1 A Primeira Noite

Categoria: Heterossexual
Contém 5130 palavras
Data: 05/04/2020 12:31:17

Luan era aquele curioso caso do menino que fica velho, mas não fica homem. Nerd numa daquelas cidade praiana que só vive de verdade durante as férias, se esforçava nos estudos e em seu trabalho no mercado, onde a fama de virjão e habilidade com números lhe fez assistente de Karol, uma linda mulata de traços exóticos, altíssima, de traços finos e corpo delicioso... Seu João, dono da “franquia”, via nele o único que não tentaria comer a gostosa e embora fosse funcionário exemplar e de confiança, ao ponto de ter um par de chaves reservas, caso fosse necessário, esta parte de não desejar a funcionária não era bem verdade.

Última sexta de janeiro, perto das 23h. Horário que Karol ficou de buscá-lo. Com o mercado fechado, o povo estava ou no centro ou nos bares, havia pouco movimento na rua, mas este era o ponto de encontro. Como estava à véspera da viagem, seu dia tinha sido cheio, parentes vieram parabenizá-lo pela aprovação no vestibular e pediram que agradecesse em nome de todos ao tio, que o receberia em sua casa, para que ele pudesse estudar. A mudança o deixava apreensivo por vários motivos, mas vamos com calma, pois nesta hora seu nervosismo era outro, um que, vendo as luzes apagadas, o fez entrar pela porta dos fundos do estabelecimento, rezando para encontrar alguém lá, fazendo contagem do estoque ou o que fosse, mas que não o tivessem deixado para trás na primeira vez que era convidado para a confraternização. Só que lá dentro havia luz, não nos corredores de produtos, mas no escritório da Karol, de onde, antes que pudesse se aproximar, sua voz doce lhe arrancou um arrepio.

-Minha boca também fica com saudades do seu leitinho.

Não foi a primeira vez que Luan flagrou uma situação dessas. Karol era carismática e alegre, mas não havia dúvida de que grande parte do seu sucesso devia ao corpo de violão: uma negra beirando o moreno, seios fartos e bunda carnuda, cabelos crespos volumosos, cintura naturalmente fina, sem necessidade de academia, que pouco frequentava, jeitinho sempre rebolativo, se tinha um defeito, era a altura, quase 1,80, semelhante a Luan que era pouco maior. Mesmo assim, não era surpresa que, na condição de dono da coisa toda, Seu João requisitasse uns “serviços extras” ocasionalmente... -mas agora não, patrãozinho. O senhor sabe o que combinamos para mais tarde. Guarde tudinho pra mim!

“Mais tarde?” Luan sentiu um comichão dentro da cueca ao ouvir isso. Enquanto o patrão usava todo seu charme e perspicácia para ganhar uma chupeta da moça, na privacidade de seu escritório

-Tá bom, seu João, vou beijar um pouco, mas nada de se empolgar, hein. Sem desperdício!- constrangido, o enxerido recuou devagar e saiu para a calçada outra vez, onde podia conter o impulso que surgia entre suas pernas. Com sua cara de safada, boquinha carnuda e rabo foguento, Karol era a mais desejada da cidade, mas não durante as férias, quando a família de Luan vinha da capital visitá-los, não com Letícia por perto, tirando fotos pro seu perfil de modelo no insta. Lelê era uma anja morena, de longos cachos negros que cascateavam até a cinturinha, um anjinho que gostava de posar de biquíni, desfilar na areia e pegar sol com drinks à mão. Fazia faculdade só pra dizer que fazia, já que tudo que queria ganhava do papai, num esforço para compensar com dinheiro sua ausência e a falta de uma mãe.

Se Karol fazia as vezes de boazuda, a modelo tinha ar de pureza, intocada, com um bumbum lindo em forma de um perfeito coração, abdômen definido e seios do tamanho ideal para encherem as mãos sem excessos, ou pelo menos era o que a macharada supunha, uma porção de desocupados que se aproximavam de Luan visando a prima, embora fosse fato que mesmo o “inocente” Luan lutava contra os pensamentos pecaminosos que Lelê evocava nele. Visto como um magrelo esquisito, normalmente só havia 2 motivos para alguém gostar de Luan: ou era porque queriam sua inteligência, ou era porque queriam sua prima.

