Quando se cresce em cidade pequena, nossos horizontes possuem um alcance muitas vezes limitado pela rotina. Nos acostumamos a família tradicional, a igrejinha da cidade, e a vida da vizinhança. Nossas maiores ambições passam a ser estudar, conseguir um emprego na cidade e poder criar sua família na terra dos seus pais. Quando muito, extrapolamos e desejamos fazer faculdade na cidade vizinha.
Eu, talvez por erro genético, sempre fui avesso aquilo. Por mais que tentasse, não me adaptava e não via a hora de crescer e sair dali. Mas sabia que, como a oportunidade real não apareceria fácil nem de forma rápida, segurei a onda e pacientemente trabalhei em meu plano.
Primeiro passo, queria arranjar um emprego de meio expediente. Eu tinha dezoito anos, e já pensava em juntar dinheiro para a faculdade. Se não passasse no vestibular, teria de arcar com os custos. Por sorte, a farmácia local havia aberto a vaga para entregador. Era uma função simples, apenas fazer a entrega dos pedidos na parte da tarde e início da noite de bicicleta. Eu adorava pedalar, e conhecia a cidade com a palma da mão. Seria ótimo
E havia mais um atrativo, o antigo entregador, Renato, havia conseguido com o trabalho, juntar dinheiro o bastante e hoje vivia fora da cidade.
Aquele era meu objetivo. Meus pais foram contra de início, pois eu realmente não precisava trabalhar. Mas eu convenci meu pai de que seria importante eu começar a ter responsabilidade e que isso ajudaria a moldar meu caráter. E eles concordaram. Eu tinha realmente uma vida fácil ali na cidade. Meus pais tinham condições e tudo o que eu queria, era só pedir. Mas aquele era um projeto meu e eu tinha que começar a assmir as escolhas de minha vida. Além do que, eles sempre falaram em eu assumir a loja da família e já até pensavam em que garota da cidade seria ideal para ser minha esposa. Tal controle me asfixiava. Então era melhor eu não externar meus atuais planos naquele momento. Não duvidava do amor de meus pais, mas não tinha como calcular o grau de decepção com essa frustração que lhes causaria.
Enfim, fiz a entrevista na farmácia e o senhor Soares, um português já de anos naturalizado brasileiro, mas que não perdia o sotaque, me contratou.
Então, todo dia depois da escola, eu iria trabalhar na farmácia. Entre uma entrega e outra dava para estudar, e mesmo que não desse, eu largava as 18h, o que me dava muito tempo para não perder de vista minhas tarefas. De cara, o pagamento não me pareceu muito. Justo, mas levando em consideração a vida que Renato esbanjava antes de se mudar, me parecia que ele ganhava rios de dinheiro. Todavia, como eu não tinha gastos comigo mesmo, todo o dinheiro poderia ser usado na minha poupança.
E foi na minha segunda semana de trabalho, que entra na farmácia o Henrique, talvez um dos homens mais influentes da cidade. Era dono da unica academia da cidade e tinha um cargo na secretaria municipal. Era um homem bem humorado, prestativo e tinha até uma casa de apoio a animais de rua. Além de ser um cara boa pinta. Meia idade, moreno, malhado.
Ele chegou e Soares já veio logo saudando.
"Boas notícias Henri. Já contratei nosso entregador"
Ele olhou para mim, com uma surpresa agradável e sorriu.
"Fabio, está trabalhando aqui agora?"
Eu conformei com um aceno. Estava sentado no canto da farmácia com um exemplar de "A revolução dos bichos", que lia para a aula de história.
Levantei e apertei sua mão. Ele me olhou de cima a baixo e eu fiquei meio sem jeito. Essa era a sensação que muitos moradores tinham perto de Henrique. Apesar de ser um homem aberto e solicito, seu sucesso e seu jeito descolado intimidavam pessoas acostumadas aquele mundinho da cidade pequena.
