E quando não é na espada que reside o poder!
O Velho rei jazia moribundo em seu leito …, a morte rondava seu espírito. Mas, mesmo em avançada idade, o monarca não padecia de doença alguma; seu mal, era o mal da alma …, o mal proveniente de um mal muito maior …, um mal que atendia por um nome: Ravena, a feiticeira! Ela urdira a morte do rei apenas por um mero capricho …, e agora, Usther, aquele que fora o responsável pela união de tribos em um reino, aguardava a hora de caminhar no Helm …
Todavia, ainda restava uma esperança; a esperança que residia no guerreiro predileto de Usther; o jovem que ele criara como um filho e que há muito comandava seus exércitos, jamais se curvando a alguém senão ao seu rei …, o jovem Luther, o guerreiro de cabelos platinados, olhar metálico e mão forte! Ajoelhado ao lado do leito real o guerreiro tinha os olhos marejados, não de pena, mas de ódio! Ódio por sua impotência; ódio por sua prostração ante o inevitável.
Repentinamente, Luther ouviu um chamado …, um chamado que ecoava dentro de sua mente; um chamado que mais parecia uma ordem. Ela provinha de um lugar distante, mas conhecido pelo guerreiro. Sem perda de tempo, ele deixou os aposentos reais e correu até a estrebaria, montando “Vento do Norte”, seu cavalo da batalha …, golpeando a barriga do animal, ele arrancou em desabalada carreira; seu destino era o monastério situado nas terras altas, lar de Marlon, o mago.
Com o vento cortante resvalando em seu rosto, salpicado por frias gotas de fina chuva, Luther seguiu cavalgando, deixando tudo para trás. Ele sabia que um chamado de Marlon tinha a força de mover céus e terras, razão mais que suficiente para que ele fosse ao encontro o mago o mais urgente possível. “Vento do Norte”, a poucos metros da escadaria de pedra que conduzia ao reduto do mago, estancou sua marcha acelerada; olhou para baixo e bateu as enormes patas dianteiras sobre o solo, arrancando tufos de grama seca e terra que se projetavam no ar. Luther compreendeu a mensagem …, apeou da montaria e seguiu o restante do caminho a pé.
A longa escadaria terminava no enorme portal de madeira esculpida, coroado por uma construção ancestral de pedra rústica que diziam ter sido uma herança deixada pela ocupação romana; Luther mal aproximou-se do portal e este se abriu como mágica! Sem hesitar, ele entrou e caminhou pelo longo corredor que conduzia à câmara principal. Dentro dela residiam todos os segredos do Mago; poções fervendo em caldeirões, potes de argila com conteúdos desconhecidos, frascos de vidros com conteúdos, as vezes, assustadores para o homem comum, mas, não para Luther que por muito tempo vivera dentro daquele ambiente.
Repentinamente, ele viu uma criança sentada sobre um pequeno baú de madeira. “Garoto, onde está o mago?”, perguntou o guerreiro com sua voz vigorosa, esperando por uma resposta rápida; o menino nada disse, permanecendo silente e imóvel; Luther estava prestes a ralhar com ele, quando um falcão cortou o teto de madeira, pousando sobre uma caveira que encimava uma lança celta. “Garoto! O gato comeu sua língua?”, vociferou Luther, antes de voltar-se na direção do menino que, simplesmente, desaparecera!
-Não precisa gritar! Estou aqui! – respondeu uma voz vinda de dentro do pequeno baú.
Luther, incrédulo ante o que ouvira, aproximou-se do objeto e antes que pudesse fazer algo, uma fumaça branca explodiu de seu interior, tomando o ambiente; assim que ela se dissipou, Luther poder ver a presença nem sempre discreta do mago; trajando sua túnica marrom, o ancião sorriu para o amigo; sua longa barba branca e sua cabeça destituída de cabelos eram sua marca; Luther sempre o viu daquele jeito …, era como se Marlon tivesse descoberto a fonte da juventude, ou ainda, tivesse feito alguma espécie de pacto com a escuridão para jamais morrer.
