O Diário - Capítulo 19

Um conto erótico de Dr. X
Categoria: Gay
Contém 2078 palavras
Data: 05/04/2020 20:27:20

Apartir de agora começam os capítulos inėditos! Não quis mudar a história substancialmente. Boa leitura!

O Diário

Capítulo 19 – O universo e eu

Era o Tony e eu não sabia o que fazer. O Léo me olhou meio torto, recebi-o cordialmente afinal tenho muita estima por ele. O levei até o quarto de hóspedes, pois ele queria tomar uma ducha. Quando cheguei à sala o Leonardo olhava para o nada. Abracei-o por traz lhe passando a segurança de que eu estava com ele e que o amava.

O primeiro dia foi muito estranho, pois o Tony não parava de me encarar e o Leonardo percebia isso. Ele tentava a todo o momento abraçar-me e me beijar de uma maneira bem exagerada, como se mostrando quem ele era e qual era nossa relação. Por fim, sobrevivemos aos primeiros dias de convívio do Tony em casa (ele ficaria 15 dias), Estava difícil, pois meu companheiro não escondia o seus ciúmes.

As coisas estavam um pouco tensas, pois eu saía para trabalhar e acabava deixando Tony e Léo em casa, então ficava todo o dia preocupado com eles dois se peitando em casa. A vantagem é que quando eu chegava, tinha um belo jantar esperando por mim! O Léo trabalhava menos que eu, então tentava me surpreender cozinhando pra mim e aparentemente caprichava para intimidar meu hóspede. Eu gostava de ver meu amor com ciúmes, às vezes se sentir disputado é bom para a autoestima.

Os dias foram passando assim: quanto tínhamos tempo levávamos o Tony em algum lugar, afinal ele era o turista ali. No trabalho tudo corria perfeitamente bem e em casa as coisas estavam normais. Meus pais inauguraram outra filial da loja, próximo em uma grande cidade da região deles e em comemoração me deram de presente uma viagem pra qualquer lugar de minha preferência. Decidi guardar para uma oportunidade futura, já que o Leonardo estava trabalhando e o Tony estava lá e eu estava adiando minhas férias por conta da minha necessidade de fazer o acompanhamento de meus pacientes. Eram dias felizes e eu tentava a todo custo afastar uma coisa que estava me incomodando: O passado.

Sim, eu estava começando a me sentir pressionado a lançar minhas cartas na mesa. Eu definitivamente não gosto de criar pendências, de qualquer tipo. Então sentia a tentação de por tudo em pratos limpos e finalmente poder desfrutar da minha relação com o Leonardo. Eu estava com medo de me entregar por completo à nossa relação e de mergulhar nas águas do nosso amor de forma total, sem julgamentos, sem medo e sem tensão. Queria abrir todas as portas e destrancar os cadeados travados pro mim na minha adolescência, no meu período de casulo em que o mundo me forçou a criar muralhas atrás da verdadeira pessoa que eu sou e que o Leonardo vinha derrubando. Ele já tinha quebrados as que eram possíveis para ele. Aquelas que restavam, somente eu poderia destruí-las. Só que antes eu precisava enfrentar o passado e as trágicas memórias que ele havia gravado a ferro em minha existência.

Eu admito que sou uma pessoa difícil. Não sou muito de demonstrar meu sentimento, tento ao máximo expor o que sinto, mas por ter sofrido muito acho que acabei aprendendo a agir na defensiva: sempre me privando, me corrigindo e me contendo. Naquele momento eu precisava em libertar disso também. Eu precisava me encontrar dentro de mim mesmo. Achar as partes de um Felipe que foram rasgadas e espalhadas no meu inconsciente e que eu precisava começar a juntar novamente, para finalmente me libertar das futilidades. O Léo me ajudou bastante: ele me apoiava e servia de exemplo, pois o mesmo cara que havia me distrúido quando revelou sobre nós para o Yan, mostrava-se disposto a cuidar de mim como ninguém antes havia feito, nem eu mesmo.

Ele era meu ídolo, meu sol e eu assei a fazer tudo pensando em como ele reagiria. Sei que não é muito saudável essa atitude, mas eu ignorava esse fato porque só queria saber de deixá-lo orgulhoso de mim. Queria vê-lo sorrir a me ver fazendo graça, vê-lo acordar e me encarar com seus olhos verdes, que me transmitiam tanta paz e segurança. Eu sabia que teria alguém para cuidar de mim, secar minhas lágrimas e beijar minha testa quando o tempo me levasse o vigor. E eu queria cuidar dele também: tratar de suas feridas, de sua solidão . A todo custo encher seus dias de alegria. Queria mostrar meu mundo para ele: os dias mais lindos e as noites mais aconchegantes. Acho que, na verdade, o que me assustava não era o passado em si, mas a efemeridade das coisas, pois eu queria sentir aquilo ao máximo e não queria que acabasse nunca.

