CAPÍTULO 08 – FÉRIAS DE VERÃO
Depois de três meses ia enfim começar as aulas. Eu não estava enganado quando imaginei que todos iriam seguir seus caminhos. A Juh não iria mais fazer faculdade, havia engravidado do Rodrigo e decidiram casar e irem morar juntos. A gente se afastou, ela mal tinha tempo de conversar. Estava à procura de um emprego, o rodrigo havia conseguido um emprego de vigia em um posto de combustível, mal falava com ela nos últimos meses. O Lucas não cheguei mais a falar com ele, apesar de ter me despedido dele de boa, ainda estava magoado com ele e não queria dá margem para eu ficar lembrando dele, ele falou comigo no facebook, mas falei para ele que preferia que nós não conversássemos mais, para entrarmos no esquecimento, ele não gostou, mas concordou. Deletei meu facebook para não está vidrado em ficar olhando as fotos dele. O Victor viajou de férias com o Wallace para visitar algumas capitais, fazendo um tour no país. As vezes me ligava para conversámos, mas quase sempre era rápido, pois o Wallace queria aproveitar cada segundo da viagem. O Breno eu conversava sempre, ficamos até amigos. O lance dele com a Bárbara não deu muito certo e terminaram brigando, ela havia mudado de colégio e ele estava no terceiro ano e disse que ia se dedicar nos estudos.
As minhas férias de verão não foram muito bem férias, quase sempre estava deitado assistindo filmes e séries, ou lendo um livro, no verão eu peguei o hábito de ler, comprei vários livros de histórias estrangeiros e comecei a ler, Harry Potter se tornou meu vício. Li toda a série de livros e outros mais. As aulas da Faculdade começavam em duas semanas e resolvi aproveitar as duas últimas semanas para ver se eu encontrava um emprego como jovem aprendiz, pois com a faculdade viria gastos que eu não queria está dependendo dos meus pais para sempre. Como eu já iria completar 18 anos naquele ano eu queria ter meu próprio dinheiro o que não seria muito, mas já era um lado. Como meu curso era noturno para arrumar um emprego seria bem mais fácil.
Fui em algumas empresas da cidade e na última que fui, uma indústria alimentícia, estavam com processo seletivo para jovem aprendiz, fiz minha inscrição e fiquei aguardando o restante do processo. Com dois dias depois me ligaram para avisar das outras etapas do processo, fiz todo o processo e na quarta-feira da última semana para começar as aulas eu tinha recebido o resultado que tinha passado no processo seletivo. Fiz todos os exames admissionais e iria começar a trabalhar na primeira semana do mês de maio, quase um mês depois do início das aulas.
Na segunda-feira, primeira semana do mês de abril, começaram as aulas e lá estava eu indo para a faculdade, semana inicial, tinha o trote de recepção dos feras, tivemos todas as festividades, todos os alunos que entraram naquela semana participaram da semana de recepção dos deras. Foram os professores se apresentando. Foi montado uma estrutura para a semana. Foi uma semana onde ninguém sabia quem era de qual curso, eram muitos alunos presentes.
Na segunda semana de fato começaram as aulas e estava eu lá, verifiquei no mural qual era a sala e fui para ela. Quando cheguei na sala, esperando ver caras conhecidas, mas não vi. Sentei na fileira do canto, na quarta cadeira, atrás de um garoto, parecia ser um cara bem na dele, cheguei dei boa noite e ele mal respondeu. Atrás de mim sentou outro cara, bem comunicativo por sinal, lembrei dela da semana dos feras, Rodrigo o nome dele, lembro, pois, era um cara bem notável. Ao meu lado sentou outro cara que lembro de ter visto ele também, só não lembrava o nome.
No horário estava marcado aula de Sistemas Gerenciais e depois aula de Noções Básicas de contabilidade.
O professor, Carlos, logo chegou na sala e pediu que todos se apresentasse e dizendo nome e o porquê de estar naquele curso. Todos se apresentaram, o carinha do meu lado, Allison, se apresentou e disse que sempre quis trabalhar na máquina pública, gerir ela, alguns fantasiaram indo além de ser o cara revolucionário, acho que é normal se você está em uma universidade pública, o cara da frente, Matheus, falou o básico, eu me apresentei e falei que era um dos cursos que sempre quis fazer, bem como o Direito e um seria complemento do outros, o Rodrigo, que estava sentado atrás de mim, falou até demais.
