Sou naturista in-door há muitos anos. Nunca uso roupa em minha residência, e para mim é tão natural tirar a roupa quando chego em casa quanto tirar os sapatos, por exemplo. Precisei fazer este preâmbulo para o leitor entender melhor a naturalidade com que aconteceu o que vou contar agora.
Perto do meio-dia, calor de rachar, depois de almoçar, eu caminhava por uma das ruas centrais da cidade em que moro, em direção ao estacionamento onde deixara o carro, quando encontrei uma amiga de muitos anos, do tempo que eu fazia teatro. Eu deixei, mas ela continua produzindo e atuando nos palcos. Estava acompanhada de um jovem moreno e magrinho, o Afonso, que ela me apresentou dizendo ser um excelente ator, que estava protagonizando seu mais novo espetáculo; como ele é de fora, e era sua primeira vez na nossa cidade, estava acompanhando-o até a rodoviária, onde tomaria o ônibus para sua terra.
Por coincidência, eu viajaria naquela tarde para uma cidade, que passaria pela do ator. Falei, então, que se ele não estivesse com pressa, eu poderia dar uma carona – só não ia viajar logo, que o clima estava muito quente, esperaria esfriar um tiquinho a temperatura. Por ele, tudo bem esperar um pouco; quanto a ela, vibrou com a possibilidade da carona, porque resolvia alguns problemas, como a disponibilidade de tempo para acompanha-lo, o dinheiro da passagem, e ainda teria a questão da segurança e confiança. Tudo bem para todos, então.
Fomos pegar o carro e rumamos para minha casa. Bastante desinibido, o rapaz, falava com desenvoltura sobre o novo projeto teatral, dava detalhes sobre a produção, e se empolgou mesmo ao falar sobre o texto, um libelo contra a homofobia e a favor da sadia convivência entre todas as tribos sexuais. Deixei-o falar, apenas emitindo grunhidos fáticos de quem prestava atenção ao relato.
Ao parar dentro da minha garagem, saímos do veículo, comentando sobre o enorme calor e de quanto seria bem vindo um banho frio, tirando a água do reservatório, com um balde. Como ele se calara, instiguei-o com uma pergunta sobre o tema da peça, e ele voltou à carga. Estava mesmo envolvido, o Afonso. Enquanto ele falava, tirei os sapatos, a camisa e desci a bermuda junto com a cueca, sem qualquer constrangimento. Minha rola, ao sentir a liberdade, pronunciou-se levemente. Percebi que Afonso teve um breve momento de embaraço, mas logo superado, continuou a falar sobre a peça. Até aí, nenhuma “maldade” de minha parte – embora o garoto fosse um tesãozinho.
Dirigi-me ao quintal, chamando-o a acompanhar-me, porque me interessava o que ele narrava. A peça tratava da luta dos homossexuais para viver normalmente, sem serem maltratados, achincalhados, agredidos e mortos. Buscava argumentos filosóficos, baseava-se em conceitos da Biologia, apelava para sentimentos de caridade e amor ao próximo, justificava a sexualidade humana com desígnios da natureza... Realmente, um assunto palpitante, que, este sim, despertava minha libido, minha rola automaticamente respondendo e se pondo ereta. De modo que, ao primeiro balde de água sobre o corpo, minha pica estava a parecer uma fonte de chafariz.
Sentado sobre umas caixas, no quintal, ele continuava falando, enquanto eu me molhava e me ensaboava, me acariciando todo o corpo. Notei algumas vezes o Afonso mexendo na sua rola, procurando acomodar o duro volume sob sua roupa; mas isso ele fazia aparentemente sem qualquer perturbação, porque a dissertação não sofrera abalo algum.
Findo o banho, ao recolher a toalha estendida sobre um varal, perto de onde sentara Afonso, aproximei-me dele, e a minha pica, agora a meio mastro, roçou sem querer em seu braço. Enquanto me enxugava, ele concluía sua fala. Disse-lhe que também se refrescasse. Pareceu hesitar por segundos, mas logo em seguida livrou-se das roupas (confirmei a dureza de sua rola, que empinou-se no ar), mostrando um corpo lindo, apetitoso mesmo.
