A sensação de um fim de tarde de domingo. Foi a que senti ao amanhecer no dia seguinte. Ao abrir os olhos, Enzo já estava acordado. Ainda deitado, sorriu ao me ver.
"Acordado há muito tempo?" Perguntei.
"Um pouco. Perdi o sono alguns segundos e fiquei aqui pensando"
"É hoje né?" Indaguei.
"Sim"
"Ansioso?"
"Ainda não me decidi"
Eu sorri. Pois sabia como era. Também experimentei a mesma sensação. Medo, angústia, ansiedade, e uma leve tristeza e nostalgia antecipada.
"Bem..." Ele foi divagando " pode ser que la fora as coisas ainda estejam ruins e tenhamos que voltar"
"E isso seria uma boa ou má coisa?" Perguntei, achando graça da expressão de dúvida que pincelou em seu rosto
"Não sei" e riu um pouco mais alto. Lorhan e JP acabaram acordando. "Foi mal, galera" pediu.
Aos poucos, fomos jogando fora a preguiça. Nos erguemos e ,sem tomar cafe, fomos para a cachoeira nos banharmos. Sequer lembramos de levar roupas. A vida naturalista havia se tornado uma constante.
Não comentamos nosso retorno. Já estava marcado para aquela tarde, após o almoço.
Ficamos apenas aproveitando nossa manhã calma. Talvez a última por um tempo. Talvez não. Saimos da água e ficamos sentados nas pedras aproveitando o sol fraquinho que fazia.
"Vou sentir falta dessa paz" JP cortou o silêncio.
"Todos nós" emendei "mas diz aí. A apreensão de ontem?"
"Melhorou" informou " agora é mais curioside mesmo. E um pouco de medo também rs"
"Sei como é" Enzo também estava apreensivo.
"Sabe o que seria legal agora?" Lorhan propôs, quebrando o clima tenso que se formava ."irmos na clareira"
"Boa" parabenizei. Nos levantamos.
"Melhor ainda" Enzo emendou. "Proponho uma corrida e o último que chegar..." e apoiou a mão no peitoral de JP "vai ter de dar o cu pra geral" e empurrou na água.
Foi um estouro. Eu, Enzo e Lorhan disparamos para a clareira, ouvindo apenas um palavrão de João enquanto este caia na água.
Corri em disparada, mesmo sabendo de nossa vantagem. Não por medo do que teríamos de fazer se perdermos, mas em nome do nosso espírito de competição mesmo.
Cheguei esbaforido, lutando para respirar em meio ao cansaço e as risadas. Ficamos um tempo aguardando, mas JP estava demorando.
"Será que ele fugiu?" Lorhan questionou.
"Não. JP não faria isso" Enzo.
"Será que ele se machucou?" Agora fui eu quem fiquei preocupado. E todos ficaram sérios.
"Melhor irmos ver" Enzo propôs, mas não precisamos
Quando iamos sair, escutamos os passos de JP chegando. E logo ele apareceu. Caminhando calmamente, ar superior, meio sorriso e pau duro.
"Caralho, cara. Demorou. Pensamos que tivesse morrido" Enzo exclamou.
"E pra que vou correr nessa merda? Você ja tinha me sacaneado" e deu de ombros.
"Que piroca é essa, maluco" Lorhan quase salivou.
"Ta tão ansioso assim de levar rola?" Eu aticei.
JP não respondeu, apenas cruzou os braços e esperou.
"Vamos lá. Não temos o dia todo"
Aquele jeito marrento, aqueles ombros largos a mostra nos braços cruzados. O corpo nu e pau ereto em meio a mata. Não resistimos e caímos como hienas na carniça.
Eu beijei JP e peguei na sua bunda, Lorhan agaixou um pouco e começou a chupar seu mamilo, e Enzo ajoelhou, abriu a bunda do amigo e não perdeu tempo
JP ficou na ponta dos pés, apoiando as mãos em meus ombros para receber as linguadas de Enzo. Eu puxava mais suas nádegas, apara abrir mais caminho para Enzo.