O professor deu uma introdução do que seria o curso e seguiu com o programado. Deu aula até a hora do intervalo. Fui na cantina comprar algo para comer e no caminho alguém veio por trás de mim e me abraçou, logo vi de quem se tratava. Era o Victor, que não tinha visto ele na semana dos feras, pois chegara das férias no domingo antes do início das aulas.
- Eai mané. – Falou ele se afastando de mim. – Como você está?
- Bem e você? Como foi as férias?
- No início bem, no fim ruim, pois tivemos que voltar.
Fomos para a cantina e ficamos conversando ele contou dos alunos da sala dele e eu dos da minha, depois cada um voltou para sua sala. Ele disse que eu o esperasse que voltávamos juntos, pois ele estava de carro. Eu como vim de carona com meu pai e iria voltar de ônibus, aceitei, claro.
Voltei para a sala, conversei um pouco com o Rodrigo e com o Alisson. Rodrigo era um cara de boa, trabalhava como contratada na prefeitura, vaga temporária, na Controladoria, o Alisson em empresa privada, mas queria fazer concurso para a Polícia Federal. Ambos já tinha 18 anos. Eu contei que iria começar a trabalhar como jovem aprendiz, o que rendeu umas boas risadas, pois disseram que eu não tinha idade mais para isso, mas eu falei que só tinha 17 anos então tinha sim.
O professor chegou na sala e iniciar a aula, como o anterior pediu que nos apresentássemos, porém só o nome.
A aula terminou e eu fui para o estacionamento onde o Victor disse que o carro dele estava, logo vi e fiquei encostado no carro esperando-o. Mandei uma mensagem avisando e ele me falou que já estava indo. Estava esperando quando o rodrigo passou e perguntou se eu queria carona e falei que ia com um amigo.
- Tem certeza? – Perguntou ele insistindo.
- Tenho. Em uma próxima.
- Tá bem então. Boa noite.
- Boa noite.
O Victor logo chegou e entramos no carro para ir para casa.
- Eai? Tem falado com o Lucas. – Perguntou ele.
- Por favor, não vamos falar nisso, estou esquecendo que ele existe, de boa.
- Ok.
- E você e o Wallace? Como estão?
- Mais ou menos.
- Como assim? Acabaram de voltar de uma viagem juntos. Brigaram foi?
Ele parecia pensar no quer dizer e então falou.
- Nessa viagem eu percebi que não sei se é com ele que eu quero passar meus dias. Ele é um cara muito bom, legal, mas eu não sei se é com ele que quero ficar.
- E ele sabe disso?
- Não. Vou falar com ele. Não falei agora porque acabamos de voltar da viagem, fica meio chato.
- Quer um conselho?
- Por favor.
- O quanto mais você prolongar isso, mais fica difícil para você contar e para ele.
- Eu sei. Vou conversar com ele.
Ficamos em silêncio por um tempo e então ele falou.
- Você está indo para a faculdade de quê?
- Meu pai está indo me levar e para retornar, de ônibus.
- Mas o ônibus não passo um pouco distante da sua casa? Não fica perigoso você ir para casa de onde o ônibus passa?
- Não. Já acostumei, moro a um tempo ali.
- Nada disso. Você fica voltando comigo.
- Não, nem pensar, sua casa não é caminho para a minha.
- David, eu estou de carro, todo canto é caminho. Nos dias que eu sair mais cedo eu lhe espero e nos dias que você sair mais cedo você me espera.
Pensei por uns instantes e decidi aceita. Já que ele queria eu não ia recusar a carona.
- A gente divide o combustível então.
- Não precisa.
- Se quiser que eu aceite é assim.
- Ok.
Ele parou no posto de combustível para abastecer e eu aproveitei para ir na conveniência comprar um biscoite para eu comer.
Peguei um oreo de sabor baunilha, na minha opinião é o melhor biscoite que existe, e um suco de laranja. O Victor não quis nada. Quando retornei ele estava ao celular conversando com alguém.
- Não. Eu vou deixá-lo em casa e depois a gente conversa. Eu não tenho como ir aí hoje a noite. Já esta tarde. A gente conversa quando eu chegar em casa. Tchau.
Ele desligou, pagou o frentista o combustível e seguimos viagem. O silêncio reinou dentro do carro por um longo período. Chegamos na minha casa, me despedi do Victor. Ele me deu um abraço ante de eu saltar e então seguiu seu caminha.
Quando cheguei em casa, minha mãe estava acordada assistindo televisão.