-Preste muita atenção, pois não temos muito tempo! – disse ele, aproximando-se do jovem guerreiro – A salvação de Usther está com Ravena …, ela possui o elixir que pode curar nosso rei! Preciso que você vá até ela …, submeta-a e traga o elixir …
-E como farei isso, Marlon? – questionou o guerreiro, com curiosidade – Por acaso, vou ameaçá-la com minha espada? Ou corto sua garganta e procuro pelo tal elixir …
-Nada disso! Vai precisar mais que sua espada! – respondeu o mago, estendendo um pequeno frasco de vidro escuro amarrado em uma tira de couro – Vai precisar disto! E agora, fique quieto, pois preciso dar um jeito em sua aparência …, tire essa armadura de couro e vista isso!
Luther olhou incrédulo para a túnica de cor escura e a calça curta de linho, que o mago lhe concedia. “Porque devo me vestir assim?”, ele perguntou, enquanto Marlon o rodeava; com um movimento rápido, ele segurou os longos cabelos platinados do jovem e com um golpe de lâmina afiada, cortou-os até a altura do pescoço; em seguida, ele polvilhou um pó sobre os cabelos do guerreiro que, imediatamente, ficaram da cor do fogo; por fim, soprou um outro pó no rosto do guerreiro que tomou uma forma diferente como se fosse outra pessoa.
-Pronto! Agora você pode ir! – disse o mago com satisfação na voz – Pouco antes de ficar a sós com a feiticeira, use o conteúdo deste frasco …, e o resto dependerá de sua capacidade de sedução …
-Bem …, e o que faço depois? – perguntou Luther – Digo, depois de seduzi-la?
-A poção que pode salvar Ushter está com ela! – respondeu o mago, um tanto impaciente – Pegue e traga o mais rápido que puder …, agora vá …, já sussurrei no ouvido de “Vento no Norte”, ele sabe o caminho …, agora vá! Vá logo!
O manto da noite já caía sobre a terra, quando Luther chegara ao seu destino; era uma caverna no pé de uma montanha nas terras mais ao norte; ele saltou de sua montaria e munido apenas de sua espada curta de caçador pendendo na cintura, ele avançou na direção indicada. Assim que entrou na caverna percebeu que ela era iluminada por uma longa fila de pequenas tochas que ardiam com luz azulada, mas sem calor.
Após caminhar alguns metros, ele se viu em uma espécie de salão esculpido no interior da rocha; no centro dele um patamar de rocha ostentava uma enorme cama ornada com ouro e coberta por peles de animais; ao seu redor, nas quatro pontas, estavam armaduras de combate que, mesmo sem ter alguém em seu interior, tomaram posição de luta, assim que viram o guerreiro.
Surgindo da escuridão profunda da caverna em direção ao salão, vinha Ravena, seguida por um diminuto séquito de mulheres seminuas. “Hum, o que temos aqui? Um macho! O que você procura, rapaz?”, ela perguntou com um tom irônico e provocante.
-Procuro por uma fêmea capaz de saciar minha fome! – ele respondeu, sem saber como aquelas palavras surgiram em sua boca.
-Ah! Então, viestes ao lugar certo! – ela respondeu ainda com ironia na voz – Estás vendo essas lindas jovens …, se fores capaz de alimentá-las como um macho deve fazer …, então terás a mim como prêmio! Venha e mostre toda a sua habilidade masculina!
O séquito, composto por três lindas jovens, rodeou a cama e despiram-se, exibindo sua nudez alucinante. Luther livrou-se das suas roupas e exibiu, orgulhoso, seu enorme membro duro e pulsante; caminhou na direção da primeira, uma jovem de longos cabelos loiros e olhos azuis.
Agindo com a ferocidade de um animal selvagem no cio, Luther tomou-a nos braços e jogou-a sobre a cama; abriu suas pernas com os joelhos e segurando seu pescoço com firmeza, penetrou-a sem cerimônia; com uma vitalidade que ele próprio desconhecia, o guerreiro golpeou a fêmea, ora apertando, ora relaxando a pressão sobre o pescoço, enquanto sua boca ávida sugava os mamilos intumescidos, ao som dos gemidos da fêmea, que gozava tomada por absoluto transtorno de prazer.