JP se perdia entre os gemidos e meus beijos. Lorhan caiu de joelhos também, chupando a piroca ereta de JP. E de quebra, deu uma mamadinha na minha também que estava ali perto.
Após chuparmos todo seu corpo, o conduzimos a uma parte de grama e o deitamos de barriga pra cima, Enzo segurou sua cintura e o ergueu, abrindo suas pernas e o equilibrando quase que de ponta cabeça. Eu, me pus atrás dele, deixando minha coxa por debaixo de sua cabeca para lhe dar algum conforto e também o segurando para não escorregar. JP era um homem grande, e manter aquele corpo todo suspenso como uma marionete seria trabalhoso. Por isso o trabalho em equipe era essencial.
Enzo e Lorhan mantinham suas pernas abertas no ar, e revezavam em devorar o rego apontado para o alto. Eu, no momento me contentava em assistir enquanto massageava seu peitoral e apoiava seu rosto.
JP gemia, seu rosto vermelho, contorcido de prazer. Ele segurou em meu corpo para se apoiar melhor, músculos rígidos pelo esforço. Mas o engraçado de todo aquele cenário, foi que o detalhe que mais me chamou a atenção e me deu mais tesão na cena, foi observar os pés de JP. E como seus dedos se contorciam a cada investida que seu rabo recebia.
Estavam ali, sujos de terra, pendidos pro alto, contraindo e relaxando conforme a lingua de meus amigos abriam caminho pelo seu rego.
Desceram sua cintura novamente. Estava iniciada a hora.
"Quer ser o primeiro?" Eu perguntei a Enzo "afinal, você merece já que serviu a galera toda ontem"
"Não" Enzo descartou, com olhar maroto " eu prometi arregaçar ele. E vou cumprir. Melhor outro ser o primeiro.
JP não se intimidou, rindo de deboche.
Lorhan então aproveitou de estar mais próximo e foi sem pedir licença.
Enzo ajudou a manter as pernas de JP abertas. João segurou minha mão e eu a apertei, dando forças conforme o pau de Lorhan foi entrando.
"Ih caralho. Nem ta doendo pelo visto" Enzo zoou "fala ai, amigão, não é a primeira vez que tu da esse rabo, não é?"
"VTNC" esclamou JP. Com um pequeno ar de dor "não sou frouxo igual você não"
Enzo gargalhou.
"Mas também pudera, o Lorhan é pequeno. O Fábio me desvirginou e ele tem o pau maior"
"Koe" protestou Lorhan.
"Aceita, amiguinho. Piroca do papai aqui é maior" me gabei e todos riram. A descontração ajudou JP a aguentar o martírio. Lorhan entrou e logo foi metendo com calma.
"Isso, loirinho" Enzo falou ao seu ouvido "abre caminho pro papai aqui"
JP sorriu, olhos faiscando. Acredito que ele também estava ansioso pra ser comido por Enzo.
"Alguém quer ir?" Lorhan ofereceu depois de um bom tempo metendo e Enzo fez um sinal pra eu ir
Eu me posicionei, dando uma espiadinha no cuzinho branco de JP piscando. Meti com cuidado, encontrando pouca resistência.
Apoiei sua perna no meu ombro e mandei brasa. Devagar, depois rápido. A carinha de puto marrento de JP me fez instintivamente levar a mão em um belo tapa. Mas logo me arrependi.
"Foi mal"
"Foi mal?" Faiscou "foi mal o caralho. Pode bater. Que quando chegar tua vez vou te tratar como puta, igualzinho"
"Então tá" e dei outro tapa. E outro. Dosando bem a mão para não machucar
"Vai safado. Bate vai" ele sorria com aquele olhar ferino. Rosto meio corado onde minha mão atingiu. "mete essa rola e bate vai. Ta fudido, Fabinho. Tua hora vai chegar."
"Mas primeiro" Enzo interrompeu e eu dei lugar a ele "vou arregaçar teu cuzinho como prometi"
E se posicionou. Eu corri novamente para trás de JP para apoiar. Eu sabia que a surra ia ser cruel e quis lhe dar um pouco de conforto.
