Se o fato de ser cobiçada me fizesse trair o Márcio eu já tinha traído há muito tempo. Claro que não foi somente isso; sempre fui cobiçada, cantada, por homens lindos, poderosos, de todo tipo que usaram diversos tipos de artifícios e sempre prossegui fiel rejeitando-os educadamente; e não seria agora aos 28 anos, sem filhos, me achando melhor e mais bonita do que nunca, de corpo lindo nos meus 1. 68 cm, 65 k, loira, cabelos até os ombros, pele clara, lisa, orgulhosa de minhas pernas lindas, e, acho que aqui não preciso de falsa modéstia, rosto lindo, enfim, me percebendo fisicamente melhor do que nunca e mais apaixonada pelo meu marido lindo do que nunca, com apenas dois anos a mais do que eu, não seria agora que eu deixaria de estar sendo mais cobiçada. Claro! Mas a questão que eu observo hoje é que havia alguma coisa em mim que até então, ou eu poderia dizer, até conhecer o Seu Fernando, que eu não sabia, não conhecia... Ou havia ou me transformei. Não sei... Sei que sempre fui de certa forma fria e dura com quem quer que se aproximasse e eu percebesse qualquer outra intenção. Quando conheci Seu Fernando eu já tinha 6 anos de casada e já morava aqui desde que casei, ele que veio pra cá quando se aposentou e exatamente quando eu fazia 6 anos de casada. Seu olhar meigo, apesar de sua cara feia e gorda, com pouquíssimos cabelos somente acima das orelhas, dava à sua expressão um ar confiável que minha mãe chamaria de gordo bonachão. Bonachão, assim eu comecei a chamar ele. Sim, gordo, feio, careca e ligeiramente mais baixo do que eu, mas sempre com um cumprimento amigável e prestes a ajudar com uma compra que eu trouxesse ou coisa parecida. E embora fosse mais novo que meu falecido pai, tinha idade pra ser meu pai. Talvez sua gordura acima da média lhe desse aparência de mais velho, depois fiquei sabendo que ele tinha precisamente 52 anos.
A primeira vez que iniciamos um diálogo foi rápido, quase uma simples apresentação e de certa forma me surpreendeu, foi quando o Márcio foi pegar alguma coisa que esqueceu no carro e eu fiquei esperando na portaria. -Desculpe, filha, mas só hoje descobri que a senhora é esposa do Márcio, sabia que eu e o pai dele fomos muito amigos? Trabalhamos por 11 anos juntos, conheci seu marido ainda criança... Mas, posso te chamar de você, não é? Tão novinha... E tão linda! Que homem de sorte é o filho do Amaro! Nesse exato instante chegou o Márcio que me apresentou um tanto friamente. E embora o Márcio tenha me dito depois que não sabia o porquê, mas não ia muito com a cara do homem que sempre quando o via perguntava pelo seu pai, senti pelo velho gordo bonachão que eu passei a conhecer, uma simpatia e confiança instantâneas.
Daí por diante nossos encontros não pararam de se repetir. E ele cada vez mais conquistava minha confiança. Eu saía de casa para ir trabalhar sempre depois do Márcio e voltava sempre antes e meus encontros com seu Fernando passaram a ser rotineiros. Às vezes ele me encontrava quando eu chegava saindo da estação, às vezes ele me acompanhava na minha caminhada até à estação. Achei melhor não falar sobre isso com o Márcio que poderia entender mal o senhor que me parecia apenas querer espantar um pouco a própria solidão. Depois fiquei sabendo que era mesmo solitário. E além do mais, era sempre uma conversa agradável, lembro que muitas vezes ele me fazia rir e consequentemente relaxar após um dia tenso de trabalho (desculpem, mas tenho que omitir no que trabalho). E a confiança mútua ia aumentando naturalmente. Claro que eu notava seus eventuais olhares, mas julgava normais porque ele sempre se mantinha respeitoso acima de tudo; e fazia questão de enfatizar esse respeito em tudo que falava ou fazia com relação a mim. Lembro nitidamente, aliás, lembro de tudo nitidamente, da primeira massagem nos ombros. A essa altura ele já havia se acostumado a me aguardar na saída da estação e ir caminhando até o prédio comigo como uma coisa natural. Eu chegava e lá estava ele me