Na rua onde eu morava, desde quando começaram a passar a mão na minha bunda, os moleques diziam que ela era gostosa, redondinha, durinha, e, quando abaixavam o meu calção, comentavam que era branquinha. Até os mais amigos diziam que tinham muita vontade de me comer. Eu não gostava dessas brincadeiras e fugia deles.
Além disso, também diziam que eu era mais delicado que os demais da minha idade, talvez por ser mais educado, chegando a acharem que eu era viadinho, tanto que eu sofria o assédio da maioria deles.
Mais tarde, não resistindo à constante apalpação, tantos amassos e esfregações nas brincadeiras, acabei cedendo, e, realmente, começaram a me comer, acrescentavam que meu cuzinho era clarinho, uma delícia, que, para vê-lo, tinham que abrir a bundinha com as mãos.
Eu, empolgado com todos esses elogios, ficava me olhando no espelho, fazendo movimentos com o corpo, e, quando pelado, me apalpava, colocava os dedos no cuzinho. No banho, me acariciava com a bunda ensaboada, sempre levava algum objeto para brincar.
Agora, prestando atenção nos moleques da minha turma, principalmente quando íamos nadar, dei razão para os outros, os maiores, a minha bunda era mais bonita mesmo. Somando-se a tudo isso, eu sempre estava de banho tomado, com roupas limpas.
Tudo isso fazia com que eles ficassem ao meu redor. Uma, que só pensavam em sexo, sempre com o pau duro e querendo gozar, outra, que eu passei a aceitar o que faziam comigo. Era tudo o que eles queriam. Eu era novinho, gostoso, deixava tudo sem reclamar, discreto, não comprometia ninguém.
Assumindo ser viadinho, concordava com eles, de que precisavam ter alguém pra meter e gozar, e, foi dando pra todos eles, que eu aprendi do que gostavam, o que mais lhes dava tesão, posições e as coisas gostosas que pediam, eu fazia para outros, tipo morder o pau com o cuzinho, dar reboladinhas com o pau dentro, deitado de bruços com a bunda empinada, pernas entreabertas ou fechadas, e até de frango assado.
Meses e meses assim, dando direto, já com o cuzinho alargado, eu relaxava e não mais interferia quando me comiam.
E, quanto mais ficava experiente, mais gostavam de me foder.
A minha bunda, a cada dia, parecia que estava mais empinada, mais cheinha, arredondada, tanto que passaram a me acariciar e a dar bons tapas. Acho que quanto mais dava, eu ficava mais gostoso, porque ia fazendo de tudo, me soltava quando estava só com eles, ficava mais viadinho, bundinha chamativa. Tinha que me policiar o tempo inteiro, pra não dar bandeira na rua.
Em meio a tudo isso, acabei tendo que aceitar que sendo viado, eu não podia mais fazer o que eu quisesse, escolher pra quem dar, quando dar, escolher o lugar. Todos se achavam no direito de comer à qualquer hora, em qualquer lugar, mesmo que eu não estivesse a fim. Isso tudo com eles da minha rua, porque da outra rua, dois caras me comeram forçado, além de algumas coisas que tive que fazer, com a ameaça de contarem na minha casa.
Mais tarde, não mais nas proximidades de casa, trabalhando, ou estudando no centro, tanto no ônibus, quanto na rua ou lugares que frequentava, tipos parques, cinema, baile, lanchonete, era difícil evitar aproximações, cantadas, tanto de jovens, quanto de senhores. Nunca entendi como tinham essa certeza, a de eu ser viado, porque eu não demonstrava, nem no modo de me vestir, nem ao andar, falar. Instintivamente, eu poderia ter sido pego numa troca de olhares, ou ter sido visto acompanhando gestos do homem ao segurar o pacote, ou mesmo de ter sido visto olhando. Mas de repente alguém chegava do nada, alguém, que eu nem tinha notado, puxava conversa. E no ônibus, então, quando a aproximação era sentir o pau duro na bunda. Nessas ocasiões, eu sentia o cara encostar em mim, com o pau até mole, e logo eu ia sentindo endurecer. Tá certo que eu colaborava, mas o homem aproveitava o movimento do ônibus e ao dar passagem para os passageiros, para me apertar.
Também nesses casos, todos chegam em você querendo comer na hora. Nunca é para marcar um encontro pra outro dia. Viado tem que estar disponível. E, assim, conheci alguns homens. Fui levado para apartamentos, para escritórios e me lembro, dentre outras, por ter sido inesperado, de uma vez andando sozinho ao sair da escola, numa casa nas vizinhanças, onde sempre via este senhor forte, careca, bem vestido, para o qual eu fazia um cumprimento rápido, nessa noite ele puxou conversa, me chamou para entrar, uma linda casa, disse que já vinha me notando, que estava sozinho por uns dias e que estava a fim de foder. E é assim, você tem que decidir naquele exato momento. Sendo viado, um homem pronto na sua frente apalpando a rola por cima da calça, não tem como recusar tal convite. E foi o que eu fiz. Chupei muito aquela rola gostosa e fui enrabado de 4 no sofá.
Aprendi, como viado, que todos os homens, em nenhuma oportunidade, se contenta em meter só um pedaço ou a metade da rola. Não importa o tamanho do cacete, eles querem, e metem, tudo em você. Gostam de um cu, literalmente, pra foder. O tesão deles é ver o viado aguentando tudo até no saco. Mais ainda, a satisfação deles é a de dar repetidas estocadas, e ainda ao gozarem, mesmo com tudo enterrado, forçarem mais e mais, enquanto a porra é esguichada. Ouvirem o viado dizer que está com o cu arregaçado, dolorido, ardendo, lhes aumenta o prazer.