3 Fazendo novas amizades

Categoria: Heterossexual
Contém 5770 palavras
Data: 17/04/2020 07:31:54
Última revisão: 21/04/2020 21:00:45

Tio Tonho recebeu Luan na rodoviária. Era raro que ele se ocupasse com essas coisas, mas tamanha afeição o doutor tinha por sua terrinha de origem, conseguiu um espaço entre os plantões do hospital, na verdade, ele até fez companhia para o rapaz nos primeiros dias, batendo papo e lhe mostrando como as coisas funcionavam no bairro nobre em que morava. Se deram bem rapidamente, e Luan até começou a beber um pouco para acompanhar o tio que gostava de uma cervejinha a noite.

Neste meio tempo continuava de papo com Karol.

De dia, trocavam mensagens normais, papo comum do dia a dia, nada de mais para ela, mas que Luan valorizava muito. De noite, ela gostava de apimentar as coisas, não muito no começo, perguntava o que ele achava das garotas da cidade, as expectativas pelas festas de faculdade ou mandava fotos suas de pijamas, até comportadas... não que isso não satisfizesse o (já não tão) inocente Luan, e também era bom que não fossem tão picantes, pois Tio Tonho flagrou as tentativas de flerte do garoto.

Por sorte, a única foto que viu foi a do tal presente que Karol ganhou com a história da sapatilha. Dr. Antônio até se interessou na amizade dos dois mas foi seduzido pelo vestido listrado em azul e branco, que mal chegava ao meio das coxas, e tinha no peito o escudo do time do coração do doutor... acabaram falando mesmo foi de futebol.

Fora isso, Luan passava pouco tempo em casa, então não via muito Letícia.

Ocupado com a documentação da faculdade, ele dividia seu tempo entre o tio e a matrícula, no pouco tempo que tinha a companhia da prima, ela sempre lhe arranjava algo para fazer, como se fosse o empregado da casa, conversavam. As aulas começaram e lá fez uma única amizade com Jorge, o outro grande nerd da turma. Logo veio um fim de semana no qual ela e o tio passaram fora, ambos a trabalho: ele compensando plantões e ela numa sessão de fotos para uma revista de moda. Luan tinha o dia livre, só teria que sair na tarde do dia seguinte, para organizar os primeiros trabalhos em grupo da faculdade, coisa boba, de integração ainda.

Se por um lado havia certa decepção na falta de contato com sua primeira musa, por outro, havia também uma boa oportunidade.

Karol foi aquela que despertou de vez sua libido, a razão de suas punhetas homéricas antes de dormir, e neste sábado solitário, também para ela, pela falta de movimento no mercado, Luan pensou em “experimentar” um pouco, deitado no sofá, com o céu nublado, o sol se pôs discretamente e a conversa foi esquentando, ambos dispostos a começar a sacanagenzinha um pouco mais cedo. Entre uma mensagem e outra, mal registrando o barulho da chuva começando a cair, ele abriu a galeria para dar uma boa olhada nas fotos que a mulata tinha lhe mandado esses dias, já pondo a mão por dentro do calção. Suas preferidas eram a do vestidinho, é claro, uma dela de toalha, recém saída do banho, e uma outra, na qual estava vestida com um levíssimo baby doll lilás que deixava aparecer as marquinhas de sol...

Imaginem seu pulo quando, sem aviso, Letícia e suas amigas entraram no apartamento. Um espetáculo inesperado.

Obviamente, Letícia entrou primeiro. Linda como sempre, usava lentes verdes, cabelos ainda perfeitamente arrumados para a sessão de fotos. Mais alta das três, cinturinha fina, peitos firmes e empinados, coxas fortes e o sorriso de um anjo, vestia uma camisa folgada que era como um top de mangas longas e um short jeans vazado acima dos bolsos, que chamava os olhos e atiçava a imaginação.

Em seguida vinha a Dani… Dani era um problema. A loirinha, que chegou agarrada ao braço da amiga, era diferente das outras duas, já que, embora fosse muito bonita, não era modelo profissional, participava sempre a convite, junto de Letícia. Personalidade forte, do tipo que balança a cabeça e gesticula com o corpo inteiro numa discussão, tinha o rosto bem redondo, sobrancelhas grossas, sorriso constante e olhos puxados, quase oriental, mas bem… nem de longe isso seria a primeira coisa que você repararia nela. Baixinha, por volta de 1,60, ela vestia um top vermelho e mini saia branca, extremamente justa e toda rendada, seus seios de lolita eram pequeninos, de modo que dispensam o sutiã naquele top, mas o quadril… Dani tinha um rabo e pernas simplesmente espetaculares: rata de academia, não tinha um pingo de gordura no corpo, barriga chapada, corpo sarado, coxas enormes e uma buunda monumental, dotada de RG prróprio. As modelos eram lindas. Daniela era gostosa pra caralho.