Mal sabiam eles, porém, que era justamente nessa época, com Letícia na área, que o ciúme fazia mais fácil comer a Karol, contanto que você ficasse de bico calado. Esse ciúme era a fonte do nervoso do rapaz.

Outra vez sozinho na calçada, Luan se lembrava do dia anterior, seu último dia de serviço. Pouco depois de Lelê e o pai voltarem para a capital, Karol o pegou mexendo no celular durante o expediente, justo no insta da Letícia. Aquilo gerou o início de uma discussão. Luan tentava se justificar, dizendo que era pra casa dela que ele estava para se mudar, mas a calça jeans não conseguia esconder a ereção. Maldito biquíni branco e vermelho!

No fim das contas, Karol teve pena do embaraço dele, afinal, quantas vezes o garoto não quebrou seu galho? Terminou com uma pequena bronca e mais tarde um convite para sair um pouco e deixar de lado a “putaria virtual”, ver gente de verdade. No último fim de semana de férias, Seu João costuma celebrar, pagando alguns baldes de cerveja pra equipe, evento para o qual Luan estava agora incluso, lutando para não criar expectativas.

Alguns minutos depois, Karol o encontrou esperando do lado de fora, cumprimentou-o com um beijo no rosto que o deixou desconfortável de mais de uma forma, e deu uma voltinha para ele, exibindo-se no body preto e short jeans agarradíssimos. A parte superior do body, era rendada como uma lingerie de decote fundo, sem cobrir muito mais que seus seios deixava evidente a barriga durinha, graças ao fino tecido transparente. Usava maquiagem forte, cílios longos, brincos dourados de argola e sapatilha preta, além da bolsinha branca a tiracolo.

-Como estou?- Luan ficou sem saber para onde olhar, não devia ficar encarando o decote, mas o sorriso faceiro da mulher trazia à imaginação a cena dela de joelhos, com a pica do patrão na boca.

-Muito bonita- Karol pareceu não gostar da resposta, mas foi interrompida pela buzina da pick up do Seu João, saindo da garagem. De toda forma, ela fez questão de se empinar toda antes de entrar no carro, quase estourando os shorts que caprichosamente cobriam só até o limite da bunda, quase como uma calcinha jeans.

Luan seguiu comportado como sempre, falava pouco, só respondendo as brincadeiras dela e do patrão pelo caminho, mas o que ela esperava? No fundo, admitia que aquilo era uma grande infantilidade, mas sempre teve certo consolo na noção de que ao menos o garoto não era outro dos que babavam pra modelinho da capital. Ela gostava de provocar seu jeito bobo, lhe contando alguns detalhes do que fazia com seus rolos, além disso, não só ele era um dos únicos que sabiam de seus “extras” com Seu João, como ela também quase sempre enrolava o coroa até a hora do rapaz chegar, pra aumentar um pouco mais o tesão. Por isso tinha sido tão frustrante acompanhar como o garoto passou a secar a prima.

A bem da verdade, ao menos no que diz respeito a “primos” ela não podia falar muita coisa “Quanto mais parenta, mais entra”, dizia o paspalho que tinha lhe tirado a virgindade ainda novinha. É claro, se ele era um idiota, era também um idiota gostoso e só por isso não se arrependia do feito. Só que ela não era mais a garota bobinha de antigamente, sabia bem o quanto era desejada e gostava disso, era Luan a “presa” da vez.

Estava tudo combinado com seu chefinho pervertido, tinha até negociado a tarde de folga no salão. Karol sorria para o gorducho, até gostava do brinquedinho dele, era um bom negócio esse que tinham.

