No curso dessa pandemia insana e confinamento enlouquecedor, a necessidade nos obriga a ações que podem nos colocar em risco, mas que, mesmo assim, são imprescindíveis e de última hora; assim é que, vez por outra, vejo-me obrigado a sair de casa, sempre de carro, se possível e sempre municiado de máscara, luvas descartáveis e bisnaguinha de álcool gel. E foi numa dessas saídas que dei de cara com uma experiência inacreditável, insólita e também triste.
Tudo teve início em uma tarde de quarta-feira em que eu fui obrigado a me deslocar até o banco para sacar dinheiro e fazer um pagamento de tarifa. Havia deixado o carro no estacionamento que fica ao lado da agência, e depois de concluir minhas tarefas, voltei para pegar o carro. Na frente dessa agência, existe um hospital público muito conhecido na redondeza e bem próximo do portão de entrada principal, onde está um ponto de ônibus, vi uma mulher que parecia chorar em estado de desespero.
Ignorando todos os riscos, atravessei a rua larga sem prestar atenção em mais nada, apenas preocupado em prestar alguma assistência para uma mulher em sofrimento. Aproximei-me dela e pousei minha mão sobre seu ombro. “Você está passando mal, minha querida?”, perguntei com um tom de voz suave. Ela olhou para mim com aqueles olhos azuis cintilando por conta das lágrimas, esboçou um sorriso e voltou a chorar, colocando o rosto entre as mãos.
Sentei-me ao seu lado e apertei seus ombros, apenas esperando que meu consolo lhe servisse de alguma coisa, embora me sentisse impotente ante o sofrimento que ela demonstrava sentir naquele momento. Ficamos assim por cerca de uns dez minutos, até que ela, finalmente, levantou a cabeça, respirou fundo, voltou seu olhar para mim, ensaiou um sorriso forçado e disse:
-Me desculpe pelo meu estado …, é um momento muito difícil ..., sou enfermeira nesse hospital, e a carga é muito pesada!
-Eu entendo, minha querida – respondi em tom de comiseração – Será que posso te ajudar de algum modo …, está tudo fechado, mas …, se quiser te ofereço um café em minha casa.
-Não precisa, imagina! – ela disse ainda com a voz embargada, tentando conter as lágrimas – Não quero lhe dar trabalho e …
-Trabalho algum! Faço questão! – interrompi com um sorriso amável – E não vou deixar você aqui, sozinha e triste …, de jeito nenhum!
-Obrigado, viu …, mas, sou casada …, e meu marido é ciumento! – ela respondeu com alguma hesitação nas palavras.
-Já te disse que não te deixo aqui sozinha! – insisti com delicadeza – Vamos, meu carro está ali no estacionamento.
Ela ainda relutou um pouco, mas acabou cedendo. Enquanto nos dirigíamos para o carro, observei-a melhor: era uma mulher de certa idade, mas muito bem conservada com os cabelos loiros encaracolados um pouco abaixo dos ombros, olhos azuis, boca carnuda e bem delineada, rosto suave e um corpo de formas generosas e insinuantes; mesmo usando o tradicional uniforme branco da área médica, ela era muito interessante.
Já no carro, nos apresentamos; seu nome era Lívia, tinha quase sessenta anos (não entrou em detalhes), trabalhava como enfermeira chefe em dois hospitais e estava vivendo com um homem que conhecera, após dois casamentos fracassados.
-Porque fracassados? – perguntei enquanto dirigia – Só se for por causa deles!
-É aquela história de sempre …, procuraram uma novinha! – respondeu ela com um tom de sarcasmo.
-E deixaram um mulherão como você? São doidos! – respondi com firmeza.
-Olha, hein? – asseverou ela – Já te disse que tenho um marido ciumento e também possessivo.
-Hum …, então as lágrimas não eram apenas pelo trabalho? – comentei – Ele te magoa? Te agride?
-Não quero falar nisso por enquanto …, pode ser – pediu ela com suavidade.
Não disse mais nada; quando chegamos em minha casa, entrei na garagem com ela afirmando que era apenas um café e mais nada. “Mas, eu não pensei em mais nada!”, respondi com um sorriso. Lívia deu uma risada e eu senti que ela estava um pouco aliviada. Subimos e preparei um expresso para ela e outro para mim. Saboreamos a bebida conversando sobre a vida. Lívia não tinha filhos e nunca quis ter; casou-se com a profissão, mas também queria viver uma vida a dois.