dando beijinhos no rosto como uma velha amiga. Dizia que não tinha mesmo o que fazer e que na hora que eu chegava ele estava voltando da praça e a estação era caminho do nosso prédio. Nesse dia, quando ele me viu saindo da estação parecia mais animado que o normal e já veio dizendo -Nossa! Você parece mesmo cansada, filha, parece mais tensa. =Acho que naquele dia eu estava mesmo mais tensa e sua mão direita gordinha tocou-me levemente por sobre as costas com as pontas de alguns dedos, quase na altura do ombro esquerdo, pressionando levemente= -Ah! Olha como está duro aqui, isso é tensão pura. Para, filha! Para um instante, eu nunca pratiquei profissionalmente, mas cheguei a fazer um curso de massoterapia e sei de técnicas ótimas pra dispersar essas pedras de tensão nos ombros e nas costas. Dizendo isso e me fazendo parar em pé no meio da calçada, ele se posicionou levemente atrás de mim e começou uma massagem realmente relaxante. -Humm, é realmente relaxante seu Fernando, mas tenho que fazer uma porção de coisas em casa e não podemos ficar aqui no meio da rua como dois loucos. Sua risada foi realmente espontânea -Realmente não, filha, mas quem olhar vai perceber que é coisa de pai pra filha. =Aquilo me comoveu de alguma forma=.
Como acontecia às vezes, na manhã seguinte ele não estava na portaria pra me acompanhar, mas quando cheguei de volta do trabalho, lá estava ele do lado de fora da estação. E veio de novo com aquela história da tensão nos meus ombros. -Olha aqui mais uma pedra de tensão do lado direito também. Isso na verdade são nódulos de tensão. Vamos ali num dos bancos do play, filha, isso te perturba a vida e você nem percebe, tem que dispersar esses nódulos. Sabia que isso pode até se tornar um tumor? =Eu olhei pra ele sorrindo... = -Vamos! É super rápido, não vai tomar muito tempo dos seus afazeres, em uns quinze minutos você já vai se tornar outra. Olha, suas mãos gordinhas eram realmente mágicas. Era um alívio de tensão nos dedos hábeis nos meus ombros que eu cheguei a fechar os olhos ficando completamente relaxada. A sensação que eu tinha é que ficaria ali por mais uma hora tranquilamente. E era gostoso aquele sentimento de amizade quase paternal que ele demonstrava ter por mim. Depois de uns quinze minutos como ele havia dito, ele parou. -Como se sente? Bem melhor, não é filha? -Nossa, Seu Fernando, que maravilha, muito obrigada. Eu estou contando tudo isso, tentando dar os detalhes, no final vocês vão entender, porque eu mesma sigo sem entender direito.
Aquelas massagens de cerca de quinze minutos no play passaram a ser habituais. E aos poucos ele foi descobrindo novos nódulos de tensão mais abaixo e pedia para eu me inclinar um pouco mais pra frente para alcançar mais próximo à minha cintura. Começou a pedir pra eu ficar em pé e eu podia sentir levemente o toque de sua barriga por trás enquanto suas mãos vasculhavam em busca de novos nódulos. Dificilmente passava de quinze minutos. Era realmente agradável e relaxante após um dia tenso de trabalho, mas a intimidade exposta a um possível vizinho no play começou a me preocupar, incomodar de alguma forma, apesar de que visivelmente não fizéssemos nada demais. Mas antes que pudessem vir a falar qualquer coisa, qualquer comentário maldoso dessa gente inconsequente, resolvi dar um basta, embora com uma certa pena porque, coitado, ele parecia fazer tão dedicada e prestativamente. -Seu Fernando, hoje não vou lá no play não. Fico muito grata, foi muito bom, e por mais que eu saiba das suas boas intenções, o Márcio é um pouco autoritário e as pessoas falam muito. Parecendo sinceramente entristecido Seu Fernando não falou absolutamente nada, mas não deixou de me encontrar na saída da estação como sempre. Eu até que sentia falta das massagens, sabe, relaxava mesmo, era de graça, um senhor confiável que podia ser meu pai, mas eu sabia que o povo falava, então era melhor pra evitar problemas. Mas cerca de uma semana depois ele começou a falar de seu