Chegaram ao bar de frente para a praia. Encontraram o grupinho os esperando no ambiente interno, já de posse do primeiro balde de cerveja. Não eram muitos os que vieram: as duas atendentes, Raissa e Shay, Luizinho que trabalhava no caixa e Thiago, um espécie de “faz tudo” da equipe. João mandou trazerem um segundo balde e um litrão pra ele, o forró comia solto e não demorou para eles perderem a conta de quantos copos havia na mesa.

Nenhuma das meninas gostava dela, é claro, mas disfarçavam bem e o papo seguia descontraído, dentro do possível dada a música alta. Todos compartilhavam histórias, exceto Luan, perdido com sua coca em lata e recusando as ligações insistentes da mãe que se negava a deixar o filho crescer, até que uma voz feminina o trouxe de volta à Terra:

-É verdade, Luan?- as garotas riram, estava na cara que ele não fazia ideia do que estavam falando, sequer viu quando Thiago saiu -as meninas estavam falando que hoje em dia tá difícil segurar homem. Pra namorar, tem que dar show na cama, ou ele arranja uma que dê- óbviamente, Luan ficou tão sem graça que não soube responder, salvo das gargalhadas por um “ah, no meu tempo...” do Seu João, que trouxe as atenções para si.

Enquanto as assanhadas especulavam sobre o “tempo” do patrão, Karol puxou o rapaz constrangido pra dançar. O jeito inocente do garoto atiçava seu lado libidinoso, o bastante para ela ignorar a falta de jeito do rapaz. No fim das contas, era ela quem conduzia a dança, puxando seu corpo para juntinho do dela, mas também não demorou para que ele começasse a apreciar pôr a coxa entre as pernas da mulata, um rasta pé safadinho, pois a mão trêmula dele em sua cintura era compensada pelo encaixe esperto entre suas pernas. Luan sonhava acordado outra vez, mas um sonho que Karol podia aprovar, e que estava mostrando um potencial crescente, cada vez mais duro. Ele não era grande só de altura, afinal.Pena que tinha as mãos indecisas, seu bumbum solitário clamava por uma boa apalpada, ao invés disso, levou um encontrão dissimulado de Shay. Karol a segurou pelo braço, pronta para tirar satisfações, mas perdeu as forças quando viu pelo canto do olho Luan atendendo o telefone e se afastando.

Covarde filha da puta! Acabou deixando Shay em paz, ficou sozinha na pista, nem um pouco afim de ir atrás de ninguém.

Depois de gastar preciosos minutos para acalmar a mãe, assegurando-lhe que não estava bebendo nem nada assim, Luan encontrou Seu João em companhia apenas de sua garrafona. Era bem como Karol lhe falou, o coroa vinha mais para beber e “apreciar a paisagem”, apesar de que, desta vez, talvez por estarem sozinhos, ele decidiu puxar assunto. Disse a ele que não tivesse tanta vergonha, que devia aproveitar a vida e o mais importante: que aprendesse a chupar uma boceta, no resto ele podia dar um jeito. Aquilo era o álcool falando? Se fosse, talvez a mãe de Luan não estivesse tão errada assim com sua primeira noite sozinho na rua, o álcool podia ser bem descritivo quando gostava de um assunto e a história que seu chefe se propôs a contar era bem ilustrativa...

Neste meio tempo, Karol já tinha conseguido uma caipirinha no bar, bebendo e se mexendo no ritmo da música, puta pela falta de coragem do rapaz, mas eis que ela sente uma mão enorme se espalhando pela sua bunda carente de atenção.

Dividia entre a raiva e o fogo acumulado desde o rápido boquete no escritório, ela se deparou com um baita de um negão, até mais alto que Luan. Ele nada disse, só piscou para ela, balançando ao som do sertanejo. Considerando as opções, Karol se permitiu aconchegar nele, de costas, bebericando seu copo. Descarado, ele encaixou o pau entre as bandas da bunda dela, diminuindo o ritmo para não atrapalhá-la. “Quer saber?” pensou, dando conta de que tinha uma boa oportunidade ali, “Foda-se”, e virou a metade restante do copo de uma só vez.

