AMOR DE IRMÃO - PARTE 3

Um conto erótico de Luigi
Categoria: Gay
Contém 809 palavras
Data: 15/04/2020 14:54:23

Agradeci mentalmente por Luzia chegar ali naquele momento. Acho que nunca fui tão atormentado por meus pensamentos como naqueles poucos minutos conversando com Gael. Pedi licença para eles, dizendo que iria subir com minhas malas, tomar um banho e já descia para colocar o papo em dia.

Segui para o meu quarto, que minha mãe sempre manteve de acordo como eu gostava, alegando que sempre esperava meu retorno definitivo para casa. Deitei-me na cama por alguns instantes e nem conseguia fechar os olhos, pois sempre que fazia isso, só vinha a minha mente a imagem de Gael saindo da piscina, de costas, com aquele corpo molhado, virando lentamente e me encarando com aqueles olhos ... Como poderia um garoto se transformar naquele lindo rapaz? Ou melhor, como eu não percebi isso durante esse tempo? Aliás, qual a razão desses pensamentos com Gael? Meu irmão, meio-irmão, mas sangue do meu sangue. Como isso poderia acontecer, era algo errado, mesmo que apenas em pensamento.

- Deve ser essa abstinência sexual – pensei em voz alta – preciso de um bom banho. Segui para o banheiro, ao entrar, lembrei de muitas aventuras que tive naquele espaço. Como dizem, se essas paredes falassem, iriam ter muitos casos para contar. Tirei a roupa, ajustei a temperatura do chuveiro, coloquei uma música e entrei debaixo do chuveiro.

A intenção com o banho era relaxar o corpo e a mente, mas só fez atiçar ainda mais meus desejos. Ali, com a água morna percorrendo meu corpo, o desejo foi aumentando e isso se refletia na ereção que começava a surgir. Tenho um dote que sempre agradou meus parceiros e parceiras, cerca de 21 cm, levemente torto para esquerda, com pelos naturais, mas sem exageros. Por mais que resistisse, sabia que só iria relaxar depois de bater uma. Comecei os movimentos, de olhos fechados, tentando relembrar minha última transa, com uma garota que conheci num bar durante a comemoração de um contrato que havíamos fechado no escritório. A imagem dela não estava ajudando muito, foi então que resolvi pensar no Mike, um rapaz que era uma espécie de “amigo para todas as horas”, vez ou outra nos encontrávamos e mesmo sem intenção, nossos encontros sempre acabavam na cama. E não podia reclamar, Mike era uma delícia, trabalhava como modelo e tinha uma bunda e uma boca que sempre me fizeram delirar. Porém, mais uma vez meu subconsciente tentava pregar peças, já que entre um flash e outro de ótimas transas que tive com Mike, surgia a imagem de Gael, com aquela sunga, contornado sua bunda, suas pernas torneadas na medida ideal, sua boca com lábios vermelhos em contraste com a pele bronzeada. Não era possível, nem bater uma eu iria conseguir?

- Lui, Lui, Lui, deixa eu entrar? – escutei a Chiara batendo na porta – Que saudades, quero te ver, já saiu do banho?

- Só um minuto minha principessa! Já estou saindo – tinha adquirido o hábito de chamá-la dessa forma carinhosa, já que era nossa princesa da casa. Resolvi desistir da tentativa de relaxamento, coloquei uma roupa leve e fui recebê-la.

- Que saudades de você Lui! – veio correndo e pulou no meu colo, me enchendo de beijos e abraços – Por que você não me falou que vinha? Eu ia pedir para mamãe deixar eu faltar na escola para fazer uma surpresa para você.

- Não precisava Chiara, a intenção era justamente essa, mas comigo fazendo surpresa para vocês – respondi enquanto procurava na mala algumas lembranças que tinha comprado para ela.

- Mesmo assim, poderia ter me falado – realmente, minha irmã era insistente, tinha puxado isso de nossa mãe, mesmo com apenas 7 anos, já era bastante decidida naquilo que queria, geniosa nessa idade, ficava pensando quando estivesse mais velha – E ainda bem que você veio, o Gael nem queria mais festa porque disse que você não iria vir.

- Que exagero! Ele tem de comemorar, não é sempre que fazemos 18 anos! – respondi achando graça da forma dela falar.

- Mas é verdade Lui, pergunta pra mamãe, ele até chorou. Mas não conta que eu te contei, porque ele falou para eu não contar para ninguém, então eu contei para você e você agora não pode contar para ninguém! – Ri da maneira divertida que ela falava.

- Ok, vai ser nosso segredo – falei enquanto simulava o fechamento de um zíper nos lábios

- Ele acha que eu sou nova e não vejo as coisas, mas eu vejo, que ele chora algumas vezes depois de falar com você e já vi ele vindo dormir no seu quarto, será que a cama dele está quebrada Lui? – ri novamente, mas fiquei confuso com aquilo, porque o Gael chorava quando falava comigo e porque razão ia dormir no meu quarto? Pelo jeito, tinha muita coisa que precisava entender.

CONTINUA...

MUITO OBRIGADO PELAS NOTAS E COMENTÁRIOS! FICO MUITO FELIZ QUE ESTEJAM GOSTANDO DA HISTÓRIA. FAREI O POSSÍVEL PARA MANTER UM CRONOGRAMA CONSTANTE DE POSTAGENS.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 30 estrelas.
Incentive Luigi Lui a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Muito bom até aqui..bem escrito..passagens de tempo....continua..

0 0
Foto de perfil genérica

muito bom o temo da narrativa

0 0
Foto de perfil genérica

continua logo por favor conto muito leve

0 0
Foto de perfil genérica

Vish... pelo visto não é só o Lui que ja sente alguma coisa

0 0
Foto de perfil genérica

Encontrei hj sei conto e estou adorando ,não deixe de escrever.

0 0
Foto de perfil genérica

Está muito top o conto !!

Continue o mais rápido possível !!

0 0
Foto de perfil genérica

Muito top este conto !! Continue !!

0 0