apartamento que era exatamente abaixo do meu e contar de novo de sua solidão, que seu filho quando aparecia era só um ou outro fim de semana até que fez o delicado convite. -Filha, já que você sabe mesmo que eu só quero ajudar, sabe das minhas verdadeiras intenções, não vejo nada demais em você vir, quando quiser e puder, ao meu apartamento pra eu fazer a mesma massagem que eu fazia lá no play e evitar as más línguas, porque lá não tem risco de alguém passar e ficar maldando; e não vai me incomodar absolutamente em nada, claro. Seu olhar era terno, paterno, inofensivo... Ah! Pensei, quer saber? Não tem nada demais mesmo e era realmente relaxante! -Tá bom Seu Fernando, obrigada, qualquer dia eu vou sim, obrigada. - Vamos lá agora, filha, você parece preocupada, tensa e eu sei que com a massagem a filha esquece da vida. Dei aquele mesmo sorriso de quando fui ao play a primeira vez e caminhei atrás dele. -Ó! Mas não vai ser todo dia como já estava sendo no play não, tá? Eu agradeço muito, sei que é bom pra mim, que o senhor quer meu bem, mas uma vez ou outra já tá bom. O apartamento bem cuidado e cheiroso me surpreendeu pra um homem viúvo e sozinho (não sei se havia contado que ele era viúvo). -Olha, filha, essa cadeira. Muito melhor do que aquele banco sem jeito lá do play. Fica na altura certa. Senta, fica à vontade. Quer um pouco de água, refrigerante? -Aceito um copo de água. Enquanto ele trazia a água peguei a piranha presa na bolsa e prendi meu cabelo pra cima como fazia no play pra que suas mãos trabalhassem mais livres. Mal bebi a água ele se posicionou atrás da cadeira e começou a massagem.Realmente a altura da cadeira facilitava. Mas ao invés de suas mãos descerem como fazia na massagem do play depois de alguns minutos, elas subiram pra nuca, pescoço, proximidades das orelhas e imediatamente senti um arrepio diferente percorrer meu corpo. Suas mãos pareciam mais agradáveis que antes e se demoravam em meu pescoço, variando entre a parte da frente e a parte de trás do meu pescoço e senti algo que jamais pensei em sentir quando era massageada por ele no play. Senti os bicos dos meus pequenos seios se enrijecerem e senti um pouco de vergonha. Sua respiração parecia mais forte e eu chegava a senti-la saindo de suas narinas e batendo em minha nuca e pescoço, que era outra coisa que não acontecia no play. Ele voltou para a massagem nos ombros, mas seus toques agora eram sentidos por mim de outra forma, de uma forma que eu não sei explicar, mas se eu mandasse ele parar seria uma confissão de alguma desconfiança, ou de falta de confiança de minha parte. Não era o momento e acho que ele não estava com maldade e talvez eu estivesse misturando as coisas... Confusa eu preferi esperar que ele terminasse em mais ou menos quinze minutos como sempre fazia. Enquanto eu pensava essas coisas ele voltava para o pescoço, mas dessa vez apenas passeou os dedos gordinhos carinhosamente deslizando os pelos das costas dos seus dedos e meu arrepio se intensificou se espalhando pelo corpo e ele deve ter visto os pelinhos loiros da minha nuca se levantarem junto com os poros porque eu senti que ele respirou mais fundo e soltou o ar mais forte e quente. E quando seu dedo indicador da mão esquerda entrou levemente na minha orelha esquerda, parecendo sem querer, meu corpo se contraiu e vi de soslaio que ele olhava fixamente para o decote de minha blusa certamente observando a pele arrepiada de parte dos meus seios e os bicos duros como ele jamais tinha visto, mas imediatamente ele voltou para os ombros e retornou a massagem que já não era sentida como massagem. Era uma mistura de massagem com alguma coisa... Seria uma espécie diferente de tesão? -Pronto, filha. =Sua voz parecia vir de longe me trazendo pra realidade= Agora você pode ir para os seus afazeres de casa muito mais relaxada. Está se sentindo melhor? -Sim, sim, Seu Fernando, muito obrigada. -Sempre que quiser pode vir aqui que aqui estamos livres de possíveis fofoqueiros.