Certa tarde, estávamos o Léo e eu no quarto assistindo um filme de animação muito interessante “Up – altas aventuras” e tudo aquilo me comoveu bastante. Não sei se por causa da melodia ou se pela história em si. De ver um sonho sobreviver tanto tempo, assim como um amor. De ver uma pessoa que deixou de amar a vida reencontrá-la da maneira mais exótica possível. Nos longos minutos que se seguiram após o filme, eu pedi o Leonardo em namoro. Queria um compromisso com ele e eu decidi que queria experimentar todos os sabores e dissabores ao lado daquele homem, antes que a vida não nos permitisse.

Não precisava de aliança, nossos olhares já diziam tudo. Ficamos agarradinhos na cama, durante muito tempo, apenas conversando amenidades. E depois fizemos amor, agora como namorados novamente. Foi aí que o Leonardo me surpreendeu:

– Fê, me come. – E eu quase caí pra trás.

– Como assim? – gritei, vermelho de vergonha.

– Eu quero que você me coma, quero seu pau dentro de mim.

E então o Léo deslizou sua mão sobre minha calça moletom e passou a acariciar meu pau. Minutos depois já estávamos nus. Eu repetia que não conseguiria fazer aquilo, que eu não tinha tanta experiência, mas o Léo já havia se decidido. Então, depois de muita insistência dele, decidi que deixaria as coisas rolarem. O máximo que poderia acontecer seria eu broxar, mas algo me dizia que ali, perto do homem que eu mais amava, isso nunca aconteceria.

Inicialmente, decidi que daria ao Léo o sexo oral mais completo da vida dele. Comecei beijando sua boca ferozmente e em seguida desci até seus mamilos, passei alguns minutos alí, dando várias mordidinhas enquanto acariciava seu abdome sarado. Ele estava de olhos fechados e mordia seus lábios tamanho o tesão. Desci lambendo seu abdome enquanto acariciava sua coxa. Passei rapidamente por seu pau e minha vontade era abocanha-lo naquela hora. Dava pra ver aquela deliciosa babinha saindo enquanto ele pulsava. Mas eu prometi o melhor sexo oral da vida dele e me esforçaria para entregar. Por isso, desci até sua coxa dando mordidinhas de leve enquanto aproveitava para sentir o cheiro inebriante da sua virilha. Aquele homem exalava tesão. Desci, por fim, até seus pés e beijei cada um dos dedos dele. O Leonardo me puxou para cima com violência e me tascou o beijo mais violento das nossas vidas. Foi como se ele quisesse sugar parte da minha alma para dentro da dele. Eu o interrompi porque era minha vez de dar prazer a ele, por isso obriguei-o a segurar na cabeceira da cama e não tirar suas mãos dali. Não sabia se funcionaria, mas eu estava decidido a comandar naquela vez.

Voltei, então, para os pés dele e abocanhei seu dedão. Era extremamente excitante ver todo aquele homem, com todos seus músculos a mostra, se contorcendo de prazer. Ele olhava pra mim como um leão olha para sua presa, dava pra ver o universo naquele olhar. E ele mordia seus lábios carnudos, enquanto o suor escorria por testa. Dava pra ver os tendões da sua mão forçando a cabeceira.

Então subi e gentilmente peguei naquele mastro veiúdo que babava muito. Abocanhei de leve a pontinha da glande e o Léo soltou um urro. Lambi a baba que escorria e olhei para o Léo, ri um sorriso safado e mordi meus lábios. Suas mãos vieram novamente a meu encontro. Afastei-as. Era EU o condutor daquela orquestra. Pedi com os olhos que ele recolocasse suas mãos na cabeceira e, sem dizer uma palavra, abocanhei aquele mastro tesudo. O Léo urrava de tesão.

Creio que nunca me esforcei tanto num sexo oral. Eu o masturbava com minha boca enquanto massageava suas bolas. Dava pra sentir o sangue correr fervendo em cada uma das veias daquele pau na minha boca. Em seguida, forcei minha cabeça contra aquele cacete e só parei ao sentir meu nariz atolado nos seus pelos pubianos. Fiquei assim por alguns segundos e senti o Léo tremer tamanho prazer. Tirei minha boca então e tossi. Senti que era hora de avançar. Queria que o Léo só gozasse com meu pau dentro dele.