Seu João apontou os dois para Luan, era fácil vê-los no meio de tudo, apesar do tamanho, o dançarino era ótimo, fazia o que queria com ela, coladinhos ou distantes, depois de um giro, Karol, nitidamente bêbada, perdeu um pouco o equilíbrio, mas ele a controlou com firmeza, mantendo-a junto de si e persistindo num roça roça que a fazia rir das mãos que lhe mantinham segura agarrando-se a sua bundona. Entregue e molhadinha, nem que quisesse poderia disfarçar o tesão. Agradeceu o cavalheirismo e aceitou o convite em seu ouvido para irem a um lugar mais discreto, sumindo na multidão, em direção a praia.

O dançarino a levou pela mão até a areia, no nivel abaixo do calçadão, onde tirou a sapatilha para acompanhar a pressa do tesão. Seguiram escondidos pela sombra da calçada até a ponta da praia, pés afundando na areia fofa e fria que se espalhava por entre os dedos. Estavam já distantes da música alta, perto do som das ondas e de uma formação de pedras que se esticava até a água, fazendo uma espécie de ponte para uma ilhota cheia de árvores, um famoso ponto de encontro para adolescentes atrás de privacidade há muito tempo e se Luan desperdiçou a oportunidade de conhecê-lo devidamente, seu novo acompanhante parecia mais interessado.

Não chegaram até lá, entretanto, tamanha a vontade dos dois. Longe o bastante de olhos curiosos, o negão a agarrou, beijando gostoso, com uma vontade que machucava, um amasso voluptuoso que lhe levantava pelo rabo. Os olhinhos do negão brilhavam, reflexo do desejo com que que seus dedos afundavam nas carnes fartas da moça. Seus beijos desceram para pescoço e então decote, enquanto Karol sentia na pelve o esfrega esfrega do seu pau por cima da calça. Sim. era assim que ela queria. O equilíbrio perfeito. Um pauzudo safado.

Em segundos, ele já se fartava nos peitos dela, que se divertia punhetando sua piroca. Sentia a grossura e calor, era grande, como especulava que a do Luan também fosse, mas quente como brasa. Devia ser uma delícia. De cócoras para não sujar os joelhos na areia fria, Karol chupava só a cabecinha da rola, aproveitando o sabor salgado do suor e do sexo, aprofundando-se sem timidez, transformando a chupeta numa mamada gananciosa. Seus brincos chacoalhavam com os movimentos, ocasionalmente refletindo os faróis de um carro que passasse logo acima deles. Seria até sacanagem comparar este pauzão com o pirulitinho do Seu João, tão fácil de abocanhar.

A piroca do seu patrãozinho era diminuta, mas tinha seu charme, afinal, Karol adorava engolia-la por inteiro, senti-la pulsando completamente envolvida pelos círculos de sua língua sapeca. Era fácil fácil fazê-la sumir na sua boca hábil, mergulhado num mar de saliva, seu brinquedinho favorito. Diferente do caralho que esse negão lhe oferecia...

“Qual era mesmo o nome dele? Esqueci de perguntar...” Seu João a divertia, mas esse sim era um caralho de respeito, de forçar o fundo da garganta, estava suado, mas estava quente, gostoso e veiudo.

-Mama, vagabunda!- “Não se pode mais nem chupar o pau de um desconhecido que o respeito vai pela janela”, Karol optou por ignorar o comentário com um chupão estalado, uma pausa rápida para recuperar o fôlego. Tudo tem seu tempo e ela queria aproveitá-lo. Levantou a piroca com certa delicadeza e cheirou gostoso o saco dele, massageando-o também com lambidas generosas, estava adorando chupar suas bolas e ainda pretendia degustar bastante daquele caralho preto, brilhante de pré gozo e saliva... mas o sujeito decidiu abusar da sorte: Com brutalidade, ele agarrou sua cabeça -Assim, caralho!- e empurrou a pica contra seus lábios.