"Que bom", falou enfim. " Vou poder voltar a pedir entregas e não ter de encarar esse velho ranzinza torcedor do Porto"
Todos riram, inclusive eu.
"Posso ser brasileiro, mas meu coração será sempre de Porto. Se um dia seu time de quinta tiver a oportunidade de enfrentar ele no mundial, vai descobrir o que é futebol de verdade"
Henrique saiu, não sem antes dar mais uma olhada para trás.
"Muito gentil o senhor Henrique" comentou Soares.
"Si...sim" estava meio perdido, ainda olhando ele entrar no carro e sair. Ele vestia uma calça jeans apertada, realçando o glúteo, uma camiseta cinza, que também desenhava bem o corpo. Quando entrou, tinha oculos escuros na cabeça, que os pôs no rosto assim que saiu pra rua.
"Nosso melhor freguês" continuou falando mesmo sem eu o estar dando atenção "passei a vender suplementos para atletas por causa dele. E boa parte do faturamento daqui se deve a academia dele"
"Uhum" mas por alguma razão eu não conseguia parar denpensar no olhar dele pra mim.
Não demorou muito para Henrique fazer o primeiro pedido na farmácia. Eram apenas suplementos vitamínicos e uma pomada de cânfora. Já eram 17h30, provavelmente seria minha última entrega do dia. Fui até sua casa, uns 10 min de bicicleta. Ao chegar, toquei o interfone e ele abriu. A casa era grande, tinha um amplo quintal, e parecia vazia. Devia morar sozinho. Fiquei na porta e chamei por Henrique, que surgiu logo usando apenas samba canção. Os músculos a mostra, as pernas grossas. Cabelos penteados para trás. Fiquei intimidado diante de um homem tão forte e eu tão magricela.
Ele sorriu e apertou minha mão. Pegou a encomenda, conferiu e agradeceu.
Eu fiz mensao de sair, e ele me chamou.
"Calma, falta seu pagamento."
"O Soares disse que não seria cobrado hoje" afinal ele tinha uma conta mensal na farmácia que acertava todo dia primeiro.
"Não o produto. Sua gorjeta."
"Não precisa" fiquei encabulado, mas ele foi rapido e me deu uma nota de cinquenta reais. Me assustei com o valor por uma entrega tão rápida.
"Não se espanta. Eu sempre dava gorjeta pro Renato. Eu gosto de valorizar o trabalho da mulecada. A maioria não tem nada na cabeça e ver vc tão novo já engajado em ter o próprio dinheiro me faz querer ajudar"
"obrigado" e sorri.
"Não quero que pense que estou te comprando ou algo assim. Mas você poderia me fazer um favor?"
"Claro" tratei logo de responder. Se era a intenção dele ou não, não interessava. Mas eu não me sentia capaz de negar nada a ele depois de uma gorjeta tao generosa.
"Eu tive uma torção no pé a uns dias, preciso passar esse creme. Você passa em mim e enfaixar depois"
"Tudo bem" respondi, solicito.
Ele então sentou na poltrona e eu na cadeira a frente. Ele esticou o pé e apoiou no meu colo, relaxando.
Eu passei o creme e o cheiro amentolado invadiu a sala. Massagiei seu pé e ele protestou
Parei.
"Relaxa. Tá dolorido ainda. Mas pode mandar brasa. Tem que fazer com força pra fazer efeito. Liga para minhas caretas não. Rs"
Então continuei. Os músculos da perna enrigeciam, conforme o desconforto com a massagem acontecia. Acabei ficando hionotizado pelos musculos de sua perna, o desenho e o volume. Tinha alguns pelos, poucos, a pele era morena. Fui seguinto, sem perceber, a linha do músculo de sua coxa, até chegar seu short e perceber uma coisa: ele estava sem cueca. Parte da cabeça do pau estava visível.
Tentei ignorar o fato, concentrando na minha tarefa, mas era difícil. A cada hora que me distraia, me pegava deslizando o olhar pela sua perna malhada e chegando a entrada da samba canção. Só não me atrevia a olhar para seu rosto, pois estava com muita vergonha.
