficou um pouco surpresa. Um pouco. Ele até merecia dar umas puladas por aí.
- Ribeiro, escute... Olha... eu não tinha condições nenhuma de ser uma esposa normal. Você sempre foi meu companheiro, sempre esteve a meu lado, sou eternamente grata por isso. Agora que estou bem, podemos retomar nosso relacionamento. Quero ser uma mulher como outra, e quero ser essa mulher a seu lado!
Ainda conversaram, mas Ribeiro dormiu rocando alto de embriaguez. Conversaram mais a sério e botaram pingos nos is. Celeste se viu aliviada. Enquanto Ribeiro merecidamente tinha sexo com outra mulher, ela em menos tempo de “galha” teve sete amantes diferentes. Confissão ótima dele, tirava muito peso das fodanças dela. Se sentiu uma alemã. Estava ganhando de 7 a 1. Enquanto ele tinha encontros fortuitos com uma só, cada gozo dela em uma pica diferente era gol da Alemanha.
Celeste precisou visitar Ribeiro na empresa que ele trabalhava e encontrou o marido conversando com um motoqueiro. O cara tinha uma tremenda cara de capanga de chefão mexicano. Cabelo grande amarrado, uma barba estilo hipster, olhos cor de mel. Sua xota se melou toda.
- Oi, Cel! Tava aqui conversando com nosso novo fornecedor. Já já falo com você.
- Ok... Vou passar ali na lojinha e retorno
Ela foi agitadíssima
- Meu Deus!!! Esse aí deve ser um destruidor nato de bucetas!!
Parou no farol e ficou na espreita. O motoqueiro terminou de conversar com seu marido e partiu. Ela rezou para o sinal fechar. O mundo conspirou a favor dela. Assim que parou, ela fez um sinal pra ele. Ele então parou adiante.
- Oi.
- Oi, sou a esposa do homem que estava conversando agora a pouco. Não quero dizer a ele que estou sem dinheiro para o transporte...que vergonha... você poderia me dar uma carona para o Centro?
O homem estranhou aquela conversa, mas viu ela se aproximar da empresa e não viu problema em deixa-la em algum lugar.
- é... sobe aí.
Enquanto pilotava sentiu as mãos dela em sua cintura. De repente, ele sente as mãos dela em sua virilha.
- Que porra você tá fazendo???
- Calma, homem...só estou fazendo um agrado pela carona.
- Agrado??? Você...
- Que foi? Não gostou? Hum, já senti que é bem grossinho, ahahahaha...
Ele parou a moto.
- Escuta aqui... você é da...
Parou e ficou olhando ela, tentando reconhecê-la. Achou por bem não fazer a pergunta. Então ele a vislumbra, olha os seios, as coxas, um sorriso cativante.
- Vou mostrar a você que não se mexe com um homem como eu!!
Voltou a pilotar a moto, mas pegou um caminho diferente. Minutos depois entrou em uma rua apertada e foi guiando até uma casa bem no final, afastada das demais.
- Entra um pouco
Sem perguntar que local era aquele, ela saltou e entrou. Lá dentro, ele a fitou mais uma vez e num rompante, agarrou ela e tascou um beijaço
- Tira a roupa. Agora!!
Falou com firmeza. Ela ficou parada olhando pra ele.
- Mandei tirar A PORRA DA ROUPA!!!!
Celeste tomou um susto, mas então veio aquela força estranha de dentro, seu tórax inflamou e então ela que ordenou.
- Ou VOCÊ tira essa roupa ou rasgo toda! Tá pensando que manda em mim assim??
Foi a vez do homem se retrair. Aquele tom dela lhe era familiar.
- Anda, caralho!!! Acha que eu tenho o dia todo pra fuder???
- Quem é você?? Não é possível! Você é da...
Ela então, com uma força incrível, rasgou a camisa do homem, arrancou seu cinto, e desceu sua calça. O barbudo, intrigado, nada falava.
- Não sou como as nigrinhas que você come por aí, seu merda!! Ou a gente trepa na putaria ou acabo com sua raça!!
Celeste pegou no cacete e começou a mamar. Um boquete barulhento e linguado fez o membro do homem ir ganhando vida. Ele só curtia.
“Ela é da ‘torrente’. Tem que ser da ‘torrente’. Quem é ela??
Depois do pau teso, Celeste pulou em cima e cravou a vara do homem em sua buça gulosa.
- Ahhhhhhhhhhh, porra, que caralhaço!! Vou me acabar de foder na maior selvageria!!!
E fodia, pulava, urrava, curtia cada centímetro daquele mastro. O homem a segurou e bombou numa cadência insana. Parecia uma luta. Cada golpeada, cada posição, cada cavalgada, eram gemidos e muita gritaria.
