Bruno e bem violento na cama, cara parecia um animal, não existia sexo com ele, bom eu gostava rs. Naquela tarde ele ainda me comeu no quarto dele, ele me deixava esgotado sem forças e meu corpo ficava todo dolorido, a gente tava nada dele...
Eu - Bruno eu tenho que ir embora!
Ele - não, tu vai dormir aqui comigo hoje
Olhei pra ele espantado - ficou doido? Eu tenho que ir embora! - disse me levantando da cama, ele me puxou de volta.
Ele - para! Que coisa quero te curtir mais um pouco! - ele me abraçando por cima de mim.
Eu - Bruno, cara é sério mano! Na tá ficando noite, tenho que ir - peguei braço dele, olhando o relógio, já eram 19 horas - cara eu tenho que ir - disse empurrando ele sem muito resultado, ele me segurou e olhou no meu olhos.
Ele - moleque tu é muito chato e teimoso, eu já disse que tu vai dormir comigo hoje, coisa mais chata meu!
Eu - Bruno tenho que ir pra casa, minha mãe cara!
Ele - ah,sim, minha querida sogrinha - ele sorriu - quero conhecer ela!
Bateu um frio na barriga
Eu - nem brinca com isso, deixa a minha mãe fora disso! - fiquei bem sério - me larga Bruno! E sério ! Me solta!
Empurrei ele de cima de mim, fiquei sentado, cara naquela hora vejo milhões de pensamento na minha cabeça, minha mãe, meu irmão, mas o que realmente me deu medo foi da minha descobri tudo isso, fiquei com mão na cabeça, fiquei bem aflito. Senti Bruno se aproximando de mim
Ele - o que foi? Tu ficou estranho depois que falei da tua mãe…
Eu - nada não, deixa isso quieto! - abaixei a cabeça
Ele - alguma coisa te deixou aflito…
Eu - Bruno já falei não te mete nisso cara! Pfvr!
Ele - vou me meter sim, ainda quero entender pq tu estava todo marcado naquele dia, tu tem que me explicar muita coisa …
Eu - eu não tenho que te explicar nada, minha vida! Meus problemas!
Ele me olhou sério! Me levantei da cama fui pro banheiro, meus pensando estavam a mil, varias coisa e esse cara querendo vim perturbar, não demorou muito ele veio atrás de mim, me sentei no vaso. Ele abriu a porta do banheiro ficou escorado me olhando
Eu - não posso ter nem um pouco de privacidade?
Ele - não!
Virei os olhos - tu falou que sou chato, mas tu é foda também
Ele sorriu. Me levantei, não fiz nada fui pro chuveiro ele entrou comigo, fiquei debaixo do chuveiro. Ele pegou o sabonete começou a passar no meu Corpo, desliguei o chuveiro.
Ele - Relaxa. Eu vou te dar banho
Ele foi passando o sabonete no meu corpo delicadamente, esponja ( sei lá como é nome daquilo que tinha no banheiro dele) ele passa no meus pescoço, descia pela minha costa até chegar na minha bunda, que ele deu um tapa forte, tapa de doeu bastante.
Eu - aí Bruno, tá doendo, tu me machuca Assim!
Ele - eu brinquei com força contigo né ?
Eu - sim
Ele - tu vai acostumar
Ele continuou me ensaboando, fiz o mesmo com ele, não foi tão demorando, percebi que ele já estava ficando animado e eu não queria mais transar com ele. saímos do banheiro, comecei a me arrumar ele também
Ele - vou te levar pra comer alguma coisa
Eu - não Bruno, obrigado Mesmo! Mas preciso ir pra casa, da próxima vez a gente sai pra comer alguma coisa
Bruno respirou fundo, me olhou sério
Ele - tu e complicado moleque, mas tudo bem.
Terminamos de nos arrumar, fomos pro carro seguimos pra minha casa, fomos conversando sobre várias coisas, mas toda vez que ele tocava no assunto minha família, batia uma angústia em mim.
Ele - toda vez que falo na tua mãe, tu fica calado.
Eu - já te falei, deixa esse assunto quieto!
Ele - tá bom, mas como vai ficar nossa relação?
Olhei espantado para ele - nossa relação?
