“AQUI VOCÊ É PACIENTE. NADA FAÇA QUE NÃO LHE SEJA PEDIDO FAZER. SEJA PACIENTE.”
A placa, caprichosamente confeccionada em letras de um vermelho impossível de não ser notado, encimava a recepção contida por um discreto balcão de mármore branco. Aliás, fora essa mistura de chamar a atenção com discrição que me fez parar em frente à despretensiosa casa de massagens, enquanto batia perna, sem rumo, conhecendo as ruazinhas delicadas e românticas do bairro de Porto Alegre em que ficava o hotel no qual estava hospedado.
Um lugar sóbrio, mas clean, em que a limpeza dava o tom agradável de estar ali, enquanto uma música suave, em som ambiente, acariciava os ouvidos. Fui atendido por uma simpática garota, que, ao saber do meu desejo, pediu que eu passasse à sala contígua, e logo seria atendido. A placa da recepção se repetia, um pouco mais discreta, no novo ambiente. Abstenho-me de descrevê-lo, primeiro porque não interessa à história, segundo por não ter tido tempo para prestar atenção nos detalhes.
Outra moça, em seu jaleco rosado, muito bonita e sorridente – AnaFábia – cumprimentou-me, convidando-me a segui-la até o lavabo marmóreo, onde – explicou, com singeleza e graça – eu me livraria dos maus fluidos e das energias carregadas que trouxera de fora; o banho com sais aromáticos e plantas igualmente cheirosas era mais um processo de purificação, preparando o corpo para se entregar inteiramente à massagem que se seguiria.
Ela apontou-me a banheira de mármore, posta no meio do ambiente. Depois de breves explicações, AnaFábia retirou-se, prometendo voltar em instantes. Livrei-me de minhas roupas e apetrechos, que pus num armário apropriado, e me dirigi à banheira. Ao chegar à borda, um sistema de sensores acionou a hidromassagem, fazendo a água borbulhar e movimentando graciosamente os ramos, folhas e flores dispostos sobre a superfície.
Toquei no líquido – a temperatura estava agradabilíssima – e fui entrando lentamente (como explicado antes), sentindo o frescor em cada parte do corpo que ali mergulhava. Finalmente, deitei-me, deixando apenas a cabeça de fora. Conforme fora dito a mim, aguardei alguns segundos, sentindo o carinho da água em toda extensão do meu corpo.
AnaFábia voltou ao lavabo, com óleos, uma toalha e uma esponja de espuma revestida por um tecido suave. Trocara o jaleco rosa por um modelo de algodão, uma espécie de vestido, um tanto folgado, que lhe facilitava os movimentos – lembrava uma saída de praia. Os seios livres, tremendo sob o fino tecido e parcialmente à mostra pelo generoso decote, fizeram meu mastro dar sinal de vida, sob a água.
Ela se aproximou, sempre sorridente, colocou um líquido perfumado na banheira, entornou outro na esponja e, agachando-se à beira do recipiente, começou a passear sobre minha pele. Eu sentia que os pelos da minha coxa se eriçavam à passagem de suas mãos; senti várias vezes seu braço roçar na minha rola, incrivelmente dura, que ainda mais rígida ficou quando AnaFábia se ocupou de a lavar cuidadosamente. Fechei os olhos, saboreando cada toque de suas mãos suaves... Em meu cérebro, piscava o aviso da recepção: nada fazer que não seja solicitado. Eu seria paciente...
Depois de alguns minutos de paraíso, ela se levantou, disse que eu saísse da banheira, me enxugasse, sem jamais passar a toalha no corpo – apenas tocando a pele com o felpudo tecido. Ao concluir, eu deveria me dirigir à porta que levava à sala de massagem. AnaFábia retirou-se suavemente da sala, saindo pela porta que entrara; acompanhei seu caminhar e percebi que não usava nada por baixo, já que uma parte do vestido se prendera a seu entrenádegas.
Saí da banheira, cacete em riste, apalpei toda a pele, enxugando-a, e me dirigi à sala vizinha. Completamente branca – piso, paredes e teto. Branca também a confortável mesa, cheiroso forro igualmente alvo. Subi por uma escadinha de dois degraus, deitei-me de bruços, conforme me fora instruído por AnaFábia, buscando a melhor forma de agasalhar meu pinto rígido sob mim, e aguardei.
Alguns segundos depois, a imagem sensual da pureza adentrou à sala. Vinha completamente nua. Jamais vira uma mulher tão linda. Os loiros cabelos, o rosto suave, o sorriso – constante mas não forçado –, a pele branca, os seios médios e apontados, coxas proporcionais, o púbis cuidadosamente depilado apresentava uma buceta rosada, que se mexia discretamente a cada passo que ela dava em minha direção.
Senti meu coração disparar, e o cérebro me lembrar de minha condição de paciente. Seu corpo fresco emanava um delicioso perfume, que parecia me envolver em todo aquele universo de magia e encanto, instaurado no ambiente. Ajeitei minha cabeça sobre meus braços cruzados, fechei os olhos e me preparei para a viagem paradisíaca que se prenunciava.
Suas mãos de fada tocaram minha nuca e desceram para os ombros (“Nossa! Quanta tensão!” – juro que entendi “tesão”). O tempo, os movimentos, a intensidade da pressão, não saberia descrever aqui (nem acho que precise), mas após deixar essa região, eu me sentia como flutuando no espaço.
