Até o momento não usei nomes, porque não foi necessário, mas vou usar fictícios, para mim, Renato, para a mulher que foi o homem da minha vida, Paula.
Nosso relacionamento seguia cada vez mais forte, mas, por outro lado, eu continuava casado, e mesmo minha esposa não desconfiando de nada, até porque mal prestava atenção em mim, haja visto a rotina que tomou conta de nossa vida, e alguns atritos nunca resolvidos, não era sempre que eu conseguia um momento para fugir e me entregar à Paula. Nesses dias, eu aproveitava os momentos à sós, como o momento em que minha mulher saía para a academia, para ligar para ela.
- Ei, Paula, estava aqui pensando em você.
- Ah, é, gatinho? Pensando em quê?
- Você sabe... Na gente, no seu corpo junto ao meu, eu te pegando por trás, com força, nossos banhos juntos...
- Sério? Eu também estava pensando naquelas nossas trepadas deliciosas. Mas diga pra mim, é só no que você me falou até agora que você estava pensando... PRINCESA?
Pronto, ela me pegou. Me chamar assim era como virar uma chave em mim que trazia à tona a mulher que sempre escondi em mim. Ela sabia como despertar isso de uma forma suave, sem forçar, me fazendo querer. Então respondi:
- Ah, claro que pensei em tudo o que rolou e no que você está permitindo aflorar em mim. Estou amando.
- Princesa, aqui é seu macho falando. E eu quero que você descreva para mim o que você gostou, com detalhes. Me agrade!
- Então, a lembrança de você me enrabando não sai da minha cabeça. Amei ser presenteada com lingeries, adorei ser tocada como mulher, você me despindo, mamando meus seios, metendo gostoso no meu cu ao mesmo tempo em que me chupava ou, melhor ainda, cavalgava em mim...
Ela interrompeu:
- E você conta tudo isso sem se tocar? Porque eu estou me masturbando aqui pensado em você, sua gostosa.
Ser chamado de gostosa e saber que havia uma mulher se tocando e lembrando de como foi me comer era o céu. Respondi:
- Estou me tocando agora. Batendo uma punheta pra você.
- Isso é pouco. Tem lubrificante em casa?
- Sim.
- Então lubrifica esse dedo e coloque no cu!
Fiz como ela mandou, e comecei a gemer no telefone.
- Colocou?
- Uhum.
- Ótimo, agora mete o mais fundo que conseguir, finja que sou eu.
Coloquei o dedo médio o mais fundo que consegui. Meu cu estava lisinho, o dedo lubrificado entrando fácil, deslizando gostoso. Com a outra mão, batia uma punheta.
- Princesa, quero ouvir o que você está fazendo.
- Estou metendo, entrando e saindo bem devagar.
- Ótimo, mas agora eu quero que você aumente o ritmo, coloque no viva voz que quero ouvir você gemer. Hoje você ainda é minha princesa, mas vou te fazer querer tanto dar, que em breve só vou te chamar de putinha.
Eu metia com velocidade, obedecendo meu macho. Meu pau estava duro feito pedra, e, de repente, gozei. Jorrou muito gozo, muito mesmo. Avisei a ela:
- Amor, gozei.
- Eu também, princesa. Amo nossa conexão, mesmo afastados estamos tão conectados! Foi muito gozo?
- Demais, minha mão está encharcada.
- Do jeito que eu queria. Agora você vai fazer mais uma coisa por mim.
- Só dizer, meu macho.
- Limpe essa mão com a boca, quero que engula tudo.
- Como?!?
Eu não esperava por aquilo. E acho que ela pensou ter ido longe demais, porque logo disse:
- Desculpe, se não quiser, entendo perfeitamente.
- Não, se meu macho manda, eu obedeço.
E lambi meus dedos, sentindo pela primeira vez a porra invadindo minha boca, o gosto adocicado. Aquilo mexeu comigo, me deixou mais fêmea ainda. Foi uma delícia. E avisei:
- Bebi tudo, amor.
Do outro lado, um gemido de satisfação, seguido de:
- Te amo! amanhã você não trabalha pela manhã, sua mulher saindo te pego aí. Quero muito você, mas por inteiro.
Tomei um banho, deitei, minha esposa chegou, tomou um banho, deitou do meu lado, virou de costas e dormiu. Eu permaneci acordado, imaginando mil coisas para o dia seguinte.