Abria as pernas dele e visualizei o seu buraquinho. Havia alguns pelos ali e isso me encheu de tesão. Dei uma mordida suave no que consegui abocanhar e sentir as coxas do Léo pressionarem minha cabeça. Voltei para o pau novamente e iniciei outra sequência de masturbação com a boca, dessa vez com mais volúpia. Estávamos ambos suados e o cheiro de sexo emanava por todo o quarto. As paredes eram invisíveis para mim, tudo era invisível. Leonardo era a única coisa que existia, não enxergava nem a mim mesmo. Ele era o universo inteiro.

Desci novamente até seu períneo e iniciei uma sequencia de lambidas muito longa, cada investida naquele ânus era acompanhada de um gemido ainda maior. Fiz questão de salivar bastante, porque o Leonardo não me pareceu estar acostumado com aquilo. Por fim, iniciei uma sequência de toques com os dedos que começou com um e aumentou gradativamente. Com os dedos em gancho massageei bastante a próstata do Léo pra deixá-lo relaxado. No final, tinha os dedos indicador e médio das duas mãos dentro dele.

Louco de tesão, cuspi no meu pau que doía tamanha a dureza e encostei a cabecinha na entrada dele. Eu não sou tão experiente como ativo, confesso, mas tudo estava seguindo naturalmente. Olhei para o Léo como se pedindo permissão e ele me lançou um olhar cheio de vontade, mas com muita ternura. Ele fez que sim com a cabeça e eu comecei a enfiar devagarinho. O Léo mordia seu lábio, tamanha era a dor, mas ele não deixou de olhar para mim como se estivesse me mandando continuar. E eu enfiei devagarinho cada centímetro do meu cacete naquela bundinha. Quando estava todo dentro dele, abracei-o e ficamos assim por algum tempo. Eu estava um pouco envergonhado com aquela cena, mas sentir o calor do Léo, sua pele encostada na minha e sua respiração ofegante me fizeram entender que não importava quem estivesse em qual das posições. Éramos a mesma alma divida em dois corpos e não se importava como aquelas duas peças se encaixavam, nossos corpos são partes de uma mesma entidade e amor é a força que une-a em uma só.

Depois de certo tempo dentro dele, iniciei uma série de estocadas que iam tornando-se cada vez mais fortes e profundas. Minutos depois, eu já metia nele com toda a velocidade que o tesão demandava. Ele estava de frente pra mim e suas pernas abraçaram as minhas, em seguida ele me puxou com os braços para perto de si e me abraçou com muita força. Sua respiração tornou-se ofegante e sons guturais saíam de sua boca, senti seu corpo estremecer e suas mãos cravarem nas minhas escápulas. De repente, ele me beijou e senti seus dentes cortarem meus lábios enquanto um líquido quente jorrava entre nossas barrigas. Não sei quantos jatos de sêmen saíram, mas pela quantidade de esperma percebi que tinha alcançado meu objetivo. Aquela sensação de dever cumprido desencadeou em mim uma sensação de prazer que culminou num dos meus melhores orgasmos.

Fiquei tonto, tamanho foi o prazer. Deitei e o beijei enquanto sentia o sabor do meu sangue. O Léo lambeu meu lábio ferido e sussurrou um pedido de desculpas e ficamos ali até que meu pau amoleceu e saiu de dentro dele acompanhado do meu esperma. Momentos depois, enquanto nos banhávamos, o Léo me agradeceu e disse que adorou o que tinha ocorrido. Nos abraçamos e ficamos ali, juntinhos, por alguns minutos. A água do chuveiro é extremamente calmante para mim, o abraço do Léo também. Lá fora, a tempestade chegava...

CONTINUA...

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Comentários

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UAUUUUU. QUE DELÍCIA. FOI BOM SEU PRIMO CHEGAR E BALANÇAR AS ESTRUTURAS DE LEO. PELO VISTO ELE FICOU COM MEDO DE TE PERDER E CREIO QUE VAI TE DEFENDER COM UNHAS E DENTES DO INVASOR. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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a esposa ou a ex esposa dono do? o pai do leo? o Tony? quem será que vá acabar com essa relação?

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Pq sempre tem que chegar uma tempestade para estragar tudo, afff

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