Naquela manhã quando meu pai me ligou contando sobre ela, fiquei indignado pois o filho da puta pulara a cerca quando estava com a minha mãe e só eu sabia o quanto ela sofrera com a separação. Agora ele vinha pedir para que eu hospedasse a bastardinha pois ela havia passado no vestibular pra mesma faculdade onde eu estudava.
Quando entrei no restaurante não sabia o que encontraria, meu pai tomava seu whisk como de costume e logo levantou-se me dando um abraço forte.
_ E aí pai ...que novidade é essa? –
Meu pai me olhou, sentou e iniciou um blá, blá, blá pertinente ao assunto. Ouvi sem maiores perguntas. Sempre soube que meu pai era um mulherengo, depois da separação quando eu ia para casa dele conheci várias namoradas, peguetes ...era um galinha! Eu já estava faminto, a tal irmã nada de chegar...minha vontade era deixa-lo ali mas ele bancava meu apartamento...e eu não podia simplesmente dizer que não queria a garota morand comigo.
_ Filho, ela já está vindo...atrasou um pouco
Um pouco? Estava mais de meia hora atrasada...levantei para ir até o banheiro, não tinha paciência pra esperar, ao voltar para mesa vi que a tão esperada irmã já havia chegado. Fiquei paralisado quando cheguei a mesa. Eu a conhecia da praia, passara as férias inteira azarando aquele mulherão até a noite em que numa festa terminamos juntos...uma noite de sexo quente e inesquecível.
_ Você?
Os olhos verdes dela se abriram num sorriso. Meu pai relaxou já que nos conhecíamos certamente nos daríamos bem.
_ Não acredito que meus dois filhotes já se conheciam!
Ela era linda. Podia lembrar o sabor da boca aveludada, a temperatura da sua pele....o movimento de seu corpo com o meu...
Ela levantou para me abraçar. A blusinha leve que vestia realçava o biquinho dos peitos pequenos e durinhos, que eu tanto chupara naquela noite. Dois pêssegos. O beijo no cantinho da boca acendeu meu alerta de perigo, um arrepio forte tomou conta do meu corpo.
_não vai me dizer nada? – perguntou ela com aquela voz rouquinha...
_ Desculpa é a surpresa...não esperava...
_ Eu também não.
Pela minha cabeça passavam mil e uma coisas...eu transara com ela e agora....
O almoço transcorreu sem maiores surpresas, vez ou outra eu me pegava olhando para ela, em pensar no perigo que fora...
_ Meninos então estamos acertados? Sol vou buscar suas coisas mais tarde e você filhão vá se acostumando a ter uma princesa em casa!
Eu não acreditava que aquilo pudesse estar acontecendo comigo, a ficha não caia.
_ Pai não quero que ele mude os hábitos por minha causa...Victor não quero bagunçar sua vida...
De certa forma já havia bagunçado!
Na volta pra casa enquanto arrumava o quarto pra ela fiquei imaginando tudo o que acontecera naquela noite, o sexo ardente com aquela gata ...
Era quase 9 horas da noite quando chegaram, a acomodei no quarto em frente ao meu, papai comprara móveis mas so chegaria na semana seguinte e enquanto isso eu dormiria na sala. Mostrei a ela o apartamento, era bem amplo, de cobertura...tinha até uma piscina onde eu costumava reunir a rapaziada. Meu pai fizera compras, Sol já colocara um shortinho e se equilibrara na escada para guardar tudo. Naquela noite ele dormiria com a gente, pediu pizza, cerveja e fomos para o terraço numa espécie de reunião de familia. O shortinho de Sol era larguinho e dependendo da posição eu podia ver a calcinha que a julgar pela marca era bem minúscula. Meu pai enfim foi dormir já alegre, resolvi dar uma geral no ambiente, Sol me ajudou. Iámos dormir na sala, ela no sofá eu no chão. Papai já ocupara minha cama.
_ Victor?
_ O dia foi longo né, acho que você vai querer descansar agora... –tentei fugir do assunto
_acho melhor conversarmos agora...sobre que aconteceu
- Sol acho melhor não...tou péssimo...
_ A culpa não foi nossa...
_ Mas agora não vou conseguir tirar tudo isso da cabeça...você é minha irmã...transamos sabia? Caralho eu te comeria o resto da minha vida e agora ...você vem morar
Comigo ...como minha irmã.