Aninha foi a última a entrar, mais acanhada que as outras duas, também vestia-se de forma mais simples, com um tomara que caia laranja e um short marrom florido, de cintura alta. Se Letícia tinha a doçura de um anjo, Ana tinha uma espécie de deslumbre quase infantil nos olhos azuis naturais e bochechas cheias. Uma fofa, com sardas que lhe davam um “quê” especial, nem parecia ter postura de modelo. Tinha cabelos chanel, loiros quase brancos, e era um meio termo perfeito entre as amigas: malhada, mas não tão durinha quanto Dani, como dava pra notar conforme seu bumbum balançava em seus pulinhos, quando participava na conversa, seus seios eram até um pouco maiores que os de Letícia, mas sua cintura não era tão fina. Foi ela também a primeira a notar Luan deitado no sofá.

-Quem é ele??- Letícia estava para responder, embora fosse do tipo cordial e bastante educada, esteve tão absorvida pelo ensaio que tinha se esquecido completamente de que o primo estaria ali, contudo, Dani a interrompeu com um sussurro alto o bastante para que todos pudessem ouvir:

-Como assim, você não sabe, garota?- os três se entreolharam, Luan conhecia Dani de umas rápidas visitas à Letícia nas férias, sabia que era amiga de infância da prima mas era só, não tinha motivos para… -Esse aí é filho do Rodrigo P.- ela disse “baixinho”, piscando pro Luan, que não fazia ideia de quem seria esse.

-O p-produtor de televisão??

-Claro, gata!- Ana o cumprimentou, vermelha como um tomate, na verdade, ambos estavam, mas a piscadela de Dani convenceu Luan a não desmenti-la. Segurando o riso, Letícia também o cumprimentou, mas com um beijo na bochecha para mostrar intimidade e pediu a ele que visse se não tinham nada para beber na geladeira. Independente de ser estranho mandar a “visita” servir a dona da casa, foi isso que Luan fez.

Da cozinha, Luan tinha noção de que as três se engalfinharam numa conversa calorosa, mas não dava pra entender muito do que diziam, nem ele fazia ideia de onde Dani tinha tirado aquela brincadeira, só esperava que não fossem longe demais.

Aproveitou para mandar mensagem para Karol, antes que se demorasse demais, dizendo que a prima havia chegado e que tinham visitas, justificando-se, caso ele demorasse a responder. Na geladeira, achou uma garrafa de vinho parecida com aquela de Seu João, mas provavelmente mais cara, pena que estava quase acabando. Achou que seria uma boa ideia mandar foto dela para Karol. Assim que voltou, munido da garrafa e de três taças para as garotas, foi a vez de Ana pedir licença para ir ao banheiro.

-O que está acontecendo?- ele perguntou, aproveitando a deixa.

-A Dani que é doida, Luan.

-Eu?- a loira deu uma risadinha falsa -Vocês não viram a carinha de boba dela? Ela acredita em cada coisa!

-Isso é alguma vingancinha, né?

-Do que vocês duas estão falando?

-A Dani tá com ciúme. Na entrevista de hoje, eles deram umas bebidas pra gente, coisa leve, só pra soltar um pouco, só que a bobinha da Ana se empolgou e já tava começando a falar besteira, sabe? Elas duas eram entrevistadas em dupla e eu fiquei sozinha pro final, uma hora, o entrevistador perguntou se elas sentiram alguma coisa, fazendo poses sensuais uma pertinho da outra e a Dani disse que sim…

-Por que era isso que o safado queria ouvir!

-Sim, claro, amiga. Ele fez a mesma pergunta pra Ana e ela também disse que sim, só que por mim, e que ficou me imaginando no lugar da Dani. Ficou um baita climão.

-E depois essa zinha aí ainda convidou ela pra vir com a gente. Você só se aproveita por que faz o tipo “santa imaculada”!

-Ah, você viu como o diretor tava olhando estranho pra ela…- depois disso, o papo seguiu de volta para coisas mais amenas, Luan teria até se divertido com a implicância delas umas com as outras, era engraçada a interação da certinha virginal com a loira assertiva e esperta, mas ele acabava mesmo era verificando o celular de minuto a minuto.

