Provocantes XXI - Don Juans ainda existes

Um conto erótico de Rei de Copas
Categoria: Gay
Contém 1523 palavras
Data: 04/04/2020 16:09:03

Chegar atrasado já estava virando rotina em minha humilde vida de estudando do ensino médio. Viver numa das melhores escolas do pais era difícil. Para um garçom, que trabalhavam todos os dias antes de ir para escola. Era difícil a vida em si. Estudar de manha, trabalhar pela tarde, para a noite. Para sobreviver e ajudar em casa.

Bem, antes deu eu dizer sobre meus dramas de aluno pobre em uma escola de gente rica. Eu vou contar um pouco de mim.

Sou um leonino, com ascendente em aquário e lua em gêmeos, dai você já tira que sou uma pessoa bem louca. Eu me chamo Dominik Santos, apenas o nome é bonito. Eu sou um nerd com um estilo desleixado.

Meus cabelos castanhos e olhos castanhos, com linhas de expressão pelo rosto, que a maquiagem apagava as vezes. Eu era magro, de uma altura de pelo menos 1,83 de altura. Meus dedos longos e magros, e rosto redondo e lábios médios, nariz afinado e pele branca. Meu sorriso era algo que eu gostava demais de mim. Sou rapaz que não tinha tempo para muita coisa, a não ser estudar para concurso e trabalhar, e fazer meu segundo ano. Ter 19 anos e esta atrasado era algo bem comum, para as vezes que você tinha que escolher entre muitas coisas.

Fora que a família era tradicional brasileira Crente. Eles jamais iria me aceitar como gay, então eu tentava de todos os jeitos não dar pinta. Minha mãe poderia muito bem me afogar em óleo ungido ou me expulsar de casa, ou fazer os dois.

Segundo Bimestre do terceiro ano, e eu já estava morrendo. Trabalhei muito para esta nessa escola e sinceramente não deixaria isso acabar assim. Já começando pelo uniforme da escola. Camisas sociais e gravatas, meninos de calça jeans ou de calças que mais pareciam sociais porem jeans, sapatos sociais. As meninas usavam saias e pequenas gravatas, com camisas socais de mangas longas e punhos bufantes, sapatos de salto alto ou sapatilhas. Cada dia tinha uma cor diferente para você ir. Como segunda rosa, terça azul, verde nas quartas, quintas preta e sexta feira vermelha. Parecíamos mais power ranges do que alunos.

Manaus era uma capital quente, porem, éramos um povo rico. As grandes empresas estavam na nossa região e mobilizávamos grande parte das industrias do pais. Meu melhor amigo da escola era um rapaz italiano, de cabelos loiros e pele bem branca, seu sorriso era muito bonito, mesmo ele sendo um pouco estressado. De olhos verdes e alto demais, mesmo ele tendo muito estilo. Seu nome era Luigi Di’valentino. Seu nariz era afinado e rosto triangular, ele era bem rustico, ate na forma de falar e se comportar.

Luigi gostava de futebol e era o capitão da escola. Junto com os meninos que gostavam dele e o seguiam. Mais sempre temos um pau no cu, e esse era o garoto rico Kris Wu.

O dono da popularidade e do grupo mais fechado de todos. Kris Wu, era filho de um empresário, que tinha uma empresa de bio medicina, hospitais por todo o pais e chegando já na américa latina. Wu era um chinês de inteligência invejável.

Seu pai casou com uma brasileira, e isso o fez ser um mestiço, um mestiço de pele cor de pão, de cabelos negros lisos, seu corpo era esbelto e bonito, com músculos, seu sorriso era encantador, ele era bem alto para um chinês tradicional. Ele media pelo menos 1,97 de altura. Já que dizia que sua mãe era bastante alta. Ele era um astro. Ele andava como um modelo na passarela e gostava dos holofotes como um ator e cantos chinês. Ele não era tão irresponsável e bad boy. Não como aqueles clichês de rivalidade de novelas, nos éramos rivais por causa de um premio. O melhor aluno da escola. O mais inteligente.

Ele entrou na escola por causa de um projeto que criou, por desenvolver um robô ótico para ajudar nas cirurgias de implantes oculares serem mais rápidos. O garoto tinha um formato de lábios em coração e olhos sempre observadores e encantadores.

Ele era diabolicamente bonito.

- Luigi, olha ai o imperador passando. – Disse ao meu amigo, que estava pegando seus cadernos no armário do corredor.

- Você ainda não superou o trote não foi?

- Você sabe que vou me vingar por isso. – Olhei para meu amigo, com sangue em meus olhos.