Karol ficou sem reação, simplesmente deixando-o fazer o que queria, engasgando e se babando toda com o cacetão que fodia sua boca de qualquer jeito, desprovido de noção. Sem a ajuda da garota, forçava a entrada da garganta, preocupado só em meter e meter, sequer apreciava a puta gostosa que tinha a seus pés.

A esta altura, Karol tentava impedir o vai e vem, estapeava suas coxas, empurrando e fazendo força para se afastar, mas as mãos enormes do sujeito a dominavam completamente e só conseguiu um descanso quando ele decidiu esfregar o pau encharcado na sua cara, provavelmente para segurar o tesão e não gozar antes da hora. Furiosa, ela se levantou como pôde, toda babada e cuspindo palavrões.

O cara não ficou nada contente e tentou se forçar novamente para cima dela que, embora conseguisse resistir melhor de pé, rapidamente teria se visto em maus lençóis, não fosse o farol alto e a puta buzinada que a pick up deu há poucos metros deles. O puto recuou para a sombra, espantado, mas Karol reconheceu a silhueta de Seu João descendo do carro e correu para ele.

Sentado no banco de trás, Luan estava a beira de um enfarto. Mal registrou Karol entrando no carro ainda limpando os lábios, os segundos que Seu João ficou lá fora se arrastaram como horas até ele finalmente voltar ao volante, contudo, o alívio foi substituído por uma tensão pesada que perdurou por todo o caminho até a casa de João.

Pouco depois de Karol sair da festa, Seu João chamou o garçom, pediu a saideira e avisou a todos que estava indo e que levaria Luan para casa, mas não foi isso que fizeram. Seguiram devagar e de faróis apagados, num silêncio tão estranho quanto esse...

-Aquilo não fazia parte do acordo- ele disse, sem tirar os olhos da rua.

-Perdi minhas sapatilhas- o carro parou em frente a um portão de madeira que Luan não reconheceu a princípio. Seu João olhava fixamente nos olhos de Karol, que ainda parecia um pouco assustada e distante dele no banco, o que não o impediu de se inclinar para ela, puxando-a pela nuca com um beijo apertado, pressionando os lábios, mas que evoluiu com uma facilidade bizarra para um amasso quente, cheio de vontade, especialmente por parte da moça. Luan achava a cena desconcertante, uma deusa dessas chupando a língua e deslizando as mãos pelo peito de um gordinho coroa que cheirava a cerveja. Sabia do relacionamento dos dois mas eles nunca antes fizeram nada assim na sua frente.

-Também esqueceu sua bolsa, mas acho que podemos dar um jeito nisso.

-Eu ainda nem agradeci.

-Uma coisa de cada vez. Ei, rapaz! Pega aqui a chave e abre logo lá- Todo atrapalhado e escondendo a ereção que nem viu surgir, Luan destrancou o cadeado e empurrou o portão para Seu João entrar. À frente da área ficava a churrasqueira e piscina, além do pequeno jardim ao lado do qual ele estacionou e já saiu do carro se queixando -mas é abusada mesmo, me esperem aí que eu já volto- Karol ficou um instante observando o patrão caminhando até a casa, ao fundo, antes de se virar com um sorriso até tímido para Luan, chamando-o para fazer companhia no balcão da churrasqueira.

Seria essa a hora? Sua ereção insistente achava que sim, conhecia este sorriso desde o seu primeiro dia de trabalho.

Seu João ia apresentá-lo ao grupo, mas nem teve chance, recebido por uma penca de problemas, chamou Karol para o escritório, pronto para esculachar a moça, mas a bronca foi bem mais curta do que o esperado. Sentado numa cadeira encostada à parede do escritório, Luan sentiu quando Karol o empurrou de encontro à parede. “Calminha, o senhor precisa relaxar…” ela dizia. O jovemzinho lutou com todas forças contra a vontade de brechar o boquete, pois com certeza seria flagrado, esta foi a primeira vez que teve uma ereção daquelas em público. Saindo do escritório, Karol foi apresentada a ele, sorrindo o mesmo sorriso de timidez dissimulada.