Lá fora, começava a chover forte.

Enquanto isso, Ana procurava no espelho o menor defeito que pudesse encontrar. Não podia acreditar que tinham lhe feito isso. Retocou a maquiagem cuidadosamente. Rodrigo P. era simplesmente dono de um dos cargos mais altos que ela poderia sonhar, não era só um agente ou produtor local, ele era o tipo de cara que escalava os diretores para televisão, nem em sonhos ela conheceria gente assim, um verdadeiro produtor de TV.

Se pudesse fazer amizade com o filho dele…

As outras não entenderiam. Letícia era linda e todas sabiam como o pai usava seus contatos para protegê-la, já a Dani só participava se fossem juntas. Elas sempre ficavam com os melhores trabalhos, quanto à pobre Ana… se soubessem o quanto ela tinha que penar, o tanto de trabalhos ingratos aos quais teve que se submeter… Até para conseguir essa sessão de fotos, para a qual elas foram CONVIDADAS, Ana teve que suar o rebolado com aquele diretor pervertido. Decidida, a loira platinada puxou os shorts ainda mais para cima, deixando-o bem enterrado no bumbum.

Não perderia a oportunidade.

De volta à sala, ela procurou se inteirar na conversa, bebendo distraída de sua taça, sempre tentando ficar bem perto do Luan, que ele parecia distraído com o celular, com certeza de papo com alguma patricinha esperta. Ah, se ele lhe desse chance… Falando em chance, o rapaz não sabia o que tinha feito de errado, mas Karol não lhe respondia.

Era frustrante. O rapaz estava de papo na sala com vinho e três novinhas gostosas se divertindo, ainda assim, estava na expectativa dela e somente dela. Que mais Karol podia querer? Ficou tão feliz quando a mensagem enfim chegou que simplesmente abriu a conversa, sem se preocupar se alguma das meninas estava reparando nele.

Foi um erro.

“Não deixa ninguém ver” era o que a mensagem dizia, com um vídeo dela deitadinha, meio de lado, a bunda cobrindo quase toda a imagem da câmera. Fora a camisa branca, estava completamente nua, com um movimento rápido de gif, Karol levantava uma das bandas da raba, expondo seu cuzinho, finalizando em seguida com um tapa na própria bunda.

De olhos arregalados, Luan escondeu o celular, torcendo pelo melhor e… realmente: Ana estava concentrada, tentando entender a história que Letícia contava e ela parecia não ligar pro que o primo fazia. No seu bolso, o celular vibrou outra vez. Nervoso, o rapaz pediu licença e se retirou por um segundo.

No quarto de hóspedes, Luan pôde ler a segunda mensagem: “manda uma sua também. Aquela noite não vi direito. Quero uma bem bonita, bem duro pra mim 💗” . Seu coração batia a mil. Sequer acendeu as luzes do quarto. Foram de zero a cem bem rápido, supunha. Sacou o pau e começou a tocar uma, revendo o gif.

Outra vez o telefone vibra, mas agora a mensagem era de Letícia, perguntando se ele estava bem. Luan ignorou, era até estranho isso, já que ela não parecia particularmente interessada nele agorinha. Em sua imaginação, passava a pica pelo rego da mulata, se esfregando, lutando para achar espaço entre as nádegas enormes dela e chegar a seu maior objeto de desejo. Estava estalando de duro. Nova mensagem. Letícia queria vir ao quarto ver o que tinha acontecido.

Luan parou tudo, respondendo na hora que estava tudo bem, que não viesse. Ora, que diabo! Retornou a seu “serviço”, mas então uma ideia já tinha se fixado no seu subconsciente. Seguiu punhetando, mas ainda não lhe parecia suficientemente empolgado para bater a foto. E lá veio o tal subconsciente guiando seus dedos no touchscreen, direto pro insta da prima, direto pra foto de biquíni que lhe rendeu a discussão com Karol outro dia.

Aquela foto era um tesão, ela estava incrível: de pé na praia, costas para câmera, ou melhor, bumbum para a câmera, quase todo de fora, exceto pelo pequeno triângulo branco da calcinha, com três alças finas, sendo a do meio um lacinho, a parte de cima também era meio diferente, com o laço tradicional nas costas, mas também com duas outras fitas que se cruzavam num X um pouco acima. O toque final era a areia em seu bumbum redondinho, um desenho perfeito, feito ainda melhor pelos dedinhos da morena, que delicadamente erguiam as polpas da bunda, toda empinada. Embora tivesse um pouco de vergonha por ter usado a foto da prima para tal, agora sim, ele tinha a pica completamente em riste, já até babando um pouco. Enviou a foto e ficou esperando a resposta, se masturbando lentamente para manter a ereção.