Enzo e JP trocaram sorrisos de cumplicidade, no que João fez um sinal afirmativo com a cabeça e o amigo começou a meter.
A boca de JP se abriu, mas o gemido ficou engasgado na garganta. Eu segurava João, apoiando aqueles ombros largos, deliciando-me com sua expressão de gozo. Gemido grosso, feroz, de macho.
Enzo meteu com vontade, agarrando sua perna e apoiando no ombro, olhar fixo no amigo penetrado, sorrindo triunfante.
Parava um pouco, diminuía o ritmo, apenas para recuperar a fôlego e voltar a meter.
"A primeira gozada nesse rabo, pelo menos, vai ser minha" anunciou já contorcendo o rosto com a chegada do orgasmo.
Enzo enfiou a cara na perna de JP, abafando o grito, metendo o mais fundo que conseguiu. Depositando cada gota. Só tirou, após sentir que todo o liquido havia sido jorrado.
"Caralho" JP suspirou, olhos arregalados para o céu, ainda processando o que aconteceu. Eu já não me continha de curiosidade. Não queria esperar. A mão de JP apoiava na minha bunda, e eu a posicionei de forma a ter melhor acesso ao meu rego
Ao perceber o que eu fazia, JP sorriu.
"Alguém já ta doidinho pra dar, pelo visto"
Eu ri, sem responder.
Num pulo, ele se pôs de joelhos e se aproximou de mim.
"Então vamos lá, garoto" e me deu um beijo " vamos ver como você se sai.
Foi chegando pelas minhas costas, beijando meu pescoço. Com a mão firme, porém gentil, encostou em minhas costas, forçando meu corpo a se inclinar.
Bunda bastante empinada, me abri totalmente para a lingua de JP. Mas fui surpreendido com o ardor do tapão que levei na nádega.
"FDP" urrei, segurando o grito. João gargalhou.
"Doce vingança" ele se regorjizou.
"Tudo bem, mereci isso" admiti.
Ele então, satisfeito, desceu e começou a chupar, e a ardência logo foi sumindo, eclipsada pelo prazer de sua lingua em meu buraquinho.
Ergui minha mão a frente, catando no ar um pau amigo. Lorhan me ofereceu o dele e eu o pus na boca para abafar os gemidos. Chupei com vontade enquanto meu rabo era deflorado pela lingua. JP, vez ou outra, tirava a boca, admirava e depois dava uma bela cuspida, aparentemente brincando de acertar o centro do rabo.
"Nossa, piscando" comentou ainda em êxtase. Olha aqui Enzo."
Eu continuava chupando. Pegava o pau de Lorhan, levantava e lambia seu saco, cada bola de uma vez. Cheiro do pau de Lorhan era de delirar. Ele acariciava meu cabelo, gentil.
Senti a cabecinha tocar, levei um susto, mas logo relaxei. Foi entrando. O medo inicial foi logo vencido. Não estava doendo. No máximo causando um leve mal estar, como se eu estivesse prestes a evacuar. Mas deixei
"Que isso, Fabinho?" JP comentou, deliciado "isso tudo é tesão no amigão aqui?" E respirou fundo "caralho... Nunca comi alguém com tanto tesão assim" e foi metendo "vontade de socar esse cuzinho com força" e foi aumentando logo a pressão. Fazendo meu corpo ser jogado pra frente e pra trás. Eu de fato estava cheio de tesão. Não sentia dor. Jamais imaginei isso. "Caralho, Fábio. Que rabo guloso é esse" e meteu mais. Meu ar começava a faltar e eu tive de parar de chupar Lorhan. Minha voz se libertou e eu gemi alto.
"Caralho, como geme. Acho bom você gemer assim na minha pica também, Fábio. Se não vou ficar com ciúmes." Enzo já estava de pau duro de novo , dividido entre o tesão de assistir e a vontade louca de meter de novo. Então, resolveu juntar as duas coisas.