Disse ainda que o atual marido era empreiteiro individual, sem formação, truculento e meio grosso; a medida em que ela discorria sobre ele, mais minha desconfiança de que ela sofria violência doméstica se confirmava. “Mas, afinal, o que uma mulher como você viu num cara como esse?” acabei perguntando, vencido pela curiosidade.
-Pinto, meu querido! – ela respondeu com franqueza – Ele tem uma rola e tanto! E quando quer, me faz gozar como louca! Ui! Me desculpe pela sinceridade!
-Não precisa se desculpar – respondi – Mas, se for apenas isso …, será que vale a pena?
-Valer a pena? Porque? – ela indagou também cheia de curiosidade.
-Olha Lívia, você pode até disfarçar bem …, mas, não esconde! – respondi com firmeza.
-Não escondo o que, meu querido? – devolveu ela, fingindo não entender o que eu dizia.
-Tenho certeza que esse seu “marido” te agride! – respondi sem hesitação – E de nada adianta você mentir para mim …, você está mentindo para você mesma!
Imediatamente, Lívia se levantou, pegou sua bolsa e disse que precisava ir embora; segurei-a pelo braço sem exercer força e pedi desculpas, fazendo questão de levá-la. Ela resistiu, desconversou, mas acabou aceitando, desde que eu a deixasse em um lugar que ela escolheria. Concordei e fomos para o carro.
Estacionei o carro no lugar por ela indicado, e antes que ela saltasse pedi a gentileza que ela me emprestasse seu celular; Lívia hesitou muito, mas, depois de algum tempo, aquiesceu. Digitei dois novos contatos em sua lista e lhe disse:
-O primeiro é o número de uma delegada de polícia muito amiga …, o outro é de uma psicóloga especializada em violência feminina …, se puder e se quiser …, fale com elas …, é só isso que lhe peço! Mas, por favor, com o seu trabalho o que você menos precisa na vida é de mais sofrimento!
Lívia sorriu ao pegar o celular, mas não disse nada, apenas segurou minha cabeça e beijou minha face em agradecimento …, depois, ela foi embora.
Muitos dias se passaram, sem que eu tivesse notícias de Lívia, o que me deixou muito preocupado; cheguei a conversar por telefone com minha amiga psicóloga, mas ela me disse que não recebera nenhum contato de alguém por mim indicado. Agradeci e me conformei …, ponderei que fizera minha parte e que a escolha era dela. Não se pode esperar que a pessoa aja como você quer que ela faça …
Na tarde do dia seguinte, recebi uma ligação da minha amiga delegada, que me contou ter conversado com Lívia logo depois de ter sido vítima de agressão de seu companheiro; fizeram diligências e corpo de delito; Lívia estava muito machucada, e foi pedida ordem de proteção e também a prisão do agressor. Quis saber mais detalhes, mas minha amiga de deu mais que isso.
-Olha, querido – prosseguiu ela – Eu e um investigador amigo demos um corretivo no sujeito, e ele pegou suas coisas e vazou! Mas, acho que a Lívia precisa de alguém ao seu lado …
-Você quer dizer que ela precisa de mim? – perguntei um tanto atônito – Ela te disse isso?
-Não, não me disse …, e nem precisava – respondeu a delegada com um tom maroto – Ela não para de falar em você e em como você foi atencioso …, liga pra ela, já que você não pode correr atrás …, apenas uma sugestão, viu? Tchau!
Fiquei pensando naquele telefonema, e confesso que Lívia vagueava em minha mente, não apenas por ser uma fêmea deliciosamente excitante, mas também porque ponderei que a delegada, talvez, tivesse razão …, e depois de muita hesitação e dúvida, acabei ligando para ela. Assim que ela atendeu a ligação, eu me identifiquei com receio que ela desligasse.
-Oi, querido! Eu sei que é você! – ela respondeu com uma voz amável – aliás, estava esperando que você me ligasse!
-É mesmo? Porque, posso saber? – perguntei com um tom alegre.
-Acho que sua amiga delegada já te contou tudo, né? – respondeu ela com risinhos – Eu queria te agradecer …, você foi gentil, cavalheiro e me cativou!
-Que bom saber isso! – comentei agradecido – Então, venha até minha casa para um café e também para formalizar esse agradecimento …, o que acha? É só um café, ok?
-Vou sim, mas com uma condição – ela respondeu com um tom maroto – Você vem me buscar?