- Oi. Ainda acordada a essa hora?
- Sim, estava assistindo um filme. David, sente aqui por favor.
- O que houve? – Perguntei sentando no sofá ao lado dela.
- Nunca conversamos sobre, mas percebi que quando o Lucas estava doente, você estava presente na vida dele...
Ela estava mesmo tendo aquela conversa comigo a essa hora?
- ... Sei que você pode até está pensando que não é uma coisa a se cogitar no momento, mas queria que soubesse, que independente de qualquer coisa, você é meu filho e vou lhe apoiar em tudo o que você decidir fazer.
- Eu sei mãe.
- Claro, não sendo nada ilegal.
Eu ri, do jeito dela tentar fazer uma piada de uma coisa séria.
- Eu te amo mãe. – Falei e dei um beijo nela e um abraço. – Sei que não digo muito isso a você, acho que é de mim se fechado, mas sabe que você é meu porto seguro e se todos os dias eu me levanto e corro atrás dos meus sonhos é porquê você me dá forças para isso e só do fato de eu saber que você está ali do meu lado, isso é o suficiente.
- Eu sei meu amor. Eu também te amo muito.
Fiquei ali sentado com ela até o filme acabar, depois fomos dormir.
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Eu decidi que iria começar a malhar, como ia começar a trabalhar, eu teria dinheiro para pagar a academia e as aulas de natação, que foi uma coisa que eu sempre quis fazer.
Fui procurar saber na academia perto da minha casa o valor das mensalidades e o que precisava para fazer a matrícula. A recepcionista da academia me informou a documentação que precisava e o valor da matrícula e das mensalidades. Pedi emprestado o dinheiro a minha mãe até eu receber meu primeiro salário. Voltei na academia com a documentação, teria que passar pela avaliação do médico e da nutricionais, que pediram os exames e fui fazer, na parte da tarde peguei os resultados eu fiz minha matrícula, só um eletro do coração e exames de sangue, iria malhar no horário da manhã antes de ir para a empresa, não sabia meu horário de trabalho, mas mesmo que fosse de manhã daria tempo, pois a academia abria de 05:00.
Passei pelo médico novamente e na nutricionista, que junto do instrutor fizeram minha avaliação física e prescreveram meu treino.
Meu pai me deixou na faculdade, quando cheguei fui jantar no RU, como fui cedo eu decidi ir jantar lá. Quando estava indo para o RU me encontrei com o Alisson.
- Hey! David, não é? – Falou ele ao me acompanhar.
- Sim. Alisson né?
- Exato. Tudo bem?
- Tudo e com você?
- Bem, indo jantar. Vamos?
- Claro.
Fomos para o RU, a refeição era muito barata no RU, preços bem abaixo do normal. Peguei o regional e o Alisson pegou uma sopa.
Conversamos bastante, pensei que ele era um cara calado, mas me enganei. Ele era um cara bem legal e desenrolado. Me falou que queria fazer concurso para a PF por isso estava ali, como é preciso nível superior, ele tinha que concluir a graduação e com isso iria se dedica no período do curso para ir estudando para o concurso.
Falei que no momento eu não tinha um foco específico, estava na faculdade, em um dos cursos que queria fazer, mas que estava vendo em que rumo seguir.
Conversamos bastante. Estávamos na porta da sala quando uma garota chegou.
- É o primeiro período né? – Perguntou ela. Era uma garota muito bonita, cabelos pretos, lisos, cortados acima do ombro, ela era alta, o corpo parecia o corpo de um manequim. Era muito bonita.
- Sim. – Respondi.
- Não vim ontem, aí estava sem saber se estava entrando na sala acerta. Meu nome é Sara.
- Eu sou o David esse é o Alisson.
- Prazer meninos.
- Igualmente.
Era aula de Ciência Política. A professora se apresentou e pediu que todos dissessem seus nomes e assim foi feito.
A aula seguiu normal, tivemos intervalo, a Sara ficou comigo e com o Alisson, era uma garota bem centrada, sabia o que queria fazer da vida. Gostei bastante dela, me lembrava em parte a Juh, que por sinal nunca mais tive notícias dela. Perdi até o contato dela e não sabia onde estava morando.
Voltamos do intervalo para as últimas aula e no final saímos uns trinta minutos antes do programado ficamos no pátio central Alisson, Sara e eu conversando. Uns minutos depois vi o Victor, que veio falar comigo. Apresentei ele ao Alisson e a Sara e depois me despedi deles para irmos para casa.