Depois de muito tempo golpeando a vagina da jovem incauta, e constatando que seu corpo sucumbira ante o embate de prazer a que fora submetida, quase desfalecendo ante tanto gozo ininterrupto, Luther deu a primeira batalha por vencida. Levantou-se, ainda exibindo seu instrumento duro e pulsante aos olhos cobiçosos de Ravena, que mordiscava os lábios, incapaz de esconder a excitação que explodia em seu interior.
Imediatamente, Luther caminhou na direção da outra jovem, uma linda mulher de pele negra, olhos selvagens e corpo alucinante; tomou-a pela cintura e beijou-a com enorme profusão, enquanto seus dedos vasculhavam sua vagina, dedilhando-a freneticamente; não demorou para que a jovem gemesse pressentindo o primeiro orgasmo que varria seu corpo. Luther jogou-a sobre a cama, ao lado da jovem de cabelos cor de fogo, que ainda jazia desfalecida, e penetrou-a com golpes profundos e contundentes.
Seguiu-se outra cópula insana com o guerreiro movimentando sua pélvis para cima e para baixo com um impressionante ritmo; e a cada penetração, ela apreciava os gemidos prolongados da fêmea anunciando que se corpo recebera mais um gozo quente e volumoso. E assim, a jovem foi submetida a gozos sucessivos, cuja intensidade acabaram por esgotar todas as suas forças, pondo-a fora de combate. Luther levantou-se ainda exibindo sua virilidade invencível; Ravena sentia todo o seu corpo fremir de desejo; a cada momento, ela ansiava por saborear aquele macho cuja resistência era extremamente provocante.
Sem titubear, Luther avançou em direção a última das fêmeas, uma loira de seios fartos e olhos azuis cintilantes; ela ainda suplicou para que ele fosse carinhoso, esperando que o cavalheiro dentro dele hesitasse em prosseguir …, entretanto, seu clamor foi em vão; Luther agarrou-a com força, atirando-se sobre a cama e penetrando-a com golpes contundentes e cadenciados. Ele parecia uma máquina de fazer sexo, golpeando e golpeando, ao som dos gemidos da fêmea que também gozava caudalosamente. E tudo isso acontecia ante os olhos gulosos de Ravena, que em seu íntimo, ansiava pelo momento de entregar-se àquele macho insaciável.
E quando a jovem gemeu alto ante o último e prolongado orgasmo, Luther deu-se por satisfeito, sacando seu membro do interior da fêmea que, como as outras, também feneceu, vencida pelo esforço a que fora submetido. Enquanto pensava como conseguira tanta resistência, o guerreiro preparava-se para o maior dos embates; voltou seu olhar na direção de Ravena, cuja expressão era de pura volúpia.
Ravena caminhou lentamente até a cama onde suas seguidoras jaziam inertes e atordoadas; passou ao lado de Luther, que sentiu seu aroma intrigante; a feiticeira despiu-se de suas vestes sacerdotais, exibindo uma nudez que fazia inveja a qualquer mulher de tão exultante e excitante; acariciou os próprios seios, como se fizesse um convite, ou mesmo um desafio, ao visitante inesperado.
Ainda sem compreender a razão, Luther segurou o pequeno frasco que trazia pendendo em seu pescoço e sentiu que era chegado o momento de usá-lo …, mesmo sem saber como fazê-lo, o guerreiro segurou-o com as mãos e abriu, liberando seu conteúdo …, passados alguns instantes, Luther não sentiu absolutamente nada! Não havia odor no ar e quando olhou para o frasco seu conteúdo desaparecera!
“Não! O que está acontecendo comigo!”, bradou Ravena, incapaz de compreender os efeitos, que o conteúdo do frasco dado por Marlon lhe causavam. Luther olhou para ela e ficou surpreso ao constatar que, no lugar do olhar altivo e cheio de si, havia algo de submisso, de amedrontado, como se seus poderes e sua magia lhe tivessem sido tragados por algo incompreensível. “O que você vai fazer comigo?”, ela perguntou com um tom repleto de temor. Enquanto se aproximava dela, o guerreiro ouviu uma voz ecoar em sua mente.