"Desculpe estar te dando trabalho" pediu, sua voz quase me deu um susto "morar sozinho tem suas inconveniências"
"Não tem problema. Não é nada demais"
Peguei a faixa para imobilizar o tornozelo
"Era o Renato, quem me ajudava em coisas bobas como essa. Em que são necessárias outra mão. Gostava de incentivar o Renato e ele sempre foi muito prestativo. Espero, sinceramente, que possamos criar uma relação dessas"
Engoli seco.
"Fabio?" Chamou e eu respondi num salto
"Claro... Claro"
Dessa vez criei coragem para olhar pra ele e sorrir.
"Que bom. Acho que posso ensinar algumas coisas pra você também. Abrir seus horizontes. Sair do mundinho dessa cidade. Nossa. Muito bom, garoto. Você é bom com as mãos" e mexeu o tornozelo já enfaixado.
Achei que ele fosse descer o pé, mas o apoiou novamente no meu colo, mais próximo de meu pau.
Fiquei estático enquanto ele falava, parecendo distraído.
"Vejo um grande potencial em você" seu pé, pressionou um pouco meu volume "Fiquei triste quando Renato se mudou. Mas feliz também, pois sei que ele enfim criou asas. Você já sabe o que fazer quando crescer, Fabio?"
"Eu...?" Gaguejei "meus pais tem alguns planos"
Ele riu, mechendo o pé, aparentando não notar onde tocava e mechendo mais com meu volume, que começava a dar sinais de reação.
"Eu perguntei de você, quais são seus planos?"
"Tenho vontade de ser engenheiro" informei.
"Ah legal" sorriu "mas por aqui, acha que vai conseguir crescer? Digo. As áreas aqui são em sua maioria tombadas, então..."
"Eu sei... Seu sei. Na verdade, quero fazer faculdade longe. Conhecer outros lugares"
"Fico feliz em ouvir isso. E está indo pelo caminho certo"
Sorri, mais a vontade, mesmo com o calor que emanava das minhas partes baixas. Henrique era um homem muito bonito. Acho que nunca tive a oportunidade de apreciar uma beleza masculina como estava fazendo naquele momento. O rosto másculo, o corpo forte, exposto. Ele esbanjava virilidade. Sua cueca, começava a anunciar um volume crescente, indicativo de que um grande órgão se alojava la dentro.
Henrique tinha olhos, cabelos e barba negros. Os dois últimos, apresentavam alguns pelos acinzentados, que realcavam o ar de seriedade e de sucesso.
Eu já conseguia sustentar um pouco seu olhar naquele momento, até abri um pouco mais minhas pernas, sentindo seus dedos do pé penetrarem entre minhas pernas. Abaixo do saco.
Henrique me olhou com curiosidade, e forcou mais o pé, penetrando por dentro. Depois, sorriu satisfeito.
"Você não malha, né Fábio?
"Não" respondi, ainda sem ar.
"se tiver interesse, vem pra minha academia. Você tem um porte legal. Vai pegar corpo bem rápido. Pode malhar depois do trabalho. Te dou total desconto"
Eu não falei, apenas respondi com um aceno afirmativo. A idéia não era ruim. Já queria malhar antes. Cheguei até a comentar com meu pai uma vez, mas ele me deu pouca atenção no dia.
"No que eu puder ajudar, conte comigo, ouviu?"
"Aham" já estava delirando, quando ele tirou o pé e se levantou
"Melhor ir pra casa." Falou com carinho "já deu sua hora de largar e seus pais podem ficar preocupados
Eu levei um tempinho para me desligar das sensações que estava experimentado e me ajustar aquela nova realidade. Enfim recobrei a noção e me levantei. O pau de Henrique estava duro dentro do short. E o meu não estava diferente por dentro da calça.