Lembro que naquela noite por alguma razão custei a ir deitar. O belo corpo de Márcio adormecido na cama me fez ver porque eu estava sem sono. Eu queria ele, eu queria sexo. Ele já roncava; beijei, beijei, ele resmungou, mas devia estar muito cansado, não acordou.
No dia seguinte, como sempre, lá estava Seu Fernando com seu jeitão agradável e confiável. Mas eu lembro que não estava muito bem humorada tanto na ida quanto na volta e quase não conversei, apressei os passos e me despedi sem muitas delongas. Também não estava muito bem com o Márcio e dormi antes dele. No outro dia eu já estava melhor e disposta a conversar. Quando eu cheguei saindo da estação depois dos beijinhos no rosto de costume, lembro como se fosse hoje, Seu Fernando falou dando aquela sua gargalhadazinha de costume -Nossa, filha, ontem você estava tensa, hein? Hoje parece melhor, mas ainda deve estar precisando de uma massagem, ontem deve ter surgido novos nódulos. E eu respondi também sorrindo -É mesmo, Seu Fernando. - Vamos lá, filha, você já sabe que não tem o que temer, vamos lá. E eu fui. Lá estava a cadeira de dois dias atrás. -Hoje eu fiz um suco de manga, você gosta? -Nossa Seu Fernando, o senhor adivinhou, adoro. Terminado o suco e já estava ele colocando o copo vazio sobre a mesa e logo em seguida se posicionando atrás da cadeira e começando a massagem nos meus ombros. Quando suas mãos deslizaram da minha nuca ao meu pescoço, o mesmo arrepio do outro dia, mas dessa vez fechei os olhos e relaxei completamente, a sensação parecia mais forte. Suas mãos não paravam de trabalhar e foram mais a frente no pescoço, desceram mais como se encaminhando aos meus seios. Lembrei de seus olhos olhando meu decote naquele dia, mas não abri os olhos. E senti como naquele dia, os bicos dos meus seios parecerem querer furar o sutiã. Suas mãos já massageavam parte do meu peito, pouco abaixo do pescoço, parecendo quererem pegar coragem para se atreverem mais. Abri um pouquinho de meus olhos pra ele não perceber justamente na hora em que ele lambia os próprios lábios olhando diretamente para o decote dos meus seios e certamente percebendo cono estavam duros os bicos dos meus seios como não ficavam lá embaixo no play. Mas ele ainda não teve coragem de descer com as mãos mais próximo aos meus seios e acho mesmo que não ia ter; então ele voltou para o pescoço massageando e deslizando, me arrepiando sem parar, eu não conseguia conter os arrepios. E falando de forma quase inaudível consegui entender que ele dizia que era bom massagear o interior do ouvido e colocou todo o dedo indicador no meu ouvido direito, certamente percebeu que eu contrai as coxas quase involuntariamente, porque estranhamente senti seu dedo em meu ouvido como se fosse em minha vagina. E um leve deslizar de um dos seus dedos na minha nuca me fez contrair os ombros levantando-os, e eu me sentia completamente arrepiada. Talvez percebendo que as minhas reações pareciam não apontar pra uma rejeição, ele voltou com as mãos abaixo do meu pescoço no meu peito, mas ainda receoso. Eu não sei o que era, mas era tudo diferente do banco do play. Ali no seu apartamento suas mãos pareciam estar me deixando cega de tesão, com ondas diferentes de prazer que não me deixavam contê-lo e me enfraquecia cada vez mais. Sua língua lambendo os lábios, seu olhar faminto, estava tudo ficando claro... Ele me queria, mas não era como filha, mas estranhamente aquilo não me causou nenhuma decepção. Sua mão desceu mais atrevida já quase por dentro da blusa, mas ainda timidamente, ainda temendo minha reação e eu não consegui conter uma respiração mais profunda. Eu não sabia o que fazer, mas quando sua mão direita desceu mais um pouco eu suspirei ainda mais forte deixando escapar um leve e involuntário gemido e ele não teve mais dúvidas de que eu estava quase me entregando. Eu não conseguia conter meu corpo que estremecia independente da minha vontade mostrando que eu não teria forças para deter as investidas implacáveis das mãos habilidosas dele. E parecendo não conseguir mesmo mais