Sem avisar nada, caminhou até Lorhan e o colocou de quatro, como um objeto a ser usado. O loirinho tomou um susto, mas logo se recobrou. Com seu rosto perto do meu, vi o sorrisinho brotar. O sorriso de quem já estava esperando aquilo desde o começo.
Enzo, foi economico. Abriu a bunda de Lorhan e apenas o lubrificou com a saliva. Sem paciência para um trabalho preliminar maior. Lorhan segurou minha mão, se preparando para a tora que ia entrar sem piedade.
Eu a apertei. Quando Enzo entrou, ele ergueu a cabeça, gemendo
Entrou tudo de uma vez, Enzo parou. Naquele momento parecendo se ligar que o amigo ainda era o único virgem. Ficou preocupado e um pouco arrependido. Mas eu conseguia ver a cara de Lorhan, vi o prazer em seu rosto e então sorri para Enzo, acenando com a cabeça que ele devia continuar
Enzo, já salivando, ao receber meu sinal, agarrou os ombros do amigo e meteu com tudo. Lorhan gemeu, gritou, parecia quer ia chorar. Um gemido gostoso de garoto. Mesmo tento a nossa idade, ele parecia mais novo. E ver um meninão daqueles levando rola de um homem musculoso como Enzo, era tesão demais. Até JP, que ainda metia em mim, ficou com a atenção em Lorhan.
Eu segurei mais uma vez sua mão e fui lhe dando forcas.
"Vai, garoto. Tu consegue. " Incentivei "aguenta essa rola, vai. Aquenta essa tora, garoto "
Lorhan gemeu muito, sorrindo de vez em quando. O corpo magro lutando para se equilibrar, em meio a surra que Enzo lhe fazia. JP, animado com o aumento do ritmo, também aumentou a pressão em mim. Logo, o acorde formado pelas metidas dos dois, inundou a floresta. Eu beijei Lorhan e ele logo correspondeu. Ficamos ali, entre afagos e carinhos, enquanto nossos rabos eram deflorados.
"Vamos trocar" JP sugeriu e logo o fizeram
Continuei beijando Lorhan, enquanto sentia o pau sair, para depois entrar outro. E novo castigo começa. Meu pau babava, tesão indescritível. Foi então que ouvimos, primeiro JP, depois Enzo. O pau pulsando em meu rabo, jorrando leite em mim.
Instintivamente, eu peguei no pau de Lorhan e ele fez o mesmo. Não precisamos de muito movimento para que um gozasse na mão do outro
Os gemidos foram abafando. Paramos de nós beijar, mantendo apenas os rostos próximos. Baforando um no outro. Enzo saiu de mim, deixando o orifício aberto ao mundo.
Sentamos na grama, respirando fundo, rindo. Agora, calados, podíamos ouvir o som da natureza ao nosso redor. Eu não poderia pedir um desfecho melhor para aquela nossa incursão. Uma paz profunda
...
No carro, pegando a estrada para o centro de Petrópolis, ficamos quietos, ouvindo música. Apenas nos deliciando com as doces lembranças que já pareciam tão distantes no tempo. Tão logo a rede voltou, ligamos os telefones e fomos nos atualizar.
"Parece que a quarentena foi prorrogada por mais quinze dias" Lorhan falou, aparentemente tentando fingir maior tristeza do que de fato sentia com a noticia
"Caramba" Enzo pigarreou "pelo visto valos ter de ficar mais"
JP fez pouco caso e sugeriu
"Podemos abastecer os mantimentos, parar na casa e tomar um banho descente e depois voltar"
"Ou até mesmo podemos ficar pela casa mesmo, sabe... Variar um pouco." Eu completei "Afinal a casa vai estar vazia mesmo" sugeri
"Uma boa também" Lorhan ponderou. "Dormir em uma cama, para variar"
"Dormir. Kkkk" Enzo gargalhou e todos nós fomos acometidos pelo riso coletivo.
Então, já que não tinha jeito, teríamos de prolongar nosso lazer na cidade de Petrópolis, esperando que tudo acabasse logo... Ou não.
Fim