_ Ei você acha que não tou sentindo o mesmo? Do nada descubro que o melhor sexo da minha vida foi com meu irmão!
Ficamos nos encarando por um tempo, eu sentia um calor no rosto. Fora o melhor homem dela ...e agora seria o quê? O melhor irmão.
_ Victor...
_ Sol vai dormir...acho que as surpresas do dia já foram suficientes né?
Acho que não conseguimos dormir. A transa com sol se transformara em um pesadelo. A simples lembrança daquela noite me causava calafrio. Ela passou a noite se revirando no sofá. Na certa, também transtornada com tudo aquilo.
Já amanhecia quando o cansaço finalmente me venceu. Logo depois acordei com o cheiro do café fresquinho...havia um silencio no apartamento, Sol não estava no sofá. Meu corpo doía da noite mal dormida. Levantei ainda tonto, na cozinha Sol tomava café.
_ Bom dia.
_ Bom dia...- respondi sonolento. – O pai já levantou?
_ ainda não...quer? saiu do forno agorinha – disse me estendendo o pão de queijo.- papai falou que você adora.
_ verdade. Obrigada.
_ Não dormiu bem né...
_ Não tinha como.
_ Bom dia filhotes!
_ Bom dia pai.
_ Oi paizinho, dormiu bem?
Aquela cena de comercial de margarina me dava dor no estõmago. Se meu pai pudesse imaginar ...
_ Vai levantar filho?
_ Vou pegar um remédio...minha cabeça parece que vai explodir...
_ sabe o que é isso né? Não come direito,,,acha que a vida é balada e mulheres...ainda bem que a Sol tá aqui pra ver se te dá juízo!!! Sol estava de cabeça baixa...ouvia a tudo sem conseguir me encarar. _ daqui a pouco tou indo, Sol o que vocês precisarem me fala...seu irmão acha que esse salario dele dá pra bancar tudo...
Sentei no sofá, o cheiro de Sol estava impregnado no travesseiro,,,
_ Cara tou te achando pra baixo...olha essa gripe que anda pelo mundo heim...esse diabo de vírus ta matando muita gente. Tá sentindo alguma coisa?
_ Não pai...você sabe que desde pequeno sinto essas coisas...o medico falou que era emocional lembra? Pode viajar despreocupado.
Passei o resto do dia ali, jogado no sofá. Acabei dormindo e nem vi quando meu pai saiu. Acordei com Sol me tocando.
_ vai dormir na cama...
_ que horas são?
_ quase 8...papai deixou um abraço pra você
_ Ele já foi?
_ Já. Disse que quando chegasse ia te ligar, ficou preocupado contigo...
_ Tou acostumado ....você quer dormir no quarto? Eu durmo aqui.
_ Não dorme lá, me ajeito aqui.
Aquela noite seria tensa. Nós dois sozinhos. Meu corpo estava dolorido e eu estava com um pouco de febre. Sempre fui assim desde pequeno. Fortes emoções me abalavam.
Na manhã seguinte acordei mais cedo, precisava chegar logo no escritório. Sol se ajeitara no sofá. Passei um café rápido, peguei uma fatia de bolo e sai.
Quase na hora do almoço liguei para casa, a voz rouquinha de Sol não confundia.
_ Liguei pra saber se estava tudo bem, não quis te acordar.
Ela devia ter acabado de acordar, estava monossilábica. Desligamos.
Passei o resto do dia me preparando para a hora de chegar em casa. estava acostumado a morar só...quando enfiei a chave na porta me surpreendi, Tati, a menina com quem eu ficava estava na sala conversando com Sol.
_ Nossa ,,,
_ Surpreso gato? Disse me beijando. Sol me encarou e saiu rumo a cozinha.
_Bastante, o que você tá fazendo aqui?
_ Liguei ela atendeu vim ver de perto...
_ Veio ver a minha irmã? Humm...
_,,,e matar as saudades.
_ Vou tomar um banho...tou cansado.
Tati me seguiu até o quarto, tínhamos intimidade mas não com Sol em casa.
_ Posso te relaxar...
_ Tati dá um tempinho...acabei de chegar, nem falei com a Sol..
_ Ah ela vai entender...
_ entender o que? Que você chega aqui em casa pra saber quem foi a garota q atendeu o telefone? Larga de criancice...ciume besta.