se conter, ele enfiou aquela mão direita por dentro do sutiã e massageou suavemente meu seio esquerdo, inclusive contorcendo com carinho o bico enrijecido e eu gemi mais alto e pus minha mão sobre a dele, mas não tive forças pra puxá-lá e meu corpo tremeu todo novamente. Ele massageou com mais força e enfiou a língua em minha orelha direita, eu gemi mais alto e ato contínuo ele beijou minha boca abafando o gemido. Ele pareceu alucinar quando finalmente percebeu que não tinha volta, que eu daria pra ele apesar de eu ser bonita, jovem e casada e de ele ser feio, gordo e velho. A questão é que eu nem pensava de como eu estava sendo fácil, de como sempre fui tão difícil, de praticamente ter tido na vida um homem só e de ter sido sempre tão difícil; e que jamais imaginei trair um dia e muito menos assim. Suas mãos hábeis desabotoaram minha blusa e deprenderam o sutiã fazendo meus seios soltarem livremente nus à disposição de sua boca ávida que os chupou com sede , fome. Tonta, eu só gemia baixinho totalmente entregue à volúpia dele que parecendo um lobo faminto resmungava, parecendo não acreditar, parecendo achar que eu despertaria e o rejeitaria a qualquer momento; ele gemia, dizia coisas sem sentido, - gostosa, gostosa, você não sabe o quanto eu esperei por essa hora. Eu sabia que você dava, eu sabia que ia te comer. Levanta, levanta, tira a calça vai. Aquelas coisas que eu sempre achei que me causariam repulsa, pareciam intensificar o meu tesão, me deixar mais fraca, dada, tonta... Obediente, completamente entregue, embora ainda um pouco envergonhada, eu levantei e tirei a calça e me enchi de mais tesão ao ver seu olhar deslumbrado, admirado de me ver só de calcinha. -Que pernas, filha, por que você só anda com essas calças compridas? Sem parar de me olhar por um só instante ele tirou a camisa deixando à mostra um barrigão que pareceu maior ainda quando nu, envolto de muitos pelos pretos e brancos o que contrastava com sua cabeça totalmente sem pelos. Rapidamente ele desfivelou o cinto e ao abaixar a calça junto com a cueca fez pular duro um pinto curto e grosso que imediatamente começou a tocar enquanto me olhava. E quando se reaproximou novamente seus dedos gordos tocaram minha buceta por sobre a calcinha; eu já estava completamente molhada. Mas foi exatamente aí que eu tive um lampejo de lucidez e pensei brevemente no que estava fazendo. Quando ele começou a baixar minha calcinha, eu, completamente sem forças, fiz mensão de conter sua mão, mas ele já não ligava pra um possível arrependimento da minha parte àquela altura e só mais um pouquinho de força foi suficiente pra ele tirar minha calcinha e me deixar completamente nua. Por que aquele meu esboço de reação naquele momento? Pudor? Logo seus dedos hábeis começaram a brincar na minha vagina e o tesão pareceu voltar mais forte do que antes daquele possível arrependimento. Porém não sei se resultado da mistura de algum remorso com aquele tesão, mas comecei um choro baixo entrecortado por gemidos e as lágrimas começaram a rolar de verdade e por vezes pingando sobre o braço dele que parecia totalmente indiferente ao meu choro completamente tomado por seu prazer que parecia cada vez mais insano. Ele não parava de pegar em mim onde podia. Beijava, alisava, chupava meus seios, brincava com os dedos em minha buceta encharcada, se afastava pra me ver melhor e depois voltava com mais vontade, mais afoito. Até que repentinamente parou com tudo e delicadamente segurou minha mão direita e a conduziu suave e lentamente ao seu piru. Estranhamente me pareceu mais grosso do que quando o vi ao tirar a calça, mal cabendo em minha mão. E quando levemente segurou meu pulso fazendo o masturbar, ele soltou um gemido mais forte que me fez gemer junto surpreendentemente comovida. À medida que eu o masturbava ele gemia mais alto entre palavras que ia dizendo e eu surpresa com meu prazer ia gemendo junto. -Puta que pariu! O primeiro palavrão que eu o ouvia falar desde que o conheci veio espontaneamente entrecortado por seus gemidos de prazer. Totalmente