PRECONCEITO - PARTE DOIS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Homossexual
Contém 1664 palavras
Data: 10/04/2020 23:57:05

-Há muito tempo eu sabia que você era bissexual, meu amor! – respondeu Lurdinha a Heitor, enquanto tomavam banho.

-Sério? E como você soube? – ele perguntou, esfregando as costas dela.

-Primeiro, porque você tem tesão no cu! – ela respondeu com um tom safado – Segundo, porque você curte tanto o corpo feminino como o masculino …, e também por outros detalhes menores.

-Tudo bem, amor …, mas, como faço agora? – ele tornou a perguntar – Sinto vontade de matar essa curiosidade, mas, o que vejo por aí é preconceituoso!

-Não posso te ajudar nisso, meu amor! – devolveu ela, ensaboando a rola de Heitor – Você precisa descobrir isso por sua própria conta …

Heitor despediu-se de Lurdinha, deixando-a no ponto de táxi. Enquanto rumava para casa, pensava no que poderia fazer para saciar sua curiosidade e também seu desejo de relacionar-se com outro homem. Definitivamente, salas de bate-papo virtual e congêneres eram inviáveis; ele já tentara e acabou frustrando-se ainda mais. Tentou um site de encontros virtuais, criando seu perfil com direito a apelido, que, na verdade, era seu próprio nome.

Os primeiros contatos foram um tanto distantes, frívolos ou, carregados de uma rudeza típica, mesmo depois que ele se descreveu como iniciante a fim de novas experiências com alguém gentil, compreensivo e também bissexual. “Oi, quer começar chupando uma rola, meu bem?”, foi a mensagem que lhe chamou a atenção. Iniciou um contato com o sujeito que se identificava como “Macho Parrudo”, e reiterou que, além de inexperiente, Heitor procurava alguma coisa mais suave, dizendo, inclusive que sexo oral ou masturbação seriam ideais.

Marcaram um encontro em um lugar público apenas para se conhecerem e estreitar o relacionamento inicial; o encontro deu-se em uma cafeteria dentro de um centro de compras; o sujeito, cujo nome era Benedito, era um moreno alto, com a típica barriguinha de mestre cervejeiro, sorriso discreto e papo com alguma erudição. Seu sorriso fácil e jeito descontraído, deixaram Heitor um pouco mais à vontade.

Durante a conversa, regada a café e alguns salgadinhos, Heitor confidenciou sua bissexualidade tardia e a vontade de estar com outro homem, embora não almejasse, naquele momento, algo mais íntimo como uma penetração; perguntou a ele se já tinha alguma experiência com um parceiro do mesmo sexo, e Benedito respondeu que sim, mas nada muito relevante. Heitor manifestou toda a sua insegurança, e disse que, caso Benedito não se interessasse, ele compreenderia.

-Tudo bem, querido – disse Benedito a certa altura – Gostei de você …, muito mesmo, sabia? Fiquei com vontade de saber como seria você chupando minha rola …, o que acha?

-Sério? Quando? Onde? – perguntou Heitor, incapaz de ocultar sua ansiedade.

-Que tal, agora! – devolveu Benedito, com um sorriso largo – conheço um lugar aqui perto que é limpo e discreto …, quer ir comigo?

Heitor estremeceu; sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto seu corpo tremelicava levemente. Hesitou em aceitar o convite, pois, afinal, acabara de conhecer o sujeito. “Não se preocupe …, pode confiar em mim …, somos homens maduros, não?”, disse Benedito sem manifestar insistência. “Tudo bem …, vamos!”, respondeu Heitor finalmente.

Benedito pagou a conta e ambos saíram da cafeteria, caminhando pela rua ainda um pouco agitada naquele início de noite. Alguns minutos depois, chegaram ao seu destino, um pequeno hotel situado em uma praça sem saída. Na recepção, foram atendidos por uma moça que evitava encará-los. Benedito pediu um quarto e também pagou antecipadamente. Pegou a chave e seguiu pelo corredor estreito, em cujas paredes via-se quadros de cunho erótico.

O quarto era pequeno mas aconchegante, com uma cama de casal, um armário de parede, televisão e banheiro. Benedito sentou-se na beira da cama e olhou para Heitor; acendeu um cigarro e deu um sorriso dizendo: “Você é um gordinho sensual, sabia? Posso te ver sem roupa?”.

-Hã …, sim, pode …, mas, e você? Não vai tirar a sua? – indagou Heitor um tanto sem jeito.

-Vou sim, querido …, mas, depois de você! – respondeu Benedito após uma longa baforada.

Um tanto atabalhoado, Heitor despiu-se, ficando nu na frente de Benedito; era a primeira vez em sua vida, que ele se exibia para outro homem, e mesmo que não quisesse, sentia um certo constrangimento ante aquela situação. “Olha só? Você tem peitinhos! Que lindo! Agora, dá uma viradinha para eu apreciar sua bunda!”, disse Benedito em tom elogioso e também maroto.

Heitor girou o corpo e ousou arrebitar seu traseiro; Benedito levantou-se de onde estava e foi ter com ele, apalpando e depois massageando as nádegas grandes e roliças do parceiro. “Nossa! Que bundão, hein? Bom pra foder! Mas, não é isso que você quer, né?”, comentou Benedito ainda massageando as nádegas com suas mãos quentes e enormes. Em seguida, ele se afastou, pedindo que Heitor ficasse de frente, pois era chegada a vez dele ficar nu. Benedito tirou a roupa cuidadosamente, mostrando-se, ao final, para seu parceiro.

