O carinha do aplicativo - Capítulo 2

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 1321 palavras
Data: 30/04/2020 11:01:05

Capítulo 2 - Login

"safadotefazgozar2017" agora tem um nome. Catty me falou que o nome dele era Fábio. Nunca estive tão nervoso no trabalho. Nem no meu primeiro dia. Desvio o olhar de Fábio, mas já é tarde demais. Ele está vindo na minha direção.

Catty se adianta e me apresenta para ele. O safado estende a mão e me cumprimenta, se apresentando como se não nos conhecêssemos. Tento me manter calmo e retribuir sua frieza. Não esperava que ele fosse fingir que não me conhecia mas assim talvez é melhor. Mas é impossível olhar para esse cara e não se lembrar da foda maravilhosa que tivemos ontém.

Paro para observar melhor Fábio. Ele é moreno, tem mais ou menos um metro e oitenta, e um corpo musculoso que se destacava por baixo da sua camiseta apertada, isso sem contar nos olhos castanho-claros e o volume que ele carregava entre as pernas. Ele usava um brinco na orelha direita e tinha um sorriso safado que me dava um tesão incontrolável.

— Você é novo aqui. Gosto de ter uma conversa com todos os funcionários novos. Em 15 minutos no escritório? — Ele pergunta, me olhando.

Eu apenas concordo e ele sai para o escritório. Olho para Catty e ela tá sorrindo.

— Você teve sorte de conversar com ele após vários meses de trabalho aqui. Ele tava viajando e por isso você ainda não levou a bronca inicial dele. Ele realmente faz isso com todo funcionário novo. Ele começa a falar que o funcionário tem que ter responsabilidade e faz um grande discurso para impor medo. Resumindo: Ele janta você vivo!

Mal sabia ela que eu já tinha sido "jantado" por ele ontem...

*****

Entro no escritório e Fábio faz um sinal para que eu me sente. Assim que eu me sento eu percebo que ele se levanta e vai até a porta. Ele trancou a porta?

— Então... — Ele olha o meu crachá e dá um sorriso safado — ... Lucas. Finalmente descobri seu nome. É um prazer ter você trabalhando aqui. — Ele fala dando bastante ênfase ao "prazer".

— Obrigado. — Eu falo timidamente. Na verdade eu travei, não consigo falar nada além disso. Ele me olha como se estivesse me analisando e então, finalmente, comenta:

— Não se preocupe. Não vamos misturar o lado pessoal com o profissional. O que acontece fora daqui fica fora daqui. Eu sou muito profissional, em todos os aspectos — ele fala, piscando para mim — e por mais que eu esteja morrendo de vontade de te jogar em cima dessa mesa e te foder gostoso. Eu não vou fazer isso — ele se aproxima mais de mim, sua boca está bem próxima do meu ouvido, e fala: — Não aqui.

Me arrepio involuntariamente e ele percebe dando um risinho. Ele pega no pau dele e eu consigo ver toda sua extensão mesmo por cima da calça. Ele está fazendo isso de mal. Está me provocando. Mas, apesar de eu estar morrendo de vontade de abaixar suas calças e mamar aquele cacete, eu me controlo. Já tinha transado duas vezes com ele. Eu não costumava transar mais de uma vez com um cara. Não importa o quanto o cara fodesse bem. Isso sem contar que o cara era filho do meu chefe, o que o tornava, indiretamente, meu chefe também.

— Posso ir agora? — Eu pergunto pela primeira vez me direcionando para ele e olhando fixamente em seus olhos.

— Pode — Ele dá um sorrisinho e me acompanha até a porta. Percebo que o safado realmente trancou a porta. Ele destranca e eu estou prestes a sair quando ele bota o pé na porta.

— Só repetindo: é um prazer te ter aqui. — Ele fala e eu saio da sala, morrendo de vergonha.

*****

Nunca pensei que ficaria tão feliz de chegar na universidade. Fábio passou o dia na cafeteria e quando a mesma fechou ele se ofereceu para me deixar em casa.

— Posso te deixar em casa?

— Não sei se isso seria muito apropriado, você levar seu funcionário pra casa. O funcionário que você conheceu hoje.