Um líquido frio foi derramado sobre meu dorso, e as mãos – primeiro em círculos, depois tamborilando os dedos –, suaves mas enérgicas, parece que faziam alargar interiormente meu tórax. Como AnaFábia estava ao meu lado esquerdo, quando precisava massagear o outro lado, debruçava-se sobre mim e eu sentia seus seios esmagarem-se em minhas costas. O mais interessante é que o óleo que ela usava não era visguento, não colava na pele (“O óleo é sugado pelos poros” – explicou-me, em sua voz angelical).
Em seguida, os membros inferiores tiveram seu tratamento. Começando pelos extremos, os dedos dos pés foram minuciosamente acariciados, um a um; a planta e o dorso também foram massageados; e a mão subiu pela perna – no entrecoxas, um cuidado especial, até porque, ali por perto achava-se minha rola dura, cuja cabeça era fez em quando roçada.
Subiu então para minha bunda e cada nádega recebeu considerável tempo de massagem, cujos movimentos confluíam para o buraquinho do meu cu, que terminou sendo acariciado em cada prega – inclusive naquele espaço que o simples toque multiplica por mil a possibilidade de orgasmo.
O que se seguiu por pouco não me fez explodir em gozo. AnaFábia subiu na pequena escada e deitou-se sobre meu corpo. Senti a pressão e o calor daquele corpo divinal em minhas costas, sua respiração tranquila em minha nuca, seus seios em minhas costas, sua buceta em minha bunda. Era tão mágico o momento que, inconscientemente, prendi a respiração, com medo de que o simples respirar quebrasse aquele encanto.
Não sei precisar quanto tempo os dois corpos ficaram ali, imóveis e quentes, um sobre o outro. Suavemente, ela foi se retirando, e pediu-me que me virasse. Busquei forças e me pus de barriga para cima e de pau empinado e palpitante. A naturalidade com que AnaFábia via tudo aquilo tirava qualquer possibilidade de constrangimento de minha parte.
Ela passou a massagear, então meu rosto, ombro, axilas, braços... até chegar às mãos. Agora eu estava de frente para aquele monumento divinal, e podia admirar seus seios, que tremiam tranquilos sobre mim, ao sabor do movimento de suas mãos. Percorreu meu peito (e nem se perturbou ante meus mamilos completamente rígidos), barriga e púbis. Depois desceu aos pés, como da outra vez, subindo cuidadosamente, até alcançar meu pênis.
Impossível descrever o que senti, a partir de agora. Suas mãos envolveram meu pau, com uma suavidade imensa. Acariciava cuidadosamente a cabeça, descia com vagar pelo corpo rígido do meu membro, tocava delicadamente meus testículos... Não saberia quanto tempo ainda conseguiria aguentar, sem explodir.
Pensei inúmeras vezes em partir para a ação, e foder com toda a força do meu tesão aquele corpo maravilhoso, e todas as vezes meu cérebro me alertava sobre o ser paciente. Ao longo de todo o processo, eu me lembrava de como havia sido encerrada a primeira parte da massagem. E me perguntava: “Será que será da mesma forma?” Foi.
Ao concluir a massagem, AnaFábia novamente subiu na pequena escada, aprumou-se sobre mim e deitou-se inteiramente, colando cada parte do seu corpo no meu. Desde o rosto, que ficou ao lado do meu, mas encostado, até os seios sobre meu peito, as coxas e pernas sobre minhas coxas e pernas. A buceta tocava o corpo do meu pau, que, de pé, quase encaixava-se no seu entrenádegas.
Aos poucos, suavemente, quase imperceptivelmente, senti seu quadril se mexendo; ela massageava os lábios de sua buceta no corpo do meu pau. Até que, num movimento mais sofisticado, sua xoxota alcançou a cabeça da minha rola, ficou rodopiando em cima – senti seu líquido interno besuntar minha glande. Gradativamente ela foi se encaixando e descendo, engolindo meu pau, até tê-lo inteiramente dentro.
Movimentos maviosos levavam-me à estratosfera; quis me mexer, a contribuir com aquela foda, mas ela cochichou em meu ouvido: “seja paciente!” E prosseguiu no absoluto comando daquele ato celestial. Fui pouco a pouco percebendo que aquilo não era uma relação sexual, mas o ponto máximo da massagem íntima, que incluía minha parte mais sensível, pela sua parte mais delicada.
Assim foi que, ao concluir, ela subiu o quadril e saiu completamente de mim, ou, dizendo de outra forma, retirou-me completamente de dentro dela. Retirou-se também de cima de mim. Eu estava num estado próximo ao priapismo, já que meu pênis se mantivera rígido durante toda a sessão de massagem, e neste momento pulsava terrivelmente.
“Quer gozar?” – sua voz nunca me pareceu tão alvissareira e salvadora. Resmunguei guturalmente que sim. AnaFábia apoderou-se então do meu pau e passou a masturbá-lo, com uma competência como eu nunca vira antes. Claro que não precisou muito tempo; em instantes, eu sentia raios energéticos percorrendo meu corpo desimpedido de maus fluidos, e se concentrando na base do pênis, que, em segundos, explodiu espetacularmente, em jatos que varavam o espaço da sala e se perdiam distante. Meu peito, ofegante, subia e descia.
Ao concluir a punheta (tão divina para receber esse nome, mas, enfim...), enxugou delicadamente os resíduos de esperma, deixando meu pau ainda semiereto, mas satisfeito. Então me agradeceu, disse que fora uma sessão maravilhosa, e que esperava que eu voltasse, “se tivesse gostado”. Acrescentou que não tinha pressa para se levantar, que eu fosse no meu tempo. Depositou um beijo em meus lábios (um pouco mais que apenas um selinho), e se retirou, levando consigo toda a abundância de charme e de corpo com que a natureza lhe presenteara.