Era um rio raso com umas pedras porosas, úmidas, parecendo ardósia, e musgo esparso. Minava água daqueles poros. Tapei um deles com a ponta do dedo e senti a pressão leve da água. Minha mãe tava deitada nas pedras, perto de mim, com um vestido azul turquesa de detalhes vermelhos carmim. Eu tava pelado. Percebi, de repente, que o nível da água tava subindo depressa — tão depressa, que logo cobriu minha mãe e a mim, que permaneci sentado, só com a cabeça e os ombros fora d’água. Minha mãe continuou deitada, submersa. Os grandes peitos de minha mãe boiavam. Eu via os auréolas grandes e escuras e os mamilos grossos dos grandes peitos de minha mãe despontando pelo decote do vestido. Meu pau ficou duro. Estendi a mão e peguei no grande peito direito de minha mãe, alçando ele pra fora do decote do vestido. Minha mãe sorria debaixo d’água. Minha mãe ficou debaixo d’água. O movimento do rio erguia o vestido de minha mãe, que levantou e deixou sua grande xereca preta à vista, com os pentelhos flutuando na água. Me deitei por cima de minha mãe. Mergulhei o rosto e beijei a boca de minha mãe. Meu pau tava muito duro. Minha mãe disse alguma coisa debaixo d’água, mas não entendi. Tentei responder, mas só saíam bolhas da minha boca. Tomei ar e mergulhei outra vez, para beijar a boca de minha mãe. Era um beijo muito verdadeiro, de dentes e línguas. Meu pau roçava a boceta de minha mãe debaixo d’água. Minha mãe se levantou e sentou numa pedra, com água na cintura. Os grandes peitos de minha mãe escapavam do vestido: as auréolas grandes e escuras encolhidas e enrugadinhas, os mamilos grossos arrepiados. Minha mãe ergueu o vestido sobre a barriga, abriu as pernas e disse: volta pra mamãe, meu amor! Meu pau tava muito duro. Me acheguei e enfiei meu pau na boceta de minha mãe, que jogou a cabeça pra trás e gemeu; que abriu bem a boca em “ó”, ofegante; que me pegou pela bunda e me puxou com força, forçando meu pau pra dentro da boceta dela. Eu tava quase acordado. Abri os olhos. Minha mulher tava deitada na cama. Minha mulher e eu, a gente dorima pelado. Igual minha mãe e eu. Meu pau tava muito duro. Eu queria voltar pro sonho. Deslizei minha mão esquerda pela cintura de minha mulher, descendo até o quadril. Minha mulher gemeu. Eu queria voltar pro sonho. Era uma manhã quente. A água era fresca no sonho. Apertei bem a bunda de minha mulher. Levantei a nádega esquerda de minha mulher pra abrir a boceta dela. Rocei a cabeça do meu pau na boceta de minha mulher, sentindo os pentelhos roçando, gostoso. A boceta de minha mulher tava molhando, molhando depressa. Minando água. Meti meu pau na boceta de minha mulher, que gemeu baixinho. Eu queria voltar pro sonho. Fechei os olhos, mas não consegui. Meti devagarinho na boceta de minha mulher, pensando no sonho. Recordações e desejos. Lembrei da noite em que minha mãe veio jantar no meu apartamento. A gente comeu uma massa que eu preparei e a gente tomou vinho tinto. Depois ficamos de “conversinha safada” — como minha mãe dizia. Minha mãe gostava de conversinha safada. Minha mãe levantou da cadeira e veio até mim. Alisou meus cabelos. Me abraçou com carinho. Beijou minha testa. Beijou minha boca num beijo muito verdadeiro, de dentes e línguas. Agarrei minha mãe com força. Agarrei minha mulher com força, enquanto lembrava daquela noite. Meti com muito gosto, fazendo minha mulher gemer. Na memória, minhas mãos subiam por debaixo da blusinha de minha mãe, pelas costas dela. Eu desatava o sutiã de minha mãe, com habilidade, e tirava ele, puxando as alças pelas mangas da blusinha e depois pelos braços, então desencaixando ele dos grandes peitos de minha mãe até puxar ele por baixo da roupa. Ela é quem tinha me ensinado aquilo, que eu repetia na minha mulher. Minha mulher