Mas mesmo com tesão, obedeci ao seu convite e saí. Fui pra casa completamente desnorteado. Minha mãe perguntou o que tinha acontecido, mas eu não sabia explicar. Ainda estava digerindo o turbilhão de sensações que me acometida.
Os dias se passaram arrastando depois dali. No trabalho, a cada vez que o telefone tocava, esperava para saber se seria outro pedido de Henrique, e com um misto de alívio de decepção, descobria que não. Fui até a sua academia um dia, no pretexto de conhecer. Fui apresentado às instalações pela recepcionista e quando fui perguntar os preços ela olhou seu cadastro e falou.
"Seu nome é Fabio Mendes?"
"Sim"
"Aqui está dizendo que você está com matrícula ativa. E paga por um ano" e sorriu "querendo, posso agendar sua série pra você começar o quanto antes"
Eu fingi naturalidade, como quem só queria confirmar o que já sabia. E agendei.
Comecei a malhar uma hora por dia após o trabalho. As vezes, entre a escola e o serviço, onde eu tinha um espaço de duas horas onde normalmente eu almoçava e cochilava.
Henrique pediu duas encomendas ao longo daquele periodo. Mas para minha surpresa, foram "normais". Eu entreguei, ele me deu uma gorjeta e apenas trocou conversas informais. Como eu estava indo na escola. Se estava gostando da academia. Nem ele nem eu comentamos o ocorrido na primeira entrega. Ele, simpático como sempre, parecia não se lembrar de nada do que tinha acontecido. E eu, constrangido, sequer fiz menção de comentar.
Mas ouve uma nova entrega. Esta, quase dois meses após a primeira. Eram 17:55, perto de fechar a farmácia e o telefone toca. Eu já estava de roupa trocada, iria malhar após o trabalho aquele dia. Soares atende o telefone.
"Farmácia Nova Era" atendeu meio a contra gosto, mas sua voz logo se tornou mais amigável "ah... Sim. Boa noite Henrique. Que inusitado ligar a essa hora. Sim... Sim... Não, eu entendo. Problema algum. Eu falo com ele. Não. Não será incômodo algum, não se preocupe que se ele não puder, eu mesmo passo aí e entrego. Não se preocupe. Boa noite".
Ele desligou e veio falar comigo.
"Fabio, desculpe te pedir isso, mas você poderia fazer uma última entrega para Henrique, agora? Parece que ele sofreu um acidente no último treino da academia e precisa desses analgésicos. Se não puder,eu..."
"Tudo bem " aceitei de imediato, interrompendo. Ele sorriu agradecido e nem pareceu perceber meu entusiasmo. "Digo... Não tem problema. Eu vou pra academia daqui e a casa dele fica no caminho."
"Deus te abençoe, garoto. Não se preocupe em trazer a bicicleta. Va pra casa com ela e só traga amanhã quando vier".
Eu saí, coração a mil durante o caminho que parecia mais e mais longo.
Cheguei, toquei o interfone e entrei em sua casa. Boca seca, respiração difícil. Algo em mim dizia que aquela não seria uma visita normal. E parte minha era apreensão e a outra era desejo.
Entrei em sua casa e Henrique veio me receber. Desta vez, de toalha enrolada na cintura.
O cumprimentei da forma mais natural possível e entreguei a encomenda. Ele sorriu, pegou o saco e sem conferir, o deixou de lado.
Ele parecia ótimo, pra mim. Sem dores ou lesões Passou a mão no meu peito e elogiou.
"Caramba garoto. Você tem uma estrutura ótima. Está pegando corpo rapidinho"
Eu apenas sorri e fiquei estático na porta. Ele pediu para eu entrar e eu obedeci. Pau já fazendo pressão contra o short da academia.
"Está indo malhar?" Perguntou
"Aham"
"Vi que sua nova avaliação está marcada pra semana que vem, né?" ele caminhou até a mesa da sala e olhou num notebook.
"Sim" engoli seco.
"Uma pena que o Gustavo não vai poder fazer sua avaliação"
Aquilo me pegou de suspersa.