Ele começou a jogar água sobre si, passei-lhe um sabonete novo (até pensei em passar-lhe o sabonete no corpo, mas achei que poderia parecer assédio) e apontei uma toalha com que poderia se enxugar. Recolhi do varal algumas roupas que levaria na viagem, e arrumei alguns objetos espalhados no quintal, sentindo seu olhar de vez em quando sobre mim. Reforcei que ficasse à vontade, que eu iria tirar um cochilo, e que viajaríamos em uma hora e meia, mais ou menos.
Fui para a cama e o frio do ar-condicionado me acariciava. Minha mente desenhava o corpo nu de Afonso, enquanto minha rola respondia, pondo-se de pé e pulsando. Fechei os olhos, para curtir aquele momento delicioso. Em instantes, senti o jovem ator entrando no quarto, procurando não fazer barulho, ao organizar suas coisas, na mochila. Entreabri, de soslaio, os olhos, e, por entre as pálpebras, vi-o sem roupa (pelo visto, aderira ao naturismo in-door), abaixado sobre suas roupas, organizando-as, e deixando ver um cu pulsante, depilado. Voltei a fechar os olhos, procurando reter aquela imagem para, quem sabe, aproveitá-la num sonho erótico, ao adormecer.
Antes de pegar no sono, entretanto, senti algo úmido alcançando a cabeça da minha rola, e logo reconheci os lábios e a língua, sugando meu mastro, agora cada vez mais rígido. Sem dizer uma só palavra, Afonso se apoderava de minha vara e arrancava de mim ondas elétricas de prazer. Eu remexia suavemente os quadris, acompanhando aquela carícia oral, sentindo-me no paraíso.
Logo após, senti sua boca deixar meu pau aos cuidados de seus dedos e suas mãos, e, em segundos, sua respiração rápida acariciava minha face. Uns lábios carnudos se depositaram suavemente sobre os meus e nossas línguas se libertaram e se comeram, com avidez. Ele se pusera sobre meu corpo e eu podia sentir seu peito liso sobre o meu, roçando e me arrepiando, enquanto nossos membros rígidos buscavam espaço entre nossos corpos.
Ele então levantou meio corpo, sentando-se sobre mim, enquanto seu cu devorava minha pica com cuidado. Ao descer completamente, passou a se requebrar sobre meu pau, numa cavalgada maravilhosa. Sentia seu buraquinho engolindo por completo minha rola e se afastando até chegar à cabecinha e novamente voltar a descer até o final.
Deixei de apenas admirar o desempenho daquele garoto e comecei a fustiga-lo, acariciando seus mamilos e beijando seu pescoço, ao que ele respondia com gemidos desconexos e roucos. Sua pica balançando com vivacidade na minha frente, me deixava ainda mais excitado. Quis alcança-la com a boca, para lhe sentir o gosto e a suavidade, e Afonso, num movimento rápido, me entregou de bandeja seu pau, enquanto sugava avidamente o meu, num sessenta-e-nove louco.
Chupávamos, sugávamos, sentíamos toda a energia vibrante nos nossos corpos; eu enfiava meu dedo naquele cu que piscava diante de mim, até que senti sua rola crescer na minha boca, ao mesmo tempo em que raios de prazer percorriam meu corpo, em direção aos genitais. Explodimos simultaneamente: senti o líquido salgado em minha língua no mesmo instante em que meu primeiro jato atingiu sua boca; sua primeira golfada intensa também invadiu a minha, numa enxurrada leitosa quentinha. Nossos corpos se convulsionavam. Nossas respirações estavam entrecortadas, ofegantes.
Ele desabou sobre mim, pernas arreganhadas, e seu pinto molhado e ainda pulsando sobre meu rosto. Ele lambia cuidadosamente minha rola, retirando o excesso de sêmen que ele não conseguira engolir. Depois ele veio até mim, nos beijamos mais uma vez, nos abraçamos e ficamos assim, juntinhos, até que adormecemos, no clima gostoso daquele quarto, cheirando a sexo, a tesão, com dois machos plenamente satisfeitos com suas naturezas.