-Olha, Luan, a verdade é que… tudo isso hoje… devia ser pra você- Karol se aproximou dele antes que sentasse num dos banquinhos, sua expressão agora indecifrável, pela experiência do rapaz -você está crescendo e sei que vai se tornar um cara legal, queria te dar um presente de despedida… especial- seu rosto estava muito próximo do dela, havia ali também o cheiro do álcool, mas mais doce, e ele podia sentir sua mão o tocando no abdômen e descendo em direção à virilha -muito especial. Eu tinha acertado tudo com Seu João, que bancaria tudinho, uma noite pra você não esquecer- sua boca estava próxima da dele, que tremia de nervoso. Precisava pensar em alguma coisa, qualquer coisa que lhe tirasse a mente dessa situação, mas acabou se lembrando dos “métodos” de convencimentos que Karol aplicava em Seu João, o que quase fez sua pica furar a calça jeans... porém, bem antes do beijo, os olhos dela se arregalaram -Cacete, olha só!- e apertou a pica dele por cima da calça -essa coisa é enorme!- enchendo a mão na piroca do rapaz, ela pediu: -deixa eu ver!

Luan travou uma luta ferrenha com os botões da calça, mas não teve coragem de arria-la, o que foi uma sorte, pois bem quando estava para pôr o pau pra fora, Seu João acendeu a luz, gesticulando com uma garrafa de vinho numa mão e a taça na outra.

Fosse porque estivesse afim de evitar novos constrangimentos, fosse porque o vinho a estava chamando, Karol tomou a frente, escondendo o rapaz e aceitando a taça trazida pelo patrão, que se sentou num banquinho, pondo a garrafa a seu lado:

-Obrigado, Seu João. Se tiver algo que o senhor queira que eu faça, para retribuir, estou às ordens.

-Então… Karolzinha, a senhorita tentou escapulir da festa sozinha, ainda gostaria de ver você dançar um pouco mais- a essa hora da madrugada, toda classe de Karol já tinha ido pelo brejo, ou talvez ela a havia deixado na praia, quando se deliciava na pica de um desconhecido. De todo modo, deu grandes goladas na taça enquanto punha uma musica no celular, rebolando devagarinho, antes mesmo de pôr o funk que queria.

Karol matou a taça com um sorriso úmido, sentindo o compasso da música e percorrendo o próprio corpo com um desejo nitidamente masturbatório, deslizando as mãos pelo abdômen e entre as pernas, luxúria transbordava na força com que ela apalpava os próprios seios.

Ela foi até Seu João, sentando-se de frente para ele em seu colo, pernas através dos braços da cadeira. Sem parar de mexer os quadris, puxou o rosto dele para seu peito, ao mesmo tempo que se esticava para pegar a garrafa ao lado da cadeira, tomou vários goles na boca mesmo, então ergueu o rosto do patrão, recebendo-o com um beijo quente com o qual dividiu um pouco da bebida, deixando o vinho escorrer para a boca dele. Como nem tudo é perfeito, um pouco chegou a derramar pelo seu decote e embora o coroa não tenha perdido tempo em sugar também dali o vinho, ela não estava disposta a deixar manchar suas roupas, por isso se ajeitou, sentando agora de costas para ele.

Completamente empinada e com as mãos apoiadas nos joelhos, a visão que oferecia de sua rabo era um espetáculo, apreciado na base dos tapas e apertões, mas Seu João não era o único a quem ela queria agradar. Ela apoiou as costas no peito do coroa, que esperto como era, lançou as mãos para massagear seus seios, fingindo não se incomodar com os cabelos crespos da moça na sua cara. Karol aproveitou as carícias por alguns instantes, sorrindo e mandando beijos para um Luan embasbacado, até que decidiu conduzir as mãos do patrão cada vez mais para baixo, até seu shortinho. Sem nunca parar de rebolar, o desabotoou, permitindo acesso ao coroa, e seus dedos, que facilmente arrancaram gostosos gemidos dela. Karol desenhava círculos com os quadris, mal sentindo a rolinha dura do patrão, perdida em tanta fartura, mas seus olhos estavam cravados nos de Luan, seu sorriso era dele, quando lambia seus lábios, era na pica dele que pensava e era para ele que se exibia, tirando o body, lentamente revelando os seios, sem atrapalhar o rebolado.