“Encontre o frasco! Ele está dentro dela!”, dizia a voz; Luther deixou-se levar pelo instinto mais que pela razão, até mesmo porque ela de nada serviria naquele momento. Ele se aproximou de Ravena, cujo olhar e gestos demonstravam que ela estava tomada por uma submissão que lhe impedia de reagir; Luther tomou-a pelos braços e fê-la deitar-se sobre a cama; ordenou que ela ficasse de quatro e passou a examinar sua gruta lisa e brilhante.
Ao enfiar o dedo em seu interior, percebeu que havia algo lá …, algo que não deveria estar ali; com o auxílio de mais um dedo, começou a puxar o tal objeto para fora; Luther olhava com surpresa, o pequeno frasco arredondado que retirara da vagina de Ravena …, aquilo, certamente, deveria ser o antídoto capaz de salvar a vida de Usther, seu amado Rei.
Satisfeito com a conclusão de sua tarefa, o guerreiro preparava-se para partir, quando ouviu as lamúrias da feiticeira. “Vais me deixar aqui? A mercê de mim mesmo? Sem uma gota de prazer?”, ela suplicava de joelhos aos pés do guerreiro …, Luther hesitou; ele não sabia o que fazer; aos seus pés estava uma mulher linda e sequiosa por prazer …, mas, ao mesmo tempo o Rei, que também fizera as vezes de seu pai, estava à beira da morte, apenas esperando pelo antídoto que o traria de volta a vida …, o que fazer …
Horas depois, Ushter, o Rei, abria lentamente os olhos; a sua volta, súditos, pajens, Marlon e Luther, seu predileto. Ele pediu água que prontamente lhe foi dada. Ele bebeu, olhou para o mago e também para o guerreiro e sorriu. Deixaram-no a sós. E quando Marlon perguntou o que acontecera a Ravena, Luther limitou-se a sorrir e afastar-se dizendo que tinha afazeres urgentes.
Pouco tempo depois, ele entrava na parte mais alta da torre de vigia, seu lar; ajoelhada a beira da cama estava Ravena, nua e com seu olhar lânguido. Luther livrou-se de suas roupas e caminhou até ela. Ofereceu-lhe o membro rijo que ela saboreou faminta, lambendo e também chupando. Depois de algum tempo, ele a puxou para si, segurando seus peitos lindos e insinuantes.
Jogou-a sobre a cama, atirando-se sobre ela e saboreando seus mamilos intumescidos, ao som dos gemidos da feiticeira. “A quem tu pertences, agora, Ravena?”, ele perguntou sem tirar a atenção dos peitos suculentos. “Pertenço a tu, meu homem, meu Senhor!”, ela respondeu com voz embargada. Imediatamente, Luther a penetrou, copulando com movimentos rápidos, profundos e vigorosos, não tardando a extrair dela seus primeiros orgasmos …, e deu-se uma sucessão deles, quentes e caudalosos.
Por dias e noites, Ravena serviu a Luther, ora debaixo de seu corpo musculoso, ora por cima cavalgando-o como uma amazona; deleitou-se com o néctar quente e viscoso do macho inundando sua boca e descendo por sua garganta, e entregou sua virgindade anal para a satisfação do seu dono; assim que ele chegou, ela estava de quatro sobre a cama, exibindo seu suculento traseiro; com as próprias mãos, ela separou as nádegas, clamando para que ele a possuísse. Luther não se fez de rogado e enterrou seu membro rijo no pequeno selo da feiticeira, golpeando com força e atingindo um clímax estrondoso que também foi comungado por ela. Desde então, Ravena serve a Luther, que a esconde de tudo e de todos …, todos, exceto Marlon que de sua fortaleza tudo vê, tudo ouve e tudo sabe …, se houver necessidade de intervir, ele estará pronto …, mas, também sabe que seu jovem pupilo deseja aquela mulher, que já foi uma poderosa feiticeira …, porém, a partir de então, tornara-se a mais servil das fêmeas.