absorvida por aquelas sensações completamente novas pra mim, senti minhas pernas fraquejarem, doerem e era como se meus joelhos quisessem se dobrar para me por de quatro no chão. Meu choro foi cedendo completamente aos meus sinceros gemidos de prazer que acompanhavam os surpreendentes gemidos dele. E uma súbita e irresistível vontade de aumentar o prazer dele me fez pensar em chupar o piru dele; esse pensamento me fez salivar e olhei trêmula pra ele exatamente quando ele levantava a cabeça como se fosse uivar com os toques de minha mão. E tudo passou a ser uma coisa totalmente inédita pra mim. Eu nunca havia sentido aquela dor nas pernas parecendo querer fazer meus joelhos se dobrarem. Meu corpo estremeceu, minhas pernas pareciam cada vez mais trêmulas. O que era aquilo que eu nunca tinha sentido antes com nenhum homem? Ao perceber que eu ia me ajoelhar ele entendeu instantaneamente a minha intenção e apressadamente puxou a cadeira para o lado, pôs o perna direita sobre ela e olhou pra mim que já estava agachada à altura do seu saco. Por ele ser mais baixo e barrigudo eu tive que me inclinar um pouco mais. E quando eu passei a língua no seu saco ele estremeceu nervosamente e sua barriga se moveu. Segurei delicadamente seu pênis duro pela cabeça ansiando por aquele seu gemido que eu instintivamente sabia que viria e consegui colocar a cabeça grossa na minha boca. E o gemido veio alto. Veio quase um uivo de prazer. Minha vagina se contraiu e eu já não pensava mais em nada. Só queria aqueles gemidos cada vez mais fortes e chupei com prazer, com sede cada centímetro. E à medida que seus gemidos cresciam minha buceta parecia se contrair sozinha; estava sem jeito, mas eu tinha que dar jeito de me tocar enquanto chupava. Consegui dar um jeito, mas a vontade forte passou a ser a de que ele enfiasse aquela coisinha grossa na minha buceta. Não tinha como eu sentar sobre ele por causa de sua enorme barriga. E parecendo adivinhar o que eu estava querendo ele me segurou pelo braço me fazendo levantar e me conduziu ao quarto me fazendo deitar com a barriga pra cima e imediatamente pôs a cabeça entre as minhas pernas e começou a me chupar. Sinceramente? Ele não fazia nada além, nem melhor do que o Márcio fazia, então, por isso, eu não entendia aquele tesão descomunal que eu sentia. Seria o inusitado da situação? Lembro que após os delírios causados por sua língua ele começou a arrumar um jeito de enfiar em mim. Dando nítidos sinais de que eu não era a primeira a ser comida ali, ele, com a habilidade possível a um gordo, me pôs de bruços e me arrastou pra beirada da sua enorme cama de casal me colocando com os joelhos no chão com o resto do corpo de bruços sobre a cama. Senti que ele separava minhas pernas e logo em seguida se encaixava atrás de mim encostando o pênis, forçando e finalmente me colocando pra ver estrelas num surpreendente movimento de vai e vem. Mas meu gozo não demorou a chegar mais do que umas quatro estocadas que ele havia dado... Acho que o tesão era tanto que eu já estava mesmo prestes a ter aquele orgasmo alucinante. E estourei num orgasmo jamais atingido em toda minha vida. Além de intenso, parecia mais prolongado... Não demorou muito pra que ele também gozasse. Se eu não sentisse o esperma batendo dentro de mim logo depois de eu ter gozado, eu diria que ele teria gozado junto comigo de tão constantes e simultâneos aos meus gemidos foram os seus gemidos na hora que eu gozei.
Bom, pra finalizar, resta eu contar pra vocês que apesar de toda leveza que eu senti na hora, não tive como evitar o forte remorso e sentimento de culpa ainda ali no apartamento dele enquanto eu me arrumava e sentia seu esperma escorrer por entre as minhas pernas. Envergonhada saí de lá muda, sem nem sequer conseguir olhar pra ele. Mas essas coisas mudaram quando Seu Fernando pareceu me esclarecer uma coisa que eu vou contar pra vocês numa próxima parte, já que eu não estou completamente certa de que o que ele falou é a verdade. Se vocês já puderem ir me ajudando nos comentários... Obrigada.