FLAGRANTES DA VIDA REAL II (SETE PANOS POR DEZ REAIS!)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2229 palavras
Data: 15/03/2020 23:56:38

No meu trajeto de volta para casa, ao parar em um cruzamento de grande fluxo, sempre observo uma mulher com aquela notória plaquinha: “Sete panos por dez reais”; não se trata de uma fêmea exuberante, cujos atributos sejam capazes de provocar uma crise hormonal que redunde em uma ereção. Na verdade, é uma mulher comum: magra, cabelos castanhos longos, rosto com algumas marcas de uma vida sofrida, olhos pequenos, lábios finos e um ar de indiferença.

Suas roupas também são comuns: saia que vai um pouco abaixo dos joelhos e uma blusa de malha fina que protege um par de seios pequenos; nos pés chinelos do tipo Havaianas um tanto gastos. Sempre está oferecendo seus produtos, segurando a placa em uma das mãos, e alguns amontoados de panos na outra.

Não sei a razão, mas, por diversas vezes, tive vontade de flertar com ela, e até, quem sabe, lhe fazer uma proposta bastante indecente; entretanto, não vislumbrava a possibilidade de sucesso, já que ela não demonstrava ser uma mulher afeita ao sexo …, por essa razão, sempre que nos víamos, era algo sem qualquer proximidade ou interesse mútuo.

Certo dia, ela encostou na porta do meu carro e com uma expressão de desalento, pediu: “Moço, leva dois jogos …, por favor! Não vendi nada hoje!”. Por um instante, minha vontade foi de dispensá-la sem delongas, mas seu olhar triste e seu ar de extrema preocupação me acendeu uma luz e eu arrisquei dizendo:

-Quantos jogos você tem aí? Dependendo, podemos fazer negócio.

-Tenho cinco, moço! – ela respondeu com uma ponta de esperança no olhar – Compra, por favor!

-Eu posso até comprar – respondi – mas, quero algo mais em troca!

Simplesmente, ela não respondeu; empertigou-se e foi embora! Não fiquei frustrado com sua reação que considerei apropriada para o momento e contexto. O semáforo abriu e eu segui meu rumo. Nos dias seguintes, lá estava ela …, todavia, sempre que se aproximava de meu carro, olhava com desdém e seguia em frente. Aquilo me fez achar graça de situação, e por esse motivo, deixei de lado eventual preocupação a respeito.

Passado mais de um mês, repentinamente, percebi que a tal mulher havia desaparecido; supus a possibilidade de ela ter escolhido outro ponto mais rentável, ou ainda, decidido ficar longe de pessoas inconvenientes como eu. De qualquer maneira, deixei o assunto de lado e não mais pensei sobre isso …, não fosse um acontecimento inesperado e surpreendente.

Um dia, aquela mulher reapareceu, e sem mais nem menos, encostou-se no meu carro e ficou me fitando. “O que foi, minha linda …, mudou de ideia?”, eu perguntei com um tom de safadeza. “Olha, moço, é o seguinte: tenho cinco jogos de pano …, qual é a proposta?”, ela disse com um ar de apreensão.

-A proposta que eu tenho é a seguinte – respondi, com um olho ligado no semáforo – Eu compro os jogos, pago um hotel e você trepa comigo!

Infelizmente, antes que ela pudesse responder, o semáforo abriu e eu não tive escolha, seguindo em frente com uma sensação de perda no meu âmago. E para piorar ainda mais a situação, nos dias seguintes, a tal mulher desapareceu novamente! Isso me deixou muito chateado, pois estou naquela fase da vida que jamais posso dispensar uma boa foda! Mesmo levando em conta que ela não era nada de excepcional …, talvez fosse uma boa trepada!

Muito tempo depois, em outro cruzamento no mesmo trajeto, dou de cara com a tal mulher; assim que começou a caminhar entre os carros, ela me viu e tratou de vir rapidamente até mim; ela encostou-se no carro e nos olhamos por alguns minutos. “Oi, moço …, e aquela proposta?”, ela perguntou, tentando esconder sua ansiedade.

-Continua valendo, querida – respondi enfático – Mas, tem um problema …

-Problema? Que problema? – ela perguntou, já um tanto ansiosa.

-Agora não dá! Estou perto de casa e em cima do horário! – respondi, esperando por uma dispensa sem delongas.

-Ah! Sei …, e amanhã, de manhã? – ela disse, ainda segurando seu nervosismo – O senhor pode, de manhã?

-Sim, posso – respondi sem hesitar – Oito horas, aqui mesmo, só que no outro sentido da avenida?

-Combinado! Mas, leva, pelo menos, um jogo hoje, por favor – ela disse, com um olhar de súplica.