Ele - sim, nossa relação, a gente tá ficando? Tá namorando? O que é?
Continuei olhando pra ele sem dizer nada
Ele - e Fernando, eu gostei de meter nesse teu rabo
Eu - cara, as vezes eu acho que tu e louco
Ele - eu sou, louco nesse teu rabo
Fiquei calado, nunca tinha namorado, acho que até então, nunca tinha nem beijado ou feito alguma coisa, ele tinha tirado minha virgindade literal haha
Eu fiquei pensando “nossa relação” até que pensei em voz alta
Eu - “ nossa relação”
Ele - sim, nossa, quero ficar contigo Fernando, só isso
Eu realmente não sabia o que falar pra ele, tinha muitas barreiras nossa relação, a maior de todas era minha família.
Ele - então, quero minha resposta?
Eu - posso te falar outra hora ?
Ele - outra hora ? Não está decidido ?
Eu - Bruno eu não sei, nunca tive nenhuma relação antes, isso pra e tudo muito novo
Ele - como assim, nunca teve ninguém? - ele me olha espantado.
Eu - sim, nunca tive ninguém
Ele - então tu era virgem?
Concordei com a cabeça
Ele - caraca, pra mim isso nem existia mais - ele sorriu - mas tu nunca tinha beijado outro cara antes ?
Eu - não, tinha umas carinhas na minha sala que eu achava atraente, mas nunca entendi isso
Ele ficou sério - carinhas da tua sala, o Carlos e um deles ?
Ele falou isso, fiquei sem entender
Eu - ham? Não ! Claro que não! Carlos não! Ele é meu amigo só, tô falando na minha sala de aula no médio
Ele - ah sim, tu ainda faz o médio…
Eu - faço
Ele - eu esqueço, que eu sou um pedófilo. Ele caiu na gargalhada
Eu - não sei qual é a graça nisso.
Ele - bom, pra isso e novo também, nunca tive relacionamento com pessoas da minha idade ou mais novas que eu, sempre foram mais velhas, tu é meu moleque, meu bebê.
Confesso que fiquei bem feliz quando ele disse aquilo pra mim, mas eu estava bem preocupado com o que nos aguardava mais pra frente. Eu pedi pra ele me deixar na parada de ônibus, ele não queria, queria me deixar na minha casa, mas não podia deixar minha mãe nem desconfiar que aquilo tava acontecendo, ele me deixou na parada, a gente se beijou bastante, e fui pra casa.
Chegando em casa, meu celular vibrou “ te cuida, depois eu te ligo” era ele, li a mensagem fui entrando, minha mãe estava sentada no sofá.
Mãe - quase nove horas, pq essa hora ?
Fiquei calado, mas eu não podia ficar calado por muito tempo. Ela ia saber que eu estava mentindo pra ela.
Eu - eu, eu, eu… - deu uma gaguejada
Mãe - sim Fernando! Você ? - ela olhava sério pra mim
Eu - foi o ônibus mãe, demorou muito.
Mãe - humm… eu vi no jornal, que a demora aumentou bastante, vá jantar
Eu - estou sem fome mãe, vou tomar banho e me deitar
Mãe - tudo bem, pode ir
Antes que eu fosse pro meu quarto, tava passando alguma coisa sobre a vida LGBT, não lembro muito bem o que se tratava, mas minha mãe era totalmente contra, ela e meu irmão faziam comentários horríveis sobre isso. Que nunca ia aceitar, que isso era coisa do diabo, era uma doença, coisas do tipo. Isso fazia meus pensamentos irem a mil, se ela descobrisse o Bruno, nunca que ela ia aceitar
Mãe - olha isso aqui Fernando
Fui até ela sentei do lado dela, senti uma dor, na minha bunda, falei pra ela que tinha me batido, mas eu sabia que foi por causa de outra coisa aquela dor rs. As palavras da minha eram duras e ofensivas
Mãe - isso é um absurdo, Deus jamais ia perdoar dois homens vivendo juntos, isso é nojento!
Engolir a seco
Eu - é verdade mãe, isso é errado. - passei minha mão no rosto - mãe eu já vou pro meu quarto, bença mãe.