Quando entramos no carro eu percebi que o Victor e estava mais inquieto do que o normal, desde que ele veio falar comigo no pátio.
Não falei nada, nem perguntei nada, deixei ele falar quando estivesse à vontade.
Ficamos ali parados dentro do carro, ele com os antebraços encostados no volante, senti ele respirar fundo e então falou.
- Fui falar com o Wallace. – Falou ele finalmente.
- E o que ele falou?
- Não tive coragem de falar com ele.
- Por que? Aconteceu alguma coisa?
- Ele disse que estava muito feliz e que não se imaginava longe de mim. Acho que ele está desconfiado.
- Sabe o que eu acho né? Não vou nem falar. Já disse minha opinião quanto a isso.
- Eu sei. Eu sei. Mas não consegui.
- Eu entendo. – Eu coloquei a mão no ombro dele e ele olhou em direção da minha mão.
- David? – Falou ele.
- Oi?
Ele pareceu pensar por um tempo e então olhou para mim.
- Nada não. Deixa quieto. Vamos pra casa?
- Vamos.
Ele me deixou em casa, agradeci.
- Obrigado amigão. Você é demais. Outra coisa, não vou amanhã para a faculdade. Não terei aula.
- Beleza. Boa noite.
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No outro dia acordei cedo para ir malhar. Nunca tinha malhado, já tinha ouvido o pessoal falar que era muito ruim nos primeiros dias até o corpo acostumar. Fiz o treino programado. Claro que tentei me concentrar no treino, eram muitas distrações, principalmente o instrutor que estava me dando apoio, era outro, não foi o mesmo que fez minha avaliação. Era um cara jovem, Lucas Rafael, que sina desse nome para eu lembrar do Lucas, e o meu nome junto do dele. Era demais. Chamava ele de Rafael para não lembrar do nome Lucas e acostumar com Rafael. O Rafael era muito bonito, bem malhado, fazia jus a profissão dele, branco, olhos castanhos escuros, cabelo preto cortado dégradée, a barba em contraste com o cabelo, bem desenhada e o cabelo na parte de cima era costado de lado, o cara era de fato muito bonito, tinha duas tatuagens, uma em cada braço.
Ele vestia uma regata cavada, uma calça moletom e um tênis azul anil. Na academia eram um instrutor para atender quatro alunos de cada vez, revezando. Caso alguém quisesse um instrutor exclusivo, teria que pagar à parte, fora a mensalidade da academia. Como o meu horário era o primeiro horário, o pessoal passava a vir mais depois das 06:30. O Rafael estava comigo e outro cara, dando suporte aos dois. Eu coloquei fone e tentei distrais a mente, porque se não eu ia ficar encarando o Rafael direto, o cara chamou a atenção e pelo jeito não era só a minha, muitos lá dentro davam olhadas para ele. Ele era muito profissional, não dava intimidade para ninguém, era um cara muito gentil e educado, mas era ético no que estava fazendo. Conversava bastante com o pessoal, mas sempre dando um baita de um suporte. Antes de eu começar o treino com ele veio me dá algumas instruções e como era novato na malhação ele ia dá uma atenção maior até eu ir acostumando.
Passou a primeira série e me mostrou como fazer. Foi fazendo, era coisa leve, como estava iniciando.
- Você vai trabalhar quando sair daqui David? – Perguntou ele.
- Não. Só começo a trabalhar semana que vem, mas não sei o horário ainda.
- Entendi. Tem um tempo a mais aqui então. Depois do treino vou lhe dá umas dicas de treino, para performance no seu treino.
- Beleza Rafael.
Fiz todo o treino programado e depois ele foi conversar comigo, ficamos conversando uns trinta minutos até o pessoal dele chegar. Ele me deu umas dicas de performance nos treinos, para mim que queria hipertrofia.
