Como já estávamos envolvidos e declarados um ao outro, eu e meu amigo Luciano marcamos de conversamos pessoalmente.
Como éramos inexperientes, marcamos aqui em casa mesmo.
Era um sábado à tarde! Ele já tinha me ligado que estava chegando. Meus pais não estavam em casa, tinham compromisso durante todo o dia e só voltariam após às 19h. Assim, teríamos uma tarde inteira pra conversamos e vermos no que ia dar toda aquela vontade louca que estávamos tentando decifrar...
- Kinho, já cheguei na estação, o que faço!? Disse Luciano por ligação.
Eu, mais que depressa mandei-o pegar um mototáxi e passei o nome da minha rua, as referências de onde precisaria descer. E assim ele fez.
Em 5 minutos e eu já ouvia o barulho da moto chegando-se diminuindo a velocidade. Meu coração já palpitava mais acelerado.
Eu já tinha escolhido uma uma roupa simples, mas que impressionasse e instigasse nosso momento. Afinal, eu já tinha experiência na área, mas não da forma envolvente que se tornou com o Lu.
- Markooosss, gritou ele no portão.
Desci para atendê-lo.
Nossa! Ele parecia mais lindo ou eu que estava mais apaixonado. Conforme me aproximava do portão, o sentimento de vergonha foi me envolvendo e fui ficando sem graça. Meus pensamentos estavam bem ao contrário, já planejavam os minutos seguintes.
Luciano veio de camisa levemente rosada da Cristal Graffiti (o que realçou sua pele branca e as sardas que tinha no rosto), bermuda de tactel azul celeste (que marcava levemente sua mala) e tênis branco. Estava bem mauricinho. Fora o perfume Sintonia da Natura que parecia ter sido feito para ele. O cheiro combinada com sua pele, combinava com sua personalidade, com sua postura, com aquele momento.
Nos abraçamos normalmente e subimos...
Ficamos batendo papo na sala, enquanto víamos tv. Falávamos de trabalho, amizade, estudo, igreja, etc. E ele em menos de 25min já estava direcionando a conversa para o que realmente importa:
- Kinhos, precisamos conversar sobre nós.
Eu estava tentando fugir do assunto. Fiquei sem jeito. Logo eu que me achava tão seguro de tudo, mas me fragilizei. Mas não fugi. Ele tbm não deixaria...
- E aí!? Do que quer falar!? Quer me deixar sem graça!? Eu falando com voz e aparência bem vergonhosa.
Estávamos sentados no sofá, ele no de três lugares e eu no de dois.
Luciano põe a mão bem próxima a minha, no “braço do sofá” e meu coração já começa a disparar como nunca antes... Ele me olha nos olhos. Seu olhar me estremecia, me enfraquecia, me fragilizava. Me dominava completamente. Eu era capaz de somente obedecer o que possivelmente mandara.
Assim, começamos a nos olhar intensamente. Eu com uma vontade louco de abraçá-lo, acariciar seu rosto, sentir seu corpo e, beijá-lo. Seria a primeira vez beijando um homem com sentimento tão lindo. Quem leu a primeira história, sabe que aos 12 anos eu tinha ficado com meu tio Carlos que era um tesão de macho. Já o Lu era um sentimento puro, era descoberta mesmo, não envolvia somente tesão, era algo mais puro, mais lindo.
- Kinhos, você está mexendo com meu coração. Ele falou me olhando, agora com um olhar de apaixonado e eu já saltitando por dentro. E retribui:
- Lu, to morrendo de medo do que to sentindo. Medo de me machucar, de te machucar... de sofrermos!
- Kinhos, eu penso mais no que nossos pais vão fazer com batente se descobrirem o que estamos falando... Descobrirem o que estamos sentindo. Cara, tu já pensou o inferno que vai ser!?
E ficamos ali tentando imaginar a situação problema que seria, nos falamos por alguns poucos minutos. Ele vira e me diz:
- O que você tá sentindo agora!? O que faria comigo nesse momento!?
Eu mais que depressa respondo:
- Posso falar a verdade!? Vai ficar chateado com o que realmente penso e quero, ou prefere que eu minta!?
Eu já sabia qual seria sua responda. Luciano era direto, decidido, encarava de frente qualquer situação e me respondeu:
- Fala a vdd, por favor! Preciso entender olhando nos seus olhos o que está acontecendo comigo e o que vou querer daqui para frente.
Fiquei com mais medo ainda, um calafrio na barriga que me subia e descia o tempo inteiro. Meu corpo estava ardendo em febre de desejo... Louco pra explodir todo meu tesão ali mesmo com ele. Sem contar que não podia nem me levantar, senão ele veria que estava tão excitado que meu pau já estava quase arrombando a braguilha da minha bermuda.