Fui pro meu quarto, meu estômago estava embrulhado, minhas palavras não saiam da minha mente “ isso é errado”, aquilo ficava martelando na minha cabeça. Eu não podia viver aquilo, aquilo era pecado era errado, não era certo, minha mãe tinha razão! Tomei outro banho, me joguei na cama, Bruno me ligou a gente teve uma conversa bem rápida, sei lá não queria tá falando com ele, minha cabeça estava numa bagunça total
No Sábado, ele pediu pra ir me ver, mas inventei uma mentira, disse que ia pra casa dos meus tios, mas era tudo mentira minha fiquei o sábado em casa fazendo as coisa, levando roupa, cuidado da casa e depois ia me trancar no quarto. Bruno toda hora me ligava e mandava mensagem, eu sabia que ele não tinha culpa, mas eu não podia continuar com isso, tinha que colocar um basta, essa situação era errada, era uma fantasia na minha cabeça! Domingo cedo fomos pra igreja, na meio do culto mandei uma mensagem pro Bruno dizendo que eu queria falar com ele. No final do culto fui pedi da minha mãe se eu podia ir pra casa de um amigo meu, pq tinha um trabalho pra fazer.
Mãe - amigo, que amigo é esse ? Que nunca vc falou.
Eu - e um amigo lá do curso, nome dele e Carlos. Pfvr mãe preciso ir
Mãe - não demore muito, vou almoçar na casa de seu irmão. Antes das 15 horas te quero em casa!
Eu - tudo bem mãe!
Minha mãe foi para casa de meu irmão, eu fui pra minha casa. Já tinha tudo na minha cabeça, ia dá um basta nisso, não podia ficar com Bruno, isso era loucura. Liguei pro Bruno.
Eu - já tô te esperando.
Ele - beleza, eu te pego na tua casa mesmo?
Eu - sim, sim! Estou aqui te esperando
Fique na sala apreensivo, esperando ele chegar. Não demorou muito ele me ligou dizendo que estava lá na frente. Fui entrando no carro.
Eu - Bruno, a gente precisa conversar…
Ele me olhou sério
Ele - aconteceu alguma coisa ?
Eu - sim Bruno, a gente
Ele - ham? a gente ?
Eu - é Bruno, a gente! Não podemos ficar juntos, isso é errado cara! Isso é impossível!
Bruno mudou de feição na hora, ficou sério e calado.
Eu - fala alguma coisa cara!
Ele me olhou - tu está certo! É errado mesmo! Tu não me merece tu e um moleque mimado que não sabe nada da vida!
Bruno não sabia nada da minha vida, muito menos dos meus sentimentos.
Eu - verdade bruno, eu sou o Garoto, um moleque mimado.
Ele - e sim, eu te dei meus sentimentos, queria te fazer feliz, mas tu não merece nada de mim! Um moleque mimado, inconsequente não sabe nada da vida!
Eu fiquei bem mal com as palavras do Bruno
Eu - você tem razão em tudo, eu sou tudo isso. Mas eu quero muito que você seja feliz cara, que ache uma pessoa legal que te faça feliz
Ele - Fernando sai do meu carro!
Eu - tudo bem, seja feliz Bruno!
Sai do carro dele, eu fiquei muito mal naquele dia, não entendi aquele sentimento eu fiz o que era certeza pelo menos eu achava que era certo fazer aquilo. Fiquei pior que antes, bateu uma tristeza muito grande dentro de mim, não sabia o que era aquilo. Entrei no meu quarto fiquei sentado, aquilo entalado na minha garganta, e bateu uma raiva dentro de mim, um arrependimento. Meu celular vibrou, era uma mensagem de texto era o bruno.
“ Tu colocou tudo a perder, a gente tinha tudo para ser feliz, mas tu não quis, então seja feliz só! Adeus! Você me perdeu!”
Eu li aquilo, foi como uma facada em mim, não consegui segurar o choro. Na realidade não eu sabia o que era ser feliz, não sabia mesmo, Bruno não me entendia, não sabia do meu fardo como meu fardo era pesado!
Continua…
Desculpa a demora! Amanhã tem outro capítulo! Obrigado pelos comentários!
Beijo!
*É malévola não foi fácil, mas sobrevivi!
*Jhoy224 vlw !
*Vitinho165 obrigado!