Saquei dez reais da carteira e dei a ela, que me entregou um jogo dos tais panos. Fui para casa, pensando se fizera a coisa certa. Afinal, aquele era o sustento dela! E eu só queria trepar! Mas, como de hábito, meu tesão falou mais alto que a razão. E no dia seguinte, como era minha folga, levei minha mulher ao trabalho e voltei, dirigindo-me ao local marcado para o encontro. E ao chegar lá, constatei que a tal mulher estava a minha espera; estacionei o carro, abri a porta e ela entrou, trazendo nas mãos sua mercadoria que ela, imediatamente, jogou no banco detrás.

-Pra onde a gente vai? – ela perguntou sem rodeios – Não pode ser muito longe, viu?

-Fique tranquila, é aqui perto – respondi, enquanto dirigia.

-O senhor sempre faz isso? – ela tornou a inquirir, com certa curiosidade.

-Fazer o que? – perguntei com um tom de safadeza – Convidar uma mulher pra foder?

-Ai, moço! Fala assim não! – ela respondeu, mostrando uma falsa indignação.

-Mas, porque? – devolvi com um risinho – Não é isso que vamos fazer? Aliás, como se chama?

-Francisca, mas pode me chamar de Chica – ela respondeu.

Disse-lhe meu nome, e nossa conversa se encerrou nesse instante. Entrei no acesso ao hotel e pedi a atendente um quarto; ela me estendeu uma chave, pedindo documentos de identidade; entreguei-lhe o meu e fiquei esperando que Chica me desse o dela. Com certa hesitação, ela me deu seu documento que também entreguei para a atendente.

Estacionei o carro em uma vaga e ajudei-a a descer. Caminhamos pelo hall até o elevador e subimos para o andar. Ao entrarmos no quarto eu fechei a porta e perguntei se ela queria tomar um banho. “Quero sim …, o Senhor deixa?” ela respondeu com um tom subserviente. “Fique à vontade!”, respondi com um risinho. Ela pegou uma toalha e foi para o banheiro. Logo, pude ouvir o barulho do chuveiro em funcionamento.

Enquanto Chica se banhava, eu me despi, liguei a televisão em um canal erótico e permaneci deitado sobre a cama, aproveitando para fumar um cigarro.

Alguns minutos depois, Chica saiu do banheiro com o corpo enrolado na toalha; ela me viu pelado e arregalou os olhos. “Nossa, moço! Você já tá pelado?”. Dei uma risada e respondi: “Sim, estou. Porque? Queria que eu estivesse vestido?”. Ela deu uma risadinha nervosa e baixou o olhar envergonhada. Convidei-a, então, para deitar-se ao meu lado, mas pedindo que ela tirasse a toalha.

Contendo seu embaraço, Chica soltou a toalha e mostrou-se nua; tinha um par de peitos pequenos e um pouco caídos, mas, ainda assim, atraentes; a buceta tinha poucos pelos e parecia umedecida; ela veio até a cama e deitou-se ao meu lado; gentilmente, pus o braço ao redor dela e puxei-a para mim; peguei sua mão e pousei-a sobre minha rola que já estava em plena ereção.

-Puxa! Sua pica é grossa, né – ela comentou, apertando meu membro, sentindo sua rigidez – Nunca tinha visto uma rola grossa assim!

-Você é casada, Chica? – perguntei, pegando seus mamilos entre os dedos e dando pequenos apertões.

-Sou, sim senhor – ela respondeu com um ar de tristeza – Mas, meu marido não quer mais saber de mim …, é só cachaça e sacanagem com outras mais novas que eu!

Nesse momento, eu a puxei para mim e fiz com que subisse sobre meu corpo; toquei sua buceta e senti que ela estava bem úmida; segurando o pau com uma das mãos, ajustei-me a sua posição, permitindo que ela descesse em sua direção. A penetração, de início, pareceu resistente, mas, a seguir, tudo ocorreu em perfeita sincronia.

Meu pau desapareceu dentro dela que, imediatamente, gemeu, apoiando suas mãos sobre meu peito; antes que eu pedisse algo, Chica começou a subir e descer sua pélvis, enfiando e sacando a rola com movimentos bem ritmados; brinquei com seus mamilos e pedi que ela me permitisse mamá-los; Chica inclinou-se, oferecendo seus peitos para mim …, mamei aquelas coisinhas duras e suculentas com afinco, não demorando para que ela experimentasse um orgasmo.

E depois desse, ela gozou mais algumas vezes, até sentir o peso do esforço físico, pedindo para que déssemos um intervalo, ao que concordei. “O senhor gosta de ser chupado?”, ele perguntou, algum tempo depois. “Claro! E quem não gosta!”, respondi em tom brincalhão. “Meu marido, não gosta …, diz que é coisa de puta!”, ela comentou, enquanto pegava na rola dura.

-Fique a vontade …, se quiser …, ele é todo seu! – disse eu, incentivando minha parceira.

