RASTROS III: ENCONTROS E DESENCONTROS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1769 palavras
Data: 02/02/2020 21:26:35

Algumas semanas depois do “fatídico evento”, Mariazinha me ligou para dizer que tudo havia voltado ao normal; confesso que não me senti aliviado por ter comungado com a escolha dela; havia uma lacuna dentro de mim, que eu não compreendia muito bem; por outro lado, minha consciência também tinha plena noção de que, caso aquele “incidente” fosse levado adiante, as consequências seriam terríveis para todos os envolvidos.

Nessa época, Mariazinha me contou que tinha uma filha adotiva (!); ela adotara a menina, ainda pequena, a pedido de uma amiga que veio a falecer de doença renal; achei curioso, mas também irônico …, no entanto, sublimei aquela informação. Continuamos nos relacionando, com encontros às escondidas e algumas fugidas durante o expediente, em que caminhávamos nas ruas em torno do prédio, agindo como dois colegiais apaixonados.

Estávamos mais próximos; todos os dias, pela manhã, eu ligava para ela a fim de saber como foi sua noite e ela me contava tudo com seu jeito doce, mesmo quando era um assunto delicado como a saúde de sua mãe, ou a adolescência rebelde de sua filha adotiva. E foi em um desses dias que ela disse uma frase que me deixou louco. “Amor, lembra aquela lingerie que eu queria comprar …, pois então, estou com ela hoje! Você quer ver?”, ela disse em um tom convidativo e delicado.

-Claro que eu quero! – respondi de pronto – Mas, como faremos, meu amor?

-Ora, você não precisa fazer vistoria naquele prédio do centro? – ela sugeriu com um tom sapeca – Acho que hoje seria um dia excelente para fazer isso …, não acha?

Concordei com a ideia sem hesitação, até mesmo porque, eu já havia feito a vistoria em semanas anteriores, só com o detalhe que não apresentara o relatório. Tudo ficou combinado para o intervalo do almoço; ela disse a sua colega que precisava resolver alguns assuntos pessoais e que, talvez, não retornasse naquele dia. Fiz o mesmo, avisando que iria para a tal “vistoria”, sem previsão de retorno.

Assim que entrei no elevador, dei com Mariazinha; ela usava um vestido rosa claro de tecido fino e com alguma transparência com um decote que se esforçava em não permitir que os seios dela saltassem para fora; ela, como sempre, sorriu mordiscando os lábios; fui para cima dela, pressionando o seu corpo contra o meu. “Ai, amor! Cuidado! Alguém pode entrar!”, ela sussurrou antes que eu selasse sua boca com um beijo.

Quando a porta do elevador se abriu no térreo, ela fez menção de sair, mas eu a segurei pela mão, mantendo-a dentro do veículo horizontal. “Você vem comigo!”, eu disse em tom resoluto. Entramos em meu carro e saímos pela rampa lateral que era destinada aos veículos oficiais; eu sabia que, naquela hora do dia, ninguém circulava por ali, e, assim, estávamos livres de um eventual inconveniente. “Vamos para o lugar de sempre?”, ela perguntou, assim que ganhamos a rua.

-Não, meu amor, não vamos – respondi, com um sorriso – Quero experimentar um lugar mais aconchegante.

Rumei para o acesso a uma rodovia próxima, e, em poucos minutos, chegávamos ao nosso destino; era um motel localizado em uma via de saída da rodovia. Eu não conhecia o lugar, mas, amigos do trabalho sempre comentavam sobre o tal lugar por ser discreto e não muito caro. Entregamos nossos documentos na recepção e nos dirigimos para a suíte indicada. Estacionei o carro dentro da garagem e saí para acionar o fechamento do portão automático, e, em seguida, abri a porta do carro para ela.

Assim que ela saiu, encostei-a no veículo comecei a beijá-la ardorosamente; Mariazinha correspondeu aos meus beijos, como fervilhou ao sentir minhas mãos passeando por sua formas sobre o tecido fino e macio. Em dado momento, ela me conteve com as suas mãos pequenas e disse: “Vamos entrar, amor …, quero que veja o seu presente!”.

Mariazinha fez com que eu me sentasse na beirada da cama, pedindo que me comportasse enquanto ela se despia para mim. Um após o outro, ela colocou o pé sobre minha perna, pedindo que eu a ajudasse de tirar as delicadas sandálias de tiras que combinavam com seu vestido. O simples movimento de soltar a fivela segurando em sua perna me deixou extremamente excitado, mas, ainda assim, controlei-me para não estragar o momento.

Ela também pediu minha ajuda para soltar a presilha do vestido situada na parte posterior; e enquanto eu fazia um pequeno malabarismo para destravar a presilha, Mariazinha esfregava seu traseiro colossal contra minha virilha, deixando-me em uma situação quase desesperadora. Mariazinha afastou-se de mim, exigindo que eu voltasse a me sentar na beirada da cama redonda.

Com gestos calculados, ela deixou que o vestido escorregasse até o chão, revelando a linda lingerie cor-de-rosa que cobria suas formas exuberantes com deliciosa graça e charme; ela olhou por cima do ombro e perguntou: “Gostou, meu amor? Comprei pra você!”. Incapaz de dizer alguma coisa, eu me limitei a acenar com a cabeça, sorrindo como um bobo, extasiado com a visão que tinha a minha frente.

Mariazinha veio até mim na ponta de seus lindos pezinhos e me abraçou beijando meu rosto; quando dei por mim, ela estava desabotoando minha camisa, enquanto eu babava com o inquietante decote do sutiã que parecia me oferecer seus seios para serem saboreados. Ela se ajoelhou na minha frente e me ajudou a descalçar os sapatos e tirar as meias. Fez o mesmo com a calça, deixando-me apenas de cueca “boxer”.