- Me pega de quatro, gostoso!!! Mete na buça dessa piranha!! Soca essa pica até eu berrar de prazer!!
E o homem correspondia. Estapeava suas nadegas, puxava seu cabelo e fodia sem parar. Depois de muita meteção e xingamentos, ela girou e passou a cavalgar ele. Subia e descia e ele só conseguia ver os cabelos da moça esvoaçarem como se um ventilador superpotente estivesse ligado. Então naquela montaria desenfreada ele não conseguia segurar os solavancos daquela desvairada.
- Vou gozar, caralho!! Ahhhhhhhhhhhh
Deu tempo dela dar uma pulada final e receber um fortíssimo jato que estalou nos seus seios e recheou seus peitões de creme de pica.
- Caramba... nunca fui...martelado com tanto gosto...que demônio é você, mulher?
- Ahahahahahahahahah... Eu avisei que náo era qualquer uma.
Foi então que ele notou a cicatriz abaixo do espaço entre os dois seios dela.
- O que houve com você? Esse corte aí...
- Nossa... você viu!! Ninguém nota o sinal de meu transplante.
- Seu...seu...seu...o que??? Você é transplantada???
- Sim, por quê? Algum problema?
O homem quase teve um troço.
- Encontrei você!! Só pode ser!!! A maneira como você pegou meu pau na moto, seus arroubos... Você recebeu o coração da Jana!!!!
- Você conheceu ela????
- Claro!!!! Ela era da ‘torrente’!!!
- Era do que????
Foi então que horas depois, o homem contou tudo a ela. Ela deveria saber. A ‘torrente’ estava procurando a mulher transplantada.
- Faço parte de um grupo que desenvolve uma troca de energias advindas do próprio corpo conhecido como “Torrente”. É secreto, para não sermos confundidos com uma seita ou feitiçaria. Cada membro utiliza essa energia para algo: atividades esportivas, desenvolvimento artístico, pensamento intelectual... A Jana usava para o sexo. Em nossas reuniões, cada um desenvolvia sua técnica na troca de energia e Jana trepava com vários homens numa mesma noite. A energia vem do coração. Quando soubemos do acidente dela, ficamos muito abalados e quando realizamos o ritual para absorver a energia do coração dela, o transplante já havia ocorrido. Praticamente seu coração irradiava toda energia que ela guardou. E por isso, os métodos dela você reproduz. Quando colocou a mão na minha virilha, lembrei que o acidente que a vitimou foi porque ela masturbou o namorado enquanto ele pilotava a moto. O corpo dele foi encontrado com o pau pra fora e resquícios de sêmen na mão dela.
Celeste estava estupefata. Estava explicado seu tesão absurdo após a cirurgia.
- Eu... não sei o que dizer...isso poderia ter acabado com minha vida!!! Você viu como me ofereci? É algo incontrolável! É algo mágico, me sinto ótima quando estou com essa energia passeando pelo meu corpo, transando muito, tendo orgasmos alucinantes, divinos!! Mas eu tenho família!! Isso poderia ter acabado com minha vida social!!
- Sim, eu sei... mas isso tem como se encerrar. Você precisa passar por um ritual.
- Como assim???
- Você tem que vir comigo na próxima reunião. Não tema, será tudo resolvido e você viverá sem transtornos energéticos.
Não restava nada a Celeste. Ela tinha que pôr fim aquilo.
O ritual foi realizado na tenda. Ela ficou amarrada e várias pessoas simulavam estarem arrancando algo dela, talvez a energia contida no coração. Então ela sentiu uma enorme fraqueza, como a pressão baixando. Quando deu por si, estavam todos no mesmo estado, extenuados.
- Pronto, Celeste. Está salva. Sugamos tudo e a energia se foi do seu coração. Dissipou-se para outro ser
- A energia foi pra outro coração?
- Não se preocupe. Você está livre.
Passados alguns dias, Celeste realmente não sentia aquele frisson quando via um homem másculo ou sarado, que eram os que a deixavam em polvorosa. Estava aliviada, mas no fundo, iria sentir algumas vezes falta de uma bela foda, aquela entrega despudorada, vagabunda, irresponsável. Mas tinha que findar tudo. Ela sonhava com uma vida normal e aquelas trepanças eram filmes pornôs da vida real.
Foi então que um dia chegou em casa e ouviu murmúrios. Achou estranho e foi sorrateira pela cozinha. Ao chegar na janela, quase teve um piripaque: na mesa da cozinha estava deitado na mesa Juarez, um trapaceiro que emprestava dinheiro a juro. Agachada em sua boca, estava uma moça rebolando a bucetinha na língua do tarado.
- Vai, porra, mete a língua nessa xota!! Me faz gozar que depois quero ver socada toda essa rolona em mim!
Daiane, sua filhinha querida, estava deixando o coração mandar...