Karol dizia somente com o movimento dos lábios, sem emitir som “Deixa eu ver”, causando arrepios pela coluna de Luan, “Mostra pra mim”. Tímido, tornou a sentir aquela mistura de tesão e nervosismo em mostrar o corpo para alguém, mas rápido notou como os olhos da mulata brilharam de interesse no momento em que ele sacou o pau para fora, rígido como ferro. “Bate, vai”. Era isso que ela queria ver, embora ele o cobrisse com as mãos em movimento contínuo, se antes já estava molhada, vendo a punheta tímida do garoto, ela já sentia a calcinha encharcada e boceta contraindo sozinha de antecipação. Fazendo o máximo para se conter, ante a imagem da mulata se deliciando com os próprios seios e gemendo nos dedos de Seu João, Luan esticou toda a pele do pau, segurando-o com força, pela base.

Um fio de saliva chegou a escorrer da boca de Karol. Aquilo devia ter mais de 20cm fácil e terminava numa grande cabeça de lança que mexia com sua imaginação. Estava na hora.

Karol se desvencilhou do gorducho, mas brindou-o com a visão maravilhosa de sua bunda, enquanto terminava de se despir, arriando com dificuldade rebolativa, body, short e calcinha de uma só vez. Ela tornou a pegar a garrafa e caminhou, balançando deliciosamente a bundona, para o balcão, onde subiu, sentindo o frio do granito na traseira. Deu mais uma boa golada na garrafa, que já estava no fim, se aconchegando com as pernas arreganhadas e a boceta, de pelinhos perfeitamente aparados, em plena vista:

-E agora? Quem vem primeiro?

Para frustração de Karol, Luan não só foi lento, como também deu um pulo do banco com o grito de Seu João.

-Porra! Tinha me esquecido do moleque!- mesmo desajeitado, o gorducho foi quem chegou primeiro, segurando uma das pernas da mulata com uma mão e pondo o pau para fora com a outra. “Afff, garoto…”

-Camisinha, Seu João!- era a última chance de Luan se adiantar, mas outra vez o coroa estava mais bem preparado, em dois tempos já devidamente equipado.

Resignada, Karol desceu a mãozinha para sua xoxota, começando a siririca. Se era assim, ao menos iria aproveitar ao máximo.

Seu João nunca cansava de admirar a boceta de Karol. Tudo nela era grande, inclusive a pepeca, gordinha, cheia de vida e de mel, com lindos lábios e um clitóris chamativo, agora coberto por seus dedos safadinhos.

Dito isto, com o pau devidamente encapado, ele enterrou a pica de uma só vez em seu objeto de admiração, imediatamente tomado pelo prazer e pelo calor da boceta que lhe mastigava com gosto, paradinho lá dentro.

Era assim que Karol fazia com ele, como num exercício de sexo tântrico, sempre que Seu João enfiava a piroquinha nela, ela tratava de apertá-lo o máximo que podia, relaxava, então apertava de novo, perseguindo o orgasmo com ajuda dos dedos. A prática lhe rendeu elogios de muitos outros caras. Era bem verdade que mal conseguia sentir qualquer coisa após a entrada, se dependesse só dele, mas o treinamento transformou sua pepeca numa exímia massagista.

Inebriado, seu patrãozinho começou o vai e vem, bombando com força e com vontade surpreendentes para seu físico… chegava a ser uma pena que ele fosse tão pequeno.

Constrangido demais para se masturbar, Luan só podia contemplar a cena. Se antes já lhe incomodou ver os amassos dos dois, a imagem do coroa barrigudo arreganhando as pernas de Karol e metendo sem parar ficaria gravada para sempre em suas retinas, um urso fedorento martelando a pica na gostosa da cidade. Gritinhos de vadia ecoando na churrasqueira e em seus sonhos. Jamais soube dizer quanto tempo se passou, mas foi justamente o intensificar dos gemidos de Karol que lhe tiraram do torpor.