Concordei e combinamos para a tarde do dia seguinte. No horário combinado, Lívia me aguardava em frente a agência bancária onde tivemos nosso primeiro encontro. Ela estava deliciosamente deslumbrante, com um vestido azul-marinho cujo corte delineava, com perfeição, suas curvas alucinantes. Assim que entrou no carro, beijou-me no rosto, dizendo: “Fique tranquilo que tomei precauções quanto ao risco de contaminação!”.
-Mas, meu amor, eu já estou contaminado! – respondi com um sorriso – fui contaminado por sua beleza, e agora estou infectado por sua sensualidade.
Ambos rimos e eu rumei para casa. Já na cozinha, enquanto eu preparava o café para nós, Lívia sentou-se e cruzou uma perna sobre a outra, revelando um delicado fio escuro com um minúsculo triângulo que mais revelava que ocultava sua vagina lisa. Aquilo me deixou tarado, só de imaginar lambendo e chupando aquela boceta até não poder mais! Me contive, mas, apenas o suficiente para que aproveitássemos ao máximo as preliminares, que pareciam caminhar muito bem. Sorvemos a bebida e depois fomos para a sala, nos aconchegando no sofá.
-O que fez você me ajudar naquele dia – Lívia perguntou interessada, enquanto abria as pernas sutilmente, mostrando a delicada calcinha – Foi solidariedade …, ou desejo?
-Um pouco de cada um, eu acho – respondi com naturalidade – Você estava sofrendo e isso era visível pra mim …, e me senti atraído por uma mulher bonita e sensual que não recebia o merecido respeito e valorização!
-Puxa! Que palavras! – disse ela em tom elogioso – E com o passar do tempo, o que aconteceu com o tesão?
-Ele apenas cresceu …, e cresceu …, e está crescendo! – respondi com uma ponta de safadeza – E você? Sente o mesmo por mim, agora?
-Confira você mesmo! – respondeu ela, escancarando as pernas e mostrando a calcinha minúscula que era muito reveladora – Quando a vi na loja, pensei em você!
-Então, ela e o conteúdo me pertencem – arrematei, enquanto me aproximava de Lívia.
O início foi com beijos comedidos que logo tornaram-se avassaladores e tempestuosos; em dado momento, abri as pernas de Lívia e pedi para lamber sua boceta. “Nossa! Nem meus dois maridos, nem aquele traste jamais quiseram me chupar!”, ela disse, extasiada com meu pedido. Com incrível agilidade, Lívia livrou-se da única coisa que separava minha boca de sua vagina, escancarou as pernas e me chamou: “Vem, meu amor! Vem …, me chupa!”.
Não perdi tempo por se tratar de uma oportunidade única, mergulhando meu rosto entre as pernas de Lívia e saboreando sua boceta suculenta, quente e úmida, lambendo e chupando, ouvindo os gemidos descontrolados da fêmea que confirmava sua própria alegação de que jamais recebera um sexo oral …, especialmente, um feito com esmero!
Nos momentos em que eu me concentrava no seu clítoris, Lívia parecia beirar a loucura, gemendo, contorcendo-se e tremelicando involuntariamente, balbuciando que estava bom demais e que não queria que tivesse fim; eu segui em frente, mas, tinha em mente algo mais …, intenso e profundo! Livrei-a da parte de cima do vestido, deixando a mostra seus lindíssimos peitos, cujos mamilos largos estampados como botões em meio a aureolas róseas me chamavam com desejo vertiginoso de serem saboreados.
Segurei aqueles melões suculentos com minhas mãos e suguei cada um dos mamilos, alternando-os em minha boca sedenta, ainda ao som dos gemidos enlouquecidos de Lívia que já não cabia mais em si de tanto tesão …, e, assim, o inevitável estava por vir; todavia, antes que eu partisse para as vias de fato com aquela fêmea deliciosa, ela me afastou e fez com que eu também me despisse; olhou para minha rola dura, empurrando-me contra o sofá e aninhando-se entre minhas pernas, segurando a rola e fazendo-a desaparecer dentro de sua boca gulosa!
Lívia mamou minha rola com uma boca ávida e sequiosa, ora lambendo, ora chupando, ora esfregando a língua na glande ou mesmo nas bolas, conduzindo-me a um estado de êxtase, onde sua boca me dominava por completo, fazendo de mim seu objeto de prazer exclusivo, ao mesmo tempo em que me impedia de reagir, apenas me restando a sensação contagiante de um prazer sem limites!
