Carina, mulher feita, casada, loira, dos seus 1.68m 60 poucos kilos, rosto harmonioso, no alto do confinamento, a rotina aumentara... Sexta a noite, na janela do seu apartamento, localizado no primeiro andar, observava as ruas desertas, embora o prédio fosse novo, o bairro ao redor tivera seu ápice nos anos 70, por hora, alguns casarões velhos, e galpões abandonados de transportadoras já falimentares. Enrolada num cobertor destes de acrílico, curtia os primeiros sinais do frio outonal. Na sala, apenas uma tv ligada e seu marido, aquele tipo inútil, que chega em casa, acha que é o rei, e numa rotina infinita, enfia a cara em um grupo de whatsapp e ali vê sua vida passar.... No quarto, apenas um bebê de colo que dorme em seu berço. Seguindo regras do confinamento, nem a babá tem comparecido. Quase vencida pelo sono, observa numa esquina próxima, um destes andarilhos de rua, munido de um pequeno gancho, que usa para coletar lixo destes conteiners, na outra, um saco com aquilo que presume-se ser roupas, utensílios rudimentares para o preparo de alguma comida... Sem perceber, a imagem quebrara a barreira do sono, dá uma leve olhada para trás, seu marido ali, quase dentro da tela do celular... Uma leve ajeitada na cortina, escora-se na quina da janela e observa o homem do outro lado da rua, que aproveita um vão entre dois galpões, num recuo de calçada, onde provavelmente fora um espaço para estacioanamento, ali resolve se fixar para passar a noite. Com certa habilidade, cata alguns materiais ao redor e rapidamente improvisa um BIVAC (quem serviu sabe do que se trata), a distância entre a voyeurista e seu alvo, por assim dizer, uns 30m, ainda que sob pouca iluminação, do outro lado um poste supria o abrigo com uma generosa luminosidade. Ele prepara aquilo que parece ser sua cama, mas embora longe de ser uma casa, cultiva hábitos, pega uma caneca, vai até a calçada, escova os dentes, algo que chama atenção de Carina, antes um sentimento imparcial, agora de pena, pois vê um homem ainda com princípios, nisso, escuta seu marido dizer: Vou deitar! Você vai ficar aí? Ela responde, sim, daqui a pouco irei, tenho que amamentar o bebê... Não demora muito, no silêncio do apartamento, apenas o barulho da tv e o ronco do marido no quarto... Observa o homem retornar para seu barraco, ele parcialmente se despe, ficando apenas com uma velha bermuda destas de surfista, ao que parece vai se deitar... Ela cerra a cortina e vai até o quarto do filho, retira-o do berço, prepara-se para amamentá-lo, senta-se numa cadeira, ajeita o bebê no colo, solta o cobertor, lberando uma alça da blusa, deixa exposto um seio farto, com mamilos protuberantes, o seio parece um mapa hidrográfico, onde as veias ao redor contrastam com a pela branca, dilatada pelo leite, o mamilo gotejando a espera da boca do bebê, concentrada no ato, não percebe a janela do quarto ainda aberta, numa inversão, passa a ser observada pelo andarilho, ainda sob seu barraco, ela percebe que ele a olha, mas como estava amamentando, não poderia sair e fechar a janela, apenas desvia o olhar, o cabelo encobre parte do seu rosto, que de canto, vê as reações de seu voyeur, sua bermuda arriada, a tocar seu membro, ainda que não estivesse de fora, pelo gesto era perceptível a marturbação... Nesse momento, várias coisas povoam a mente de Carina, indignação, tesão, carência, essas duas últimas se somam, em instantes o bebê irá dormir, pelo corredor do apartamento, o chiado da TV, provavelmente o canal já está fora do ar, mais ao fundo, o ronco do marido... Ela sem recobrir o seio, levanta, vai até o berço acomodar o filho, e ao virar-se para a janela, observa seu novo vizinho, em pé, fora da barrraca, com a bermuda arriada, a masturbar aquele membro descomunal, que mesmo a distância, pode ser notado, ela tomada pela surpresa, mas ao mesmo tempo excitada pelo que proporcionara aquele homem, ainda que a distância, aproxima-se da janela, ele aumenta a velocidade do movimento, seu instinto de fêmea a faz morder o canto da boca, sua mão