Alguém bateu à porta.

Eram Dani e Ana que, mesmo constrangida, avisou ao rapaz que o entregador havia chegado. Luan fez uma careta, confuso e disfarçando o pau duro, mas Dani lhe explicou que eram as bebidas que ele havia pedido para elas... Filha da mãe. A fresca devia ter feito o pedido no nome dele, como parte da pegadinha.

-Anda! O rapaz tá encharcado da chuva- Luan pensou em acabar com a brincadeira ali mesmo, mas se tivesse feito isso, teria perdido o tapa que ela deu no bumbum da Ana e seu pulinho de susto… eita balanço gostoso... -Vai na frente gata, ele precisa de um incentivo pra achar a carteira. Aproveita e dá uma enrolada no cara pra gente- Ana foi recuando confusa, não querendo muito ir, mas foi só virar de costas que Dani a agarrou pelos quadris, balançando sua bunda -Assim! Mexe assim, ó!- as duas riram, e Ana deu uma corridinha, protestando contra os tapinhas sem muita convicção, tampouco parando de rebolar. Assim que ela saiu do corredor, Dani acrescentou para ele -Quebra essa pra gente, gato, você vai gostar. Aliás- ela desceu os olhos -parece que já está gostando- Luan se apressou, mesmo que contrariado, na direção da sala, incapaz de justificar a barraca armada. Se escondeu atrás do balcão, onde estava sua carteira.

Lá se foi todo o dinheiro que os pais lhe deram numa só garrafa de tequila, e era como se soubessem disso, pois começou a trovejar. Letícia o recebeu com um brinde divertido entre ela e Ana e não demorou para que Dani também viesse atrás deles, pondo no celular de Letícia uma música de fundo e fazendo perguntas para as quais sabia que ele não tinha resposta, mas que uma Aninha maravilhada insistia em saber. No fim das contas, a história que ficou foi a de que ele morava no exterior, que conheceu Letícia numa das viagens de férias dela, já que seus pais seriam amigos (Tio Tonho podia conhecer gente importante, mas era desconcertante que Ana acreditasse nisso), agora vinha ao Brasil, tentar viver um pouco sem a grana do pai e enquanto não arrumava um apartamento próprio, ficava no do “dr. Antônio” mesmo.

Finalmente, num esforço para mudar de assunto, Luan perguntou do trabalho das garotas, e os olhinhos da Ana brilharam, esperançosos de despertar o interesse do rapaz. Dani serviu tequila para cada um deles, exceto Letícia, que não era de beber muito, mas que, para compensar, foi a primeira a comentar sobre a diferença das modelos de passarela para as modelos fotográficas. No caso, somente Dani não tinha desfilado ainda, afinal, como Ana lembrou, em média era preciso a altura mínima de 1,74. Daniela pareceu não gostar muito disso, mas antes que a coisa pudesse tomar outro rumo, Lelê propôs que desfilassem um pouco na sala pra ela e Luan julgarem.

Dani trocou a música e Luan empurrou o sofá para dar mais espaço à sala. A “loirinha”, satisfeita com a música que achou, foi a primeira a desfilar: não havia muita técnica, se você perguntasse à Letícia, mas havia um rabo espetacular, quase estourando a saia, para Luan admirar, além da cara de safada que dizia muito sobre ela, só parou quando um forte vendaval chacoalhou as janelas.

Ana, ignorando o susto da colega, se prontificou a dar algumas voltas. Altiva, passos surpreendentemente seguros, na opinião de Letícia, já Luan seguia o exemplo dado pela loira menor com a maior, encantado com o movimento de suas nádegas esticando o tecido do short em um movimento sedutor. Quando ela virava de frente, tentava focar em seu rosto, mas ao contrário da primeira, a “loirona” tinha também um belo par de seios. Lembrou-se da tal entrevista e não pôde deixar de imaginar Aninha e Letícia na cama, será que elas também dormiriam ali? Será se rolaria alguma coisa? Dani podia acabar sozinha, então… Um trovão lhe tirou do devaneio, arrancando também um gritinho de Ana.