_ Victor eu ia lá saber que você tinha irmã?
_ agora tenho. Ei nada disso até ela se adaptar nada de passar a noite aqui...
_ Vai ficar nessa? A mocinha é uma donzela, não pode saber que o irmão transa...
_ Tati se for pra ficar nessa ...
_ Tá desculpa, tou pegando pesado
_ Muito. Vamos lá pra sala...
Sol havia preparado um strogonoff para o jantar.sentamos os 3 a mesa.
_ Nossa cunhada o Victor deu sorte...você além de linda tem uma mão boa pra cozinhar!
_obrigada.
_ Sol realmente a Tati tem razão...
Depois da janta subimos para o terraço. Ficamos conversando e olhando o ceu estrelado. Sol logo desceu.depois de um tempinho subiu juntando-se a nós.
_ Sol vou levar a Tati mas não demoro.
_ Levar? Pensei que fosse dormir aqui, até dei uma arrumada la no quarto.
_ O victor estava sem graça de me deixar dormir...aré parece né cunhada que você não sabe o que rola entre 4 paredes....né amor?
Sol me olhou com um sorriso meio sacana...sim ela sabia bem! logo arrumei um jeito de enfiar Tati no quarto...se eu já estava no inferno o jeito era abraçar o capeta. Não posso dizer que Tati não era gostosa estaria mentindo. Mas fazia um tudo para aparecer e aquela noite ela havia caprichado!
No meio da noite aproveitando que ela finalmente cansara fui a cozinha beber agua, logo em seguida Sol apareceu.
_ Deu sede?
_ Sol que susto...
_ Parece que sua namorada aproveitou bem ...pensei que algum vizinho fosse bater na porta reclamando...
_ desculpe...nem sei o que te dizer.
_ A julgar pela empolgação rsrsr
_ Sol...
_ A casa é sua bobo...tou brincando
Sem querer ficamos frente a frente, corpos quase que colados...senti um calor subir pelo rosto...
_ Boa noite...
Sim eu havia me excitado ao ficar tão próximo dela. Não havia como não pensar em Sol como mulher. Era algo sujo mas não conseguia evitar.
Os dias seguiram-se as vezes Tati insistia em passar a noite no apartamento, eu e Sol já estávamos mais acostumados a relação de irmãos. Vez ou outra nos olhávamos de outra forma mas estávamos vencendo aquela situação.
Quando anunciaram o isolamento voltamos a ficar mais próximos, Tati por conta disso já não ia em casa. Eu já não saia. O confinamento estava me deixando enlouquecido depois de 15 dias.
Eu já flagrara Sol se tocando... a vontade de sacia´-la era grande mas imoral. Eu mesmo já recorrera a punheta na tentativa de aliviar a situação.
Naquela tarde quando a vi no terraço pegando sol todo meu instinto de homem aflorou. Sol estirada na espreguiçadeira só com a calcinha minúscula do biquíni...os peitinhos dourados apontando para o sol. Meu pau latejou, era uma pressão que me provocava a sensação de dor...por um descuido derrubei um vaso que a fez levantar...seus olhos ficaram ali parados, vidrados no que eu fazia. Não disse nada, apenas levantou-se desatando os nós que prendiam a calcinha o pequeno pano veio ao chão. A xaninha de pelinhos dourados surgiu parecia me enfeitiçar...deixei meu short cair...andamos lentamente um na direção do outro, Sol pulou na minha cintura me envolvendo com as pernas...senti o calor de sua xaninha na barriga...ela rouca confidenciou em meu ouvido que não ia resistir...ficamos ali nos beijando loucamente, consegui descer com ela no colo direto para minha cama. Da forma que caímos na cama meu pau já a penetrara. O desejo nos fez gemer de forma intensa, nossa loucura nos fazia dizer frases inacabadas, juras, ela parecia querer morrer nos meus braços, gemia dizendo que eu era o homem dela...não sei ao certo quanto tempo ficamos ali naquela volúpia...estavamos exaustos suados, completos.
Esquecemos por completo que éramos irmãos...não aceitávamos isso eramos um macho e uma fêmea enlouquecidos de paixão.
Há 15 dias estamos vivendo essa loucura. Uma vida de amantes proibidos. De homem e mulher. Sabemos que é imoral, pecaminoso, mas a volúpia fala mais alto.