Olá, meu nome é Morgause, tenho 24 anos, sou descendentes de portugueses, que vieram para Curitiba por volta de 1930, de uma família muito rígida. Tenho 1,62 altura, 96kg, cabelos loiros lisos na altura pouca coisa abaixo do pescoço e olhos verdes claros. Estou fazendo faculdade de Medicina, por puro "não saber oque fazer", sem vocação alguma, meu avô é, meu pai é, minha tia é...fazer OQUE...tenho que ser!
Então em meio aos meus tédios, descobri esse site que tem muitas histórias incríveis, e como sou muito curiosa, o legal e que aprendo muito por aqui, até sobre oque talvez eu quisesse fazer, já que "sou" pura teoria... só tive 2 namorados até hoje, sou muito tímida, e é difícil me sociabilizar. Estou a pouco mais de 1 ano no RS, moro em Canoas, próximo a capital Porto Alegre, onde estudo e trabalho!
Escrevo esse conto, à partir de um acaso que me aconteceu quando conheci a pessoa que divido apartamento e trabalhamos juntos, só não há chance de transar...porque é gay..rsrs
Então, não é real, mas as cores e o "cenario" sim!
...
Eram 3h da manhã de domingo, num frio de usar japona dentro de casa, e na hora de maior calmaria no IML, desde que comecei nesse trabalho, era a minha hora da soneca. Bosta!!! Quem diabos bateu as botas pra me encher o saco!
Até gosto desse turno é tranquilo, Ricardo sai as 19h e vai pra casa dar comida pro meu gatinho, e eu fico até amanhã as 7h, vou direto pra faculdade que é bem próximo do trabalho, quando chego em casa, só da tempo de fazer "marmitas" pra nós e tomar banho...e correr para o IML, pra começar tudo de novo.
Quando o pessoal da Samu chega, faz maior farra, meio como tentasse afastar a aura mórbida do que está acontecendo. Acho tão desnecessário. Todos vamos morrer...tão natural quanto ainda estar vivo!
Bom, eles abrem o saco e começam o blablabla técnico, relatam que foi um suicídio, um rapaz negro de 1,94 de altura, 26 anos, enforcado com um cinto, encontrado pela namorada. Ele estava praticando asfixia sexual, e não consiguiu parar. Enquanto os bombeiros riam da falta de controle e da viuva-namorada gostosinha, só imaginava a cena em como deve ter acontecido um gozo tão louco que preferiu que fosse eterno!
Depois de assinada a papelada, comecei a limpar o corpo para autópsia. O corpo ainda estava molinho, quase quente, sua pele vibrante, viçosa, como se a vida ainda estivesse ali, com seu rosto terno, num sorriso delicioso, e com o penis ereto...e que pauuuu!!!!
Tentei me concentrar no trabalho e na rotina com o corpo. Acabei por volta das 5h, e depois de tudo organizado, fui tirar minha sonequinha. Bem capaz que conseguir pegar no sono. E entre aquele lugar entre dormir e sonhar, fiquei imaginando aquele rapaz, com tanta virilidade, insaciável, em busca de prazeres insanos e violentos, oque ele sentiu? valeu a pena?
Só de pensar num orgasmo tão intenso, me deixou tão excitada, molhada como nunca fiquei. Queria aquele pênis dentro de mim, queria suas mãos em meu pescoço, quisera sentir seu êxtase!
Me masturbei tão violentamente, peguei um desodarante aerossol, gelado e duro, esfreguei na minha xaninha até fazer arder e depois enfiei com força penetrando sem dó, tampando meu nariz e boca com a outra mão...tentava sentir oque ele sentiu, mas frustrante, não consegui chegar ao orgasmo, só aquela dorzinha da penetração, pelo menos isso, fazia tanto tempo que nem me masturbava, por causa da correria e cansaço do dia a dia, muito menos transava, deixei meu namorado em Curitiba, a gente até tentou um lance a distância, mas pouquinho tempo depois apareceu com uma quenga, e o pior é que nem me importei muito!
Fato!!! Eu estava carente de sexo, e nem tinha me tocado, inclusive, figuramente...rsrs. E agora, louca de tesão, por um presunto! Porque agora? Porque este cadáver? Porque ele não saia da minha mente!?! Levantei, tomei um banho demorado, me masturvei de novo, com o chuveirinho, um jato super forte, que deixei atoladinho na minha xotinha, judiadinha bem sensível de ter eu mesmo me violentado com o aerossol, me segurei nas barras do banheiro enquanto gozava de perder as forças e gemia alto, onde nenhuma alma viva podia me escutar! Foi incrível, nunca fiz escândalo, gritava ou gemia alto enquanto transava, foi tipo libertador, estava me tornando uma louca tarada e era tudo culpa daquele defunto! Terminei minha rotina e esperei com mais ansiedade que qualquer outro dia, ser rendida pelo Vitor, o legista do dia, como em todos os dias. Só queria ocupar minha mente com outras coisas, tirar pensamentos tão sórdidos da minha cabeça e de todo meu corpo!
E por fim, acabou...me senti livre, mas ainda com meu corpo pegando fogo, pelo menos estava longe dele, estava a salvo da minha propria armadilha! Fui pra faculdade, mas meu pensamento era só um: '' um deus de ébano'' que jazia, numa cama fria, enquanto eu ardia de tesão. Fiz tudo tão mecânico nesse dia. Me pegava de tempo em tempo imaginando a namorada gostosa se debruçando sobre ele, lhe dando um beijinho chocho, e provando o porquê precisava tanto incrementar no sexo, ja que tinha uma mulher tão fria e sem graça. Eram 14h da tarde, chegando no apartamento fui direto tomar um banho gelado, pra relaxar, mas em casa me contive em não fazer muito barulho, pois o namorado da semana do Ricardo, logo chegaria. Cara, nunca me masturbei tantas vezes na minha vida, sentia minha bucetinha latejante, ainda querendo mais e mais!
Fiz as coisas que tinha que fazer, tentei me ocupar, minha rotina... Já a essa hora provavelmente o corpo estaria sendo reconhecido, com as últimas burocracias pra ser levado a uma funerária, pois eu logo estaria no trabalho, queria minha tranquilidade de volta!
O tempo não passava, durou décadas pra chegar a hora de finalmente pegar. Cheguei muito cedo, quase 1h antes, ansiosa que estava, disse ao Ricardo que assim o fiz pra que saísse mais cedo pra ir pra casa que o seu namorado estaria esperando por ele. Perguntei como rotina como tinha sido a extração do corpo, e pro meu espanto, ninguem tinha vindo, geleiiiiii, como assim, ele ainda estaria por aqui...e me sentindo vermelha derepente, senti meu corpo pegar fogo num piscar de olhos!
Tinha umas papelada pra preencher, tinha outros 2 corpos pra identificar e autópsiar. Não quis abrir a gaveta onde ele estava, ainda não, mais tarde, quando tudo estivesse mais tranquilo e apenas que eu estivesse no prédio...