Dia 18 de Janeiro de 2020 eu o conheci.
Começamos a conversa pelo whatsapp, moramos a 80 km de distância um do outro.
Começamos nosso papo fazendo piadas.
Eu, desde 1992 fazendo merda. Ele, desde 1987.
Mas e o nível das merdas conta, né?
O assunto começou fácil. Temos várias coisas em comum.
Foi tudo bem leve até combinarmos o primeiro encontro.
Ficou combinado pra semana seguinte. Dia 29.
Uma quarta feira.
Eu tremia, suava.
Minha ansiedade deu sinais e vários hematomas apareceram.
Era a primeira vez que eu conheceria alguém pessoalmente daquele aplicativo que eu usava a mais ou menos 2 anos.
Ele chegou e mandou mensagem.
- estou na porta da sua casa.
- Estou calçado o tênis. Saio em 2 minutos.
O primeiro contato, um abraço e um sorriso.
Fomos para um barzinho. Comemos, bebemos duas cervejas.
Foi tudo tranquilo.
Eu continuava suando. Sou extremamente insegura quanto a minha imagem.
Não sou linda. Não sou nada demais.
Cabelos coloridos, pele branca, várias tatuagens.
Estou acima do peso.
Ele, branquinho, magro, cabelos lisos e olhos de um âmbar hipnotizantes.
Saímos do bar e fomos em busca de um lugar para comprar um vinho.
Durante o passeio, falamos sobre as músicas que rolavam no carro.
Uma sinfonia totalmente diferente mas gostosa.
Tocava "Royksopp ", banda norueguesa, um estilo excêntrico, extremamente envolvente que combinava com o nosso gosto musical.
Depois da procura ao vinho, que não deu em nada, resolvemos seguir pra minha casa.
Eu guiando e o observando de canto de olho.
Ele, por diversas vezes dava um sorriso de canto de boca, onde lindas covinhas apareciam, e me faziam arrepiar.
Chegamos na porta de casa no meio do assunto e continuamos a conversa dentro do carro estacionado.
De repente, o primeiro beijo.
Nessa altura do campeonato, eu estava num mix de ansiedade, tesão e surpresa.
O beijo foi uma surpresa. Eu realmente não esperava que o encaixe fosse tão bom.
Nos beijamos por alguns minutos e eu fiz o convite:
- vamos entrar?
Ele, com seu jeito diferente de falar, respondeu " de acordo."
Entramos, e num primeiro momento, continuamos a conversa.
Recomeçamos o que havíamos interrompido no carro.
O beijo, agora mais quente, nos fez ofegantes.
Eu, num rompante de coragem, me sentei por cima dele.
Uma perna de cada lado, e comecei a rebolar. Era automático.
Eu simplesmente precisava sentir o meu corpo em contato ao dele, mesmo que por cima da roupa.
O beijo agora se tornou a porta de algo mais quente.
A necessidade da retirada das roupas é enorme.
Eu conseguia sentir com tranquilidade a ereção dele.
A cada movimento ficava mais excitada.
Alguns minutos depois, as roupas já espalhadas pelo chão do quarto, finalmente senti o gosto dele.
Enquanto eu o chupava, ele respirava fundo.
Ficamos assim por um tempo.
Depois, vagarosamente, eu subi beijando todo seu peito até chegar a boca.
Enquanto eu o beijava, fui encaixando seu pau dentro de mim.
O sentimento de ser preenchida era inexplicável.
Comecei a rebolar novamente, enquanto nos beijávamos.
Meus gemidos, cada vez mais altos, demonstravam o quanto a sensação era hipnótica.
Aos poucos, senti meu corpo flutuando. A sensação do orgasmo chegando.
E ele chegou em cinco minutos. Me sacudindo inteira, enquanto eu gritava buscando o alivio.
Eu não conseguia parar.
Continuei rebolando, meu corpo extremamente úmido do suor, deitei colando meu corpo ao dele, enquanto ele me dava mordidas e chupões me deixando várias marcas nos seios, pescoço e colo.
Eu gritava em minha cabeça que precisava de mais.
Meus seios deslizando em cima do peito dele me deixavam acesa novamente.
A sensibilidade que o orgasmo trouxe ao meu corpo inteiro era palpável.
Entre beijos, abraços, encaixes e desencaixes, ficamos juntos por horas.
Qualquer toque me fazia delirar e logo me senti na necessidade de gozar novamente.
Ele ainda não havia chegado ao clímax, e eu implorei pra que ele gozasse.
Ele, numa das conversas que tivemos ainda pelo whatsapp, me disse que quando via a mulher de 4, não conseguia resistir e gozava.
Eu o pedi pra me foder naquela posição.
Já estávamos a horas naquela poesia corporal.
Entre beijos, abraços, caricias, apertos, unhadas, o suor escorrendo e percorrendo o caminho onde outrora a boca esteve, era tudo extasiante.
Eu precisava ver ele chegando lá. O meu prazer está diretamente ligado ao prazer de quem me acompanha na cama.
Quando me posicionei, inclinando ao máximo a bunda pra que ele entrasse em mim, me senti verdadeiramente excitada.
Quando ele se encaixou em mim e começamos a nos movimentar, foi o suficiente pra mim.
Gozei novamente, e em seguida ele também.
Caímos na cama exauridos e completamente satisfeitos pelas últimas horas de prazer.
Um abraço, um beijo como assinatura, um ponto final.
O limite do corpo. O sono se arrastando por entre os lençóis úmidos.
Um último bocejo em um abraço morno.
Boa noite.