adorava. Eu comia minha mulher lembrando de minha mãe e querendo voltar pro sonho. Me esforçando pra que sonho, vigília e memória se condensassem num só momento. Se eu conseguisse dominar aquilo, eu podia até morrer satisfeito. Minha mãe erguia a barra da blusinha, mostrando o grande peito esquerdo, a auréola grande e escura e o mamilo grosso. Meu pau tava muito duro. Minha mãe pegava o grande peito esquerdo por baixo e me oferecia pra eu mamar. Minha mulher também se habituou a fazer aquilo quando percebeu o quanto eu gostava, o quanto aquilo me dava tesão. Ela não sabia que aquilo me lembrava de minha mãe. Eu mamava, ainda imaginando o gosto do leite quente daqueles grandes peitos. Me levantei, afoito. Minha mãe repousou as mãos sobre meu peito, sorrindo. Minha mulher também tinha um sorriso tão lindo quanto o de minha mãe. Minha mãe se ajoelhou no chão da copa, abriu minha calça e pegou no meu pau. Puxou a pele pra trás, deixando toda a cabeça do meu pau à mostra. Eu gostava tanto quando minha mãe fazia aquilo, porque meu pau ficava mais duro ainda. Minha mãe deu um beijinho na cabeça do meu pau. Minha mulher gemia, na vida real, enquanto isso. Lembro que minha mãe tirou a blusinha e a saia e ficou só de calcinha. Uma calcinha de oncinha. Uma tanguinha, na verdade. Lembro que minha mãe foi até minha cama: as unhas vermelhas nos pés; o barulho dos saltos no assoalho; o cordãozinho de ouro na canela; aquela tanguinha de oncinha; as pulseiras, os colares, os brincos dourados; as unhas vermelhas nas mãos; os anéis dourados. Eu comia minha mulher, naquela manhã quente, com muita, mas muita, vontade. Minha mãe deitou na minha cama, na minha lembrança. Os grandes peitos de minha mãe se esparramaram para os lados. Era tão lindo. Minha mãe era tão linda. Minha mãe era um fenômeno da natureza. Uma deusa. Sou filho duma deusa, mesmo. Algum tipo de herói ou de anti-herói da mitologia, que comia a própria mãe mas que não se fodia no final. Anti-herói, então. Minha mãe dobrou as pernas e abriu as coxas. Eu queria voltar pro sonho. Minha mãe puxou a tanguinha de lado, mostrando os grandes lábios, molhados e entreabertos, que despontavam dos pentelhos pretos. Minha mãe disse: vem dar um beijo na boceta da mamãe, meu amor! Me ergui na cama e virei minha mulher, que sorria de orelha a orelha, olhinhos cerrados. Abri bem as pernas de minha mulher e contemplei sua boceta. Não era igual à boceta de minha mãe: minha mulher tem uma pira de raspar a xereca. Ela se sente suja se não depilar. Mas naquela manhã quente ela já tava há alguns dias sem fazer aquele procedimento a mim tão desnecessário. Beijei a boceta de minha mulher. Lembrei da boceta de minha mãe. De quando sentia os grandes lábios envolvendo minha boca. De quando sentia o clitóris intumescendo na minha língua. De quando parava um pouquinho pra respirar e ficava um fio de baba entre a boceta e a minha boca. Na memória, meti meu pau na boceta de minha mãe, mamei os grandes peitos de minha mãe, vi minha mãe gozar na minha pica. Na vida real, minha mulher. Eu queria voltar pro sonho. Voltar, que era pra gozar na boceta de minha mãe outra vez. Gozar forte, descontrolado, a pequena morte. Minha mãe pedia: volta pra mamãe, meu amor! Eu gostava de guardar meu caralho duro na boceta de minha mãe. Guardar. Era assim que eu me sentia: guardado, protegido, amparado. Amado. Talvez comer a mãe e comer a mulher seja a mesma coisa. Com o tempo, às vezes tenho a sensação que é. Mas não é. Então compreendo: não vou voltar pro rio. Vou continuar na esperança de minha mãe me visitar em sonho.
Voltar pro rio
Um conto erótico de Poutzfaunus
Categoria: Heterossexual
Contém 1313 palavras
Data: 14/03/2020 16:19:10
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