A chuva estava se tornando uma verdadeira tempestade. Infelizmente, todos concordaram que o clima não estava muito para desfiles, lentamente voltando à tequila no balcão. A noite poderia ter acabado nisso, caso Aninha não tivesse perguntado:

-Luan, é o seu pai que está escalando para aquela série de terror??- Que série? Na dúvida, assentiu. O sorriso da Dani era impagável e ela não deixou a peteca cair:

-Vai virar atriz, gata? Sabe atuar?- Ao invés de responder, Ana gaguejou -Se bem que, se for pra fazer o papel de gostsoa, nem precisa, né?

-Por acaso alguma de vocês entende de filme de terror?- Letícia interveio e se Dani deu uma enorme lista de filmes, foi o comentário de Ana que encerrou a discussão.

-Eu já vi um fantasma… uma vez- a platinada não gostava muito dessa história, mas, parando para pensar, ela tinha tudo de que precisava para roubar em definitivo a atenção de Luan e se tivesse que compartilha-la com as outras duas pra isso… era um preço pequeno. Logicamente, todos insistiram para que ela continuasse -Quer dizer, ver ver eu não vi, mas assim… Uma vez o Érick, um amigo meu do colégio, marcou com nosso grupinho para vermos filme na casa dele…

Embora Ana falasse devagar, como se estivesse puxando do fundo da memória, lembrava-se de tudo muito bem. Erick e ela tinham uma amizade colorida já há algum tempo. Ele era um sujeito legal, mas bastante sacana, mais esperto que bonito e de dedos muito hábeis no que importava, embora tivesse nojinho de fazer oral, razão pela qual ela nunca lhe pediu isso. Compensava com um cacete que ficava extremamente duro com facilidade, configurando um problema seríssimo para a menina, pois isso invariavelmente acabava da mesma forma em todos os seus encontros.

Érick era novo na escola e provavelmente não sabia de sua fama, talvez se achasse especial, talvez quisesse até algo a sério com ela, dado o tanto que ela se esforçou para satisfazê-lo em suas ficadas. Por essa razão, ela caprichou no visual: camisa branca leve, sutiã preto rendado, mini saia quadriculada rosa e a calcinha do jeitinho que seu primeiro namorado ensinou que os meninos gostavam. Apesar de esperar companhia, tinha ido disposta a pelo menos um boquete rápido no banheiro, esperançosa que estava pela chance de conseguir firmar um namorado, não queria mais a fama de puta da galera.

-Era tardinha pra noite- prosseguiu -mas estava escuro e começou a chover quase que nem está agora. Acabou que só eu e mais um amigo dele fomos, mas o carinha, estava agoniado, disse que tinha algo pra fazer e acabou deixando só a gente mesmo, já que seus pais ainda estavam no trabalho e a diarista logo teve que ir, por que tinha se machucado com o armário e o corte estava voltando a sangrar...

“Ele pegou uma manta para nós e colocou aquele filme mais novo do Freddy Kruegger, que ele mata as pessoas nos sonhos. Além do filme ter me dado medo, ele dizia que era baseado em fatos reais, contando histórias de pessoas que morreram de medo ainda dormindo, alguma coisa assim. Só que, perto do fim do filme, achou de faltar luz!! Dei meus gritinhos, mas ele também ficou com medo, estranhei ainda mais porque foi ele quem deu a ideia do filme…

“Foi aí que ele me explicou que mais cedo, ele e o outro carinha acharam de brincar com um tabuleiro de ouija, aquele das letrinhas, e invocaram alguma coisa ruim, e que pararam quando a diarista se machucou na cozinha com o armário que caiu sozinho quase em cima dela.

“Eu quis ir embora, mas estava chovendo muito, então acendemos algumas velas e ficamos sentados juntos no sofá, estava frio então eu me aconcheguei bem nele, que me envolveu com os braços por baixo do lençol. Olha, no começo eu não percebi o que era, mas depois não tinha muito o que fazer, ele é menino, né? E a coisa dele tava ficando meio dura, roçando em mim. Eu tentei disfarçar, mas ele ficava se mexendo. Eu dizia pra ele parar e ele dizia que não estava fazendo nada.”

A verdade era que a pica dura do seu colega a estava deixando com água na boca, uma espécie de excitação estranha, no breu da sala, com a pontual luz amarelada das velas, em meio ao barulho da chuva incessante, uma tensão sexual equilibrada na linha do medo tomava conta dela, lhe aumentava a sensibilidade ao toque e a fazia ir adiante.