- Lu, não sei o que é esse sentimento, só sei que morro de vontade de estar do seu lado, sentir esse perfume, te olhar nos olhos, sentir vc mais perto. Meu corpo fica em calafrios quando penso em você. Fico em chamas!
Nesse momento ele vira com mais ousadia e me diz:
- Deixe-me ver se realmente você está quente.
Sai do sofá que estava e senta do meu lado e me dá a mão.
Aí Jesus! Vcs não tem noção do que esse momento representava. Estávamos mais que envolvidos, estávamos completamente apaixonados e literalmente com medo do próximo passo.
- Nossa! Eu que provoco tudo isso!? Você tá pegando fogo!! Lu falando isso aproximando a boca bem próxima da minha orelha, pegando na minha mão, sentando do meu lado.
Na mesma hora falei:
- Lu, pelo amor de Deus, não mexe com algo que não terei força para conter.
Ele me olha novamente nos olhos, mas bem fixo e profundo, desce o olhar até na altura da minha coxa, percebe literalmente que to completamente excitado, ajeita mais o corpo para ficarmos praticamente de frente um para o outro e me diz:
- O que você é capaz de fazer!? Me mostra!
Minha boca já estava seca. A saliva não mais passava na garganta, meu corpo em febre, já trêmulo de tesão, coração a mil e pedi falando já silabicamente:
- Não faz isso comigo...
Ele brinca comigo, com sorriso safado, passa a mão direita descendo do seu peito até o pau, segura levemente a pica, mancando a mala já dura e a bolas na bermuda de tactel azul celeste, com respiração ofegante, mãos quentes, mais que as minhas e me responde sussurrando ainda próximo ao meu ouvido:
- Eu não to aqui para brincadeira! Você sabe o que eu quero. Você é o que eu quero! Quero sentir tudo que tivermos que sentir, mesmo que o mundo esteja contra e não seja no que aprendemos...
Nossa! Era tudo que faltava pra me amolecer mais do que já estava. Eu o olhava nos olhos e descia até sua boca com tanta sede, que o beijaria ali mesmo por horas. Mas me contive! Queria que viesse dele a iniciativa.
Não sei por quanto tempo ficamos nos olhando, nos admirando, nos “comendo” com os olhos, esperando um pelo outro a próxima atitude.
Tudo estava propício. Casa vazia, somente nós dois ali, a conversa já estava entregue, já havíamos nos declarado. Ele com o perfume Sintonia da Natura que combinada com o meu, o que eu escolhi para aquele momento, SR.N tbm da Natura. Tudo cooperava para finalizarmos aquele momento.
Lu se vira um pouco mais e diz:
- Nossa não to me aguentando. Solta a minha mão, passa a mão para trás da minha nuca, passa suavemente os lábios no meu ouvido me fazendo arrepiar dos pés a cabeça e sussurra mais uma vez e diz:
- Posso!?
Eu que já estava de olhos fechados, com o corpo todo trêmulo e em chamas de paixão e desejo, só respondi positivamente balançando a cabeça.
Senti seus lábios saindo da minha orelha e segundo em direção a minha boca bem lentamente. Eu já estava em delírios. Só faltava isso.
E aconteceu...
Luciano começou a tocar bem lentamente seus lábios nos meus, estávamos pegando fogo! Os lábios dele estavam quentes... Os meus ainda mais. Foi encostando um pouco mais, e mais e mais... até que tocamos literalmente e beijo realmente rolou.
Nesse instante já não sabia mais qual era minha língua e qual era a dele. Era o beijo mais gosto e esperado da minha vida. Sentia como se aquele beijo me transmitisse todo sentimento que tínhamos um pelo outro. Eu viajava naquela boca. Acho que nem pensava, sei lá! Só queria continuar ali...
Juro que nem imagino por quanto tempo nos beijamos, só não queria parar, nem sair dali. Nesse momento, seu perfume já se fazia presente na minha boca, envolvia minha pele, e a paixão já não cabia mais dentro daquele espaço.
Paramos de nos beijar. Os lábios dele estavam trêmulos, quentes... Ele ainda estava de olhos fechados, como se estivesse degustando aquele momento.
- Primeira vez que eu beijo um homem. Lu dizendo pra mim, abrindo os olhos lentamente.
- Gostou!? Eu o indaguei sussurrando.
- Prefiro mostra o quanto gostei. Me respondeu ele.
E começamos a nos beijar intensamente, como se tivéssemos somente aquele momento, como se não houvesse outra oportunidade. Mas agora com um pouco mais de ousadia.
Enquanto nos beijávamos loucamente ele passava suas mãos macias por toda minhas costas, por debaixo da minha camisa, subia e descia as mãos. Adentrava com as mãos a beirada da minha bermuda, tentando descer do meu reguinho até meu cu, mas a bermuda apertada não deixava.