Como não tinha aula eu ia ficar em casa. Passei o dia todos revendo os assuntos dos dois dias para aprimorar. Quando foi a tarde um primo meu chegou lá em casa e me chamou para irmos para a boate, ele brigou com a namorada e tinham terminado e queria distrair a mente, em plena a quarta-feira, estava eu entrando em uma boate, como eu ainda não tinha 18 anos fomos em uma que o segurança era amigo dele, que deixou em entrar, mas garantindo que eu não colocaria uma gota de álcool na boca. Eu concordei e lá estava eu e o Denis, na boate. Ele logo pegou uma bebida. Ficamos ali um tempão, vire e meche chegava um cara no bar e me encarava, mas eu não estava afim, estava ali mais pelo Denis e ele não sabia de mim então eu queria manter assim, pelo menos por enquanto. Algumas garotas chegavam e me encaravam, mas eu fingia que não tinha visto e não dava bola. Ele conversou com umas garotas, deu uns beijos e eu fiquei no bar, bebendo bastante refrigerante, enquanto ele se agarrava com umas garotas. Já era quase 0:00 quando eu o chamei para irmos. Ele pediu mais dez minutos.
- Vou ao banheiro, quando eu voltar a gente vai viu?
Ele já tinha bebido bastante. Fui ao banheiro, que estava lotado, alguns caras se pegando, no banheiro. Coisa normal em boates, mesmo sem ser boate gays. Urinei, lavei as mãos e fui para o bar buscar o Denis para irmos para casa.
Eu estava saindo do banheiro quando dei de cara com dois caras se beijando. Estava meio escuro, mas em um flash de luz achei um dele familiar. Pensei ter visto erado, mas outro flash de luz iluminou onde eles estavam se beijando e eu reconheci o cara, mas não reconheci o outro. Fiquei parado ali olhando aqui, não poderia ser. Nesse meio tempo o cara me reconheceu e vi seu semblante mudar ao me ver ali parado olhando para ele. Ele se afastou do outro cara e veio em minha direção. Eu dei as costas e sai em direção ao bar para pegar o Denis e sair daquele lugar.
- DAVID? – Ouvi a voz dele abafada pelo som alto da boate. – ESPERA CARA. – Ele gritava e senti ele segurar meu braço ao me alcançar.
- Espera cara. Você entendeu errado.
Eu me virei para olhar na cara dele.
- Se eu tivesse bebendo eu poderia aceitar que eu vi errado, mas eu não bebi nenhuma gora de álcool. Não me tire por trouxa. – Falei quase gritando por conta da música da boate.
- Não foi isso que quis dizer.
- Ele está aqui? – Perguntei e ele entendeu de quem eu estava falando, pois fez um gesto negativo com a cabeça.
- Ainda bem. Porque seria sacanagem com ele.
- Eu sei. Eu sei. Me desculpa.
- Não é para mim que você tem que pedir desculpas. Conte para ele, ou eu conto.
Puxei meu braço que ele estava segurando e sai, cheguei no bar e puxei o Denis para fora. Chamei o carro e fomos para casa.
Ele chegou quase dormindo em casa. Estava meio cheio, mas sabia o que fazia.
Entramos e fomos para o meu quarto. Ele tirou a roupa eu ajudando e joguei ele no chuveiro para ele tomar um banho. Eu já tinha visto ele várias vezes de cueca, sempre andamos juntos quando mais novos, mas depois ele se mudou para o interior morar com nossos avós e paramos mais de sair. Fazia tempo que tinha visto ele e acho que o sitio tinha feito bem a ele, estava com um corpo legal. Ele foi para o banheiro e quando chegou lá tirou a cueca bem na minha frente. Nossa, que bundinha redonda e grande ele estava. Deixei-o tomando banho e fui me trocar para tomar depois. Dei uma toalha a ele e ele logo saiu enrolado nela do banheiro. Ele tinha os cabelos que cai nos olhos, quando secos, ele saiu do banho e jogou o cabelo para trás com a mão, o álcool já tinha diminuído por conta a água fria. Entrei no banheiro e tomei meu banho. Quando sai do banho ele já tinha vestido uma cueca e estava deitado na cama só de cueca, tinha ligado a TV e estava procurando um canal. Vesti uma cueca e fui para a cama, era uma cama de casal, então tinha espaço para os dois. Era mais de uma hora da madrugada, ele parou em um canal que estava passando filme adulto, hétero.
Ele olhou para mim, que estava deitado do lado dele e deu uma risada sacana.
- Primo? O que acha de fazermos algo legal, só broderagem. – Ele falou isso pegando no pau por cima da cueca.
Eu entendi o que estava propondo e sabia que não tinha o direito de fazer nada sem ele saber, então resolvi falar para ele.
- Eu sou gay, Denis. – Falei e ele ficou em silêncio por um instante.
- Tudo bem.
Me surpreendi com a resposta dele, mas então ele falou.
- Não me importo. Estou aberto a possibilidades.