O trote era feito por diversos alunos, em algum determinado tempo. E eu fui um dos sorteados a ser o alvo do trote. Luigi saiu do grupo perfeito de Kris por causa do trote que ele não sabia que estava tendo.

Kris sempre andava com seu grupo perfeito, antes eram quatro. Devido a Luigi e eles se conhecerem a muito tempo. A namorada perfeita de Kris, se chamava Julie Mauricie, uma garota que tinha os pais como governadores do estado, a garota tinha dinheiro e um status a manter. Seus cabelos eram castanhos puxando para loiros, de um rosto bem redondo e sorriso debochado, seus olhos era azuis e um rosto perfeito, Jule era conhecida por ser muito estratégica e sempre competitiva, onde ela não deixava qualquer rival ao seus pés, ela humilhava e logo em seguida acabava com a raça dele, a garota era esbelta e deveria fazer academia, ela tinha viajado para Disney praticamente 3 vezes. Sua pele parda e sempre vista com muito estilo.

O segundo garoto para o grupo de Kris, era um mulato filho de um ator dono de uma agencia de modelos, o mulato de cabelos encaracolados e porte físico de um lutador, ele era um dos modelos do pai. Que rendia muito dinheiro, ele era um típico espanhol, de olhos verdes, corpo definido, por causa de seus 1.88 de altura. Suas mãos forte e rosto como de um touro. Hugo Santiago.

Ele estavam entrando na escola. E como sempre o desfile de moda estava disposto.

- Esquece isso, Dominik. – Luigi fechou o armário na hora em que Kris passou pelo mesmo e o encarou.

Os dois se tornaram desconhecidos da noite para o dia. Mais eu sempre suspeitei que tinha mais coisas ai do que um simples trote.

- Não vou, você sabe que eles devem pagar. Todos eles, do F4.

- F3. – Luigi reclamou e rebateu me corrigindo.

- Você ainda é um dos F4. – recrutei - Apenas ele espera o seu retorno.

Luigi percebeu que Kris ouviu o comentário e ele parou por alguns segundos. Mais não olhou para trás. Esperando alguma coisa a se falar, se decepcionando. O colégio era também um internato para alguns alunos. Como o próprio F4 e a grande maioria da escola.

O sino tocou e com isso fomos para a sala de aula.

Uma das escolas com mais reconhecimento do pais e ganhando até do sul do pais. O internato Getúlio Vargas era reconhecimento nacional e vários alunos ricos vinham estudar na melhor escola do pais. Tínhamos várias matérias e jogos recreativos. Dali era tirados os prefeitos, governadores e astros do pais e da américa latina.

Mais o que muitos jovens juntos, fofocas e diversão sempre vai haver.

Antes do professor entrar, os celulares de todos da sala tocaram.

Era o aviso do TWITTER. Era o famoso Charada.

Essa pessoal, eu não sei ao certo, sabia de tudo e de todos. Parecia que estava em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar algum, o Charada, sabia de seus segredos e ele poderia usar isso contra você. Já não bastava ter valentões na escola, teríamos mais um que era o que todos queriam descobrir quem era.

“Estamos com um novo integrante em pleno segundo bimestre e o nosso misterioso colega, realmente saiu de alguma historia perdida romana.”

Ela tinha uma foto dele. Eu quase me engasguei. O rapaz da foto, era muito parecido com o maluma, ou era uma copia fiel dele. De cabelos grandes e amarrado, de olhos castanhos e sedutores, ele tinha um alargado pequeno na orelha esquerda, ele tinha uma pele morena, seu corpo era alto e esbelto. Ele andava com mechas em seus cabelos eram um tom de loiro branco, platinado. Uma barba rala começando em seu rosto.

Ele entrou na sala de aula e a fofoca começou a rolar.

Ele era mais bonito ainda, seu rosto triangular e seu queixo com um furo bonito nele.

As mesas eram em duplas e logo em seguida, sentou ao meu lado.

- Posso sentar aqui?

Fechei meu celular para ele não presta atenção na noticia, seus olhos eram angorá, o esquerdo azul e o segundo verde.

- Pode sentar. – Ele se ajeitou ao meu lado e seu perfume chegou ao meu nariz, um perfume doce. Estava com a camisa social branca, uma calça jeans preta e o casaco azul marinho por cima.

Novamente o Twiiter abriu e a lista completa do nosso novo amigo estava nas redes sociais.

“Don Juan, 19 anos, filhos de imigrantes da índia, e donos de empresa de roupas e alimentícias que se expande por toda a Ásia, escorpiano e solteiro. Vamos lá meninas, e meninos, quero ver quem vai dar mais nele no nosso leilão anual”

Aquele ano ia prometer muitas coisas.

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