Erick a encostou no sofá meio de lado, abrindo suas pernas e deslizando a mão para dentro da calcinha melada da loira, que simultaneamente batia uma punhetinha safada para ele, tudo por debaixo do lençol. Mais do que entregue, ela estava se deliciando com a brincadeira no escurinho pervertido e temeroso. A chuva seguia forte e ensurdecedora, ela queria era dar e sentir prazer, mas não pretendia transar ali, não enquanto não deixasse de sentir aquela coisa maligna lhe vigiando, os olhos negros no escuro lhe davam tesão, mas também medo.

Havia um lugar que eles não podiam enxergar, é claro.

Ana deslizou sensualmente para o chão, ficando de joelhos aos pés do sofá e completamente escondida pela manta, pôs a pica do amigo na boca até a metade e a segurou lá, deixando toda sua saliva escorrer, antes de dar início ao boquete.

Alheio a imaginação fértil da loira, Érick delirava na sua boquinha, contudo, diferente dela, seus planos não eram de ficar naquilo, independente de fantasma voyeur ou não. “Só um pouco” Érick insistia “Deixa eu te comer, deixa”, Ana negava, resmungando sem jamais tirar o pau da boca, até que decidiu ignorar de vez o rapaz, escondendo-se inteira com o lençol e aumentando o ritmo das chupadas, acompanhada por suas mãozinhas, para que gozasse logo.

Na verdade, os dois estavam adorando aquilo. A loira tinha a pica só para si, sem se incomodar com a chatisse do amigo, que apreciava seus talentos somente pelo pau, incapaz de vê-la. A tentação de soltar tudo fundo na garganta dela estava quase vencendo, quando o fantasma de Freddy Krueger decidiu intervir.

-Eu não sei quando foi que ele começou a me beijar, mas sei que o bendito armário caiu de novo antes das coisas esquentarem demais. Fiquei assustada de verdade!!

“Segundo o meu amigo, só tinha um jeito de tirar o fantasma de lá se ele realmente estivesse presente. Tínhamos que falar com ele, usando o tal do ouija. Érick trouxe o tabuleiro pra sala e fez algumas perguntas, o espírito foi respondendo. Eu nem tinha coragem de perguntar se era ele que empurrava o negocinho ou não. O fantasma se identificou como um velho que morou sozinho na casa muitos anos atrás, como nunca teve filhos, gastava todo seu dinheiro com bebida e prostitutas com quem nunca pôde fazer nada, tão velho ele era. Perguntamos o que tínhamos que fazer para ele ir embora e…”

Todos esperaram por alguns segundos, mas parecia que Ana tinha empacado de vez. Talvez não tivesse tanta coragem quanto pensava, afinal. Se ao menos estivesse sozinha com Luan, seria uma coisa, mas os quatro juntos era um pouco demais. Mesmo assim, Dani insistiu e insistiu, até Ana ceder:

-Já que ele nunca tinha feito aquilo em vida, ele disse que só iria embora se eu recebesse o sêmen do Érick.

Aninha tinha ido esperando um boquete mas disposta a transar. Só que do jeito certo, com carinho, de preservativo, como possíveis namorados...

O silêncio que veio a seguir foi ainda mais tenso que o anterior. Ana praticamente enterrou a cara no balcão, envergonhada.

-Amiga…- Letícia estava procurando palavras que pudessem ajudar. Que absurdo se aproveitar da inocência da garota…

-Você bebeu a porra do cara?- Já Dani parecia mais surpresa que preocupada e Luan… bem, ele poderia bater outras fotos agora sem o menor problema.

-Sim...- Ana mentiu, surpresa por nunca ter pensado naquela alternativa. A verdade tinha sido um pouco diferente:

Sob luz de velas, Érick pôs a garota de quatro, com o tronco por cima do braço do sofá, e levantou sua saia. Ana usava um fio dental azul bebê, ridiculamente pequeno, basicamente um fio na cintura e outro que sumia na bunda, expondo o rabinho loiro à luz dourada. Incapaz de resistir a tentação, deu os primeiros sinais de taradice mordendo a bundinha da loira platinada.

Erick adorava que ela se vestisse assim. Só tinha a agradecer ao miserável que lhe ensinou que era assim que as mulheres maduras se vestiam, convencendo-a a usar calcinhas cada vez menores, até chegar a este ponto, se você acreditasse na história. Com o pau em riste, ele nem se ocupou de tirar a roupa da menina, apenas puxou o fio da calcinha pro lado e direcionou sua pica para o anelzinho que quase não conseguia enxergar.