"Não sabia"
"Nem ele" e riu. "Vou ligar pra ele mais tarde, pois vou precisar que ele troque o horário nessa semana" e mexeu em alguma coisa no notebook. "Mas por sorte sua, vou adiantar seu lado. Tira a camisa"
E levantou pegando a fita métrica. Eu não reagi de cara e ele, com um sorriso paciente e divertido, aguardou.
Então, vendo que àquilo era sério, tirei a blusa. Ele analisou de cima a baixo, depois mexeu em minhas costas para analisar a postura. Pediu para eu levantar os braços para medir meu peito, depois ombros, cintura. Tudo de forma bastante profissional.
Ao medir o glúteo, uniu a fita pela frente, fazendo leve pressão contra meu volume.
"Tira o short agora. Ta atrapalhando a medição"
Não hesitei e fiquei só de cueca e tênis. Ele riu ao ver meu volume, fez até uma brincadeira, mechendo nele com o dedo. Aquele toque me dava ainda mais tesão. Henrique parecia muito a vontade. Mediu coxa , panturrilhas, registrando tudo no notebook, tal como faziam os professores da academia.
Finalizando, ele mandou eu tirar os tênis e subir numa balança que ele colocoi no chão.
"Mas se quiser uma medida realmente precisa, vai ter de tirar a cueca também. Só o peso do corpo."
Sugeriu, sem maiores pretensões, mas ficou feliz ao me ver ficar pelado.
Subi na balança e ele anotou. Faltou o percentual de gordura. Percebi que sua balança era das modernas, que poderiam dar esse indice com rapizez. Mas Henrique quis fazer a moda antiga. Pegou o
Adipômetro e foi medindo minhas dobras.
Acabado, ele se ergueu e sorrii satisfeito.
"Você fez bons progressos nesse curto tempo" e alisou meu peito até minha barriga com o no do dedo" na verdade, não precisava nem fazer a avaliação. Pois está a olhos vistos" ele pegou no meu pau duro e massageou de forma distraída "que bom que está gostando de malhar. A dica que tenho pra te dar não tem haver com acadêmia, mas com cuidado mesmo."
Ele soltou meu pau e alisou meu rosto. Seus dedos cheiravam a meu pré sêmen.
"Sua pele está ressecada" e se voltou para o sofá e pegou um creme "esse hidratante vende lá na farmácia do Soares. É ótimo. Na verdade eu estava passando em mim quando vc chegou" então, virou de costas e me ofereceu o tubo.
"Você me ajudaria?" Pediu e eu logo aceitei
Ele então foi caninhando e pediu para que eu o seguisse. Me guiou até seu quarto onde retirou a toalha e deitou de bruços na cama.
A visão daquele homem nu, deitado de bruços me deixa excitado até os dias de hoje. Aquela pele morena, a bunda carnuda, os poucos pelos no corpo que davam o toque final naquela masculinidade.
Ele não precisou me convidar para eu subir na cama ao seu lado. Henrique relaxou e eu, quase me tremendo, pus o creme na mão e passei em suas costas, sentindo as linhas de sua definição.
Passei nos ombros, lateral. Ao chegar na bunda, me acovardei e fui direto para as pernas. Enquanto passava em um dos pés, senti que ele brincava com meu pau com o outro, tentando pega-lo com os dedos. Subi pelas panturrilhas e coxas. Só então passei na bunda. Com movimentos circulares , apertando a carne.
Em alguns instantes as nádegas se separavam e eu era capaz de ver o belo orificio. Henrique, relaxado, ronronava a cada toque.
Curioso e movido pela forca do desejo, deixei um dedo penetrar o buraco, sentindo a carne entorno aperta-lo em sinal de boas vindas.
Era como se seu ânus massageasse meu dedo, com seus espasmos suaves.
"Você gosta de História, Fabio?"
"Gosto", falei ainda brincando com meu dedo em seu interior
"Eu também. Sabe a parte que eu mais gosto? Grécia antiga. Os antigos tinham um costume muito interessante. A relação entre dois homens. Erates e eromenos. Já ouviu falar?"