Chica permaneceu ao meu lado, dobrou o corpo, até que minha rola estivesse ao alcance de sua boca; no começo foi algo tímido, com lambidas e chupadas apenas na glande; mas, após algum tempo, a danada mostrou suas habilidades, mamando a rola com sofreguidão e maestria. Vez por outra, ela apertava minhas bolas, causando arrepios gostosos que percorriam meu corpo.

A mulher dedicou-se àquela mamada que eu cheguei a pensar que gozaria, enchendo sua boca com minha porra …, mas, não foi bem assim …, depois de mamar muito, Chica, novamente, subiu sobre mim e fez com que a rola entrasse em sua buceta, para uma nova rodada de trepada alucinante.

Foi um sexo intenso, e com o passar do tempo, notei que ela se soltara mais, me cavalgando com muita vontade e tesão. Para sua surpresa, decidi inverter o jogo, girando o corpo e ficando por cima dela; Chica gostou doo meu gesto, e eu, em retribuição, comecei a socar com força, até que ela gozasse mais vezes.

Suados e um pouco exaustos, optamos por um merecido descanso. Pedi garrafas de água e fumei mais um cigarro. Chica bebeu a água e deitou-se ao meu lado; ficamos conversando e eu descobri que ela estava em um casamento infeliz e sendo obrigada a sustentar a casa, já que seu marido vivia de bicos e trabalhos oportunos em serviços gerais.

Como não tinha formação alguma, ela não podia esperar mais que vender aqueles panos nos cruzamentos, sempre levando uma ninharia para casa, e tendo que se virar com os parcos rendimentos que aquele negócio propiciava. Todavia, Chica não era uma pessoa desanimada, embora não tivesse crença de que sua vida pudesse melhorar. Fiquei triste por ela, mas, também sabia que não havia nada ao meu alcance para ajudá-la.

Ela virou de costas pra mim, e pediu para que eu viesse por trás; me aproximei e Chica levantou uma das pernas, deixando sua buceta bem visível; passei os dedos, sentindo sua umidade quente e gostosa; ela esperava que eu metesse rola na sua buceta, mas, preferi fazer algo diferente. Fiz com que ela ficasse de frente e me coloquei entre suas pernas; abri a buceta com a ponta dos dedos e comecei a lamber e chupar.

Chica começou a gemer como doida! “Ai, moço! Que gostoso isso! Nunca ninguém me lambeu!”, ela dizia com a voz entrecortada e jogando sua buceta contra a minha boca. Dediquei-me a lamber e chupar o clítoris, até que ela gozasse, permitindo que eu sentisse o gosto de seu gozo caudaloso. Dei a ela, então, uma nova sequência de orgasmos pela via oral, até que minha parceira ficasse sem ar.

No final, subi sobre ela e meti rola na buceta, socando com vigor e aproveitando os movimentos mais profundos. Chica se acabava de tanto gozar! Gemia, tremelicava e soltava gritinhos de prazer. Não lhe dei trégua, fodendo aquela boceta sem dó nem piedade. Ela bem que pediu um intervalo, mas, desta vez, neguei-lhe essa oportunidade, socando ainda com mais força.

Em dado momento, pulei para o lado e pedi que ela ficasse de costas para mim; vim por trás, e quando ela levantou a perna, comecei a pincelar seu cu com a minha glande. “Não! Aí, não!”, ela disse em tom de desespero. Mesmo assim, com meu jeito safado continuei a pincelar, até que, com um golpe contundente, fiz a glande penetrar no orifício. Chica gritou e recuou, pedindo que eu não continuasse.

Dei-lhe o benefício da dúvida. Fomos para o banheiro e entramos, juntos, debaixo do chuveiro. Ficamos naquela esfregação típica de quem ainda não queria encerrar a diversão; Chica, então, virou-se para mim, encostou o rosto na parede, abriu as pernas empinando o corpo e separou as nádegas pedindo: “Vem, vai! Mas, devagar, tá!”. Comecei pincelando o cu, e mandei ver, arremetendo para dentro do buraquinho.

Ela gemeu e reclamou, mas, ainda assim não recuou; segui em frente e toda a lubrificação proporcionada pela água e pelo sabão facilitou meu trabalho, pois, logo, eu estava socando rola no cu da safada, que acabou gostando, gemendo e suspirando; aproveitei e dedilhei sua vagina até que ela gozasse mais algumas vezes. Terminamos quando eu, finalmente, gozei, ejaculando volumosamente, dentro de seu cu!

Já vestidos e prontos para sair, deia ela o dinheiro prometido. “Fico até com vergonha de aceitar!”, ela disse, hesitando em pegar o dinheiro. “Tô parecendo uma puta!”, ela respondeu quando perguntei porque. Dei um sorriso e comentei: “Faz de conta que foi um serviço prestado!”. Ela acabou rindo do meu comentário. Deixei-a no mesmo lugar onde nos encontráramos e fui embora. Por incrível que pareça, nunca mais a vi …

P.S. - Este conto é fruto de uma narrativa feita por um amigo …, amigo de sorte, hein!

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