Deu-se, então, uma enxurrada de beijos quentes e prolongados, enquanto eu sentia a maciez de sua pele com minha mãos; Mariazinha tocou o volume em minha cueca, apertando-o com sutileza, me fazendo enlouquecer de tanto tesão! Ajudei-a a livrar-se do sutiã e segurei seus peitos lindos em minhas mãos, beijando cada um deles com muito carinho antes de dedicar-me aos mamilos durinhos que foram apreciados por minha boca e língua, ao som dos gemidos e palavras delicadas de minha parceira.

Ah! Os peitos de Mariazinha eram únicos e especiais; a pele branca não contrastava com os mamilos e aureolas cujo tom róseo era suave e delicado; e sua textura era saborosa ao toque, mas principalmente, à boca! Suguei-os com carinho, ouvindo ela gemer e acariciar os meus cabelos; aquelas delícias jaziam em minhas mãos, como duas dádivas que a mim foram confiadas.

Embora não tivesse saciado por completo minha fome dos peitos dela, Mariazinha, delicadamente, empurrou-me na direção da cama, fazendo com que eu caísse sobre ela; ela apoiou um dos joelhos sobre a cama e começou a abaixar minha cueca, fazendo surgir minha rola dura e de cabeça pulsante; ela a segurou pela base e lambeu a glande dizendo: “Adoro ele …, ele é meu!”. Sem aviso Mariazinha fê-lo desaparecer dentro de sua linda boquinha, me presenteando com uma nova e inesquecível mamada!

Após muitas súplicas de minha parte, pedindo a ela que me cavalgasse, a danadinha ficou novamente em pé, virou-se e exibiu seu traseiro lindo pra meu deleite. Tentei tocá-lo, mesmo que por cima da linda lingerie rosa, mas Mariazinha não deixava; percebi que ela adorava brincar com meu tesão, e isso também me excitava!

Ela esperou que eu implorasse para tirar a calcinha, o que ela fez com incrível sensualidade; voltou-se, então, para mim e subiu sobre a cama, colocando-se na posição de amazona pronta para cavalgar seu macho! Naquela altura, perguntei se ela queria que eu usasse preservativo (mesmo que a ideia não me agradasse muito!); Mariazinha sorriu com aquele olhar traquinas, mordiscou os lábios e respondeu:

-Não, meu amor …, não gosto de chupar bala com o papel …, além do mais, estamos prevenidos a partir de hoje!

Eu sorri e compreendi a mensagem: Mariazinha estava tomando anticoncepcionais, demonstrando com clareza que não queria que mais nada servisse de obstáculo para nosso idílio proibido. Minha fêmea deliciosa me cavalgou com uma destreza que impressionava, e não precisou de muito para que ela anunciasse seu primeiro gozo! Senti meu ventre umedecer, comprovando o que os gemidos dela haviam prenunciado.

Em dado momento, ainda movidos pela impetuosidade e oportunidade, invertemos a posição e eu soquei minha pica em sua vagina, sentindo e ouvindo minha fêmea gozar loucamente. Descansamos um pouco, mas eu não cabia em mim de desejo por ela, de tal modo que voltamos a carga, fodendo como loucos …, como se não houvesse amanhã!

Estávamos deitados um ao lado do outro com Mariazinha acariciando meu membro ainda duro, quando eu me virei para ela e pousei minha mão sobre seu peito arfante; ela olhou para mim e me pediu um beijo; dei vários, até que ela quis saber se eu não queria gozar. “Porque você não faz isso pra mim …, com sua mão de fada e sua boca carinhosa”, respondi com um sorriso. Mariazinha confessou que adorava a ideia de me masturbar, pois imaginava que, quando eu estava longe dela faria o mesmo munido de uma doce lembrança.

Ela voltou-se para mim, segurou meu mastro com sua mão pequena e deu início a uma deliciosa masturbação; em dado instante, sentindo que ela poderia cansar-se demais, segurei a rola, pedindo que ela brincasse com minhas bolas …, quando senti o gozo se aproximando, avisei a ela. Mariazinha aproximou sua boca e pediu que eu gozasse. Supliquei para que ela mandasse e não pedisse. “Goza pra mim, meu homem …, goza que eu tô mandando!”, ela sussurrou em meu ouvido, várias vezes, até que …, gemi longamente, e ela aproximou sua boca, recebendo a carga de sêmen que explodiu em seu rosto.

Ela reteve uma parte em sua boca e depois de engolir, lambeu minha barriga e meu ventre, sempre dizendo: “É tudo meu!”. Enfim, ela tomou um banho rápido e nos vestimos. Eu a deixei em uma estação do Metrô, onde nos despedimos com um longo beijo e com a promessa de novos encontros.

Infelizmente, isso não aconteceu, pois algumas semanas depois, por conta de uma reforma administrativa, fomos brutalmente separados; Mariazinha, descontente com o acontecido, pediu sua transferência para uma unidade distante, mas que estava no entorno de onde morava. Eu fui redirecionado para outra Secretaria, onde permaneci pelos piores nove meses de minha vida; não pelo trabalho, mas pela decepção com a transferência, e, principalmente, pelo distanciamento da minha Mariazinha.

Tivemos um encontro inesperado em uma reunião de pauta; assim que houve um intervalo, corremos até um vão cego entre as salas e os elevadores e nos beijamos por um longo tempo. “Tava com muita saudades de você, meu amor!”, ela disse em tom entristecido. Respondi que sentia o mesmo, mas que, para nosso próprio bem, precisaríamos aguardar o momento certo. Ela lamentou por isso ser verdade …, e foi mesmo …, demorou muito para que eu pudesse reencontrá-la!

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