— Tecnicamente eu conheci você ontem. Muito bem. Mas eu só tô tentando ser um bom chefe.

— Muito obrigado, mas eu vou ter aula agora.

— Entra aí, te levo lá — ele me convida a entrar no seu carro. O ônibus ia demorar bastante para chegar, até que não seria uma má ideia pegar essa carona.

Entrei no carro e seguimos em silêncio. Ele mantinha um sorriso no rosto. Um sorriso safado.

— É aqui que eu fico — Eu disse apontando. A universidade estava bem vazia porque no meu prédio não tinha muitos alunos neste turno. — Obriga... — Antes que eu termine ele me puxa para si e me beija de forma intensa. Eu não ofereço nenhuma resistência. Apenas retribuo aquele beijo maravilhoso. Percebo que ele está ficando excitado e pego em seu pau por cima da calça. Parece que seu cacete vai rasgar a calça. Observo aquele pau pulsar e minha boca se enche de água.

Ele abre o zíper da calça e liberta aquele pau enorme. Nesta hora nem me preocupei se poderia chegar alguém. Só abocanhei aquele pau e passei a língua na cabeça, sentindo o sabor do líquido pré-gozo. Comecei a chupar lentamente e a massagear suas bolas com minha mão. Ele gemia baixinho:

— Esta boquinha tá me deixando louco. Que delícia. Mama teu macho, vai — Ele falou e eu aumentei o ritmo da mamada. Chupava a cabeça do seu pau enquanto batia uma punheta para ele.

— Ahh, estou quase gozando — Ele geme e eu paro instantaneamente o que estava fazendo. Ele me olha com uma cara de revoltado. Eu amei isso. Ele passou o dia me provocando com seus olhares e de vez em quando passava a mão no seu pau olhando fixamente para mim. Agora era minha vez de provocar.

— É bom provocar né? Obrigado pela carona — Eu falo sorrindo e saio antes que ele fale alguma coisa.

— Isto não se faz, Lucas. É sacanagem... — escuto ele reclamar. Provavelmente resmungou mais algumas coisas mas eu já tinha entrado no prédio satisfeito.

*****

A aula estava muito chata. Era uma das cadeiras que eu menos gostava este período. Pego meu celular e vejo que tem uma solicitação no Instagram. É o Fábio. Aceito a solicitação apenas porque estou querendo stalkeá-lo também. Envio a solicitação que é confirmada dois minutos depois. Abro o Grindr e leio a mensagem que eu tinha recebido de manhã.

"Oi, Lucas. Tudo bem?"

Acho aquilo estranho porque eu não tinha foto de perfil. Na verdade eu tinha, mas era uma foto das minhas nádegas. O meu nome no aplicativo era LukeSkywalker. Abro o perfil e percebo que lá também não há muita informação. A foto do perfil era um abdômen trincado. O nome do perfil era HanSolo, o que me fazia pensar se aquela foto de perfil não seria tão fake quanto aquele nome. Resolvo responder e para minha surpresa, ele também responde logo e ficamos conversando por alguns minutos.

LukeSkywalker: Boa noite. Eu conheço você?

HanSolo: Pode se dizer que sim hehe

LukeSkywalker: Quem é você?

HanSolo: Capitão da Millennium Falcon.

LukeSkywalker: Engraçadinho. Eu tô falando sério.

HanSolo: Sou seu futuro esposo.

LukeSkywalker: Haha. Nem sei quem é você

HanSolo: Sabe sim. Na verdade sabe e não sabe. Eu percebi que gosto de você. Antes achava que era só tesão. Que eu só queria te comer

LukeSkywalker: Obrigado pela parte que me toca

HanSolo: kkk Ainda quero te comer, mas agora eu quero mais que isso.

LukeSkywalker: Se quiser me comer tudo bem. Só não se ilude com essa história de esposo, eu não me comprometo. Prefiro gozar a amar kkkk.

HanSolo: Quem disse que pra ter uma coisa não se pode ter outra?

Ia responder alguma coisa mas percebi que ele ficou offline.

Ele se foi e deixou a pergunta: Quem diabos é HanSolo?

Continua...

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Obs: Os capítulos sairão antes no Wattpad

Espero que vocês gostem. ;)

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