Afinal, sem preservativo, Aninha recusou veementemente permissão para o amigo gozar na sua boceta de princesinha, restava UMA ÚNICA opção capaz de exorcizar o fantasma.

-Fica calma, Aninha, eu vou devagar, qualquer coisa, você me avisa- Mesmo não sendo esta sua primeira vez dando a bunda, sentiu-se reconfortada pela preocupação do amigo. Ela segurou um dos travesseiros e relaxou o máximo possível, no entanto, o que se passava na cabeça dele não eram exatamente pensamentos de preocupação.

O safado já tinha feito de um tudo com ela nos dois meses que tinham de amizade, contudo, o máximo que esperava daquela palhaçada toda com a ouija era terminar de comer a garota apropriadamente, jamais esperou que ela fizesse confusão com o que ele disse. Isto ia além das expectativas, este era o último troféu que restava.

Besuntado de (pasmem!) manteiga, já que ele realmente estava despreparado para aquilo, o indicador dele entrava com facilidade no rabinho da menina, “A filha da puta deve estar acostumada já…”, pensou, e, decidindo que aquilo era o suficiente, procedeu à lubrificação do próprio pau.

Agora vocês visualizem como se sentiu a loira, satisfeita consigo mesma por ter aguentado o dedo do rapaz sem dificuldades, na expectativa de encarar dois dedinhos juntos que lhe ajudassem a relaxar mais, ao invés disso, ter a cabeça do caralho dele pincelando e se encaixando na entrada do seu cuzinho… Ana tentou fugir, mas foi segura pelo ombros.

-Não corre, não bebê! Fica paradinha que eu sonhei muito com isso!- Como assim, sonho? O que aconteceu com o carinho de antes? E o velho fantasma? Não houve tempo para pensar, Érick simplesmente empurrou o pau, tinindo de duro, firmemente para dentro. Deslizou fundo, sem se importar com a resistência, arregaçando suas pregas, não estava disposto a parar até cravar tudo.Tamanho prazer sentiu, ele mesmo se curvou, enfiando o nariz no pescoço da loira, perdendo-se em seu perfume, sem largar de sua bunda. Aninha gritou, de susto, de medo e de dor, até seus dedinhos do pé se dobravam tentando controlar o incômodo de ter uma pica inteira no rabo. Érick, devidamente instalado até o talo no seu rego, deu um tempinho para ela respirar... Na verdade, não era bem para ELA respirar, mais para ELE, pois queria curtir bem a foda -Te prepara, putinha, que agora eu não saio daqui até eu me acabar!- disse, junto à sua nuca.

O novo melhor amigo do seu rabinho meteu sem dó, sem parar, com a fúria do adolescente que realiza o sonho de enrabar a putinha do colégio! Ana via estrelas, era como se enfiassem repetidamente uma barra de ferro quente no seu cuzinho de patricinha. As luzes começaram a piscar, fazendo seu anel trancar, contraindo-se de medo, fechando todo no pau do tarado. Érick, que parecia pouco ligar, na verdade, adorou a novidade, destruindo impiedosamente suas pregas.

Para diminuir os gritos, ela passou a morder o travesseiro que tinha em mãos e empinar ainda mais a bunda para seu algoz. Seus olhinhos já estavam marejando… Velho filho da puta! Não fosse ele, nada disso estaria acontecendo! Mas… será que ele estava mesmo vendo isso agora? Aliás, ISSO o satisfaria? As luzes se apagaram outra vez. Pelo que entendeu, o sonho do velho era perder a virgindade e isso deveria ser pela boceta não pelo… ai caramba, e agora? Não deixaria esse sacrifício ser em vão! Tinha que se esforçar, tinha que dar um show!

-Tá gostando, tá, minha putinha?- seu algoz perguntava, possuído, explodindo em sua traseira, num ritmo frenético. A loira se esforçava para controlar as contrações, mastigando gostoso a pica que lhe penetrava

-Ai...!Aiiii...!Ai...!Aii...!Aiiiii...! Uff! Siiiiimmm…!!- Abandonando o travesseiro rasgado por seus dentes, ela gemeu a meia verdade, já estava se acostumando ao intruso e, a bem da verdade, a loira aprendeu cedo a gostar de sexo anal, passada a primeira dificuldade da entrada. Sua primeira estratégia de sedução consistia em apertar os músculos com força, depois relaxar, cada vez que o puto enfiava de contra a seu aperto, deixava escapar um gritinho, era como se o safado estivesse indo de propósito no ritmo contrário ao seu -Sim, tô adorando, seu velho safado!!- Dolorida, tratou então de rebolar, fingindo um prazer que ainda não sentia, a sequência das táticas levou o amigo e o fantasma ao paraíso enquanto ela lutava para bolinar a própria boceta, tão indignamente esquecida, atrás de algum prazer para si.