"Não"
"Era uma relação muito próxima do apadrinhamento, que acontecia entre um homem mais velho e um jovem, na Grécia. O mais velho, erastes, cuidava do filho de outro homem, se responsabilizando por sua formação como homem. Ele era responsável por iniciar o jovem, eromenos, no conhecimento da filosofia, política, estudos em geral. Mas também em transformar ele em homem de outra forma."
Henrique levantou, sentando em cima dos calcanhares e me olhando. Eu tirei o dedo de dentro.
Virou o rosto pra trás e me encarou.
"Eu tenho umas coisas que gostaria de ensinar a você, Fábio. Se estiver disposto a aprender."
Eu apenas acenei que sim, incapaz de emitir qualquer som.
"Você é virgem?"
Eu não respondi, encahulado.
"Não precisa ter vergonha"
Então eu fiz que sim com a cabeça.
"Não é dificil" ele me conduziu para trás dele, pegou meu pau e com as mãos sujas de creme, o lubrificou. Depois, o encaixou na entrada de seu rego.
"É algo extremamente simples. Basicamente todo o ser.... Ahhh" ele gemeu quando a pica entrou de uma vez.
Achei que o tivesse machucado, e fiz menção de sair, mas ele apoiou a mão nas minhas costas e me deteve.
Com os olhos fechados e a boca semi aberta, ele apenas fez um sinal negativo com a cabeça.
"Não se preocupe, garoto. Foi apenas um susto. Fica tranquilo que está gostoso"
Então, empinando a bunda e se debruçando pra frente, falou:
"Essa parte do corpo de um homen é muito importante, garoto. Aprenda a respeitar. Vamos com calma. Sinta o penetrar."
Eu obedeci, bem devagarinho. Minha vontade era de meter com tudo. Sentir meu pau totalmente encoberto me deixava louco. E ver aquela homem de quatro diante de mim... A bunda, ja grande, parecia ainda maior naquela posição.
Meti devagar, acompanhando seus gemidos para saber se estava fazendo de forma certa.
"Isso, Fábio. Isso..." Ele estava relaxado "pode ir mais forte. Isso. Mais um pouco"
Eu queria parar. Não por vergonha, mas por que o gozo já estava chegando, rápido e eu não queria. Mais ao mesmo tempo, o corpo de Henrique me chamava. Eu não conseguia desgrudar drle. Preso como um animal no cio, eu meti, mais e mais forte, mais rapido, até, numa explosão, gozar fartamente.
Henrique percebeu e olhou para mim.
"Desculpa" tratei logo de dizer, envergonhado.
"Não precisa pedir desculpas" e virou de frente pra mim "você é um garoto ainda. E essa foi sua primeira vez. Não seja duro consigo mesmo."
Ele então baixou e começou a chupar meu pau melecado de sêmen. O órgão sensível latejou e eu gemi sem controle. Henrique chupava com vontade, sugando todo o membro com facilidade. Quando cansou, se ergueu novamente com o rosto ao ar e cara de prazer.
"Nossa" supirou "que garoto gostoso você é, Fábio."
Então seus olhos se voltaram para o relógio na mesa de cabeceira.
"Infelizmente tomei muito do seu tempo. Acho que comprometi seu treino de hoje"
"Tudo bem" falei ainda estasiado.
Ele acariciou meu rosto com carinho e sugeriu
"Melhor ir pra casa. Seus país vão ficar preocupados se você demorar muito"
Eu apenas concordei e fui me vestindo. Henrique ficou nu o tempo todo. Antes de eu sair, me deu um longo beijo na boca.
Capaz de me fazer tremer as pernas.
Durante o caminho de volta pra casa, eu não só pedalava. Eu voava
Todo o mundo havia ganho uma coloração nova. E eu sentia que jamais o conseguiria enxergar com os olhos de antigamente.
Continua...