Pegou minha mão e colocou-a no seu pau. Eu já estava louco pra fazer isso, mas tentava de todas as formas deixá-lo dominar a situação e me dizer até aonde eu poderia ir.
Eu segurava aquela piroca com tanto vontade, mas tanta vontade, que ele começou a gemer bem baixinho.
Com uma das mãos ele me acariciava do rosto, passando pela minha nuca, descendo para minhas costas até meu reguinho.
Eu, por minha vez, tentava abrir o velcro da bermuda dele e sentir melhor aquele pirocão pesado que ele tinha. Minha mente já pensava muito além.
Nós estamos suados, ofegantes, trêmulos, apaixonados, como se estivéssemos praticando ato sexual. O que eu queria muito, é claro, mas me contendo...
Luciano mais uma vez diz:
- Posso!?
Eu mais que depressa, sem nem saber o que, respondo:
- Tudo o que você quiser...
Luciano então tira sua camisa, tira lentamente a minha tbm, me abraça forte e me beija novamente. Cena linda de novela...
Ele então, com uma das mãos, abre sua bermuda e desabotoa a minha. Desce literalmente a bermuda até os pés, ficando somente de cueca box toda preta.
Paro de beija-lo e olho pra aquele instrumento fenomenal que estava dentro daquela cueca, que nesse momento, já estava babando uma boa parte da cueca, melando a cabeça de seu pau. Suas bolas estava apertadas naquela cueca, como se pedissem pra sairem dali e eu as colocassem para fora, mas ainda assim, me contive...
Eu retribui, desci minha bermuda até os pés, que era um pouco apertada, para que ele pudesse acariciar melhor que ele pretendia...
E assim continuávamos a nos beijar loucamente, mas éramos tão intensos nos beijos que chegava arder meus lábios.
Sinceramente, eu já estava piscando de tesão, louco pra sentir aquele pauzão no meu cu. E, pelo que eu segurava ali nas minhas mãos, por cima da daquela cueca preta, eu já sabia que iria sofrer muito se algo a mais rolasse entre a gente.
Tudo perfeito!
Com um dos dedos ele ele rodeava meu cu com muito carinho, fazendo um vai e vai mais maravilhoso que já havia recebido na vida. O Luciano me deixava molinho em seus braços, me deixava sem ação, me fazia sentir coisas que nunca tinha sentido outrora. Estávamos envoltos ali.
Me posicionei como quem estava louco para fazer um oral nele. O momento pedia isso, eu estava louco pra fazer isso... Eu não queria perder tempo.
Quando me posicionava, ouvimos um barulho no portão. Era meus pais chegando... Já era 18:47h e nem tínhamos percebido que já tinha passado tanto tempo.
- Que merdaaaaa! Gritei
- Coloca a roupa, coloca a roupa, pelo amor de Deus! Eu gritava em desespero...
Levei Luciano pro banheiro e corri para beber água e tentar me acalmar.
Lu ficou no banheiro por um bom tempo até meus pais entrarem em casa. E eu logo fui falando que o Lu estava ali.
Meus pais já o conhecia por telefone, afinal, nos falávamos todos os dias e ficávamos horas batendo papo até acessarmos as 22h no MSN.
Lu saiu cumprimentou meus pais. Meu pai, sempre simpático, tratou o Lu como se o conhecesse desde a infância. Minha mãe o abraçou, beijou e ainda comentou sobre seu perfume... e voltamos pra sala.
A casa inteira parecia testemunhar contra nós, exalando o cheiro de sexo que nem tínhamos conseguido concluir...
Voltamos a bater papo normalmente, até que o Lu anunciar que já ia embora. Que sofrimento e satisfação ao mesmo tempo... Estávamos realizado! Dava pra perceber na face do Lu o quanto aquele momento o fez ficar diferente, mudou até sua forma de andar. Parecia estar mais firme nos seus passos... E levei-o até o portão me despedindo com abraços e sussurros no ouvido.
Meu sábado tinha sido mágico! E, ali mesmo já marcamos... Lu me diz:
- Já aprendi o caminho. Sábado estarei aqui e já sabe, né!?
Cheguei a me arrepiar...
- Com certeza! Espero que realmente tenhamos para fazer TUDO. Eu falei com um tom bem safado.
Rimos...
- Tchau! Quando eu chegar te ligo... Disse ele já andando em direção ao ônibus que já vinha.
- Bjsss! Respondi fazendo cara chorosa...
Assim foi nosso sábado... Mas o que vcs não tem noção e de como foi o sábado seguinte! 😈😈
>>>Parte 4 vem aí... Comentem! Deem suas notas <<<