Quem caralhos era velho? Uma parte minúscula da mente de Érick pensava. As luzes se acenderam de uma só vez, iluminando claramente a loira perfeita que gemia no seu caralho.

-Goza pra mim, então, goza, putinha! Goza com a minha pica no rabo!- a foda não durou dez minutos e o prazer da Aninha estava ainda no começo, mas isso não a impediu de simular um escândalo para ele, que prontamente encheu seu cuzinho de porra, perdendo todo o fôlego e despejando jato após jato fundo no seu cú, até esvaziar as bolas, do jeito que o velho fantasma queria, ela esperava. Teve também, a contragosto, que parar de se masturbar, para que eles não percebessem a dissimulação.

Ana pensou em pedir para usar o banheiro e terminar de se tocar lá, mas não era seguro ainda, devia esperar até chegar em casa. Se a enrabada de uma loirinha gostosa não o levasse ao céu, ela não sabia o que mais levaria. Agora, só podia torcer para que fantasmas não pudessem ler mentes.

Érick contemplava o estrago que fez no rabinho da amiga que se demorava a fechar mesmo depois de ter saído de dentro. Nunca gostou dessa coisa de trepar com as luzes apagadas, adorava ver os detalhes da pele arrepiada da loira, a cena maravilhosa da putinha sem fôlego, toda arregaçada, em detalhes vívidos, logo logo faria seu pau levantar outra vez.

-Essa bunda é uma delícia...

De volta ao apartamento de Letícia, a chuva havia diminuído e ela achou melhor decretar o encerramento da festinha, para o desgosto de Dani e de Luan, que tinham gostado bastante da história de Ana.

-Espero que você não se incomode, Luan- Dani disse- mas como eu vou dormir por aqui, tomei a liberdade de pedir um uber pra Aninha- o rapaz levou um segundo para entender. Que diabo ele tinha a ver com… era DELE o celular na mão dela! Quando ela o pegou? Só podia ter sido aquela hora, quando ela o empurrou pelo corredor e se demorou em vir para a sala! Mas por que ela faria isso? -Por que você não leva ela lá embaixo?- Dani lhe devolveu o aparelho.

Aturdido, Luan mal notou a loira platinada a seu lado e só lembrou que estava sem dinheiro para dar ao uber quando o elevador já havia chegado, por isso, pediu a Ana que o segurasse um instante, enquanto ele ia buscar a carteira, mas ao contrário, ela o puxou para dentro, dizendo que estava tudo bem. Quando chegaram ao térreo, o prédio estava vazio e ela aproveitou para lhe dizer:

-Sabe Luan…- ela inspirou e falou de um fôlego só - Tenho 1,74 de altura, 87 de busto, 65 de cintura e 102 de quadril- sem entender, Luan procurava palavras, mas ela prosseguiu -Peso 63 quilos!! O que eu quero dizer é… se você ficar sabendo de algum trabalho ou alguma coisa com seu pai e puder me indicar, eu agradeço muito, tá??- Ana o beijou perigosamente próximo aos lábios -Eu e o Érick éramos amigos, espero que possamos ser também!- e saiu correndo para a portaria.

Completamente desconcertado, Luan demorou um bom tempo para perceber que ainda não tinha apertado o botão para o elevador subir. Voltando ao andar do apartamento e à realidade, ele aproveitou do minuto sozinho para verificar se havia algo de errado no celular e foi com um terrível frio no estômago que ele descobriu a longa conversa entre Dani, fingindo ser ele, e Karol. Para piorar, ela havia deixado aberto a aba da sua caixa de emails, o que a princípio não lhe pareceu problema. Até que verificou a seção “enviados”.

Dani havia mandado a foto do seu pau para Letícia.

***

Fala galera, tudo bem?

Não esqueçam de deixar um nota, vlw? Assim eu sei quais histórias vocês preferem!

Abraços e até a próxima!

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Comentários

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Luan eh o sortudo ou azarado dessa história? Gosto deste pontos incertos na história. E, Me recuso a pensar que esse conto tenha vindo de um homem, eh muito rico, detalhado, forte, quente, malicioso e delicioso.

jose.cleiton9ninefox@gmail.com

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