Ele tinha um corpo cuidado, mesmo com a barriga proeminente, ostentando um peito peludo e uma rola de uns dezesseis ou dezessete centímetros bem grossa com a glande parecendo um cone, rodeada por um chumaço de pelos pubianos que já exibia alguns grisalhos. “Você gostou do meu pau? Se gostou, vem aqui …, ajoelha e chupa ele …, do jeito que quiser e sem pressa!”, sugeriu Benedito com um tom de voz tranquilo.

Heitor caminhou até ele, ajoelhando-se com o rosto bem próximo do membro duro; examinou o mastro do parceiro, e depois de alguns minutos, aproximou os lábios da glande e começou a lambê-la com a ponta da língua com certa timidez. Os gemidos de Benedito confirmaram que ele estava gostando, o que serviu de incentivo para Heitor.

Logo, ele estava fazendo sua língua passear pela glande indo do cabresto até o orifício superior, rodeando a coroa e descendo ao longo do membro, chegando às bolas que ele também lambeu com esmero. Benedito gemia como louco, pousando uma das mãos sobre a cabeça de Heitor, orientando-o de como tornar o sexo oral ainda mais intenso.

-Isso! Aiiii! Gostoso! Você saber lamber uma rola, hein? – comentou Benedito em tom elogioso – Agora, porque não mama? Abocanha a danada! Agasalha ela dentro de sua boca!

Instintivamente, Heitor obedeceu, tentando acolher em sua boca a rola grossa; e embora não tenha obtido êxito integral, boa parte daquele apêndice pulsante repousava dentro dela; ele começou a mamar, engolindo e cuspindo a rola com movimentos lentos, detendo-se na glande que ele chupava como um picolé. Benedito, por sua vez, gemia como louco, confirmando seu estado de êxtase em sem mamado por outro homem.

Com o passar do tempo, Heitor segurou a rola pela base com uma das mãos, enquanto a outra massageava as bolas, inchadas de esperma. Mais algum tempo, e Benedito deitou-se sobre a cama, pedindo que Heitor ficasse entre suas pernas, dando prosseguimento à mamada.

Heitor obedeceu, aninhando-se entre as pernas peludas de seu parceiro e dando prosseguimento à mamada ainda mais dedicada. Inexplicavelmente, ele sentia um enorme prazer em lamber e mamar a rola do macho, não se sentindo diminuído ou relegado à posição de um submisso passivo, colocando-se mais em uma posição de alguém que concedia e recebia prazer.

Repentinamente, Benedito pediu que Heitor ficasse em uma posição de “sessenta e nove”, pois ele queria “brincar” com a bunda do parceiro. O pedido o deixou ainda mais excitado, com a ideia de um homem bolinar seu traseiro como se ele fosse uma fêmea! E sem pestanejar, ele aquiesceu, tomando a posição solicitada pelo parceiro. Heitor dedicava-se com afinco a mamar a rola de Benedito que já estava bem lambuzada com sua saliva, ao mesmo tempo em que sentia as mãos grandes e firmes do parceiro, apalpando suas enormes nádegas, dando-lhes palmadas sonoras, e ainda entreabrindo-as a fim de explorar o buraquinho intocado do parceiro.

-Putz! Que bundão gostoso! E esse buraquinho? Ainda não viu rola, né? – comentava Benedito com a voz rouca – Acho que vou brincar com ele …

Naquele momento, Heitor sentiu o dedo de Benedito pressionar seu ânus; o sujeito também cuspiu saliva, azeitando o entorno do pequeno orifício, o que deixou Heitor muito excitado, o que revelou-se em uma ereção surpreendente. “Ah, minha putinha ficou com o grelo duro? Tá querendo uma punhetinha, é?”, sussurrou Benedito, enquanto segurava a rola de Heitor, massageando-a com força.

Todo aquele clima, de mamar uma rola, ter seu ânus bolinado por um macho que também o masturbava, levou Heitor ao pleno êxtase, sentindo algo que jamais sentira, como se o melhor dos dois mundos estivesse ao seu alcance. E assim, tanto a mamada aplicada como a punheta presenteada não demoraram em render frutos em gozos caudalosos. Benedito contorceu-se e gemeu avisando que seu gozo sobrevinha.

Heitor aumentou a velocidade de suas mamadas, sentindo a mão forte de seu parceiro manusear seu pau com fúria, ansiando em ver o parceiro também atingir o clímax …, e o orgasmo coletivo sucedeu-se ao mesmo tempo. Enquanto sentia sua boca ser preenchida pelos vigorosos jatos da rola de Benedito, cutucando o céu da boca, Heitor também contraiu os músculos e deixando que seu gozo fluísse com a mesma intensidade, lambuzando o peito de seu parceiro.

No final, sentiu o sabor agridoce da porra de Benedito e, instintivamente, engoliu o sêmen, deliciando-se com a sensação. Exausto, Heitor desabou sobre a cama, respirando arfante, enquanto Benedito ficava de lado na cama para olhar para ele, com seu sorriso maroto.

-Seu safadinho! Engoliu minha porra, foi? – comentou ele com um tom de voz irônico – Nunca imaginei que você fosse tão putinha …, me conquistou, viu?

-Você …, você, gostou, mesmo? – peguntou Heitor com tom de voz titubeante – pode falar a verdade, viu? …, eu entendo …

-Se eu gostei? Você nem imagina quanto! – respondeu Benedito com tom esfuziante – Você mama muito gostoso …, e ainda engole! É uma delícia! Pode me chamar sempre que quiser, ok?

Heitor sorriu em agradecimento. Tomaram um banho, juntos, com Benedito ainda apalpando as nádegas do parceiro e enchendo-o de elogios; logo, estavam da rua. Despediram-se com um aperto de mão.

-Quando quiser mamar uma rola, me chama, tá – sussurrou Benedito no ouvido de Heitor – Você é uma delícia …, putinha! Tchau!

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