-Mete, meu patrãozinho! Vai! Soca tudo na minha boceta!- e foi isso que ele fez, ambos alucinados, ele na meteção e ela na siririca, barriga nojenta de encontro à mulata perfeita, porém, antes que ela atingisse o ápice, Seu João encheu a camisinha com trancos descontrolados, abraçando a safada com força… e também impedindo-a de chegar ao orgasmo.

Karol lutava para controlar a respiração e a raiva. “Tão perto! Tão perto!”, mas nem tudo estava perdido, precisava ter paciência.

-Você trouxe camisinha, garoto?

Foi como engolir uma pedra de gelo.

Luan balançou a cabeça, negativamente.

-Pega um trocado no moedeiro do carro e torce pra encontrar alguma farmácia aberta.

Karol ficou boquiaberta ao ver o burrão correndo para seguir o conselho do coroa. Devia ser o quê? Três da manhã? Ele jamais conseguiria! Luan saiu, deixando para trás o portão fechado e o velhaco segurando o riso. Seu João saiu de cima dela e sentou-se outra vez num dos bancos, sua pica, para surpresa de Karol, ainda duríssima. Seu tempo podia ter passado, mas não era nada que um azulzinho não desse jeito, afinal.

O balofo tirou uma segunda camisinha do bolso:

-Vem cá, Karolzinha. Esta aqui é uma das que estão na tua bolsa, depois você pega ela no carro, vamos aproveitar enquanto ele não volta.

Para surpresa de ninguém, Luan voltou mais de meia hora depois, sem sucesso. Na verdade, teve até sorte de não ser assaltado, embora fosse difícil alguém convencê-lo disso.

Para piorar, encontrou os outros dois ainda na churrasqueira, Seu João esparramado no chão e Karol montada sobre ele, ambos dormindo. É claro, ele não tinha como saber que eles tinham acabado de pegar no sono, menos ainda sabia que, se tivesse continuado a apalpar a bunda de Karol, ela certamente acordaria, mas esta seria uma história diferente e este foi o limite da sua coragem. Triste demais até para uma punheta, Luan dormiu no banco de trás do carro, usando a bolsa branca de travesseiro.

O outro dia foi uma correria. Acordaram muito tarde e Seu João lhe deu dinheiro para que pegasse um uber, tinha que estar o quanto antes em casa para a viagem.

Tempos depois Luan se sentiria mal pela apatia na despedida de seus pais, mas no momento a frustração deixou por isso mesmo e, de mais a mais, não era como se nunca mais fossem se ver.

Queria ao menos ter se despedido de Karol direito. Tanta coisa aconteceu e ele ainda permanecia BV, dá pra acreditar?

Já dentro do ônibus cheirando a mofo, o celular vibrou.

Era uma mensagem dela.

Nem tudo estava perdido, precisava ter paciência.

E de mais a mais, não era como se nunca mais fossem se ver.

***

Ao longo da vida, fazemos coisas que dariam um livro e ouvimos histórias ainda mais milaborantes que as nossas, daí veio a ideia de compartilhá-las.

É claro, aqui elas se desenrolam mais rápido e nem sempre elas aconteceram com as mesmas pessoas, cujo nome é melhor trocar para evitar complicações.

Dito isto, esta é a primeira de várias histórias que eu gostaria de contar, se você gostou e gostaria de ler outras, faça um comentário, perguntas, sugestões, se você quer mais, é só falar.

Espero que tenham curtido, abraço, galera!

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Comentários

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Valeu, Alan! Espero que curta a série! As vezes me preocupo de estar longo demais, é bom ver que tem gente nova chegando também!

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Comecei ler o capítulo 15 e parei para começar do começo. Que conto bem escrito. É 1000

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Que imaginação provocante, que história picante e envolvente.

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