Olhei para ele surpreso e então ele se virou subindo e ficando por cima de mim sentado nas minhas pernas, enquanto eu permanecia deitado.
- Não quero que você esteja fazendo isso por causa que brigou com a Laura e está confuso ou por ter bebido.
- Eu sou bem grandinho, sei o que faço. – Ele falou isso e me beijou.
Senti o beijo quente dele, com gosto de álcool ainda e então retribui. Meu pau começou a ficar duro e senti o dele na minha barriga pressionando a cueca dele.
Ele foi me beijando do pescoço e logo desceu para o meu pau. Ele tirou minha cueca e começou a me chupar. Aberto a possibilidade mesmo. Ele chupou meu pau e então pegou uma camisinha na bolsa dele ao lado da cama e colocou em mim, peguei um gel lubrificante no meu criado mudo e entreguei a ele, ele colocou no meu pau um monte e logo se posicionou forçando meu pau sobre o cu dele, senti meu pau ir abrindo aquela bundinha gostosa e apertada até entrar todo, ele começou a subir e descer e então me entreguei sem preocupação. Comi ele por um tempo naquela posição depois coloquei ele de barriga para cima e comi ele e então puxei-o para um beijo vendo a cara de tesão dele.
- Caralho! Como isso é bom. – Falou ele.
Levantei, coloquei ele de quatro na cama e continuei. Comi ele por um tempo, ele ficou de pau duro o tempo todo, nunca tinha visto aquilo deu um tesão ainda maior em mim. Então ele avisou que ia gozar e gozou horrores no peito dele, que a essa hora estava de peito para cima já. Senti o cu dele apertar meu pau e falei que ia gozar, tirei o pau do cu dele, a camisinha e levei até sua boca, ele começou a me chupar e logo avisei que ia gozar, ele não ligou, continuou me chupando e gozei na boca dele, que engoliu tudo, aquilo me deu um tesão maior ainda. Ele sugou cada gota de gala do meu pau e deixou bem limpinho.
Caímos na cama um do lado do outro.
- Tem certeza que nunca faz isso? – Perguntei.
- Tenho. Só com você a primeira vez, mas sempre assisti pornô, só fiz o que as mulheres fazem e o que sei que gosto que fazem, então se dois homens ficam, um sabe os caras gostam.
- Você é maluco.
- Eu sei.
Rimos e fomos tomar banho junto.
- Posso te chupar? – Perguntou ele no banheiro.
- De novo?
- Não seu pau.
- E o que é?
- Seu cuzinho.
- Cara, nunca dei o cu. Não tenho coragem ainda.
- Vou só lhe chupar, deixa eu fazer, se não gostar eu paro.
Pensei por um instante, mas ele logo me colocou contra a parede se abaixou começou a chupar meu cu, o que por sinal me deu tesão. Era gostoso demais, beijo grego. Logo meu pau subiu novamente e o dele também. Retribui o favor e fiz oral nele até ele gozar, mas não o deixei gozar na minha boca. Depois ele me chupou novamente até eu gozar. Quando fomos dormir já era mais de 03:00 da manhã.
Não fui para a academia no outro dia, perdi a hora, acordei era quase 10:00, o Denis ainda estava dormindo. Ele acordou quando eu estava saindo do banheiro, tinha acabado de escovar os dentes.
Não sabia o que falar, mas ele logo tratou de equilibrar as coisas.
- Não precisa ficar um clima estranho. – Falou ele entrando no para escovar os dentes. – A gente transou. Eu quis, você quis. E foi bom. Se rolar de novo a gente transa, se não, permanece a mesma coisa, somos primos Zé Mané.
Ele escovou os dentes, saiu do banheiro e me deu um beijo.
- Pau gostoso você tem viu? Sorte do cara que tiver você com ele tem que valorizar, não deixe qualquer um. Você vale muito.
Eu ri do que ele disse, mas gostei e agradeci.
- Valeu Zé Mané.
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Boa noite galera. Como prometido tá aí mais um capítulo.
Vi os comentários que alguns fizeram. Obrigado pelos elogios e críticas também, são sempre bem vindas. Quanto ao rumo que tomou no capítulo anterior, foi uma fase da minha vida e ninguém manda em ninguém nem no destino, infelizmente a gente só arca com nossas escolhas.
Mas prometo que muita coisa ainda está por contar e vocês vão ter muito o que gostar e o que não gostar [risos].
Forte abraço a todos, obrigado por lerem o conto. Tenham um ótimo final de semana.