A fêmea, obstinada, subiu sobre mim, segurou a rola dura e desceu sobre ela, deliciando-se em ser invadida, enquanto eu perdia a noção sentindo minha pica sendo agasalhada pela vagina apertadinha dela. Era uma delícia aquela penetração conduzida por minha parceira, que desceu lentamente, até que sua bunda roçou minhas bolas, sinalizando que ela estava, inteiramente, preenchida pelo macho!
Lívia começou a me cavalgar com movimentos frenéticos de sobe e desce, executando uma espécie de dança gingada sobre meu pau, chegando ao ponto de ele quase saltar fora, retornando para dentro com a destreza da fêmea, que tinha pleno controle da situação. Por muito tempo, Lívia executou movimentos intensos, apoiando suas mãos sobre meu peito, permitindo que eu também saboreasse seus mamilos durinhos em minha boca abusada.
De modo surpreendente, Lívia girou o corpo em torno do meu membro, mudando a paisagem para a visão tentadora de suas nádegas abundantes e excitantes, retomando os movimentos pélvicos, engolindo e cuspindo meu pau como se fosse uma boca gulosa que se contraía ao seu próprio prazer e vontade. Eu estava em um estado de êxtase tão imenso, que sentia meu membro como propriedade exclusiva de minha parceira que fazia dele o que bem entendesse.
Infelizmente, minha fisiologia viu-se vencida pelo esforço, e mal tive tempo de anunciar que o gozo sobrevinha, pois, antes que eu pudesse fazê-lo, senti um espasmo gostoso, seguido de arrepios, até que acabei gozando caudalosamente nas entranhas de minha fêmea deliciosa e muito safada; Lívia contorceu-se de prazer sentindo a onda de esperma quente e viscoso invadir seu interior, inundando-a e causando enorme prazer.
-Puta que pariu! Que gozada gostosa, meu amor – disse ela exultante – Há muito tempo não sentia porra quente me invadindo depois de um sexo gostoso!
Considerei aquilo o melhor dos elogios e puxei Lívia para que se deitasse ao meu lado no sofá a fim de descansarmos merecidamente. Acabamos por pegar no sono, dormindo por algum tempo; fui acordado com os carinhos de minha parceira que me beijava e manipulava minha pica, ansiando que ela se reanimasse para um novo e delicioso embate. Sugeri que tomássemos um banho, juntos, ideia que foi muito bem acolhida por Lívia.
Já debaixo do chuveiro (infelizmente, não tenho banheira!), começamos uma nova troca de carícias, até que acabei ajoelhando na frente dela, suplicando para que ela abrisse as pernas, me permitindo sentir seu doce sabor em minha boca. “Com essas palavras, esse pedido é irrecusável!”, ela murmurou, abrindo-se para meu deleite; fiquei de joelhos, abri a vagina dela e lambi sofregamente, e o fiz com tanto entusiasmo, que Lívia não demorou em experimentar mais orgasmos que sacudiram seu corpo.
Em dado momento, ela me deu as costas, empinou o traseiro e pediu quase suplicando: “Vem foder meu rabo que tá ardendo de tesão, vem!”. Me coloquei em posição e soquei com força, rompendo a resistência e penetrando o cuzinho apertado dela, que gemeu alto; comecei a estocar com intensidade cadenciada, observando minha parceira acariciar sua vagina, expandindo ainda mais o prazer e os orgasmos que se sucediam insensatos e fugazes. Prosseguimos no sexo anal, até o limite da minha resistência, que demorou, mas, chegou!
Ejaculei vigorosamente, abarrotando as entranhas de Lívia com minha carga quente e caudalosa. Terminamos o banho e nos secamos um ao outro. Ela olhou para o relógio do meu quarto e lamentou dizer que precisava partir. Nos beijamos longamente, e enquanto ela se vestia, eu apenas apreciava a visão; estendi-lhe a minúscula calcinha; ela olhou para mim e disse: “Fique com ela …, não como um troféu, mas como um presente!”.
Desta vez, levei-a até sua casa, e antes que ela se fosse, perguntei se nos veríamos novamente, incapaz de esconder a ansiedade no meu tom de voz. Lívia sorriu e me beijou, dizendo: “E eu espero, sinceramente, que sim! Acho que encontrei um homem que me respeita e me valoriza, e não quero perder isso!”.
Foi uma despedida com sabor de recomeço!