fina e esguia, massageia o seio, com a outra, o restante da blusa é retirada, agora ambos são massageados, entorpecida de tesão, abre o vidro da janela, ao lado, um pequeno vão, onde há o acesso a entrada de serviço do prédio, raramente usada, dividida com uma velha casa por um muro... Ele veste a bermuda, olha para os lados, dirige-se ate a calçada do prédio, contorna a entrada de serviço, ali ele novamente põe-se a masturbar, ela hipnotizada pelo membro e sedenta de sexo, perde suas referências de tempo, lugar, posição social, Cobre-se com o cobertor, sai pelo corredor e espia o marido, retorna e lentamente sai pela porta de serviço do apartamento, na cozinha, sai pelo corredor até a escada de incêndio que dá acesso até o corredor, sem medo algum, abre a porta, o homem nada fala, apenas permanece segurando seu mastro, ela encosta a porta, na insanidade do sexo selvagem, aponta para a barraca, ele retorna até lá, improvisa uma lamparina com uma vela e fecha mais a lateral, aberto somente uma meia entrada... Ela coberta na cabeça e corpo, atravessa a rua deserta, seu universo agora é aquela barraca, ao entrar encontra ele nú, que rapidamente avança naqueles seios, sua cara rude, se contrasta com aqueles seios grandes, dilatados, faminto de tudo, chupa-os, escorrendo em si, o leite que abunda daquela mulher antes carente, que também quer servir-se, se afasta dele e pega o membro, direcionando sua boca até ele, chupando tudo o que consegue, desce até as bolas, mordisca o membro no seu corpo, enquanto ela se abastece daquele pau, seu momento de vaca é ali, postada de quatro, a chupar o andarilho, ele espreme ambos os seios, suas mãos lavadas de leite, marcam aquele corpo branco, ao mesmo tempo que aquelas mãos finas e esguias tocam seu falo com tanta firmeza que o faz doer, mas o prazer é maior... Nisso, suas mentes embriagadas pelo sexo, fazem seus corpos tomarem a posição mais primitiva do sexo, ainda de quatro, ela encosta seu rosto num amontoado de sacos, posiciona suas mãos, uma em cada nádega, abrindo o caminho para aquele homem lhe invadir, ele se acomoda, desviando da baixa altura do abrigo, se coloca atŕas da mulher, tal como um cão a foder uma cadela no cio, nem precisa usar das mãos, o falo vai de encontro aquela vagina molhada, penetrando-a lentamente, ao passo que ela arregaça ao máximo suas ancas, ele se abastece ao sovar aqueles seios, hora apertando, hora ordenhando, espirrando o leite sobre seus sacos que servem de cama... Nesse encontro selvagem de puro instinto, o sexo e seus sons característicos quebram o silêncio da já madrugada, sob a lona, uma dama e um vagabundo, agora unidos pelo prazer, ao seu modo, cada um oferecendo ao outro aquilo que podem... Ele empurra aumentando a frequência do ato, ela solta a bunda, passando a dividir o seio com a mão dele, ela mesma se aperta, se ordenha de prazer, apenas gemidos, nenhuma fala, querendo mais, o prazer está vindo, ela tenta manter a sincronia do rebolado, mas o prazer quebra qualquer movimento cadenciado, apenas treme suas pernas, mordisca o lábio, e rende-se ao solo, ao mesmo tempo que aquele homem de aparência bestial, a enche de esperma, numa troca de fluídos descomunal... Lentamente eles se recompoem. Ela junta seu cobertor cobre-se e retorna, satisfeita, dirigi-se ao chuveiro, enquanto se toca, grava na memória uma experiência que poucas mulheres terão....
Bestial
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Comentários
Só não sei quem é mais bestial se é o mendigo ou seu conto! Parabéns
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Só não sei quem é mais bestial, se é o mendigo ou seu conto! Nota máxima, parabéns
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Uau!
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Show
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Adoro estes contos. Sou viciado nisso.
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Exelente, parabéns
Queremos ler mais contos seus
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